BERLIM - A chanceler alemã, Angela Merkel, cujo estado de saúde despertou preocupação e suscitou especulações após dois episódios de espasmos em atos públicos em um intervalo de poucos dias, voltou a sofrer nesta quarta-feira, 10, com um visível tremor corporal durante uma cerimônia oficial.
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Tremores de Angela Merkel se repetem pela terceira vez em menos de um mês
Nas imagens divulgadas pelas emissoras de televisão alemãs é possível ver a chanceler, que no próximo dia 17 completará 65 anos, sofrendo um episódio de espasmos durante a execução do hino alemão na recepção com honras militares ao primeiro-ministro finlandês, Antti Rinne, do lado de fora da chancelaria alemã, em Berlim.
Trata-se do terceiro episódio de espasmos que Merkel sofre em público em pouco mais de três semanas, e nesta ocasião, ao contrário das duas anteriores, aparentemente a chanceler não tentou controlar os tremores.
Depois da cerimônia, a chanceler voltou a dizer que não há nenhum problema com relação à sua saúde. "Estou muito bem, não há que o que se preocupar", afirmou.
Outros casos
Após o primeiro episódio de tremores, em 18 de junho durante a recepção com honras militares ao presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, Merkel tentou se desviar das especulações sobre sua saúde e atribuiu os espasmos a um suposto problema de desidratação.
Pouco mais de uma semana depois, em 27 de junho, a chanceler alemã voltou a sofrer com visível tremor nas mãos e pernas durante ato realizado no Palácio de Bellevue, em Berlim, horas antes de sua viagem para a cúpula do G-20.
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Chanceler alemã apresentou tremores durante cerimônia em Berlim e gerou suspeitas sobre seu estado de saúde
Em entrevista conjunta com o ministro das Finanças alemão, Olaf Scholz, durante a Cúpula do G-20 em Osaka, Merkel se pronunciou pela primeira vez de forma explícita sobre sua saúde. Ao responder a uma pergunta a esse respeito de um jornalista, a chanceler disse entender o interesse em sua saúde, mas ressaltou que não tinha "nada particular a informar".
"Estou bem. Estou convencida que da mesma maneira que esta reação surgiu, também voltará a desaparecer", destacou. / EFE, AP e AFP