Ao menos 23 mil pessoas fugiram da Nicarágua para a Costa Rica, diz ONU


Nicaraguenses fogem da violência para o país vizinho desde abril; Segundo a Acnur, são registrados 200 pedidos de asilo por dia

Por Redação

GENEBRA - Ao menos 23 mil nicaraguenses buscaram refúgio na Costa Rica desde o começo da crise política e do aumento da violência na Nicarágua, em abril, quando surgiram os protestos contra o presidente Daniel Ortega. Alguns imigrantes entram no país vizinho clandestinamente, por trilhas na selva. Estima-se que milhares tenham viajado para outros países da América Central, como Honduras e El Salvador. 

Na praça La Merced, em San José, na Costa Rica, refugiados da Nicarágua posicionam cartazes com nomes de nicaraguenses mortos pela polícia durante manifestações. Foto: REUTERS/Juan Carlos Ulate

A Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) alertou ontem que a crise no país é séria e o fluxo de imigrantes pode aumentar. “Nos últimos meses, o número de pedidos de refúgio apresentados por nicaraguenses na Costa Rica e outros países aumentou de forma exponencial”, declarou ontem o porta-voz do ACNUR, William Spindler, em Genebra. “A Costa Rica recebeu a maioria das solicitações de asilo, mas Panamá, México, Estados Unidos e Espanha também registraram alta, com um avanço significativo em junho”.

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Os números regionais não são conhecidos, mas no caso da Costa Rica foram registrados quase 8.000 pedidos de refúgio de cidadãos nicaraguenses desde abril e 15.000 pessoas conseguiram agendar o registro, já que a capacidade do país foi superada, informou o ACNUR. Atualmente, a Costa Rica registra 200 solicitações de refúgio a cada dia, segundo o ACNUR.

A crise na Nicarágua em imagens: 100 dias de protestos

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Nicarágua 1

Foto: EFE/Jorge Torres
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Foto: AFP PHOTO / INTI OCON
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Foto: Jorge Torres/EPA/EFE
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Foto: EFE/Bienvenido Velasco
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Foto: AP Photo/Alfredo Zuniga
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Foto: REUTERS/Oswaldo Rivas
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Foto: REUTERS/Oswaldo Rivas TPX IMAGES OF THE DAY
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Foto: Marvin Recinos / AFP
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Foto: Reprodução / Facebook
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Foto: REUTERS/Jorge Cabrera

Muitas pessoas que fogem da Nicarágua são recebidas por algumas das 150.000 famílias nicaraguenses que já estavam na Costa Rica antes da crise, segundo a ONU. A Costa Rica abriu dois centros de acolhimento, um no norte e outro no sul do país, para lidar com a crise. No total, eles podem acolher 2 mil refugiados. 

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Um dos pontos mais críticos é a fronteira por terra, na região de Peñas Blancas, entre a cidade de Rivas, na Nicarágua, e Libéria, na Costa Rica. Ali, centenas de nicaraguenses chegam todos os dias para atravessar para o vizinho, muitas vezes sem os documentos necessários.

População da Nicarágua buscou refúgio em países vizinhos para evitar a onda de violência e protestos que já deixaram mais 300 mortos no país desde abril. Foto: REUTERS/Juan Carlos Ulate

As filas no local são enormes, e muitos nicaraguenses demoram dias para conseguir um visto. “Parece que todo mundo quer deixar o país por causa da situação terrível, não há nenhuma garantia de nada”, disse ao jornal La Prensa, da Nicarágua, Loyda Rugama, uma mulher de 35 anos. Ela contou ao jornal que pediu asilo ao Canadá, mas enquanto não obtém resposta preferiu fugir para a Costa Rica. “Tenho meus filhos e não quero que nada aconteça comigo e com eles.”

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O líder opositor Cristhian Fajardo, de 37 anos, e sua mulher, María Adilia Peralta, de 30 anos, foram presos na semana quando tentavam cruzar a fronteira por terra. Fajardo foi acusado dos delitos de crime organizado e terrorismo. / AFP e REUTERS

GENEBRA - Ao menos 23 mil nicaraguenses buscaram refúgio na Costa Rica desde o começo da crise política e do aumento da violência na Nicarágua, em abril, quando surgiram os protestos contra o presidente Daniel Ortega. Alguns imigrantes entram no país vizinho clandestinamente, por trilhas na selva. Estima-se que milhares tenham viajado para outros países da América Central, como Honduras e El Salvador. 

Na praça La Merced, em San José, na Costa Rica, refugiados da Nicarágua posicionam cartazes com nomes de nicaraguenses mortos pela polícia durante manifestações. Foto: REUTERS/Juan Carlos Ulate

A Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) alertou ontem que a crise no país é séria e o fluxo de imigrantes pode aumentar. “Nos últimos meses, o número de pedidos de refúgio apresentados por nicaraguenses na Costa Rica e outros países aumentou de forma exponencial”, declarou ontem o porta-voz do ACNUR, William Spindler, em Genebra. “A Costa Rica recebeu a maioria das solicitações de asilo, mas Panamá, México, Estados Unidos e Espanha também registraram alta, com um avanço significativo em junho”.

Os números regionais não são conhecidos, mas no caso da Costa Rica foram registrados quase 8.000 pedidos de refúgio de cidadãos nicaraguenses desde abril e 15.000 pessoas conseguiram agendar o registro, já que a capacidade do país foi superada, informou o ACNUR. Atualmente, a Costa Rica registra 200 solicitações de refúgio a cada dia, segundo o ACNUR.

A crise na Nicarágua em imagens: 100 dias de protestos

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Foto: Oswaldo Rivas/Reuters
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Foto: Reprodução / Facebook
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Foto: REUTERS/Jorge Cabrera

Muitas pessoas que fogem da Nicarágua são recebidas por algumas das 150.000 famílias nicaraguenses que já estavam na Costa Rica antes da crise, segundo a ONU. A Costa Rica abriu dois centros de acolhimento, um no norte e outro no sul do país, para lidar com a crise. No total, eles podem acolher 2 mil refugiados. 

Um dos pontos mais críticos é a fronteira por terra, na região de Peñas Blancas, entre a cidade de Rivas, na Nicarágua, e Libéria, na Costa Rica. Ali, centenas de nicaraguenses chegam todos os dias para atravessar para o vizinho, muitas vezes sem os documentos necessários.

População da Nicarágua buscou refúgio em países vizinhos para evitar a onda de violência e protestos que já deixaram mais 300 mortos no país desde abril. Foto: REUTERS/Juan Carlos Ulate

As filas no local são enormes, e muitos nicaraguenses demoram dias para conseguir um visto. “Parece que todo mundo quer deixar o país por causa da situação terrível, não há nenhuma garantia de nada”, disse ao jornal La Prensa, da Nicarágua, Loyda Rugama, uma mulher de 35 anos. Ela contou ao jornal que pediu asilo ao Canadá, mas enquanto não obtém resposta preferiu fugir para a Costa Rica. “Tenho meus filhos e não quero que nada aconteça comigo e com eles.”

O líder opositor Cristhian Fajardo, de 37 anos, e sua mulher, María Adilia Peralta, de 30 anos, foram presos na semana quando tentavam cruzar a fronteira por terra. Fajardo foi acusado dos delitos de crime organizado e terrorismo. / AFP e REUTERS

GENEBRA - Ao menos 23 mil nicaraguenses buscaram refúgio na Costa Rica desde o começo da crise política e do aumento da violência na Nicarágua, em abril, quando surgiram os protestos contra o presidente Daniel Ortega. Alguns imigrantes entram no país vizinho clandestinamente, por trilhas na selva. Estima-se que milhares tenham viajado para outros países da América Central, como Honduras e El Salvador. 

Na praça La Merced, em San José, na Costa Rica, refugiados da Nicarágua posicionam cartazes com nomes de nicaraguenses mortos pela polícia durante manifestações. Foto: REUTERS/Juan Carlos Ulate

A Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) alertou ontem que a crise no país é séria e o fluxo de imigrantes pode aumentar. “Nos últimos meses, o número de pedidos de refúgio apresentados por nicaraguenses na Costa Rica e outros países aumentou de forma exponencial”, declarou ontem o porta-voz do ACNUR, William Spindler, em Genebra. “A Costa Rica recebeu a maioria das solicitações de asilo, mas Panamá, México, Estados Unidos e Espanha também registraram alta, com um avanço significativo em junho”.

Os números regionais não são conhecidos, mas no caso da Costa Rica foram registrados quase 8.000 pedidos de refúgio de cidadãos nicaraguenses desde abril e 15.000 pessoas conseguiram agendar o registro, já que a capacidade do país foi superada, informou o ACNUR. Atualmente, a Costa Rica registra 200 solicitações de refúgio a cada dia, segundo o ACNUR.

A crise na Nicarágua em imagens: 100 dias de protestos

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Muitas pessoas que fogem da Nicarágua são recebidas por algumas das 150.000 famílias nicaraguenses que já estavam na Costa Rica antes da crise, segundo a ONU. A Costa Rica abriu dois centros de acolhimento, um no norte e outro no sul do país, para lidar com a crise. No total, eles podem acolher 2 mil refugiados. 

Um dos pontos mais críticos é a fronteira por terra, na região de Peñas Blancas, entre a cidade de Rivas, na Nicarágua, e Libéria, na Costa Rica. Ali, centenas de nicaraguenses chegam todos os dias para atravessar para o vizinho, muitas vezes sem os documentos necessários.

População da Nicarágua buscou refúgio em países vizinhos para evitar a onda de violência e protestos que já deixaram mais 300 mortos no país desde abril. Foto: REUTERS/Juan Carlos Ulate

As filas no local são enormes, e muitos nicaraguenses demoram dias para conseguir um visto. “Parece que todo mundo quer deixar o país por causa da situação terrível, não há nenhuma garantia de nada”, disse ao jornal La Prensa, da Nicarágua, Loyda Rugama, uma mulher de 35 anos. Ela contou ao jornal que pediu asilo ao Canadá, mas enquanto não obtém resposta preferiu fugir para a Costa Rica. “Tenho meus filhos e não quero que nada aconteça comigo e com eles.”

O líder opositor Cristhian Fajardo, de 37 anos, e sua mulher, María Adilia Peralta, de 30 anos, foram presos na semana quando tentavam cruzar a fronteira por terra. Fajardo foi acusado dos delitos de crime organizado e terrorismo. / AFP e REUTERS

GENEBRA - Ao menos 23 mil nicaraguenses buscaram refúgio na Costa Rica desde o começo da crise política e do aumento da violência na Nicarágua, em abril, quando surgiram os protestos contra o presidente Daniel Ortega. Alguns imigrantes entram no país vizinho clandestinamente, por trilhas na selva. Estima-se que milhares tenham viajado para outros países da América Central, como Honduras e El Salvador. 

Na praça La Merced, em San José, na Costa Rica, refugiados da Nicarágua posicionam cartazes com nomes de nicaraguenses mortos pela polícia durante manifestações. Foto: REUTERS/Juan Carlos Ulate

A Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) alertou ontem que a crise no país é séria e o fluxo de imigrantes pode aumentar. “Nos últimos meses, o número de pedidos de refúgio apresentados por nicaraguenses na Costa Rica e outros países aumentou de forma exponencial”, declarou ontem o porta-voz do ACNUR, William Spindler, em Genebra. “A Costa Rica recebeu a maioria das solicitações de asilo, mas Panamá, México, Estados Unidos e Espanha também registraram alta, com um avanço significativo em junho”.

Os números regionais não são conhecidos, mas no caso da Costa Rica foram registrados quase 8.000 pedidos de refúgio de cidadãos nicaraguenses desde abril e 15.000 pessoas conseguiram agendar o registro, já que a capacidade do país foi superada, informou o ACNUR. Atualmente, a Costa Rica registra 200 solicitações de refúgio a cada dia, segundo o ACNUR.

A crise na Nicarágua em imagens: 100 dias de protestos

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Foto: EFE/Jorge Torres
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Foto: REUTERS/Jorge Cabrera

Muitas pessoas que fogem da Nicarágua são recebidas por algumas das 150.000 famílias nicaraguenses que já estavam na Costa Rica antes da crise, segundo a ONU. A Costa Rica abriu dois centros de acolhimento, um no norte e outro no sul do país, para lidar com a crise. No total, eles podem acolher 2 mil refugiados. 

Um dos pontos mais críticos é a fronteira por terra, na região de Peñas Blancas, entre a cidade de Rivas, na Nicarágua, e Libéria, na Costa Rica. Ali, centenas de nicaraguenses chegam todos os dias para atravessar para o vizinho, muitas vezes sem os documentos necessários.

População da Nicarágua buscou refúgio em países vizinhos para evitar a onda de violência e protestos que já deixaram mais 300 mortos no país desde abril. Foto: REUTERS/Juan Carlos Ulate

As filas no local são enormes, e muitos nicaraguenses demoram dias para conseguir um visto. “Parece que todo mundo quer deixar o país por causa da situação terrível, não há nenhuma garantia de nada”, disse ao jornal La Prensa, da Nicarágua, Loyda Rugama, uma mulher de 35 anos. Ela contou ao jornal que pediu asilo ao Canadá, mas enquanto não obtém resposta preferiu fugir para a Costa Rica. “Tenho meus filhos e não quero que nada aconteça comigo e com eles.”

O líder opositor Cristhian Fajardo, de 37 anos, e sua mulher, María Adilia Peralta, de 30 anos, foram presos na semana quando tentavam cruzar a fronteira por terra. Fajardo foi acusado dos delitos de crime organizado e terrorismo. / AFP e REUTERS

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