Apenas bombardeios não conterão EI, dizem EUA


Um dia após presidente turco dar declaração semelhante, autoridades americanas dizem que ataques aéreos não serão suficientes para salvar Kobani

Por WASHINGTON

O Pentágono afirmou ontem que o uso do poderio militar aéreo - com bombardeios por dois dias consecutivos - não é suficiente para salvar a cidade síria de Kobani dos radicais do Estado Islâmico (EI). Em suas declarações, autoridades americanas pareciam se conformar com a queda de Kobani para a milícia radical, que ontem lançou uma nova ofensiva sobre a cidade.

Coluna de fumaça após bombardeio na cidade síria de Kobini Foto: Sadat Suna/EFE

Na Turquia, curdos indignados com o fato de o Exército turco não agir para proteger os moradores da mesma etnia em Kobani entraram em confronto com as forças oficiais e pelo menos 21 pessoas foram mortas.

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O porta-voz das Forças Armadas americanas e contra-almirante John Kirby explicou que sem o envio de soldados turcos ou de outra nacionalidade, algo improvável agora, segundo ele, a batalha está resumida à atuação dos combatentes sírios curdos e aos bombardeios americanos. "Ataques aéreos, sozinhos, não vão fazer isso. Simplesmente não conseguirão salvar a cidade de Kobani", declarou Kirby. Na terça-feira, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, reconheceu que a cidade estava prestes a cair para os radicais.

Dezenas de milhares de refugiados da cidade fronteiriça deixaram a Síria para buscar proteção na Turquia, onde os deslocados sírios em razão da guerra civil já passam do 1,5 milhão. Apesar da pressão dos EUA, a Turquia tem se recusado a assumir um papel mais ativo na coalizão para combater o EI na Síria. Os líderes turcos questionam a efetividade de qualquer estratégia para combater a milícia que não envolva a queda do regime de Bashar Assad.

Ancara também reivindica a criação de uma área de exclusão aérea e uma zona tampão dentro da Síria, pedido sobre o qual não há uma posição unânime no governo americano.

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O secretário de Estado americano, John Kerry, trouxe o caso a público ontem e afirmou que a perda da cidade não seria uma derrota estratégica para a campanha contra o EI, prevista para durar dois meses. "Apesar de ser horrível assistir ao que está ocorrendo em Kobani (...) é preciso dar um passo atrás e entender o objetivo estratégico", disse Kerry.

/ REUTERS e NYT

O Pentágono afirmou ontem que o uso do poderio militar aéreo - com bombardeios por dois dias consecutivos - não é suficiente para salvar a cidade síria de Kobani dos radicais do Estado Islâmico (EI). Em suas declarações, autoridades americanas pareciam se conformar com a queda de Kobani para a milícia radical, que ontem lançou uma nova ofensiva sobre a cidade.

Coluna de fumaça após bombardeio na cidade síria de Kobini Foto: Sadat Suna/EFE

Na Turquia, curdos indignados com o fato de o Exército turco não agir para proteger os moradores da mesma etnia em Kobani entraram em confronto com as forças oficiais e pelo menos 21 pessoas foram mortas.

O porta-voz das Forças Armadas americanas e contra-almirante John Kirby explicou que sem o envio de soldados turcos ou de outra nacionalidade, algo improvável agora, segundo ele, a batalha está resumida à atuação dos combatentes sírios curdos e aos bombardeios americanos. "Ataques aéreos, sozinhos, não vão fazer isso. Simplesmente não conseguirão salvar a cidade de Kobani", declarou Kirby. Na terça-feira, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, reconheceu que a cidade estava prestes a cair para os radicais.

Dezenas de milhares de refugiados da cidade fronteiriça deixaram a Síria para buscar proteção na Turquia, onde os deslocados sírios em razão da guerra civil já passam do 1,5 milhão. Apesar da pressão dos EUA, a Turquia tem se recusado a assumir um papel mais ativo na coalizão para combater o EI na Síria. Os líderes turcos questionam a efetividade de qualquer estratégia para combater a milícia que não envolva a queda do regime de Bashar Assad.

Ancara também reivindica a criação de uma área de exclusão aérea e uma zona tampão dentro da Síria, pedido sobre o qual não há uma posição unânime no governo americano.

O secretário de Estado americano, John Kerry, trouxe o caso a público ontem e afirmou que a perda da cidade não seria uma derrota estratégica para a campanha contra o EI, prevista para durar dois meses. "Apesar de ser horrível assistir ao que está ocorrendo em Kobani (...) é preciso dar um passo atrás e entender o objetivo estratégico", disse Kerry.

/ REUTERS e NYT

O Pentágono afirmou ontem que o uso do poderio militar aéreo - com bombardeios por dois dias consecutivos - não é suficiente para salvar a cidade síria de Kobani dos radicais do Estado Islâmico (EI). Em suas declarações, autoridades americanas pareciam se conformar com a queda de Kobani para a milícia radical, que ontem lançou uma nova ofensiva sobre a cidade.

Coluna de fumaça após bombardeio na cidade síria de Kobini Foto: Sadat Suna/EFE

Na Turquia, curdos indignados com o fato de o Exército turco não agir para proteger os moradores da mesma etnia em Kobani entraram em confronto com as forças oficiais e pelo menos 21 pessoas foram mortas.

O porta-voz das Forças Armadas americanas e contra-almirante John Kirby explicou que sem o envio de soldados turcos ou de outra nacionalidade, algo improvável agora, segundo ele, a batalha está resumida à atuação dos combatentes sírios curdos e aos bombardeios americanos. "Ataques aéreos, sozinhos, não vão fazer isso. Simplesmente não conseguirão salvar a cidade de Kobani", declarou Kirby. Na terça-feira, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, reconheceu que a cidade estava prestes a cair para os radicais.

Dezenas de milhares de refugiados da cidade fronteiriça deixaram a Síria para buscar proteção na Turquia, onde os deslocados sírios em razão da guerra civil já passam do 1,5 milhão. Apesar da pressão dos EUA, a Turquia tem se recusado a assumir um papel mais ativo na coalizão para combater o EI na Síria. Os líderes turcos questionam a efetividade de qualquer estratégia para combater a milícia que não envolva a queda do regime de Bashar Assad.

Ancara também reivindica a criação de uma área de exclusão aérea e uma zona tampão dentro da Síria, pedido sobre o qual não há uma posição unânime no governo americano.

O secretário de Estado americano, John Kerry, trouxe o caso a público ontem e afirmou que a perda da cidade não seria uma derrota estratégica para a campanha contra o EI, prevista para durar dois meses. "Apesar de ser horrível assistir ao que está ocorrendo em Kobani (...) é preciso dar um passo atrás e entender o objetivo estratégico", disse Kerry.

/ REUTERS e NYT

O Pentágono afirmou ontem que o uso do poderio militar aéreo - com bombardeios por dois dias consecutivos - não é suficiente para salvar a cidade síria de Kobani dos radicais do Estado Islâmico (EI). Em suas declarações, autoridades americanas pareciam se conformar com a queda de Kobani para a milícia radical, que ontem lançou uma nova ofensiva sobre a cidade.

Coluna de fumaça após bombardeio na cidade síria de Kobini Foto: Sadat Suna/EFE

Na Turquia, curdos indignados com o fato de o Exército turco não agir para proteger os moradores da mesma etnia em Kobani entraram em confronto com as forças oficiais e pelo menos 21 pessoas foram mortas.

O porta-voz das Forças Armadas americanas e contra-almirante John Kirby explicou que sem o envio de soldados turcos ou de outra nacionalidade, algo improvável agora, segundo ele, a batalha está resumida à atuação dos combatentes sírios curdos e aos bombardeios americanos. "Ataques aéreos, sozinhos, não vão fazer isso. Simplesmente não conseguirão salvar a cidade de Kobani", declarou Kirby. Na terça-feira, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, reconheceu que a cidade estava prestes a cair para os radicais.

Dezenas de milhares de refugiados da cidade fronteiriça deixaram a Síria para buscar proteção na Turquia, onde os deslocados sírios em razão da guerra civil já passam do 1,5 milhão. Apesar da pressão dos EUA, a Turquia tem se recusado a assumir um papel mais ativo na coalizão para combater o EI na Síria. Os líderes turcos questionam a efetividade de qualquer estratégia para combater a milícia que não envolva a queda do regime de Bashar Assad.

Ancara também reivindica a criação de uma área de exclusão aérea e uma zona tampão dentro da Síria, pedido sobre o qual não há uma posição unânime no governo americano.

O secretário de Estado americano, John Kerry, trouxe o caso a público ontem e afirmou que a perda da cidade não seria uma derrota estratégica para a campanha contra o EI, prevista para durar dois meses. "Apesar de ser horrível assistir ao que está ocorrendo em Kobani (...) é preciso dar um passo atrás e entender o objetivo estratégico", disse Kerry.

/ REUTERS e NYT

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