Após 50 anos, Che permanece como figura mítica da revolução armada durante Guerra Fria


Personagem histórico deverá receber homenagens em Cuba e na Bolívia, onde seus quatro filhos visitarão o vilarejo no qual o pai foi executado em 1967 pelo Exército boliviano

Por Redação

HAVANA - Para os 50 anos de sua morte na selva boliviana, Ernesto "Che" Guevara, uma figura mítica da ação revolucionária armada durante a Guerra Fria, receberá homenagens em Cuba e na Bolívia.

Em Cuba, onde todos os alunos começam o dia prestando o sermão dos "pioneiros", prometendo "ser como Che", no mausoléu que abriga os restos mortais do lendário guerrilheiro desde 1997 em Santa Clara, estão programadas cerimônias comemorativas.

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Ernesto Che Guevara foi capturado no dia 8 de outubro de 1967 pelo Exército boliviano depois de ser ferido em batalha Foto: AFP PHOTO / CENTRO DE ESTUDIOS CHE GUEVARA / HO

O presidente cubano, Raúl Castro, sucessor de seu irmão Fidel, morto em 2016, deverá estar presente para homenagear o homem que era chamado de "O Argentino" nesta cidade, onde ganhou em 1967 uma decisiva batalha contra as tropas do ditador Fulgencio Batista (1952-1958).

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Na Bolívia, seus quatro filhos, nascidos e residentes em Cuba, visitarão La Higuera, vilarejo no sul do país onde o guerrilheiro foi executado em 1967, anunciou o presidente Evo Morales.

Ernesto Che Guevara foi capturado no dia 8 de outubro de 1967 pelo Exército boliviano depois de ser ferido em batalha, e executado no dia seguinte. As homenagens são, tradicionalmente, realizadas no dia de sua captura.

Mito ainda vive

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Quando foi capturado, ele liderava um grupo de guerrilheiros que sobreviviam a combates, fome e doenças. Che foi levado para uma escola abandonada, onde passou sua última noite. Na tarde seguinte, o revolucionário foi executado sumariamente por Mario Teran, um sargento boliviano.

50 anos da morte de Che Guevara: a vida do revolucionário

1 | 9

50 anos da morte de Che Guevara: a vida do revolucionário argentino-cubano

Foto: AP
2 | 9

1945: Viagens pela América Latina

Foto: AFP PHOTO / CENTRO DE ESTUDIOS CHE GUEVARA / HO
3 | 9

1952: Desigualdades e luta armada

Foto: AP
4 | 9

1955 a 1959: A revolução cubana

Foto: AFP PHOTO / CUBA'S STATE COUNCIL / HO
5 | 9

1955 a 1959: A revolução cubana

Foto: AFP PHOTO / CENTRO DE ESTUDIOS CHE GUEVARA / HO
6 | 9

1964: Aventura

Foto: AFP PHOTO / FAMILY HANDOUT
7 | 9

1965: Renúncia

Foto: AP
8 | 9

1966 a 1967: Bolívia, sua última guerrilha

Foto: AFP PHOTO / MARC HUTTEN
9 | 9

1967: Corpo encontrado

Foto: AFP PHOTO / AIN / HO

Aos 39 anos, Che entrava para a História e se tornava um mito, enquanto seu corpo magro era exibido como um troféu. A mitologia revolucionária da qual ele é símbolo foi revivida em 1997 pela descoberta de seus restos mortais e sua exumação solene no mausoléu de Santa Clara por Fidel Castro.

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No mundo inteiro, a imagem-culto do guerrilheiro - a foto do cubano Alberto Korda tirada em 1960 e a mais difundida no mundo - continua sendo reproduzida em milhões de camisas, cartazes, bonés e bolsas, apreciados pela juventude dos cinco continentes, mas também por estrelas do futebol e da música.

Guerrilha de corpo e alma

Depois de estudar Medicina na Argentina e de várias jornadas que forjaram suas convicções, esse defensor declarado da violência política conheceu Raúl e Fidel Castro no México, antes de participar da guerrilha que levou "os barbudos" ao poder em Havana em 1959.

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De seus companheiros cubanos, ele guarda o apelido de "Che", uma interjeição característica argentina que serve para atrair a atenção do interlocutor, cumprimentá-lo ou expressar surpresa.

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Fidel Castro deixou orientações que deveriam ser seguidas após sua morte. O líder revolucionário decidiu ser cremado e escolheu um cemitério que abriga heróis cubanos como última morada.

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Após supervisionar por seis meses a repressão dos "contrarrevolucionários" - o que nunca negou -, dirigiu por um tempo o Banco Central cubano e o Ministério da Indústria. Mentor da aproximação da Revolução Cubana com Moscou, afastou-se posteriormente dos posicionamentos soviéticos favoráveis ​​à "convivência pacífica" com o bloco ocidental para defender uma estratégia de conquista do poder pelas armas.

"Outras terras do mundo reclamam a contribuição de meus modestos esforços", escreveu para Fidel em 1965, ao pedir uma licença para levar a luta para a África em particular. Ele terminou o documento com sua famosa frase: "Até a vitória, sempre!".

Seguiram-se meses de "desaparecimento", enquanto esteve no Congo tentando, sem sucesso, impor uma revolução armada para, então, embarcar em sua última guerra na Bolívia. / AFP

HAVANA - Para os 50 anos de sua morte na selva boliviana, Ernesto "Che" Guevara, uma figura mítica da ação revolucionária armada durante a Guerra Fria, receberá homenagens em Cuba e na Bolívia.

Em Cuba, onde todos os alunos começam o dia prestando o sermão dos "pioneiros", prometendo "ser como Che", no mausoléu que abriga os restos mortais do lendário guerrilheiro desde 1997 em Santa Clara, estão programadas cerimônias comemorativas.

Ernesto Che Guevara foi capturado no dia 8 de outubro de 1967 pelo Exército boliviano depois de ser ferido em batalha Foto: AFP PHOTO / CENTRO DE ESTUDIOS CHE GUEVARA / HO

O presidente cubano, Raúl Castro, sucessor de seu irmão Fidel, morto em 2016, deverá estar presente para homenagear o homem que era chamado de "O Argentino" nesta cidade, onde ganhou em 1967 uma decisiva batalha contra as tropas do ditador Fulgencio Batista (1952-1958).

Na Bolívia, seus quatro filhos, nascidos e residentes em Cuba, visitarão La Higuera, vilarejo no sul do país onde o guerrilheiro foi executado em 1967, anunciou o presidente Evo Morales.

Ernesto Che Guevara foi capturado no dia 8 de outubro de 1967 pelo Exército boliviano depois de ser ferido em batalha, e executado no dia seguinte. As homenagens são, tradicionalmente, realizadas no dia de sua captura.

Mito ainda vive

Quando foi capturado, ele liderava um grupo de guerrilheiros que sobreviviam a combates, fome e doenças. Che foi levado para uma escola abandonada, onde passou sua última noite. Na tarde seguinte, o revolucionário foi executado sumariamente por Mario Teran, um sargento boliviano.

50 anos da morte de Che Guevara: a vida do revolucionário

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50 anos da morte de Che Guevara: a vida do revolucionário argentino-cubano

Foto: AP
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1945: Viagens pela América Latina

Foto: AFP PHOTO / CENTRO DE ESTUDIOS CHE GUEVARA / HO
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1952: Desigualdades e luta armada

Foto: AP
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1955 a 1959: A revolução cubana

Foto: AFP PHOTO / CUBA'S STATE COUNCIL / HO
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1955 a 1959: A revolução cubana

Foto: AFP PHOTO / CENTRO DE ESTUDIOS CHE GUEVARA / HO
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1964: Aventura

Foto: AFP PHOTO / FAMILY HANDOUT
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1965: Renúncia

Foto: AP
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1966 a 1967: Bolívia, sua última guerrilha

Foto: AFP PHOTO / MARC HUTTEN
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1967: Corpo encontrado

Foto: AFP PHOTO / AIN / HO

Aos 39 anos, Che entrava para a História e se tornava um mito, enquanto seu corpo magro era exibido como um troféu. A mitologia revolucionária da qual ele é símbolo foi revivida em 1997 pela descoberta de seus restos mortais e sua exumação solene no mausoléu de Santa Clara por Fidel Castro.

No mundo inteiro, a imagem-culto do guerrilheiro - a foto do cubano Alberto Korda tirada em 1960 e a mais difundida no mundo - continua sendo reproduzida em milhões de camisas, cartazes, bonés e bolsas, apreciados pela juventude dos cinco continentes, mas também por estrelas do futebol e da música.

Guerrilha de corpo e alma

Depois de estudar Medicina na Argentina e de várias jornadas que forjaram suas convicções, esse defensor declarado da violência política conheceu Raúl e Fidel Castro no México, antes de participar da guerrilha que levou "os barbudos" ao poder em Havana em 1959.

De seus companheiros cubanos, ele guarda o apelido de "Che", uma interjeição característica argentina que serve para atrair a atenção do interlocutor, cumprimentá-lo ou expressar surpresa.

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Fidel Castro deixou orientações que deveriam ser seguidas após sua morte. O líder revolucionário decidiu ser cremado e escolheu um cemitério que abriga heróis cubanos como última morada.

Após supervisionar por seis meses a repressão dos "contrarrevolucionários" - o que nunca negou -, dirigiu por um tempo o Banco Central cubano e o Ministério da Indústria. Mentor da aproximação da Revolução Cubana com Moscou, afastou-se posteriormente dos posicionamentos soviéticos favoráveis ​​à "convivência pacífica" com o bloco ocidental para defender uma estratégia de conquista do poder pelas armas.

"Outras terras do mundo reclamam a contribuição de meus modestos esforços", escreveu para Fidel em 1965, ao pedir uma licença para levar a luta para a África em particular. Ele terminou o documento com sua famosa frase: "Até a vitória, sempre!".

Seguiram-se meses de "desaparecimento", enquanto esteve no Congo tentando, sem sucesso, impor uma revolução armada para, então, embarcar em sua última guerra na Bolívia. / AFP

HAVANA - Para os 50 anos de sua morte na selva boliviana, Ernesto "Che" Guevara, uma figura mítica da ação revolucionária armada durante a Guerra Fria, receberá homenagens em Cuba e na Bolívia.

Em Cuba, onde todos os alunos começam o dia prestando o sermão dos "pioneiros", prometendo "ser como Che", no mausoléu que abriga os restos mortais do lendário guerrilheiro desde 1997 em Santa Clara, estão programadas cerimônias comemorativas.

Ernesto Che Guevara foi capturado no dia 8 de outubro de 1967 pelo Exército boliviano depois de ser ferido em batalha Foto: AFP PHOTO / CENTRO DE ESTUDIOS CHE GUEVARA / HO

O presidente cubano, Raúl Castro, sucessor de seu irmão Fidel, morto em 2016, deverá estar presente para homenagear o homem que era chamado de "O Argentino" nesta cidade, onde ganhou em 1967 uma decisiva batalha contra as tropas do ditador Fulgencio Batista (1952-1958).

Na Bolívia, seus quatro filhos, nascidos e residentes em Cuba, visitarão La Higuera, vilarejo no sul do país onde o guerrilheiro foi executado em 1967, anunciou o presidente Evo Morales.

Ernesto Che Guevara foi capturado no dia 8 de outubro de 1967 pelo Exército boliviano depois de ser ferido em batalha, e executado no dia seguinte. As homenagens são, tradicionalmente, realizadas no dia de sua captura.

Mito ainda vive

Quando foi capturado, ele liderava um grupo de guerrilheiros que sobreviviam a combates, fome e doenças. Che foi levado para uma escola abandonada, onde passou sua última noite. Na tarde seguinte, o revolucionário foi executado sumariamente por Mario Teran, um sargento boliviano.

50 anos da morte de Che Guevara: a vida do revolucionário

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50 anos da morte de Che Guevara: a vida do revolucionário argentino-cubano

Foto: AP
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1945: Viagens pela América Latina

Foto: AFP PHOTO / CENTRO DE ESTUDIOS CHE GUEVARA / HO
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1952: Desigualdades e luta armada

Foto: AP
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1955 a 1959: A revolução cubana

Foto: AFP PHOTO / CUBA'S STATE COUNCIL / HO
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1955 a 1959: A revolução cubana

Foto: AFP PHOTO / CENTRO DE ESTUDIOS CHE GUEVARA / HO
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1964: Aventura

Foto: AFP PHOTO / FAMILY HANDOUT
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1965: Renúncia

Foto: AP
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1966 a 1967: Bolívia, sua última guerrilha

Foto: AFP PHOTO / MARC HUTTEN
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1967: Corpo encontrado

Foto: AFP PHOTO / AIN / HO

Aos 39 anos, Che entrava para a História e se tornava um mito, enquanto seu corpo magro era exibido como um troféu. A mitologia revolucionária da qual ele é símbolo foi revivida em 1997 pela descoberta de seus restos mortais e sua exumação solene no mausoléu de Santa Clara por Fidel Castro.

No mundo inteiro, a imagem-culto do guerrilheiro - a foto do cubano Alberto Korda tirada em 1960 e a mais difundida no mundo - continua sendo reproduzida em milhões de camisas, cartazes, bonés e bolsas, apreciados pela juventude dos cinco continentes, mas também por estrelas do futebol e da música.

Guerrilha de corpo e alma

Depois de estudar Medicina na Argentina e de várias jornadas que forjaram suas convicções, esse defensor declarado da violência política conheceu Raúl e Fidel Castro no México, antes de participar da guerrilha que levou "os barbudos" ao poder em Havana em 1959.

De seus companheiros cubanos, ele guarda o apelido de "Che", uma interjeição característica argentina que serve para atrair a atenção do interlocutor, cumprimentá-lo ou expressar surpresa.

Seu navegador não suporta esse video.

Fidel Castro deixou orientações que deveriam ser seguidas após sua morte. O líder revolucionário decidiu ser cremado e escolheu um cemitério que abriga heróis cubanos como última morada.

Após supervisionar por seis meses a repressão dos "contrarrevolucionários" - o que nunca negou -, dirigiu por um tempo o Banco Central cubano e o Ministério da Indústria. Mentor da aproximação da Revolução Cubana com Moscou, afastou-se posteriormente dos posicionamentos soviéticos favoráveis ​​à "convivência pacífica" com o bloco ocidental para defender uma estratégia de conquista do poder pelas armas.

"Outras terras do mundo reclamam a contribuição de meus modestos esforços", escreveu para Fidel em 1965, ao pedir uma licença para levar a luta para a África em particular. Ele terminou o documento com sua famosa frase: "Até a vitória, sempre!".

Seguiram-se meses de "desaparecimento", enquanto esteve no Congo tentando, sem sucesso, impor uma revolução armada para, então, embarcar em sua última guerra na Bolívia. / AFP

HAVANA - Para os 50 anos de sua morte na selva boliviana, Ernesto "Che" Guevara, uma figura mítica da ação revolucionária armada durante a Guerra Fria, receberá homenagens em Cuba e na Bolívia.

Em Cuba, onde todos os alunos começam o dia prestando o sermão dos "pioneiros", prometendo "ser como Che", no mausoléu que abriga os restos mortais do lendário guerrilheiro desde 1997 em Santa Clara, estão programadas cerimônias comemorativas.

Ernesto Che Guevara foi capturado no dia 8 de outubro de 1967 pelo Exército boliviano depois de ser ferido em batalha Foto: AFP PHOTO / CENTRO DE ESTUDIOS CHE GUEVARA / HO

O presidente cubano, Raúl Castro, sucessor de seu irmão Fidel, morto em 2016, deverá estar presente para homenagear o homem que era chamado de "O Argentino" nesta cidade, onde ganhou em 1967 uma decisiva batalha contra as tropas do ditador Fulgencio Batista (1952-1958).

Na Bolívia, seus quatro filhos, nascidos e residentes em Cuba, visitarão La Higuera, vilarejo no sul do país onde o guerrilheiro foi executado em 1967, anunciou o presidente Evo Morales.

Ernesto Che Guevara foi capturado no dia 8 de outubro de 1967 pelo Exército boliviano depois de ser ferido em batalha, e executado no dia seguinte. As homenagens são, tradicionalmente, realizadas no dia de sua captura.

Mito ainda vive

Quando foi capturado, ele liderava um grupo de guerrilheiros que sobreviviam a combates, fome e doenças. Che foi levado para uma escola abandonada, onde passou sua última noite. Na tarde seguinte, o revolucionário foi executado sumariamente por Mario Teran, um sargento boliviano.

50 anos da morte de Che Guevara: a vida do revolucionário

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50 anos da morte de Che Guevara: a vida do revolucionário argentino-cubano

Foto: AP
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1945: Viagens pela América Latina

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1952: Desigualdades e luta armada

Foto: AP
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1955 a 1959: A revolução cubana

Foto: AFP PHOTO / CUBA'S STATE COUNCIL / HO
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1955 a 1959: A revolução cubana

Foto: AFP PHOTO / CENTRO DE ESTUDIOS CHE GUEVARA / HO
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1964: Aventura

Foto: AFP PHOTO / FAMILY HANDOUT
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1965: Renúncia

Foto: AP
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1966 a 1967: Bolívia, sua última guerrilha

Foto: AFP PHOTO / MARC HUTTEN
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1967: Corpo encontrado

Foto: AFP PHOTO / AIN / HO

Aos 39 anos, Che entrava para a História e se tornava um mito, enquanto seu corpo magro era exibido como um troféu. A mitologia revolucionária da qual ele é símbolo foi revivida em 1997 pela descoberta de seus restos mortais e sua exumação solene no mausoléu de Santa Clara por Fidel Castro.

No mundo inteiro, a imagem-culto do guerrilheiro - a foto do cubano Alberto Korda tirada em 1960 e a mais difundida no mundo - continua sendo reproduzida em milhões de camisas, cartazes, bonés e bolsas, apreciados pela juventude dos cinco continentes, mas também por estrelas do futebol e da música.

Guerrilha de corpo e alma

Depois de estudar Medicina na Argentina e de várias jornadas que forjaram suas convicções, esse defensor declarado da violência política conheceu Raúl e Fidel Castro no México, antes de participar da guerrilha que levou "os barbudos" ao poder em Havana em 1959.

De seus companheiros cubanos, ele guarda o apelido de "Che", uma interjeição característica argentina que serve para atrair a atenção do interlocutor, cumprimentá-lo ou expressar surpresa.

Seu navegador não suporta esse video.

Fidel Castro deixou orientações que deveriam ser seguidas após sua morte. O líder revolucionário decidiu ser cremado e escolheu um cemitério que abriga heróis cubanos como última morada.

Após supervisionar por seis meses a repressão dos "contrarrevolucionários" - o que nunca negou -, dirigiu por um tempo o Banco Central cubano e o Ministério da Indústria. Mentor da aproximação da Revolução Cubana com Moscou, afastou-se posteriormente dos posicionamentos soviéticos favoráveis ​​à "convivência pacífica" com o bloco ocidental para defender uma estratégia de conquista do poder pelas armas.

"Outras terras do mundo reclamam a contribuição de meus modestos esforços", escreveu para Fidel em 1965, ao pedir uma licença para levar a luta para a África em particular. Ele terminou o documento com sua famosa frase: "Até a vitória, sempre!".

Seguiram-se meses de "desaparecimento", enquanto esteve no Congo tentando, sem sucesso, impor uma revolução armada para, então, embarcar em sua última guerra na Bolívia. / AFP

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