Após derrota, clã Le Pen entra em crise 


Sobrinha de Marine Le Pen, Marion Marechal-Le Pen, se afasta da política 

Por Andrei Netto Correspondente e Paris

Derrotada nas urnas no domingo por Emmanuel Macron na eleição presidencial na França, a Frente Nacional, maior partido de extrema direita do país, sofreu um novo baque. 

A um mês da eleição legislativa que definirá a formação do Parlamento, a deputada mais jovem da Assembleia Nacional, Marion Marechal-Le Pen, de 27 anos, expoente da extrema direita, decidiu na terça-feira abandonar a carreira política para se dedicar à filha, Olympe, nascida em 2014, e se lançar a “novos desafios”. 

Marion Marechal-Le Pen em imagem de 2016 Foto: Bertrand Langlois/ AFP
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Essa foi, ao menos, a justificativa oficial da sigla. Como ocorre com frequência no partido da família Le Pen, a versão oficial não é precisa. Incomodada com o atrito com a tia, Marine Le Pen, a candidata derrotada, Marion decidiu retirar-se de forma temporária da vida política, e não militar mais pelo partido enquanto vigorar a atual linha ideológica na legenda, considerada “moderada” pela jovem.

O choque entre as duas protagonistas da FN, Marine e Marion, cresceu nos últimos três anos, em paralelo ao projeto de “normalização” do partido empreendido por Marine. Ela tem como braço direito Florian Philippot, conhecido por suas posições “nacionais-soberanistas” – leia-se “a França contra a União Europeia e a zona do euro”.

Ao deixar a militância de esquerda e optar pela extrema direita, Philippot subiu rapidamente, chegando ao posto de vice-presidente e conselheiro direto de Marine. Foi ele quem mudou a linha do partido fundado por Jean-Marie Le Pen, pai de Marine, rompendo com o antissemitismo e com a homofobia, e impondo a retórica de “nem esquerda, nem direita” à legenda. Seu objetivo era chegar ao Palácio do Eliseu com um discurso mais ameno e assistencialista, capaz de agradar a classe operária prejudicada pela globalização. 

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Neta e futura herdeira de Jean-Marie Le Pen, Marion é o oposto de Philippot. Ela é admirada pelos militantes de extrema direita por respeitar a linha do avô, conservadora, ultraliberal em economia e católica, além de protecionista e nacionalista. Sua linha política é mais popular entre os militantes do partido, e por isso a jovem deputada já vinha sendo apontada como futura sucessora de Marine, que decepcionou sua base partidária na reta final da disputa. Ao saber da decisão, Jean-Marie denunciou a “deserção” da neta.

Ignorada pela tia e preterida por Philippot, Marion anunciou sua retirada de forma educada, destacando as questões familiares e deixando aberta a porta para retornar. “Não renuncio definitivamente ao combate político porque o amor por meu país está no meu coração e jamais poderia ser indiferente aos sofrimentos de meus compatriotas.”

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Milhares de pessoas protestaram nesta segunda-feira em Paris contra o presidente eleito Emmanuel Macron. Muitos dizem que votaram no centrista apenas para impedir o avanço da Frente Nacional, partido da adversária de Macron, Marine Le Pen.

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Em razão do choque no partido, Marine quebrou o silêncio para elogiar a sobrinha. “Como dirigente política, lamento profundamente a decisão de Marion, mas infelizmente, como mãe, eu a compreendo”, afirmou.

Nos bastidores, porém, vários líderes do partido apontaram o choque de linhas políticas como a razão do afastamento. Enquanto a política de Philippot preponderar sobre a linha liberal-conservadora, Marion ficará afastada.

Derrotada nas urnas no domingo por Emmanuel Macron na eleição presidencial na França, a Frente Nacional, maior partido de extrema direita do país, sofreu um novo baque. 

A um mês da eleição legislativa que definirá a formação do Parlamento, a deputada mais jovem da Assembleia Nacional, Marion Marechal-Le Pen, de 27 anos, expoente da extrema direita, decidiu na terça-feira abandonar a carreira política para se dedicar à filha, Olympe, nascida em 2014, e se lançar a “novos desafios”. 

Marion Marechal-Le Pen em imagem de 2016 Foto: Bertrand Langlois/ AFP

Essa foi, ao menos, a justificativa oficial da sigla. Como ocorre com frequência no partido da família Le Pen, a versão oficial não é precisa. Incomodada com o atrito com a tia, Marine Le Pen, a candidata derrotada, Marion decidiu retirar-se de forma temporária da vida política, e não militar mais pelo partido enquanto vigorar a atual linha ideológica na legenda, considerada “moderada” pela jovem.

O choque entre as duas protagonistas da FN, Marine e Marion, cresceu nos últimos três anos, em paralelo ao projeto de “normalização” do partido empreendido por Marine. Ela tem como braço direito Florian Philippot, conhecido por suas posições “nacionais-soberanistas” – leia-se “a França contra a União Europeia e a zona do euro”.

Ao deixar a militância de esquerda e optar pela extrema direita, Philippot subiu rapidamente, chegando ao posto de vice-presidente e conselheiro direto de Marine. Foi ele quem mudou a linha do partido fundado por Jean-Marie Le Pen, pai de Marine, rompendo com o antissemitismo e com a homofobia, e impondo a retórica de “nem esquerda, nem direita” à legenda. Seu objetivo era chegar ao Palácio do Eliseu com um discurso mais ameno e assistencialista, capaz de agradar a classe operária prejudicada pela globalização. 

Neta e futura herdeira de Jean-Marie Le Pen, Marion é o oposto de Philippot. Ela é admirada pelos militantes de extrema direita por respeitar a linha do avô, conservadora, ultraliberal em economia e católica, além de protecionista e nacionalista. Sua linha política é mais popular entre os militantes do partido, e por isso a jovem deputada já vinha sendo apontada como futura sucessora de Marine, que decepcionou sua base partidária na reta final da disputa. Ao saber da decisão, Jean-Marie denunciou a “deserção” da neta.

Ignorada pela tia e preterida por Philippot, Marion anunciou sua retirada de forma educada, destacando as questões familiares e deixando aberta a porta para retornar. “Não renuncio definitivamente ao combate político porque o amor por meu país está no meu coração e jamais poderia ser indiferente aos sofrimentos de meus compatriotas.”

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Milhares de pessoas protestaram nesta segunda-feira em Paris contra o presidente eleito Emmanuel Macron. Muitos dizem que votaram no centrista apenas para impedir o avanço da Frente Nacional, partido da adversária de Macron, Marine Le Pen.

Em razão do choque no partido, Marine quebrou o silêncio para elogiar a sobrinha. “Como dirigente política, lamento profundamente a decisão de Marion, mas infelizmente, como mãe, eu a compreendo”, afirmou.

Nos bastidores, porém, vários líderes do partido apontaram o choque de linhas políticas como a razão do afastamento. Enquanto a política de Philippot preponderar sobre a linha liberal-conservadora, Marion ficará afastada.

Derrotada nas urnas no domingo por Emmanuel Macron na eleição presidencial na França, a Frente Nacional, maior partido de extrema direita do país, sofreu um novo baque. 

A um mês da eleição legislativa que definirá a formação do Parlamento, a deputada mais jovem da Assembleia Nacional, Marion Marechal-Le Pen, de 27 anos, expoente da extrema direita, decidiu na terça-feira abandonar a carreira política para se dedicar à filha, Olympe, nascida em 2014, e se lançar a “novos desafios”. 

Marion Marechal-Le Pen em imagem de 2016 Foto: Bertrand Langlois/ AFP

Essa foi, ao menos, a justificativa oficial da sigla. Como ocorre com frequência no partido da família Le Pen, a versão oficial não é precisa. Incomodada com o atrito com a tia, Marine Le Pen, a candidata derrotada, Marion decidiu retirar-se de forma temporária da vida política, e não militar mais pelo partido enquanto vigorar a atual linha ideológica na legenda, considerada “moderada” pela jovem.

O choque entre as duas protagonistas da FN, Marine e Marion, cresceu nos últimos três anos, em paralelo ao projeto de “normalização” do partido empreendido por Marine. Ela tem como braço direito Florian Philippot, conhecido por suas posições “nacionais-soberanistas” – leia-se “a França contra a União Europeia e a zona do euro”.

Ao deixar a militância de esquerda e optar pela extrema direita, Philippot subiu rapidamente, chegando ao posto de vice-presidente e conselheiro direto de Marine. Foi ele quem mudou a linha do partido fundado por Jean-Marie Le Pen, pai de Marine, rompendo com o antissemitismo e com a homofobia, e impondo a retórica de “nem esquerda, nem direita” à legenda. Seu objetivo era chegar ao Palácio do Eliseu com um discurso mais ameno e assistencialista, capaz de agradar a classe operária prejudicada pela globalização. 

Neta e futura herdeira de Jean-Marie Le Pen, Marion é o oposto de Philippot. Ela é admirada pelos militantes de extrema direita por respeitar a linha do avô, conservadora, ultraliberal em economia e católica, além de protecionista e nacionalista. Sua linha política é mais popular entre os militantes do partido, e por isso a jovem deputada já vinha sendo apontada como futura sucessora de Marine, que decepcionou sua base partidária na reta final da disputa. Ao saber da decisão, Jean-Marie denunciou a “deserção” da neta.

Ignorada pela tia e preterida por Philippot, Marion anunciou sua retirada de forma educada, destacando as questões familiares e deixando aberta a porta para retornar. “Não renuncio definitivamente ao combate político porque o amor por meu país está no meu coração e jamais poderia ser indiferente aos sofrimentos de meus compatriotas.”

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Milhares de pessoas protestaram nesta segunda-feira em Paris contra o presidente eleito Emmanuel Macron. Muitos dizem que votaram no centrista apenas para impedir o avanço da Frente Nacional, partido da adversária de Macron, Marine Le Pen.

Em razão do choque no partido, Marine quebrou o silêncio para elogiar a sobrinha. “Como dirigente política, lamento profundamente a decisão de Marion, mas infelizmente, como mãe, eu a compreendo”, afirmou.

Nos bastidores, porém, vários líderes do partido apontaram o choque de linhas políticas como a razão do afastamento. Enquanto a política de Philippot preponderar sobre a linha liberal-conservadora, Marion ficará afastada.

Derrotada nas urnas no domingo por Emmanuel Macron na eleição presidencial na França, a Frente Nacional, maior partido de extrema direita do país, sofreu um novo baque. 

A um mês da eleição legislativa que definirá a formação do Parlamento, a deputada mais jovem da Assembleia Nacional, Marion Marechal-Le Pen, de 27 anos, expoente da extrema direita, decidiu na terça-feira abandonar a carreira política para se dedicar à filha, Olympe, nascida em 2014, e se lançar a “novos desafios”. 

Marion Marechal-Le Pen em imagem de 2016 Foto: Bertrand Langlois/ AFP

Essa foi, ao menos, a justificativa oficial da sigla. Como ocorre com frequência no partido da família Le Pen, a versão oficial não é precisa. Incomodada com o atrito com a tia, Marine Le Pen, a candidata derrotada, Marion decidiu retirar-se de forma temporária da vida política, e não militar mais pelo partido enquanto vigorar a atual linha ideológica na legenda, considerada “moderada” pela jovem.

O choque entre as duas protagonistas da FN, Marine e Marion, cresceu nos últimos três anos, em paralelo ao projeto de “normalização” do partido empreendido por Marine. Ela tem como braço direito Florian Philippot, conhecido por suas posições “nacionais-soberanistas” – leia-se “a França contra a União Europeia e a zona do euro”.

Ao deixar a militância de esquerda e optar pela extrema direita, Philippot subiu rapidamente, chegando ao posto de vice-presidente e conselheiro direto de Marine. Foi ele quem mudou a linha do partido fundado por Jean-Marie Le Pen, pai de Marine, rompendo com o antissemitismo e com a homofobia, e impondo a retórica de “nem esquerda, nem direita” à legenda. Seu objetivo era chegar ao Palácio do Eliseu com um discurso mais ameno e assistencialista, capaz de agradar a classe operária prejudicada pela globalização. 

Neta e futura herdeira de Jean-Marie Le Pen, Marion é o oposto de Philippot. Ela é admirada pelos militantes de extrema direita por respeitar a linha do avô, conservadora, ultraliberal em economia e católica, além de protecionista e nacionalista. Sua linha política é mais popular entre os militantes do partido, e por isso a jovem deputada já vinha sendo apontada como futura sucessora de Marine, que decepcionou sua base partidária na reta final da disputa. Ao saber da decisão, Jean-Marie denunciou a “deserção” da neta.

Ignorada pela tia e preterida por Philippot, Marion anunciou sua retirada de forma educada, destacando as questões familiares e deixando aberta a porta para retornar. “Não renuncio definitivamente ao combate político porque o amor por meu país está no meu coração e jamais poderia ser indiferente aos sofrimentos de meus compatriotas.”

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Em razão do choque no partido, Marine quebrou o silêncio para elogiar a sobrinha. “Como dirigente política, lamento profundamente a decisão de Marion, mas infelizmente, como mãe, eu a compreendo”, afirmou.

Nos bastidores, porém, vários líderes do partido apontaram o choque de linhas políticas como a razão do afastamento. Enquanto a política de Philippot preponderar sobre a linha liberal-conservadora, Marion ficará afastada.

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