Após morte de ativistas, grupo de direitos humanos pede sanções à Síria


Human Rights Watch exige investigação independente sobre dezenas de manifestantes mortos.

Por BBC Brasil

Manifestantes diante da Embaixada síria na Jordânia pedem a renúncia de Assad

 

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WASHINGTON - O grupo de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch pediu sanções internacionais às autoridades da Síria responsáveis pelo assassinato de ativistas de oposição. Relatos apontam que pelo menos 88 pessoas morreram na sexta-feira, 22. A entidade, com sede nos Estados Unidos, pediu ainda uma investigação independente sobre os episódios.

 

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"Depois da carnificina de sexta-feira, não é mais suficiente condenar a violência", disse o vice-diretor do Human Rights Watch para o Oriente Médio e o norte da África, Joe Stork, em um comunicado. "Em face à estratégia de 'atirar para matar' das autoridades sírias, a comunidade internacional precisa impor sanções àqueles que ordenaram os disparos contra os manifestantes", afirmou.

Outros grupos, incluindo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (com base na Grã-Bretanha) e a Comissão Internacional de Juristas (sediada na Suíça), também pediram investigações a respeito das mortes.

Funerais

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No sábado, 23, 

pelo menos 15 pessoas foram mortas

quando forças de segurança sírias abriram fogo nos presentes aos funerais de manifestantes mortos no dia anterior, segundo relatos vindos do país.

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Os protestos da última sexta-feira foram os mais sangrentos na Síria desde o início das manifestações contra o governo do presidente Bashar Al-Assad, deixando entre 70 e 100 manifestantes mortos. Os dissidentes pedem reformas democráticas no país.

Os episódios causaram forte reação, dentro e fora do país. Neste domingo, o ministro do Exterior da Grã-Bretanha, William Hague, pediu que os cidadãos britânicos deixem a Síria o mais rápido possível, devido à deterioração progressiva da segurança no país. Hague também condenou a violência crescente no país árabe e disse estar espantado com a matança de manifestantes.

No sábado, dois integrantes do Parlamento sírio renunciaram, em protesto pelas mortes. Ambos os parlamentares são da cidade de Deraa, palco de diversas mortes na sexta-feira. O governo sírio culpa "gangues de criminosos armados" pela onda de violência. As autoridades afirmam que estes grupos são responsáveis pela morte de vários integrantes das forças de segurança sírias.

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Prisões políticas

Segundo o correspondente da BBC em Beirute (Líbano) Owen Bennett Jones, relatos vindos da Síria indicam que a detenção de ativistas contrários ao governo continuam ocorrendo, mesmo depois que o presidente decretou o fim do estado de emergência.

Bennett Jones afirma que, com o fim do estado de emergência, decretado na última semana, os dissidentes esperavam que o número de prisões políticas diminuísse. No entanto, segundo o repórter da BBC, o governo está realizando ainda mais detenções de oposicionistas e ativistas pró-direitos humanos, em uma tentativa de manter o controle das manifestações, que ganham mais força a cada dia.

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Manifestantes diante da Embaixada síria na Jordânia pedem a renúncia de Assad

 

WASHINGTON - O grupo de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch pediu sanções internacionais às autoridades da Síria responsáveis pelo assassinato de ativistas de oposição. Relatos apontam que pelo menos 88 pessoas morreram na sexta-feira, 22. A entidade, com sede nos Estados Unidos, pediu ainda uma investigação independente sobre os episódios.

 

"Depois da carnificina de sexta-feira, não é mais suficiente condenar a violência", disse o vice-diretor do Human Rights Watch para o Oriente Médio e o norte da África, Joe Stork, em um comunicado. "Em face à estratégia de 'atirar para matar' das autoridades sírias, a comunidade internacional precisa impor sanções àqueles que ordenaram os disparos contra os manifestantes", afirmou.

Outros grupos, incluindo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (com base na Grã-Bretanha) e a Comissão Internacional de Juristas (sediada na Suíça), também pediram investigações a respeito das mortes.

Funerais

No sábado, 23, 

pelo menos 15 pessoas foram mortas

quando forças de segurança sírias abriram fogo nos presentes aos funerais de manifestantes mortos no dia anterior, segundo relatos vindos do país.

Os protestos da última sexta-feira foram os mais sangrentos na Síria desde o início das manifestações contra o governo do presidente Bashar Al-Assad, deixando entre 70 e 100 manifestantes mortos. Os dissidentes pedem reformas democráticas no país.

Os episódios causaram forte reação, dentro e fora do país. Neste domingo, o ministro do Exterior da Grã-Bretanha, William Hague, pediu que os cidadãos britânicos deixem a Síria o mais rápido possível, devido à deterioração progressiva da segurança no país. Hague também condenou a violência crescente no país árabe e disse estar espantado com a matança de manifestantes.

No sábado, dois integrantes do Parlamento sírio renunciaram, em protesto pelas mortes. Ambos os parlamentares são da cidade de Deraa, palco de diversas mortes na sexta-feira. O governo sírio culpa "gangues de criminosos armados" pela onda de violência. As autoridades afirmam que estes grupos são responsáveis pela morte de vários integrantes das forças de segurança sírias.

Prisões políticas

Segundo o correspondente da BBC em Beirute (Líbano) Owen Bennett Jones, relatos vindos da Síria indicam que a detenção de ativistas contrários ao governo continuam ocorrendo, mesmo depois que o presidente decretou o fim do estado de emergência.

Bennett Jones afirma que, com o fim do estado de emergência, decretado na última semana, os dissidentes esperavam que o número de prisões políticas diminuísse. No entanto, segundo o repórter da BBC, o governo está realizando ainda mais detenções de oposicionistas e ativistas pró-direitos humanos, em uma tentativa de manter o controle das manifestações, que ganham mais força a cada dia.

Manifestantes diante da Embaixada síria na Jordânia pedem a renúncia de Assad

 

WASHINGTON - O grupo de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch pediu sanções internacionais às autoridades da Síria responsáveis pelo assassinato de ativistas de oposição. Relatos apontam que pelo menos 88 pessoas morreram na sexta-feira, 22. A entidade, com sede nos Estados Unidos, pediu ainda uma investigação independente sobre os episódios.

 

"Depois da carnificina de sexta-feira, não é mais suficiente condenar a violência", disse o vice-diretor do Human Rights Watch para o Oriente Médio e o norte da África, Joe Stork, em um comunicado. "Em face à estratégia de 'atirar para matar' das autoridades sírias, a comunidade internacional precisa impor sanções àqueles que ordenaram os disparos contra os manifestantes", afirmou.

Outros grupos, incluindo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (com base na Grã-Bretanha) e a Comissão Internacional de Juristas (sediada na Suíça), também pediram investigações a respeito das mortes.

Funerais

No sábado, 23, 

pelo menos 15 pessoas foram mortas

quando forças de segurança sírias abriram fogo nos presentes aos funerais de manifestantes mortos no dia anterior, segundo relatos vindos do país.

Os protestos da última sexta-feira foram os mais sangrentos na Síria desde o início das manifestações contra o governo do presidente Bashar Al-Assad, deixando entre 70 e 100 manifestantes mortos. Os dissidentes pedem reformas democráticas no país.

Os episódios causaram forte reação, dentro e fora do país. Neste domingo, o ministro do Exterior da Grã-Bretanha, William Hague, pediu que os cidadãos britânicos deixem a Síria o mais rápido possível, devido à deterioração progressiva da segurança no país. Hague também condenou a violência crescente no país árabe e disse estar espantado com a matança de manifestantes.

No sábado, dois integrantes do Parlamento sírio renunciaram, em protesto pelas mortes. Ambos os parlamentares são da cidade de Deraa, palco de diversas mortes na sexta-feira. O governo sírio culpa "gangues de criminosos armados" pela onda de violência. As autoridades afirmam que estes grupos são responsáveis pela morte de vários integrantes das forças de segurança sírias.

Prisões políticas

Segundo o correspondente da BBC em Beirute (Líbano) Owen Bennett Jones, relatos vindos da Síria indicam que a detenção de ativistas contrários ao governo continuam ocorrendo, mesmo depois que o presidente decretou o fim do estado de emergência.

Bennett Jones afirma que, com o fim do estado de emergência, decretado na última semana, os dissidentes esperavam que o número de prisões políticas diminuísse. No entanto, segundo o repórter da BBC, o governo está realizando ainda mais detenções de oposicionistas e ativistas pró-direitos humanos, em uma tentativa de manter o controle das manifestações, que ganham mais força a cada dia.

Manifestantes diante da Embaixada síria na Jordânia pedem a renúncia de Assad

 

WASHINGTON - O grupo de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch pediu sanções internacionais às autoridades da Síria responsáveis pelo assassinato de ativistas de oposição. Relatos apontam que pelo menos 88 pessoas morreram na sexta-feira, 22. A entidade, com sede nos Estados Unidos, pediu ainda uma investigação independente sobre os episódios.

 

"Depois da carnificina de sexta-feira, não é mais suficiente condenar a violência", disse o vice-diretor do Human Rights Watch para o Oriente Médio e o norte da África, Joe Stork, em um comunicado. "Em face à estratégia de 'atirar para matar' das autoridades sírias, a comunidade internacional precisa impor sanções àqueles que ordenaram os disparos contra os manifestantes", afirmou.

Outros grupos, incluindo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (com base na Grã-Bretanha) e a Comissão Internacional de Juristas (sediada na Suíça), também pediram investigações a respeito das mortes.

Funerais

No sábado, 23, 

pelo menos 15 pessoas foram mortas

quando forças de segurança sírias abriram fogo nos presentes aos funerais de manifestantes mortos no dia anterior, segundo relatos vindos do país.

Os protestos da última sexta-feira foram os mais sangrentos na Síria desde o início das manifestações contra o governo do presidente Bashar Al-Assad, deixando entre 70 e 100 manifestantes mortos. Os dissidentes pedem reformas democráticas no país.

Os episódios causaram forte reação, dentro e fora do país. Neste domingo, o ministro do Exterior da Grã-Bretanha, William Hague, pediu que os cidadãos britânicos deixem a Síria o mais rápido possível, devido à deterioração progressiva da segurança no país. Hague também condenou a violência crescente no país árabe e disse estar espantado com a matança de manifestantes.

No sábado, dois integrantes do Parlamento sírio renunciaram, em protesto pelas mortes. Ambos os parlamentares são da cidade de Deraa, palco de diversas mortes na sexta-feira. O governo sírio culpa "gangues de criminosos armados" pela onda de violência. As autoridades afirmam que estes grupos são responsáveis pela morte de vários integrantes das forças de segurança sírias.

Prisões políticas

Segundo o correspondente da BBC em Beirute (Líbano) Owen Bennett Jones, relatos vindos da Síria indicam que a detenção de ativistas contrários ao governo continuam ocorrendo, mesmo depois que o presidente decretou o fim do estado de emergência.

Bennett Jones afirma que, com o fim do estado de emergência, decretado na última semana, os dissidentes esperavam que o número de prisões políticas diminuísse. No entanto, segundo o repórter da BBC, o governo está realizando ainda mais detenções de oposicionistas e ativistas pró-direitos humanos, em uma tentativa de manter o controle das manifestações, que ganham mais força a cada dia.

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