Assad tenta conter avanço rebelde com bombardeio à segunda cidade da Síria


Violência síria. Insurgentes tomam parte histórica e se aproximam do centro de Alepo, polo econômico do país, enquanto forças leais a ditador reconquistam sul de Damasco; aliada de regime sírio, Rússia faz alerta a regime contra o uso de armas químicas

Por ANDREI NETTO, ANTAKYA e TURQUIA

Intensos bombardeios do regime de Bashar Assad, que teriam envolvido caças, não impediram que os rebeldes ganhassem ontem terreno em Alepo, segunda cidade e capital econômica da Síria. Dois helicópteros e dois tanques foram destruídos perto do centro, onde um quartel-general rebelde foi montado em uma escola. Em Damasco, a situação é inversa, com as tropas de Assad retomando o controle. A intensificação do conflito foi testemunhada por repórteres dos jornais Le Monde e Le Figaro, da França, e da rede de TV britânica BBC, que estão no centro histórico ou na periferia de Alepo. Eles relatam que três blindados T-55 e caminhões BMP de transporte de tropas entraram na metrópole trazendo reforços para tentar recuperar bairros sob controle insurgente, como Salaheddine, Bab al-Hadid, Soukkari, Hanano e Sakhour, sempre com o apoio de helicópteros. Há testemunhos de que duas dessas aeronaves foram derrubadas ontem pelos rebeldes, que destruíram ainda dois tanques e tomaram um terceiro.Segundo a BBC, ataques com caças também foram lançados pelo regime contra núcleos rebeldes. O Estado conversou por Skype com um ativista em Alepo. "A situação evolui rapidamente e o Exército Sírio Livre (ESL) está chegando ao centro, mas ninguém consegue ter uma visão do que está acontecendo em toda a cidade", disse ele.Os confrontos na estratégica região noroeste da Síria intensificam-se a cada dia, em meio à contraofensiva das forças leais a Assad e ao avanço dos rebeldes sobre Alepo. Os insurgentes já controlaram regiões nas imediações do centro da cidade. Em Damasco, a situação é oposta. Há dois dias, as tropas de Assad vêm recuperando o controle de bairros que estiveram nas mãos dos insurgentes na semana passada. Duas dessas regiões, Qadam e Aassali, teriam concentrado as operações ontem. Nos últimos dias, os bairros de Mazzeh, Barzeh e Midan já haviam sido recuperados pelas tropas leais a Assad. As informações são confirmadas pela ONG de oposição Observatório Sírio de Direitos Humanos, com sede em Londres. Também houve registros de combates em Deraa, no sul, e em Homs, cidades arrasadas nos 17 meses de repressão. Em todo o país, 80 pessoas morreram ontem, entre civis, rebeldes e militares, segundo a organização."Precisamos trabalhar com a oposição, pois mais e mais território tem sido conquistado. No fim, haverá uma zona segura dentro da Síria que poderá servir de base para outras ações dos opositores", disse ontem a secretária de Estado, Hillary Clinton. O governo americano avalia que nos próximos meses a oposição controlará uma ampla área do país.Com o aumento dos combates, a ameaça síria de uso de armas químicas contra uma intervenção estrangeira, feita na segunda-feira, ainda repercute. Ontem foi a vez do chanceler da Rússia, Sergei Lavrov, advertir seu aliado sírio a não se valer de armas de destruição em massa. "Queremos sublinhar que a Síria ratificou em 1968 o protocolo de Genebra de 1925 que proíbe o uso de gáses asfixiantes, venenosos ou de outros tipos", afirmou. Turcos. Na região da fronteira com a Turquia, parte da população reprova o apoio explícito de Ancara e a transferência de armas à insurgência em luta pelo controle do nordeste da Síria. Em Antakya, na província turca de Hatay, o acesso aos campos de refugiados sírios, onde o Estado esteve ontem, foi fechado pelas Forças Armadas e o contato com jornalistas e fotógrafos foi proibido. Na cidade, parte da população está insatisfeita por ter seu cotidiano e economia abalados pelo conflito no país vizinho. O transporte de mercadorias de e para Alepo, por exemplo, foi quase paralisado. Muçulmanos, em especial xiitas, mostram-se indignados com o premiê turco, Recep Tayyip Erdogan, acusado de favorecer a rebelião e permitir que seu território seja usado pela Arábia Saudita e pelo Catar para enviar armas para os rebeldes. "Erdogan está trazendo a guerra para dentro da Turquia", disse um funcionário do Aeroporto de Hatay, lamentando a crescente influência militar dos curdos na região. Shefik, jovem turco de origem síria, estudante de informática e originário de Antakya, diz não apoiar Assad, mesmo que seus primos sejam voluntários do regime na região de Alepo.

Intensos bombardeios do regime de Bashar Assad, que teriam envolvido caças, não impediram que os rebeldes ganhassem ontem terreno em Alepo, segunda cidade e capital econômica da Síria. Dois helicópteros e dois tanques foram destruídos perto do centro, onde um quartel-general rebelde foi montado em uma escola. Em Damasco, a situação é inversa, com as tropas de Assad retomando o controle. A intensificação do conflito foi testemunhada por repórteres dos jornais Le Monde e Le Figaro, da França, e da rede de TV britânica BBC, que estão no centro histórico ou na periferia de Alepo. Eles relatam que três blindados T-55 e caminhões BMP de transporte de tropas entraram na metrópole trazendo reforços para tentar recuperar bairros sob controle insurgente, como Salaheddine, Bab al-Hadid, Soukkari, Hanano e Sakhour, sempre com o apoio de helicópteros. Há testemunhos de que duas dessas aeronaves foram derrubadas ontem pelos rebeldes, que destruíram ainda dois tanques e tomaram um terceiro.Segundo a BBC, ataques com caças também foram lançados pelo regime contra núcleos rebeldes. O Estado conversou por Skype com um ativista em Alepo. "A situação evolui rapidamente e o Exército Sírio Livre (ESL) está chegando ao centro, mas ninguém consegue ter uma visão do que está acontecendo em toda a cidade", disse ele.Os confrontos na estratégica região noroeste da Síria intensificam-se a cada dia, em meio à contraofensiva das forças leais a Assad e ao avanço dos rebeldes sobre Alepo. Os insurgentes já controlaram regiões nas imediações do centro da cidade. Em Damasco, a situação é oposta. Há dois dias, as tropas de Assad vêm recuperando o controle de bairros que estiveram nas mãos dos insurgentes na semana passada. Duas dessas regiões, Qadam e Aassali, teriam concentrado as operações ontem. Nos últimos dias, os bairros de Mazzeh, Barzeh e Midan já haviam sido recuperados pelas tropas leais a Assad. As informações são confirmadas pela ONG de oposição Observatório Sírio de Direitos Humanos, com sede em Londres. Também houve registros de combates em Deraa, no sul, e em Homs, cidades arrasadas nos 17 meses de repressão. Em todo o país, 80 pessoas morreram ontem, entre civis, rebeldes e militares, segundo a organização."Precisamos trabalhar com a oposição, pois mais e mais território tem sido conquistado. No fim, haverá uma zona segura dentro da Síria que poderá servir de base para outras ações dos opositores", disse ontem a secretária de Estado, Hillary Clinton. O governo americano avalia que nos próximos meses a oposição controlará uma ampla área do país.Com o aumento dos combates, a ameaça síria de uso de armas químicas contra uma intervenção estrangeira, feita na segunda-feira, ainda repercute. Ontem foi a vez do chanceler da Rússia, Sergei Lavrov, advertir seu aliado sírio a não se valer de armas de destruição em massa. "Queremos sublinhar que a Síria ratificou em 1968 o protocolo de Genebra de 1925 que proíbe o uso de gáses asfixiantes, venenosos ou de outros tipos", afirmou. Turcos. Na região da fronteira com a Turquia, parte da população reprova o apoio explícito de Ancara e a transferência de armas à insurgência em luta pelo controle do nordeste da Síria. Em Antakya, na província turca de Hatay, o acesso aos campos de refugiados sírios, onde o Estado esteve ontem, foi fechado pelas Forças Armadas e o contato com jornalistas e fotógrafos foi proibido. Na cidade, parte da população está insatisfeita por ter seu cotidiano e economia abalados pelo conflito no país vizinho. O transporte de mercadorias de e para Alepo, por exemplo, foi quase paralisado. Muçulmanos, em especial xiitas, mostram-se indignados com o premiê turco, Recep Tayyip Erdogan, acusado de favorecer a rebelião e permitir que seu território seja usado pela Arábia Saudita e pelo Catar para enviar armas para os rebeldes. "Erdogan está trazendo a guerra para dentro da Turquia", disse um funcionário do Aeroporto de Hatay, lamentando a crescente influência militar dos curdos na região. Shefik, jovem turco de origem síria, estudante de informática e originário de Antakya, diz não apoiar Assad, mesmo que seus primos sejam voluntários do regime na região de Alepo.

Intensos bombardeios do regime de Bashar Assad, que teriam envolvido caças, não impediram que os rebeldes ganhassem ontem terreno em Alepo, segunda cidade e capital econômica da Síria. Dois helicópteros e dois tanques foram destruídos perto do centro, onde um quartel-general rebelde foi montado em uma escola. Em Damasco, a situação é inversa, com as tropas de Assad retomando o controle. A intensificação do conflito foi testemunhada por repórteres dos jornais Le Monde e Le Figaro, da França, e da rede de TV britânica BBC, que estão no centro histórico ou na periferia de Alepo. Eles relatam que três blindados T-55 e caminhões BMP de transporte de tropas entraram na metrópole trazendo reforços para tentar recuperar bairros sob controle insurgente, como Salaheddine, Bab al-Hadid, Soukkari, Hanano e Sakhour, sempre com o apoio de helicópteros. Há testemunhos de que duas dessas aeronaves foram derrubadas ontem pelos rebeldes, que destruíram ainda dois tanques e tomaram um terceiro.Segundo a BBC, ataques com caças também foram lançados pelo regime contra núcleos rebeldes. O Estado conversou por Skype com um ativista em Alepo. "A situação evolui rapidamente e o Exército Sírio Livre (ESL) está chegando ao centro, mas ninguém consegue ter uma visão do que está acontecendo em toda a cidade", disse ele.Os confrontos na estratégica região noroeste da Síria intensificam-se a cada dia, em meio à contraofensiva das forças leais a Assad e ao avanço dos rebeldes sobre Alepo. Os insurgentes já controlaram regiões nas imediações do centro da cidade. Em Damasco, a situação é oposta. Há dois dias, as tropas de Assad vêm recuperando o controle de bairros que estiveram nas mãos dos insurgentes na semana passada. Duas dessas regiões, Qadam e Aassali, teriam concentrado as operações ontem. Nos últimos dias, os bairros de Mazzeh, Barzeh e Midan já haviam sido recuperados pelas tropas leais a Assad. As informações são confirmadas pela ONG de oposição Observatório Sírio de Direitos Humanos, com sede em Londres. Também houve registros de combates em Deraa, no sul, e em Homs, cidades arrasadas nos 17 meses de repressão. Em todo o país, 80 pessoas morreram ontem, entre civis, rebeldes e militares, segundo a organização."Precisamos trabalhar com a oposição, pois mais e mais território tem sido conquistado. No fim, haverá uma zona segura dentro da Síria que poderá servir de base para outras ações dos opositores", disse ontem a secretária de Estado, Hillary Clinton. O governo americano avalia que nos próximos meses a oposição controlará uma ampla área do país.Com o aumento dos combates, a ameaça síria de uso de armas químicas contra uma intervenção estrangeira, feita na segunda-feira, ainda repercute. Ontem foi a vez do chanceler da Rússia, Sergei Lavrov, advertir seu aliado sírio a não se valer de armas de destruição em massa. "Queremos sublinhar que a Síria ratificou em 1968 o protocolo de Genebra de 1925 que proíbe o uso de gáses asfixiantes, venenosos ou de outros tipos", afirmou. Turcos. Na região da fronteira com a Turquia, parte da população reprova o apoio explícito de Ancara e a transferência de armas à insurgência em luta pelo controle do nordeste da Síria. Em Antakya, na província turca de Hatay, o acesso aos campos de refugiados sírios, onde o Estado esteve ontem, foi fechado pelas Forças Armadas e o contato com jornalistas e fotógrafos foi proibido. Na cidade, parte da população está insatisfeita por ter seu cotidiano e economia abalados pelo conflito no país vizinho. O transporte de mercadorias de e para Alepo, por exemplo, foi quase paralisado. Muçulmanos, em especial xiitas, mostram-se indignados com o premiê turco, Recep Tayyip Erdogan, acusado de favorecer a rebelião e permitir que seu território seja usado pela Arábia Saudita e pelo Catar para enviar armas para os rebeldes. "Erdogan está trazendo a guerra para dentro da Turquia", disse um funcionário do Aeroporto de Hatay, lamentando a crescente influência militar dos curdos na região. Shefik, jovem turco de origem síria, estudante de informática e originário de Antakya, diz não apoiar Assad, mesmo que seus primos sejam voluntários do regime na região de Alepo.

Intensos bombardeios do regime de Bashar Assad, que teriam envolvido caças, não impediram que os rebeldes ganhassem ontem terreno em Alepo, segunda cidade e capital econômica da Síria. Dois helicópteros e dois tanques foram destruídos perto do centro, onde um quartel-general rebelde foi montado em uma escola. Em Damasco, a situação é inversa, com as tropas de Assad retomando o controle. A intensificação do conflito foi testemunhada por repórteres dos jornais Le Monde e Le Figaro, da França, e da rede de TV britânica BBC, que estão no centro histórico ou na periferia de Alepo. Eles relatam que três blindados T-55 e caminhões BMP de transporte de tropas entraram na metrópole trazendo reforços para tentar recuperar bairros sob controle insurgente, como Salaheddine, Bab al-Hadid, Soukkari, Hanano e Sakhour, sempre com o apoio de helicópteros. Há testemunhos de que duas dessas aeronaves foram derrubadas ontem pelos rebeldes, que destruíram ainda dois tanques e tomaram um terceiro.Segundo a BBC, ataques com caças também foram lançados pelo regime contra núcleos rebeldes. O Estado conversou por Skype com um ativista em Alepo. "A situação evolui rapidamente e o Exército Sírio Livre (ESL) está chegando ao centro, mas ninguém consegue ter uma visão do que está acontecendo em toda a cidade", disse ele.Os confrontos na estratégica região noroeste da Síria intensificam-se a cada dia, em meio à contraofensiva das forças leais a Assad e ao avanço dos rebeldes sobre Alepo. Os insurgentes já controlaram regiões nas imediações do centro da cidade. Em Damasco, a situação é oposta. Há dois dias, as tropas de Assad vêm recuperando o controle de bairros que estiveram nas mãos dos insurgentes na semana passada. Duas dessas regiões, Qadam e Aassali, teriam concentrado as operações ontem. Nos últimos dias, os bairros de Mazzeh, Barzeh e Midan já haviam sido recuperados pelas tropas leais a Assad. As informações são confirmadas pela ONG de oposição Observatório Sírio de Direitos Humanos, com sede em Londres. Também houve registros de combates em Deraa, no sul, e em Homs, cidades arrasadas nos 17 meses de repressão. Em todo o país, 80 pessoas morreram ontem, entre civis, rebeldes e militares, segundo a organização."Precisamos trabalhar com a oposição, pois mais e mais território tem sido conquistado. No fim, haverá uma zona segura dentro da Síria que poderá servir de base para outras ações dos opositores", disse ontem a secretária de Estado, Hillary Clinton. O governo americano avalia que nos próximos meses a oposição controlará uma ampla área do país.Com o aumento dos combates, a ameaça síria de uso de armas químicas contra uma intervenção estrangeira, feita na segunda-feira, ainda repercute. Ontem foi a vez do chanceler da Rússia, Sergei Lavrov, advertir seu aliado sírio a não se valer de armas de destruição em massa. "Queremos sublinhar que a Síria ratificou em 1968 o protocolo de Genebra de 1925 que proíbe o uso de gáses asfixiantes, venenosos ou de outros tipos", afirmou. Turcos. Na região da fronteira com a Turquia, parte da população reprova o apoio explícito de Ancara e a transferência de armas à insurgência em luta pelo controle do nordeste da Síria. Em Antakya, na província turca de Hatay, o acesso aos campos de refugiados sírios, onde o Estado esteve ontem, foi fechado pelas Forças Armadas e o contato com jornalistas e fotógrafos foi proibido. Na cidade, parte da população está insatisfeita por ter seu cotidiano e economia abalados pelo conflito no país vizinho. O transporte de mercadorias de e para Alepo, por exemplo, foi quase paralisado. Muçulmanos, em especial xiitas, mostram-se indignados com o premiê turco, Recep Tayyip Erdogan, acusado de favorecer a rebelião e permitir que seu território seja usado pela Arábia Saudita e pelo Catar para enviar armas para os rebeldes. "Erdogan está trazendo a guerra para dentro da Turquia", disse um funcionário do Aeroporto de Hatay, lamentando a crescente influência militar dos curdos na região. Shefik, jovem turco de origem síria, estudante de informática e originário de Antakya, diz não apoiar Assad, mesmo que seus primos sejam voluntários do regime na região de Alepo.

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