Ataque a Chávez rende votos a líderes da região


No embalo da baixa popularidade do presidente venezuelano, rivais da vizinhança buscam dividendos políticos com tática de desafiar bolivarianos

Por Ruth Costas

Líderes de países vizinhos parecem estar descobrindo que atacar o presidente venezuelano, Hugo Chávez, pode render votos. No topo da lista dos que obtêm vantagens no curto prazo no confronto com o venezuelano está o presidente colombiano, Álvaro Uribe. Na terça-feira, no auge de uma crise diplomática com Caracas, Uribe obteve aval do Congresso para o referendo que permitiria seu terceiro mandato. "Chávez é um dos maiores cabos eleitorais da reeleição de Uribe", disse ao Estado a jornalista e cientista política colombiana María Jimena Duzán, explicando que as tensões com o vizinho exacerbam o nacionalismo em seu país. "Uribe é apresentado como o único que pode defender a Colômbia de ameaças externas."Com aprovação de 27%, outro que lucra com a disputa com Chávez é o peruano Alan García. Sua política de concessão de asilos, por exemplo, faz de seu país o principal destino dos opositores de Chávez (mais informações nesta página). "Você (Chávez) diz que os americanos querem controlar o petróleo. Mas por que eles precisam fazer isso se você já vende tudo para os EUA?", ironizou García na reunião da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), dia 28, na Argentina. Em Honduras, um dos argumentos para o golpe de junho foi a ligação do presidente deposto, Manuel Zelaya, com Chávez - vista com bons olhos por apenas 33% da população. No Panamá, o conservador Ricardo Martinelli venceu as eleições de maio após rumores que ligavam sua rival, Balbina Herrera, ao venezuelano. FATOR BUSHO venezuelano é hoje o líder em exercício mais impopular na região - posição até o ano passado ocupada pelo ex-presidente dos EUA George W. Bush. Segundo o relatório Barômetro Ibero-Americano de Governabilidade, de 2009, Chávez é visto com simpatia por apenas 28% dos latino-americanos. Os líderes mais populares são Barack Obama (70% de aprovação) e Luiz Inácio Lula da Silva (59%). Foi tentando catalisar essa impopularidade que um grupo de colombianos convocou pela internet um "protesto internacional" com o lema "No más Chávez" ("Chega de Chávez"). Na sexta-feira, multidões protestaram na Colômbia, Venezuela, Honduras, Equador, México, EUA, Espanha e França. "A figura de Chávez é incômoda porque, com seus ataques à oposição, à imprensa e aos acadêmicos, ele retoma a tradição militarista e autoritária, parte de um passado doloroso da região que até agora parecia enterrado", explica o cientista político Omar Noria, da Universidade Simón Bolívar, na Venezuela. "Além disso, ele é incansável: tem um discurso agressivo, teatral e repetitivo que ninguém aguenta mais."

Líderes de países vizinhos parecem estar descobrindo que atacar o presidente venezuelano, Hugo Chávez, pode render votos. No topo da lista dos que obtêm vantagens no curto prazo no confronto com o venezuelano está o presidente colombiano, Álvaro Uribe. Na terça-feira, no auge de uma crise diplomática com Caracas, Uribe obteve aval do Congresso para o referendo que permitiria seu terceiro mandato. "Chávez é um dos maiores cabos eleitorais da reeleição de Uribe", disse ao Estado a jornalista e cientista política colombiana María Jimena Duzán, explicando que as tensões com o vizinho exacerbam o nacionalismo em seu país. "Uribe é apresentado como o único que pode defender a Colômbia de ameaças externas."Com aprovação de 27%, outro que lucra com a disputa com Chávez é o peruano Alan García. Sua política de concessão de asilos, por exemplo, faz de seu país o principal destino dos opositores de Chávez (mais informações nesta página). "Você (Chávez) diz que os americanos querem controlar o petróleo. Mas por que eles precisam fazer isso se você já vende tudo para os EUA?", ironizou García na reunião da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), dia 28, na Argentina. Em Honduras, um dos argumentos para o golpe de junho foi a ligação do presidente deposto, Manuel Zelaya, com Chávez - vista com bons olhos por apenas 33% da população. No Panamá, o conservador Ricardo Martinelli venceu as eleições de maio após rumores que ligavam sua rival, Balbina Herrera, ao venezuelano. FATOR BUSHO venezuelano é hoje o líder em exercício mais impopular na região - posição até o ano passado ocupada pelo ex-presidente dos EUA George W. Bush. Segundo o relatório Barômetro Ibero-Americano de Governabilidade, de 2009, Chávez é visto com simpatia por apenas 28% dos latino-americanos. Os líderes mais populares são Barack Obama (70% de aprovação) e Luiz Inácio Lula da Silva (59%). Foi tentando catalisar essa impopularidade que um grupo de colombianos convocou pela internet um "protesto internacional" com o lema "No más Chávez" ("Chega de Chávez"). Na sexta-feira, multidões protestaram na Colômbia, Venezuela, Honduras, Equador, México, EUA, Espanha e França. "A figura de Chávez é incômoda porque, com seus ataques à oposição, à imprensa e aos acadêmicos, ele retoma a tradição militarista e autoritária, parte de um passado doloroso da região que até agora parecia enterrado", explica o cientista político Omar Noria, da Universidade Simón Bolívar, na Venezuela. "Além disso, ele é incansável: tem um discurso agressivo, teatral e repetitivo que ninguém aguenta mais."

Líderes de países vizinhos parecem estar descobrindo que atacar o presidente venezuelano, Hugo Chávez, pode render votos. No topo da lista dos que obtêm vantagens no curto prazo no confronto com o venezuelano está o presidente colombiano, Álvaro Uribe. Na terça-feira, no auge de uma crise diplomática com Caracas, Uribe obteve aval do Congresso para o referendo que permitiria seu terceiro mandato. "Chávez é um dos maiores cabos eleitorais da reeleição de Uribe", disse ao Estado a jornalista e cientista política colombiana María Jimena Duzán, explicando que as tensões com o vizinho exacerbam o nacionalismo em seu país. "Uribe é apresentado como o único que pode defender a Colômbia de ameaças externas."Com aprovação de 27%, outro que lucra com a disputa com Chávez é o peruano Alan García. Sua política de concessão de asilos, por exemplo, faz de seu país o principal destino dos opositores de Chávez (mais informações nesta página). "Você (Chávez) diz que os americanos querem controlar o petróleo. Mas por que eles precisam fazer isso se você já vende tudo para os EUA?", ironizou García na reunião da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), dia 28, na Argentina. Em Honduras, um dos argumentos para o golpe de junho foi a ligação do presidente deposto, Manuel Zelaya, com Chávez - vista com bons olhos por apenas 33% da população. No Panamá, o conservador Ricardo Martinelli venceu as eleições de maio após rumores que ligavam sua rival, Balbina Herrera, ao venezuelano. FATOR BUSHO venezuelano é hoje o líder em exercício mais impopular na região - posição até o ano passado ocupada pelo ex-presidente dos EUA George W. Bush. Segundo o relatório Barômetro Ibero-Americano de Governabilidade, de 2009, Chávez é visto com simpatia por apenas 28% dos latino-americanos. Os líderes mais populares são Barack Obama (70% de aprovação) e Luiz Inácio Lula da Silva (59%). Foi tentando catalisar essa impopularidade que um grupo de colombianos convocou pela internet um "protesto internacional" com o lema "No más Chávez" ("Chega de Chávez"). Na sexta-feira, multidões protestaram na Colômbia, Venezuela, Honduras, Equador, México, EUA, Espanha e França. "A figura de Chávez é incômoda porque, com seus ataques à oposição, à imprensa e aos acadêmicos, ele retoma a tradição militarista e autoritária, parte de um passado doloroso da região que até agora parecia enterrado", explica o cientista político Omar Noria, da Universidade Simón Bolívar, na Venezuela. "Além disso, ele é incansável: tem um discurso agressivo, teatral e repetitivo que ninguém aguenta mais."

Líderes de países vizinhos parecem estar descobrindo que atacar o presidente venezuelano, Hugo Chávez, pode render votos. No topo da lista dos que obtêm vantagens no curto prazo no confronto com o venezuelano está o presidente colombiano, Álvaro Uribe. Na terça-feira, no auge de uma crise diplomática com Caracas, Uribe obteve aval do Congresso para o referendo que permitiria seu terceiro mandato. "Chávez é um dos maiores cabos eleitorais da reeleição de Uribe", disse ao Estado a jornalista e cientista política colombiana María Jimena Duzán, explicando que as tensões com o vizinho exacerbam o nacionalismo em seu país. "Uribe é apresentado como o único que pode defender a Colômbia de ameaças externas."Com aprovação de 27%, outro que lucra com a disputa com Chávez é o peruano Alan García. Sua política de concessão de asilos, por exemplo, faz de seu país o principal destino dos opositores de Chávez (mais informações nesta página). "Você (Chávez) diz que os americanos querem controlar o petróleo. Mas por que eles precisam fazer isso se você já vende tudo para os EUA?", ironizou García na reunião da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), dia 28, na Argentina. Em Honduras, um dos argumentos para o golpe de junho foi a ligação do presidente deposto, Manuel Zelaya, com Chávez - vista com bons olhos por apenas 33% da população. No Panamá, o conservador Ricardo Martinelli venceu as eleições de maio após rumores que ligavam sua rival, Balbina Herrera, ao venezuelano. FATOR BUSHO venezuelano é hoje o líder em exercício mais impopular na região - posição até o ano passado ocupada pelo ex-presidente dos EUA George W. Bush. Segundo o relatório Barômetro Ibero-Americano de Governabilidade, de 2009, Chávez é visto com simpatia por apenas 28% dos latino-americanos. Os líderes mais populares são Barack Obama (70% de aprovação) e Luiz Inácio Lula da Silva (59%). Foi tentando catalisar essa impopularidade que um grupo de colombianos convocou pela internet um "protesto internacional" com o lema "No más Chávez" ("Chega de Chávez"). Na sexta-feira, multidões protestaram na Colômbia, Venezuela, Honduras, Equador, México, EUA, Espanha e França. "A figura de Chávez é incômoda porque, com seus ataques à oposição, à imprensa e aos acadêmicos, ele retoma a tradição militarista e autoritária, parte de um passado doloroso da região que até agora parecia enterrado", explica o cientista político Omar Noria, da Universidade Simón Bolívar, na Venezuela. "Além disso, ele é incansável: tem um discurso agressivo, teatral e repetitivo que ninguém aguenta mais."

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