Atentado duplo do Taleban mata ao menos 69 no Afeganistão


Carros-bomba e atiradores ligados ao grupo atacaram as cidades de Gardez e Ghazni

CABUL - Dois ataques simultâneos que teriam durado várias horas deixaram nesta terça-feira, 17, ao menos 69 e mais de 200 feridos em Gardez e Ghazni, no Afeganistão.

+Família sequestrada no Afeganistão em 2012 é libertada por forças paquistanesas

Ao menos 41 pessoas morreram e mais de 200 ficaram feridas, incluindo civis, em um ataque contra um complexo da polícia em Gardez, capital da província de Paktiya. As vítimas do ataque, reivindicado pelo Taleban, incluem mulheres, estudantes e policiais, segundo indicou o médico Hedayatullah Hamidi, diretor dos hospitais públicos da província.

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Em um comunicado, o ministério do Interior afegão anunciou o fim do ataque cinco horas após seu início. "Todos os agressores foram mortos", diz o texto. Ao menos 13 militantes foram mortos.

Feridos em atentado são atendidos em hospital afegão Foto: REUTERS/Stringer

"Eu estava em sala de aula quando ouvi uma enorme explosão, todo o edifício tremeu e as janelas quebraram. Estávamos tentando sair quando ouvimos uma segunda explosão. A poeira e detritos invadiram nossa sala. Muitos dos meus colegas de classe ficaram feridos", informou um estudante, Noor Ahmad.

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Em um comunicado, o escritório do governador em Paktiya também mencionou a morte de "seis assaltantes" e confirmou que o chefe da polícia provincial, Toryalay Abdani, foi morto no início do ataque.

Ao mesmo tempo, na província de Ghazni, ao sudoeste de Cabul, 15 membros das forças de segurança foram mortos e 12 ficaram feridos no ataque à sede do distrito de Andar, de acordo com o chefe da polícia de Ghazni, Mohammad Zanan.

Um veículo explodiu em frente aos escritórios do governador deste distrito, a cerca de cem quilômetros de Gardez. A operação não foi reivindicada. Paktiya fica na fronteira com as zonas tribais do Paquistão, onde está ativa a rede Haqqani, ligada ao Taleban.

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Segundo um comunicado do ministério do Interior, em Gardez "os agressores, com vestes cheias de explosivos e armas leves, detonaram um carro-bomba contra o centro de formação adjacente à sede da polícia, e depois um grupo de terroristas entrou no complexo".

As forças especiais e reforços policiais foram para o local do ataque. O complexo de Gardez abriga, além do centro de treinamento, as forças da polícia nacional, da polícia das fronteiras e militares.

Os ataques acontecem poucas horas depois do bombardeio de um drone americano no distrito tribal paquistanês de Kurram, próximo da província de Paktiya, que matou pelo menos 26 integrantes da Haqqani.

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Autoridades locais afirmaram que drones sobrevoavam Kurram após o ataque, o mais violento nas zonas tribais do Paquistão desde o início do ano.

A organização extremista é acusada de ter executado grandes ataques no Afeganistão desde a invasão liderada pelos Estados Unidos em 2001 e é conhecido por recorrer com frequência a homens-bomba. O grupo foi apontado como o responsável pelo ataque com caminhão-bomba no centro de Cabul que deixou 150 mortos no mês de maio.

A Haqqani também é acusada pelo assassinato de funcionários do governo afegão e pelo sequestro de ocidentais para pedir resgates, como o canadense Joshua Boyle, sua esposa americana Caitlan Coleman e os três filhos - todos nascidos em cativeiro - que foram resgatados na semana passada, assim como o soldado americano Bowe Bergdahl, libertado em 2014. /AFP

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O presidente americano Donald Trump descartou qualquer retirada do Afeganistão, em discurso feito nesta segunda-feira em Fort Myer, ao sudoeste de Washington. Ele não revelou quando, mas garantiu que os Estados Unidos vão atacar. O republicano advertiu que os Estados Unidos não tolerarão mais que o Paquistão seja "um refúgio" para extremistas.

CABUL - Dois ataques simultâneos que teriam durado várias horas deixaram nesta terça-feira, 17, ao menos 69 e mais de 200 feridos em Gardez e Ghazni, no Afeganistão.

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Ao menos 41 pessoas morreram e mais de 200 ficaram feridas, incluindo civis, em um ataque contra um complexo da polícia em Gardez, capital da província de Paktiya. As vítimas do ataque, reivindicado pelo Taleban, incluem mulheres, estudantes e policiais, segundo indicou o médico Hedayatullah Hamidi, diretor dos hospitais públicos da província.

Em um comunicado, o ministério do Interior afegão anunciou o fim do ataque cinco horas após seu início. "Todos os agressores foram mortos", diz o texto. Ao menos 13 militantes foram mortos.

Feridos em atentado são atendidos em hospital afegão Foto: REUTERS/Stringer

"Eu estava em sala de aula quando ouvi uma enorme explosão, todo o edifício tremeu e as janelas quebraram. Estávamos tentando sair quando ouvimos uma segunda explosão. A poeira e detritos invadiram nossa sala. Muitos dos meus colegas de classe ficaram feridos", informou um estudante, Noor Ahmad.

Em um comunicado, o escritório do governador em Paktiya também mencionou a morte de "seis assaltantes" e confirmou que o chefe da polícia provincial, Toryalay Abdani, foi morto no início do ataque.

Ao mesmo tempo, na província de Ghazni, ao sudoeste de Cabul, 15 membros das forças de segurança foram mortos e 12 ficaram feridos no ataque à sede do distrito de Andar, de acordo com o chefe da polícia de Ghazni, Mohammad Zanan.

Um veículo explodiu em frente aos escritórios do governador deste distrito, a cerca de cem quilômetros de Gardez. A operação não foi reivindicada. Paktiya fica na fronteira com as zonas tribais do Paquistão, onde está ativa a rede Haqqani, ligada ao Taleban.

Segundo um comunicado do ministério do Interior, em Gardez "os agressores, com vestes cheias de explosivos e armas leves, detonaram um carro-bomba contra o centro de formação adjacente à sede da polícia, e depois um grupo de terroristas entrou no complexo".

As forças especiais e reforços policiais foram para o local do ataque. O complexo de Gardez abriga, além do centro de treinamento, as forças da polícia nacional, da polícia das fronteiras e militares.

Os ataques acontecem poucas horas depois do bombardeio de um drone americano no distrito tribal paquistanês de Kurram, próximo da província de Paktiya, que matou pelo menos 26 integrantes da Haqqani.

Autoridades locais afirmaram que drones sobrevoavam Kurram após o ataque, o mais violento nas zonas tribais do Paquistão desde o início do ano.

A organização extremista é acusada de ter executado grandes ataques no Afeganistão desde a invasão liderada pelos Estados Unidos em 2001 e é conhecido por recorrer com frequência a homens-bomba. O grupo foi apontado como o responsável pelo ataque com caminhão-bomba no centro de Cabul que deixou 150 mortos no mês de maio.

A Haqqani também é acusada pelo assassinato de funcionários do governo afegão e pelo sequestro de ocidentais para pedir resgates, como o canadense Joshua Boyle, sua esposa americana Caitlan Coleman e os três filhos - todos nascidos em cativeiro - que foram resgatados na semana passada, assim como o soldado americano Bowe Bergdahl, libertado em 2014. /AFP

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O presidente americano Donald Trump descartou qualquer retirada do Afeganistão, em discurso feito nesta segunda-feira em Fort Myer, ao sudoeste de Washington. Ele não revelou quando, mas garantiu que os Estados Unidos vão atacar. O republicano advertiu que os Estados Unidos não tolerarão mais que o Paquistão seja "um refúgio" para extremistas.

CABUL - Dois ataques simultâneos que teriam durado várias horas deixaram nesta terça-feira, 17, ao menos 69 e mais de 200 feridos em Gardez e Ghazni, no Afeganistão.

+Família sequestrada no Afeganistão em 2012 é libertada por forças paquistanesas

Ao menos 41 pessoas morreram e mais de 200 ficaram feridas, incluindo civis, em um ataque contra um complexo da polícia em Gardez, capital da província de Paktiya. As vítimas do ataque, reivindicado pelo Taleban, incluem mulheres, estudantes e policiais, segundo indicou o médico Hedayatullah Hamidi, diretor dos hospitais públicos da província.

Em um comunicado, o ministério do Interior afegão anunciou o fim do ataque cinco horas após seu início. "Todos os agressores foram mortos", diz o texto. Ao menos 13 militantes foram mortos.

Feridos em atentado são atendidos em hospital afegão Foto: REUTERS/Stringer

"Eu estava em sala de aula quando ouvi uma enorme explosão, todo o edifício tremeu e as janelas quebraram. Estávamos tentando sair quando ouvimos uma segunda explosão. A poeira e detritos invadiram nossa sala. Muitos dos meus colegas de classe ficaram feridos", informou um estudante, Noor Ahmad.

Em um comunicado, o escritório do governador em Paktiya também mencionou a morte de "seis assaltantes" e confirmou que o chefe da polícia provincial, Toryalay Abdani, foi morto no início do ataque.

Ao mesmo tempo, na província de Ghazni, ao sudoeste de Cabul, 15 membros das forças de segurança foram mortos e 12 ficaram feridos no ataque à sede do distrito de Andar, de acordo com o chefe da polícia de Ghazni, Mohammad Zanan.

Um veículo explodiu em frente aos escritórios do governador deste distrito, a cerca de cem quilômetros de Gardez. A operação não foi reivindicada. Paktiya fica na fronteira com as zonas tribais do Paquistão, onde está ativa a rede Haqqani, ligada ao Taleban.

Segundo um comunicado do ministério do Interior, em Gardez "os agressores, com vestes cheias de explosivos e armas leves, detonaram um carro-bomba contra o centro de formação adjacente à sede da polícia, e depois um grupo de terroristas entrou no complexo".

As forças especiais e reforços policiais foram para o local do ataque. O complexo de Gardez abriga, além do centro de treinamento, as forças da polícia nacional, da polícia das fronteiras e militares.

Os ataques acontecem poucas horas depois do bombardeio de um drone americano no distrito tribal paquistanês de Kurram, próximo da província de Paktiya, que matou pelo menos 26 integrantes da Haqqani.

Autoridades locais afirmaram que drones sobrevoavam Kurram após o ataque, o mais violento nas zonas tribais do Paquistão desde o início do ano.

A organização extremista é acusada de ter executado grandes ataques no Afeganistão desde a invasão liderada pelos Estados Unidos em 2001 e é conhecido por recorrer com frequência a homens-bomba. O grupo foi apontado como o responsável pelo ataque com caminhão-bomba no centro de Cabul que deixou 150 mortos no mês de maio.

A Haqqani também é acusada pelo assassinato de funcionários do governo afegão e pelo sequestro de ocidentais para pedir resgates, como o canadense Joshua Boyle, sua esposa americana Caitlan Coleman e os três filhos - todos nascidos em cativeiro - que foram resgatados na semana passada, assim como o soldado americano Bowe Bergdahl, libertado em 2014. /AFP

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O presidente americano Donald Trump descartou qualquer retirada do Afeganistão, em discurso feito nesta segunda-feira em Fort Myer, ao sudoeste de Washington. Ele não revelou quando, mas garantiu que os Estados Unidos vão atacar. O republicano advertiu que os Estados Unidos não tolerarão mais que o Paquistão seja "um refúgio" para extremistas.

CABUL - Dois ataques simultâneos que teriam durado várias horas deixaram nesta terça-feira, 17, ao menos 69 e mais de 200 feridos em Gardez e Ghazni, no Afeganistão.

+Família sequestrada no Afeganistão em 2012 é libertada por forças paquistanesas

Ao menos 41 pessoas morreram e mais de 200 ficaram feridas, incluindo civis, em um ataque contra um complexo da polícia em Gardez, capital da província de Paktiya. As vítimas do ataque, reivindicado pelo Taleban, incluem mulheres, estudantes e policiais, segundo indicou o médico Hedayatullah Hamidi, diretor dos hospitais públicos da província.

Em um comunicado, o ministério do Interior afegão anunciou o fim do ataque cinco horas após seu início. "Todos os agressores foram mortos", diz o texto. Ao menos 13 militantes foram mortos.

Feridos em atentado são atendidos em hospital afegão Foto: REUTERS/Stringer

"Eu estava em sala de aula quando ouvi uma enorme explosão, todo o edifício tremeu e as janelas quebraram. Estávamos tentando sair quando ouvimos uma segunda explosão. A poeira e detritos invadiram nossa sala. Muitos dos meus colegas de classe ficaram feridos", informou um estudante, Noor Ahmad.

Em um comunicado, o escritório do governador em Paktiya também mencionou a morte de "seis assaltantes" e confirmou que o chefe da polícia provincial, Toryalay Abdani, foi morto no início do ataque.

Ao mesmo tempo, na província de Ghazni, ao sudoeste de Cabul, 15 membros das forças de segurança foram mortos e 12 ficaram feridos no ataque à sede do distrito de Andar, de acordo com o chefe da polícia de Ghazni, Mohammad Zanan.

Um veículo explodiu em frente aos escritórios do governador deste distrito, a cerca de cem quilômetros de Gardez. A operação não foi reivindicada. Paktiya fica na fronteira com as zonas tribais do Paquistão, onde está ativa a rede Haqqani, ligada ao Taleban.

Segundo um comunicado do ministério do Interior, em Gardez "os agressores, com vestes cheias de explosivos e armas leves, detonaram um carro-bomba contra o centro de formação adjacente à sede da polícia, e depois um grupo de terroristas entrou no complexo".

As forças especiais e reforços policiais foram para o local do ataque. O complexo de Gardez abriga, além do centro de treinamento, as forças da polícia nacional, da polícia das fronteiras e militares.

Os ataques acontecem poucas horas depois do bombardeio de um drone americano no distrito tribal paquistanês de Kurram, próximo da província de Paktiya, que matou pelo menos 26 integrantes da Haqqani.

Autoridades locais afirmaram que drones sobrevoavam Kurram após o ataque, o mais violento nas zonas tribais do Paquistão desde o início do ano.

A organização extremista é acusada de ter executado grandes ataques no Afeganistão desde a invasão liderada pelos Estados Unidos em 2001 e é conhecido por recorrer com frequência a homens-bomba. O grupo foi apontado como o responsável pelo ataque com caminhão-bomba no centro de Cabul que deixou 150 mortos no mês de maio.

A Haqqani também é acusada pelo assassinato de funcionários do governo afegão e pelo sequestro de ocidentais para pedir resgates, como o canadense Joshua Boyle, sua esposa americana Caitlan Coleman e os três filhos - todos nascidos em cativeiro - que foram resgatados na semana passada, assim como o soldado americano Bowe Bergdahl, libertado em 2014. /AFP

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