Atentados terroristas mataram 32 mil pessoas em 2014


Segundo estudo divulgado nesta terça-feira, muçulmanos são as principais vítimas

Por Jamil Chade e Paris

PARIS - A guerra contra o terrorismo, lançada há mais de uma década, fracassou e nunca o número de atentados foi tão elevado como hoje. Os dados foram apresentados nesta terça-feria, 17, pelo Índice Global de Terrorismo, uma iniciativa do Instituto para Economia e Paz formado por especialistas americanos e australianos. Apenas em 2014, 32,6 mil pessoas morreram em atentados terroristas pelo mundo: a grande maioria das vítimas era da religião muçulmana e não cristã.

Em comparação a 2013, o grupo indica que a alta no número de mortos foi de 80%. Em onze países, mais de 500 pessoas morreram apenas no ano passado. Segundo o levantamento, 51% dos atentados foram atribuídos ao Estado Islâmico e ao Boko Haram. 

Múltiplos ataques deixam feridos e mortos na França

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Múltiplos ataques deixam feridos e mortos na França

Foto: AFP PHOTO / DOMINIQUE FAGET
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Múltiplos ataques deixam feridos e mortos na França

Foto: EFE/EPA/CLAUDIO PERI
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Foto: REUTERS/Christian Hartmann
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Foto: AFP
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Foto: REUTERS/Gonazlo Fuentes
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Foto: REUTERS/Benoit Tessier
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Foto: AP Photo/Christophe Ena
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Ataque em Paris

Foto: EFE/EPA/YOAN VALAT
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Ataque em Paris

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Ataque em Paris

Foto: AP Photo/Thibault Camus
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Atentado em Paris

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One World Trade Center

Foto: AP Photo/Kevin Hagen
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CN Tower

Foto: REUTERS/Chris Helgren
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Senado

Foto: REUTERS/Tomas Bravo
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O Anjo da Independência

Foto: REUTERS/Tomas Bravo
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Prefeitura de São Francisco

Foto: REUTERS/Stephen Lam
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O custo gerado pelo terrorismo também bate todos os recursos, consumindo da economia mundial mais de US$ 52 bilhões.

O fenômeno está concentrado em cinco países: Afeganistão, Iraque, Nigéria, Paquistão e na Síria. Juntos, eles representam 78% dos mortos. Nas cidades iraquianas, 10 mil pessoas morreram em 2014, contra 7,5 mil na Nigéria. O país africano, porém, é onde se registra a maior progressão, com uma alta de 300% em apenas um ano. 

De acordo com Steve Killelea, autor do estudo, o risco de um atentado é "muito menor" no Ocidente. Mas ele admite que as mortes da semana passada podem "mudar a lógica". "Está claro agora que o EI tem a capacidade de lançar ataques sofisticados na Europa", disse. 

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Segundo os analistas, o EI estaria conseguindo se transformar cada vez em uma "estrutura de Estado", incluindo um sistema tributário que coleta US$ 11 milhões por mês e vendas de petróleo com uma renda anual de mais de US$ 500 milhões.

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Estado Islâmico reivindica os atentados em Paris. Veja como sobreviventes do Bataclanconseguiram escapar da morte.

Síria. Outro fenômeno destacado pelo informe é a quantidade de estrangeiros que foram lutar na Síria desde 2011. As estimativas apontam para cerca de 30 mil, vindos de mais de cem países diferentes. 25% deles viriam da Europa. 

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Em apenas seis meses em 2015, mais 7 mil combatentes estrangeiros chegaram à Síria. Na ONU, informes produzidos pelo presidente da Comissão de Inquérito para os Crimes na Síria, o brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, já alertavam desde 2012 para o fluxo de combatentes estrangeiros para Damasco. 

PARIS - A guerra contra o terrorismo, lançada há mais de uma década, fracassou e nunca o número de atentados foi tão elevado como hoje. Os dados foram apresentados nesta terça-feria, 17, pelo Índice Global de Terrorismo, uma iniciativa do Instituto para Economia e Paz formado por especialistas americanos e australianos. Apenas em 2014, 32,6 mil pessoas morreram em atentados terroristas pelo mundo: a grande maioria das vítimas era da religião muçulmana e não cristã.

Em comparação a 2013, o grupo indica que a alta no número de mortos foi de 80%. Em onze países, mais de 500 pessoas morreram apenas no ano passado. Segundo o levantamento, 51% dos atentados foram atribuídos ao Estado Islâmico e ao Boko Haram. 

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O custo gerado pelo terrorismo também bate todos os recursos, consumindo da economia mundial mais de US$ 52 bilhões.

O fenômeno está concentrado em cinco países: Afeganistão, Iraque, Nigéria, Paquistão e na Síria. Juntos, eles representam 78% dos mortos. Nas cidades iraquianas, 10 mil pessoas morreram em 2014, contra 7,5 mil na Nigéria. O país africano, porém, é onde se registra a maior progressão, com uma alta de 300% em apenas um ano. 

De acordo com Steve Killelea, autor do estudo, o risco de um atentado é "muito menor" no Ocidente. Mas ele admite que as mortes da semana passada podem "mudar a lógica". "Está claro agora que o EI tem a capacidade de lançar ataques sofisticados na Europa", disse. 

Segundo os analistas, o EI estaria conseguindo se transformar cada vez em uma "estrutura de Estado", incluindo um sistema tributário que coleta US$ 11 milhões por mês e vendas de petróleo com uma renda anual de mais de US$ 500 milhões.

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Síria. Outro fenômeno destacado pelo informe é a quantidade de estrangeiros que foram lutar na Síria desde 2011. As estimativas apontam para cerca de 30 mil, vindos de mais de cem países diferentes. 25% deles viriam da Europa. 

Em apenas seis meses em 2015, mais 7 mil combatentes estrangeiros chegaram à Síria. Na ONU, informes produzidos pelo presidente da Comissão de Inquérito para os Crimes na Síria, o brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, já alertavam desde 2012 para o fluxo de combatentes estrangeiros para Damasco. 

PARIS - A guerra contra o terrorismo, lançada há mais de uma década, fracassou e nunca o número de atentados foi tão elevado como hoje. Os dados foram apresentados nesta terça-feria, 17, pelo Índice Global de Terrorismo, uma iniciativa do Instituto para Economia e Paz formado por especialistas americanos e australianos. Apenas em 2014, 32,6 mil pessoas morreram em atentados terroristas pelo mundo: a grande maioria das vítimas era da religião muçulmana e não cristã.

Em comparação a 2013, o grupo indica que a alta no número de mortos foi de 80%. Em onze países, mais de 500 pessoas morreram apenas no ano passado. Segundo o levantamento, 51% dos atentados foram atribuídos ao Estado Islâmico e ao Boko Haram. 

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O fenômeno está concentrado em cinco países: Afeganistão, Iraque, Nigéria, Paquistão e na Síria. Juntos, eles representam 78% dos mortos. Nas cidades iraquianas, 10 mil pessoas morreram em 2014, contra 7,5 mil na Nigéria. O país africano, porém, é onde se registra a maior progressão, com uma alta de 300% em apenas um ano. 

De acordo com Steve Killelea, autor do estudo, o risco de um atentado é "muito menor" no Ocidente. Mas ele admite que as mortes da semana passada podem "mudar a lógica". "Está claro agora que o EI tem a capacidade de lançar ataques sofisticados na Europa", disse. 

Segundo os analistas, o EI estaria conseguindo se transformar cada vez em uma "estrutura de Estado", incluindo um sistema tributário que coleta US$ 11 milhões por mês e vendas de petróleo com uma renda anual de mais de US$ 500 milhões.

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Estado Islâmico reivindica os atentados em Paris. Veja como sobreviventes do Bataclanconseguiram escapar da morte.

Síria. Outro fenômeno destacado pelo informe é a quantidade de estrangeiros que foram lutar na Síria desde 2011. As estimativas apontam para cerca de 30 mil, vindos de mais de cem países diferentes. 25% deles viriam da Europa. 

Em apenas seis meses em 2015, mais 7 mil combatentes estrangeiros chegaram à Síria. Na ONU, informes produzidos pelo presidente da Comissão de Inquérito para os Crimes na Síria, o brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, já alertavam desde 2012 para o fluxo de combatentes estrangeiros para Damasco. 

PARIS - A guerra contra o terrorismo, lançada há mais de uma década, fracassou e nunca o número de atentados foi tão elevado como hoje. Os dados foram apresentados nesta terça-feria, 17, pelo Índice Global de Terrorismo, uma iniciativa do Instituto para Economia e Paz formado por especialistas americanos e australianos. Apenas em 2014, 32,6 mil pessoas morreram em atentados terroristas pelo mundo: a grande maioria das vítimas era da religião muçulmana e não cristã.

Em comparação a 2013, o grupo indica que a alta no número de mortos foi de 80%. Em onze países, mais de 500 pessoas morreram apenas no ano passado. Segundo o levantamento, 51% dos atentados foram atribuídos ao Estado Islâmico e ao Boko Haram. 

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O Anjo da Independência

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O custo gerado pelo terrorismo também bate todos os recursos, consumindo da economia mundial mais de US$ 52 bilhões.

O fenômeno está concentrado em cinco países: Afeganistão, Iraque, Nigéria, Paquistão e na Síria. Juntos, eles representam 78% dos mortos. Nas cidades iraquianas, 10 mil pessoas morreram em 2014, contra 7,5 mil na Nigéria. O país africano, porém, é onde se registra a maior progressão, com uma alta de 300% em apenas um ano. 

De acordo com Steve Killelea, autor do estudo, o risco de um atentado é "muito menor" no Ocidente. Mas ele admite que as mortes da semana passada podem "mudar a lógica". "Está claro agora que o EI tem a capacidade de lançar ataques sofisticados na Europa", disse. 

Segundo os analistas, o EI estaria conseguindo se transformar cada vez em uma "estrutura de Estado", incluindo um sistema tributário que coleta US$ 11 milhões por mês e vendas de petróleo com uma renda anual de mais de US$ 500 milhões.

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Estado Islâmico reivindica os atentados em Paris. Veja como sobreviventes do Bataclanconseguiram escapar da morte.

Síria. Outro fenômeno destacado pelo informe é a quantidade de estrangeiros que foram lutar na Síria desde 2011. As estimativas apontam para cerca de 30 mil, vindos de mais de cem países diferentes. 25% deles viriam da Europa. 

Em apenas seis meses em 2015, mais 7 mil combatentes estrangeiros chegaram à Síria. Na ONU, informes produzidos pelo presidente da Comissão de Inquérito para os Crimes na Síria, o brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, já alertavam desde 2012 para o fluxo de combatentes estrangeiros para Damasco. 

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