WASHINGTON - O autor do massacre que matou 26 pessoas em uma igreja batista no Estado americano do Texas, Devin Kelley, fugira de um instituto de saúde mental enquanto estava na Força Aérea do país.
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O episódio ocorreu em 2012, quando Kelley ameaçou seus superiores e tentou entrar clandestinamente com armas de fogo na base militar onde prestava serviço. Segundo a polícia, Kelley se matou após o ataque em Sutherland Springs.
Segundo os documentos da Polícia, divulgados pelo jornal The New York Times, Kelley foi capturado em um ponto de ônibus no centro de El Paso, Novo México, mesmo Estado onde fica o hospital do qual escapara, o Peak Behavioral Health Services.
Ele havia sido internado no instituto de saúde mental após denúncias de agressão contra sua mulher e o bebê recém-nascido dela, acusações que o próprio Kelley admitiria mais tarde.
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Vinte e seis pessoas morreram no domingo no ataque a tiros na Primeira Igreja Batista, em Sutherland Springs, no Texas.
A revelação do caso aumenta os questionamentos sobre os procedimentos da Força Aérea, que não informara ao FBI sobre a condenação por violência doméstica contra o atirador. Se isso tivesse sido feito, o nome de Kelley teria sido inserido em um banco de dados federal, o que o impediria de comprar armas de fogo legalmente.
O Pentágono abriu um inquérito para descobrir se houve outras falhas semelhantes. / Ansa