Avança no Senado dos EUA lei que pode tirar país de guerra no Iêmen


Aprovação de legislação no Senado foi apoiada por alguns republicanos e foi vista como um pedido de punição do governo de Donald Trump para o príncipe da Arábia Saudita, suspeito de envolvimento no assassinato do jornalista Jamal Khashoggi

Atualização:

WASHINGTON - Avançou no Senado americano uma legislação que pode pôr um fim ao envolvimento dos Estados Unidos com a guerra no Iêmen, liderada pela Arábia Saudita em uma coalizão com países árabes. A votação ocorreu na quarta-feira, 28, e terminou com 63 votos a 37, o que foi interpretado como um sinal dos senadores ao presidente Donald Trump de uma punição do governo saudita à participação na execução do jornalista Jamal Khashoggi, morto em um consulado saudita na Turquia no início de outubro. Em falas anteriores, o governo Trump afirmou que não quer que a relação de longa-data de Washington com Riad seja prejudicada por causa do assassinato.

O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, e o secretário de Defesa, Jim Mattis, foram ao Senado fazer oposição à medida, que exige o fim da assistência militar dos EUA no conflito. Segundo especialistas em direitos humanos, a guerra sujeitou civis a ataques de bombas indiscriminados.

O Secretário de Estado americano, Mike Pompeo, afirmou que a guerra no Iêmen seria “um inferno bem pior” se os EUA não estivessem envolvidos Foto: Michael Reynolds/EFE
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Ecoando os comentários de Trump sobre o assassinato, Pompeo disse nesta quarta-feira em encontro com os senadores que “não há relatório direto” conectando o príncipe ao assassinato. Mattis disse que não há uma prova conclusiva fazendo essa conexão. Pompeo argumentou que a guerra no Iêmen seria “um inferno bem pior” se os EUA não estivessem envolvidos.

Os votos mostraram um número significativo de republicanos que estiveram dispostos a romper com Trump para expressar insatisfação com a Arábia Saudita e com a resposta dos EUA ao assassinato do colunista do "Washington Post", que viveu nos EUA e era conhecido por ser um crítico da monarquia saudita. No mês passado, agências de inteligência americanas concluíram que o príncipe da monarquia do país, Mohamed bin Salman, sabia do ocorrido.

A votação de quarta-feira prepara um debate sobre a resolução programado para a próxima semana. Será um movimento simbólico, já que os líderes republicanos do Senado não deram indicações de que eles aprovariam a Resolução dos Poderes de Guerra (uma lei federal que dá poder aos legisladores de aprovar ou não a participação militar dos EUA em um conflito armado) até o fim do ano no Congresso, que é também o fim dos mandatos dos atuais legisladores.

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Ausência de Gina Haspel

Diversos senadores disseram que eles estavam irritados com a ausência da diretora da CIA, Gina Haspel, da reunião antes da votação. O senador democrata Bob Menendez, de Nova Jersey, especulou que Haspel não esteve presente porque ela “teria dito com alto nível de confiança que o príncipe da Arábia Saudita estava envolvido com o assassinato de Jamal Khashoggi”.

Lindsay Graham, republicano da Carolina do Sul e aliado de Trump, votou para dar continuidade à resolução e disse que ele insistiria em um encontro com Haspel. Ele ameaçou segurar o seu voto em medidas importantes se o encontro não acontecesse, declarando: “Eu não vou seguir em frente com isso”.

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O secretário de imprensa da CIA, Timothy Barret, disse que ninguém deixou Haspel de fora do encontro. Afirmou também que a CIA já informou o comitê de inteligência e os líderes do Senado e que “irá continuar a dar atualizações nesse assunto importante para os políticos e Congresso.”

Em outra explanação, um funcionário da Casa Branca disse que Haspel não quis participar por causa da frustração com os congressistas vazando informações confidenciais desses encontros. O funcionário falou sob condição de anonimato para discutir questões internas.

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O presidente americano, Donald Trump, afirmou que os Estados Unidos estariam se "prejudicando" se adotassem sanções contra a Arábia Saudita. Já o secretário de Estados Mike Pompeo, disse que os Estados Unidos irão revogar os vistos dos sauditas que estejam envolvidos na morte do jornalista Jamal Khashoggi no consulado de Riad em Istambul.

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Votação dos republicanos

A votação recebeu mais apoio republicano do que o esperado depois que a resolução, apresentada pelos senadores republicano Mike Lee e independente Bernie Sanders, perdeu seis votos no começo deste ano.

O presidente do comitê de Relações Exteriores, Bob Corker, disse que no passado ele “deitou nos trilhos para fazer com que não fizéssemos coisas em que eu acredito que são contra os nossos interesses nacionais no que se refere à Arábia Saudita.” Ele disse que o Senado deveria “descobrir um jeito de enviar a mensagem apropriada para a Arábia Saudita que mostrasse os valores e os interesses nacionais americanos.” Corker também disse que o príncipe saudita “é responsável por essa morte.”

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O líder republicano no Senado, Mitch McConnell, votou contra seguir com a resolução, mas disse um dia antes que “algum tipo de resposta” era necessária por causa do papel dos sauditas na morte de Khashoggi. Na terça-feira, afirmou que “o que obviamente aconteceu, certificado pelo CIA, é completamente repugnante a tudo que os EUA defendem no mundo.” / AP

WASHINGTON - Avançou no Senado americano uma legislação que pode pôr um fim ao envolvimento dos Estados Unidos com a guerra no Iêmen, liderada pela Arábia Saudita em uma coalizão com países árabes. A votação ocorreu na quarta-feira, 28, e terminou com 63 votos a 37, o que foi interpretado como um sinal dos senadores ao presidente Donald Trump de uma punição do governo saudita à participação na execução do jornalista Jamal Khashoggi, morto em um consulado saudita na Turquia no início de outubro. Em falas anteriores, o governo Trump afirmou que não quer que a relação de longa-data de Washington com Riad seja prejudicada por causa do assassinato.

O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, e o secretário de Defesa, Jim Mattis, foram ao Senado fazer oposição à medida, que exige o fim da assistência militar dos EUA no conflito. Segundo especialistas em direitos humanos, a guerra sujeitou civis a ataques de bombas indiscriminados.

O Secretário de Estado americano, Mike Pompeo, afirmou que a guerra no Iêmen seria “um inferno bem pior” se os EUA não estivessem envolvidos Foto: Michael Reynolds/EFE

Ecoando os comentários de Trump sobre o assassinato, Pompeo disse nesta quarta-feira em encontro com os senadores que “não há relatório direto” conectando o príncipe ao assassinato. Mattis disse que não há uma prova conclusiva fazendo essa conexão. Pompeo argumentou que a guerra no Iêmen seria “um inferno bem pior” se os EUA não estivessem envolvidos.

Os votos mostraram um número significativo de republicanos que estiveram dispostos a romper com Trump para expressar insatisfação com a Arábia Saudita e com a resposta dos EUA ao assassinato do colunista do "Washington Post", que viveu nos EUA e era conhecido por ser um crítico da monarquia saudita. No mês passado, agências de inteligência americanas concluíram que o príncipe da monarquia do país, Mohamed bin Salman, sabia do ocorrido.

A votação de quarta-feira prepara um debate sobre a resolução programado para a próxima semana. Será um movimento simbólico, já que os líderes republicanos do Senado não deram indicações de que eles aprovariam a Resolução dos Poderes de Guerra (uma lei federal que dá poder aos legisladores de aprovar ou não a participação militar dos EUA em um conflito armado) até o fim do ano no Congresso, que é também o fim dos mandatos dos atuais legisladores.

Ausência de Gina Haspel

Diversos senadores disseram que eles estavam irritados com a ausência da diretora da CIA, Gina Haspel, da reunião antes da votação. O senador democrata Bob Menendez, de Nova Jersey, especulou que Haspel não esteve presente porque ela “teria dito com alto nível de confiança que o príncipe da Arábia Saudita estava envolvido com o assassinato de Jamal Khashoggi”.

Lindsay Graham, republicano da Carolina do Sul e aliado de Trump, votou para dar continuidade à resolução e disse que ele insistiria em um encontro com Haspel. Ele ameaçou segurar o seu voto em medidas importantes se o encontro não acontecesse, declarando: “Eu não vou seguir em frente com isso”.

O secretário de imprensa da CIA, Timothy Barret, disse que ninguém deixou Haspel de fora do encontro. Afirmou também que a CIA já informou o comitê de inteligência e os líderes do Senado e que “irá continuar a dar atualizações nesse assunto importante para os políticos e Congresso.”

Em outra explanação, um funcionário da Casa Branca disse que Haspel não quis participar por causa da frustração com os congressistas vazando informações confidenciais desses encontros. O funcionário falou sob condição de anonimato para discutir questões internas.

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O presidente americano, Donald Trump, afirmou que os Estados Unidos estariam se "prejudicando" se adotassem sanções contra a Arábia Saudita. Já o secretário de Estados Mike Pompeo, disse que os Estados Unidos irão revogar os vistos dos sauditas que estejam envolvidos na morte do jornalista Jamal Khashoggi no consulado de Riad em Istambul.

Votação dos republicanos

A votação recebeu mais apoio republicano do que o esperado depois que a resolução, apresentada pelos senadores republicano Mike Lee e independente Bernie Sanders, perdeu seis votos no começo deste ano.

O presidente do comitê de Relações Exteriores, Bob Corker, disse que no passado ele “deitou nos trilhos para fazer com que não fizéssemos coisas em que eu acredito que são contra os nossos interesses nacionais no que se refere à Arábia Saudita.” Ele disse que o Senado deveria “descobrir um jeito de enviar a mensagem apropriada para a Arábia Saudita que mostrasse os valores e os interesses nacionais americanos.” Corker também disse que o príncipe saudita “é responsável por essa morte.”

O líder republicano no Senado, Mitch McConnell, votou contra seguir com a resolução, mas disse um dia antes que “algum tipo de resposta” era necessária por causa do papel dos sauditas na morte de Khashoggi. Na terça-feira, afirmou que “o que obviamente aconteceu, certificado pelo CIA, é completamente repugnante a tudo que os EUA defendem no mundo.” / AP

WASHINGTON - Avançou no Senado americano uma legislação que pode pôr um fim ao envolvimento dos Estados Unidos com a guerra no Iêmen, liderada pela Arábia Saudita em uma coalizão com países árabes. A votação ocorreu na quarta-feira, 28, e terminou com 63 votos a 37, o que foi interpretado como um sinal dos senadores ao presidente Donald Trump de uma punição do governo saudita à participação na execução do jornalista Jamal Khashoggi, morto em um consulado saudita na Turquia no início de outubro. Em falas anteriores, o governo Trump afirmou que não quer que a relação de longa-data de Washington com Riad seja prejudicada por causa do assassinato.

O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, e o secretário de Defesa, Jim Mattis, foram ao Senado fazer oposição à medida, que exige o fim da assistência militar dos EUA no conflito. Segundo especialistas em direitos humanos, a guerra sujeitou civis a ataques de bombas indiscriminados.

O Secretário de Estado americano, Mike Pompeo, afirmou que a guerra no Iêmen seria “um inferno bem pior” se os EUA não estivessem envolvidos Foto: Michael Reynolds/EFE

Ecoando os comentários de Trump sobre o assassinato, Pompeo disse nesta quarta-feira em encontro com os senadores que “não há relatório direto” conectando o príncipe ao assassinato. Mattis disse que não há uma prova conclusiva fazendo essa conexão. Pompeo argumentou que a guerra no Iêmen seria “um inferno bem pior” se os EUA não estivessem envolvidos.

Os votos mostraram um número significativo de republicanos que estiveram dispostos a romper com Trump para expressar insatisfação com a Arábia Saudita e com a resposta dos EUA ao assassinato do colunista do "Washington Post", que viveu nos EUA e era conhecido por ser um crítico da monarquia saudita. No mês passado, agências de inteligência americanas concluíram que o príncipe da monarquia do país, Mohamed bin Salman, sabia do ocorrido.

A votação de quarta-feira prepara um debate sobre a resolução programado para a próxima semana. Será um movimento simbólico, já que os líderes republicanos do Senado não deram indicações de que eles aprovariam a Resolução dos Poderes de Guerra (uma lei federal que dá poder aos legisladores de aprovar ou não a participação militar dos EUA em um conflito armado) até o fim do ano no Congresso, que é também o fim dos mandatos dos atuais legisladores.

Ausência de Gina Haspel

Diversos senadores disseram que eles estavam irritados com a ausência da diretora da CIA, Gina Haspel, da reunião antes da votação. O senador democrata Bob Menendez, de Nova Jersey, especulou que Haspel não esteve presente porque ela “teria dito com alto nível de confiança que o príncipe da Arábia Saudita estava envolvido com o assassinato de Jamal Khashoggi”.

Lindsay Graham, republicano da Carolina do Sul e aliado de Trump, votou para dar continuidade à resolução e disse que ele insistiria em um encontro com Haspel. Ele ameaçou segurar o seu voto em medidas importantes se o encontro não acontecesse, declarando: “Eu não vou seguir em frente com isso”.

O secretário de imprensa da CIA, Timothy Barret, disse que ninguém deixou Haspel de fora do encontro. Afirmou também que a CIA já informou o comitê de inteligência e os líderes do Senado e que “irá continuar a dar atualizações nesse assunto importante para os políticos e Congresso.”

Em outra explanação, um funcionário da Casa Branca disse que Haspel não quis participar por causa da frustração com os congressistas vazando informações confidenciais desses encontros. O funcionário falou sob condição de anonimato para discutir questões internas.

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O presidente americano, Donald Trump, afirmou que os Estados Unidos estariam se "prejudicando" se adotassem sanções contra a Arábia Saudita. Já o secretário de Estados Mike Pompeo, disse que os Estados Unidos irão revogar os vistos dos sauditas que estejam envolvidos na morte do jornalista Jamal Khashoggi no consulado de Riad em Istambul.

Votação dos republicanos

A votação recebeu mais apoio republicano do que o esperado depois que a resolução, apresentada pelos senadores republicano Mike Lee e independente Bernie Sanders, perdeu seis votos no começo deste ano.

O presidente do comitê de Relações Exteriores, Bob Corker, disse que no passado ele “deitou nos trilhos para fazer com que não fizéssemos coisas em que eu acredito que são contra os nossos interesses nacionais no que se refere à Arábia Saudita.” Ele disse que o Senado deveria “descobrir um jeito de enviar a mensagem apropriada para a Arábia Saudita que mostrasse os valores e os interesses nacionais americanos.” Corker também disse que o príncipe saudita “é responsável por essa morte.”

O líder republicano no Senado, Mitch McConnell, votou contra seguir com a resolução, mas disse um dia antes que “algum tipo de resposta” era necessária por causa do papel dos sauditas na morte de Khashoggi. Na terça-feira, afirmou que “o que obviamente aconteceu, certificado pelo CIA, é completamente repugnante a tudo que os EUA defendem no mundo.” / AP

WASHINGTON - Avançou no Senado americano uma legislação que pode pôr um fim ao envolvimento dos Estados Unidos com a guerra no Iêmen, liderada pela Arábia Saudita em uma coalizão com países árabes. A votação ocorreu na quarta-feira, 28, e terminou com 63 votos a 37, o que foi interpretado como um sinal dos senadores ao presidente Donald Trump de uma punição do governo saudita à participação na execução do jornalista Jamal Khashoggi, morto em um consulado saudita na Turquia no início de outubro. Em falas anteriores, o governo Trump afirmou que não quer que a relação de longa-data de Washington com Riad seja prejudicada por causa do assassinato.

O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, e o secretário de Defesa, Jim Mattis, foram ao Senado fazer oposição à medida, que exige o fim da assistência militar dos EUA no conflito. Segundo especialistas em direitos humanos, a guerra sujeitou civis a ataques de bombas indiscriminados.

O Secretário de Estado americano, Mike Pompeo, afirmou que a guerra no Iêmen seria “um inferno bem pior” se os EUA não estivessem envolvidos Foto: Michael Reynolds/EFE

Ecoando os comentários de Trump sobre o assassinato, Pompeo disse nesta quarta-feira em encontro com os senadores que “não há relatório direto” conectando o príncipe ao assassinato. Mattis disse que não há uma prova conclusiva fazendo essa conexão. Pompeo argumentou que a guerra no Iêmen seria “um inferno bem pior” se os EUA não estivessem envolvidos.

Os votos mostraram um número significativo de republicanos que estiveram dispostos a romper com Trump para expressar insatisfação com a Arábia Saudita e com a resposta dos EUA ao assassinato do colunista do "Washington Post", que viveu nos EUA e era conhecido por ser um crítico da monarquia saudita. No mês passado, agências de inteligência americanas concluíram que o príncipe da monarquia do país, Mohamed bin Salman, sabia do ocorrido.

A votação de quarta-feira prepara um debate sobre a resolução programado para a próxima semana. Será um movimento simbólico, já que os líderes republicanos do Senado não deram indicações de que eles aprovariam a Resolução dos Poderes de Guerra (uma lei federal que dá poder aos legisladores de aprovar ou não a participação militar dos EUA em um conflito armado) até o fim do ano no Congresso, que é também o fim dos mandatos dos atuais legisladores.

Ausência de Gina Haspel

Diversos senadores disseram que eles estavam irritados com a ausência da diretora da CIA, Gina Haspel, da reunião antes da votação. O senador democrata Bob Menendez, de Nova Jersey, especulou que Haspel não esteve presente porque ela “teria dito com alto nível de confiança que o príncipe da Arábia Saudita estava envolvido com o assassinato de Jamal Khashoggi”.

Lindsay Graham, republicano da Carolina do Sul e aliado de Trump, votou para dar continuidade à resolução e disse que ele insistiria em um encontro com Haspel. Ele ameaçou segurar o seu voto em medidas importantes se o encontro não acontecesse, declarando: “Eu não vou seguir em frente com isso”.

O secretário de imprensa da CIA, Timothy Barret, disse que ninguém deixou Haspel de fora do encontro. Afirmou também que a CIA já informou o comitê de inteligência e os líderes do Senado e que “irá continuar a dar atualizações nesse assunto importante para os políticos e Congresso.”

Em outra explanação, um funcionário da Casa Branca disse que Haspel não quis participar por causa da frustração com os congressistas vazando informações confidenciais desses encontros. O funcionário falou sob condição de anonimato para discutir questões internas.

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O presidente americano, Donald Trump, afirmou que os Estados Unidos estariam se "prejudicando" se adotassem sanções contra a Arábia Saudita. Já o secretário de Estados Mike Pompeo, disse que os Estados Unidos irão revogar os vistos dos sauditas que estejam envolvidos na morte do jornalista Jamal Khashoggi no consulado de Riad em Istambul.

Votação dos republicanos

A votação recebeu mais apoio republicano do que o esperado depois que a resolução, apresentada pelos senadores republicano Mike Lee e independente Bernie Sanders, perdeu seis votos no começo deste ano.

O presidente do comitê de Relações Exteriores, Bob Corker, disse que no passado ele “deitou nos trilhos para fazer com que não fizéssemos coisas em que eu acredito que são contra os nossos interesses nacionais no que se refere à Arábia Saudita.” Ele disse que o Senado deveria “descobrir um jeito de enviar a mensagem apropriada para a Arábia Saudita que mostrasse os valores e os interesses nacionais americanos.” Corker também disse que o príncipe saudita “é responsável por essa morte.”

O líder republicano no Senado, Mitch McConnell, votou contra seguir com a resolução, mas disse um dia antes que “algum tipo de resposta” era necessária por causa do papel dos sauditas na morte de Khashoggi. Na terça-feira, afirmou que “o que obviamente aconteceu, certificado pelo CIA, é completamente repugnante a tudo que os EUA defendem no mundo.” / AP

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