Síria e Rússia acusam Israel por ataque a aeroporto no centro da Síria que deixou 14 mortos


Durante a madrugada, vários mísseis atingiram a base aérea militar T-4; Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH) informou que entre as vítimas estão ao menos três militares sírios e iranianos

Por Redação
Atualização:

DAMASCO - A Síria e a Rússia acusaram nesta segunda-feira, 9, Israel por um ataque contra uma base aérea militar na região central da Síria, que deixou ao menos 14 mortos, incluindo iranianos. "A agressão israelense ao aeroporto T-4 foi realizada por aviões F-15 que lançaram vários mísseis", afirmou uma fonte militar citada pela agência de notícias oficial Sana.

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Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), que tem uma ampla rede de fontes para monitorar o conflito na Síria, informou que 14 militares morreram Foto: EFE/EPA/YOUSSEF BADAWI

Nesta madrugada, vários mísseis atingiram a base T-4, que fica no centro do país e também é conhecida como a base aérea de Tiyas. A Sana havia acusado inicialmente o governo americano pela ação, mas depois modificou sua declaração.

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Os presidentes dos EUA e da França, Donald Trump e Emmanuel Macron, anunciaram no domingo uma "resposta forte e comum", após um suposto "ataque químico" que deixou dezenas de mortos em uma zona rebelde próxima de Damasco.

Washington e Paris negaram qualquer participação no ataque. "Neste momento, o Departamento de Defesa não está realizando ataques aéreos na Síria", disse o Pentágono em um comunicado divulgado por veículos de imprensa locais.

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"No entanto, seguimos observando de perto a situação e apoiamos os esforços diplomáticos em curso para fazer com que os que usam armas químicas, na Síria e outros lugares, prestem contas", segundo a breve nota difundida pela Defesa.

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O regime sírio disse nesta segunda-feira que suspeitava do envolvimento dos Estados Unidos e acusou Israel por um ataque contra uma base militar na região central da Síria, que deixou pelo menos 14 mortos, incluindo um iraniano. Washington negou qualquer envolvimento.

A Rússia acusou Israel pelo ataque contra a base militar T-4, entre as cidades de Homs e Palmira. "Dois aviões F-15 do Exército israelense atacaram a base aérea entre 3h25 e 3h53 horário de Moscou (21h25 e 21h53 de domingo em Brasília) com a ajuda de oito mísseis teleguiados a partir do território libanês, sem penetrar no espaço aéreo sírio", afirmou o Ministério de Defesa da Rússia.

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De acordo com Moscou, cinco dos oito mísseis teleguiados foram destruídos pela defesa antiaérea síria e três atingiram a base". "Nenhum assessor russo presente na Síria ficou ferido no ataque", afirma o comunicado.

ONG

A ONG Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), que tem uma ampla rede de fontes para monitorar o conflito, informou que 14 militares morreram, incluindo ao menos três sírios e iranianos.

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O suposto ataque químico em Duma, na Síria, causou uma onda de protestos internacionais no domingo. O bombardeio foi atribuído ao regime de Bahsar al-Assad, que nega a acusação.

O diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman, afirmou que as forças do regime, apoiadas por Rússia e Irã, assim como por combatentes da milícia libanesa Hezbollah, têm presença na base.

Israel advertiu em várias oportunidades que não aceitará que o Irã, seu grande inimigo, estabeleça trincheiras militares na Síria e bombardeou alvos iranianos no país. Em fevereiro, os israelenses acusaram as forças iranianas presentes na base T-4 de enviar um drone ao seu território.

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Depois de bombardear unidades iranianas na Síria, um F-16 de Israel foi derrubado por Damasco em um dos momentos mais violentos do conflito. Em seguida, Jerusalém executou o que chamou de ações de "grande escala" contra os sistemas de defesa aérea sírios e alvos iranianos, que segundo os comunicados incluíam a base T-4. / AFP e EFE

DAMASCO - A Síria e a Rússia acusaram nesta segunda-feira, 9, Israel por um ataque contra uma base aérea militar na região central da Síria, que deixou ao menos 14 mortos, incluindo iranianos. "A agressão israelense ao aeroporto T-4 foi realizada por aviões F-15 que lançaram vários mísseis", afirmou uma fonte militar citada pela agência de notícias oficial Sana.

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Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), que tem uma ampla rede de fontes para monitorar o conflito na Síria, informou que 14 militares morreram Foto: EFE/EPA/YOUSSEF BADAWI

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"No entanto, seguimos observando de perto a situação e apoiamos os esforços diplomáticos em curso para fazer com que os que usam armas químicas, na Síria e outros lugares, prestem contas", segundo a breve nota difundida pela Defesa.

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O regime sírio disse nesta segunda-feira que suspeitava do envolvimento dos Estados Unidos e acusou Israel por um ataque contra uma base militar na região central da Síria, que deixou pelo menos 14 mortos, incluindo um iraniano. Washington negou qualquer envolvimento.

A Rússia acusou Israel pelo ataque contra a base militar T-4, entre as cidades de Homs e Palmira. "Dois aviões F-15 do Exército israelense atacaram a base aérea entre 3h25 e 3h53 horário de Moscou (21h25 e 21h53 de domingo em Brasília) com a ajuda de oito mísseis teleguiados a partir do território libanês, sem penetrar no espaço aéreo sírio", afirmou o Ministério de Defesa da Rússia.

De acordo com Moscou, cinco dos oito mísseis teleguiados foram destruídos pela defesa antiaérea síria e três atingiram a base". "Nenhum assessor russo presente na Síria ficou ferido no ataque", afirma o comunicado.

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A ONG Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), que tem uma ampla rede de fontes para monitorar o conflito, informou que 14 militares morreram, incluindo ao menos três sírios e iranianos.

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O suposto ataque químico em Duma, na Síria, causou uma onda de protestos internacionais no domingo. O bombardeio foi atribuído ao regime de Bahsar al-Assad, que nega a acusação.

O diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman, afirmou que as forças do regime, apoiadas por Rússia e Irã, assim como por combatentes da milícia libanesa Hezbollah, têm presença na base.

Israel advertiu em várias oportunidades que não aceitará que o Irã, seu grande inimigo, estabeleça trincheiras militares na Síria e bombardeou alvos iranianos no país. Em fevereiro, os israelenses acusaram as forças iranianas presentes na base T-4 de enviar um drone ao seu território.

Depois de bombardear unidades iranianas na Síria, um F-16 de Israel foi derrubado por Damasco em um dos momentos mais violentos do conflito. Em seguida, Jerusalém executou o que chamou de ações de "grande escala" contra os sistemas de defesa aérea sírios e alvos iranianos, que segundo os comunicados incluíam a base T-4. / AFP e EFE

DAMASCO - A Síria e a Rússia acusaram nesta segunda-feira, 9, Israel por um ataque contra uma base aérea militar na região central da Síria, que deixou ao menos 14 mortos, incluindo iranianos. "A agressão israelense ao aeroporto T-4 foi realizada por aviões F-15 que lançaram vários mísseis", afirmou uma fonte militar citada pela agência de notícias oficial Sana.

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Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), que tem uma ampla rede de fontes para monitorar o conflito na Síria, informou que 14 militares morreram Foto: EFE/EPA/YOUSSEF BADAWI

Nesta madrugada, vários mísseis atingiram a base T-4, que fica no centro do país e também é conhecida como a base aérea de Tiyas. A Sana havia acusado inicialmente o governo americano pela ação, mas depois modificou sua declaração.

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Os presidentes dos EUA e da França, Donald Trump e Emmanuel Macron, anunciaram no domingo uma "resposta forte e comum", após um suposto "ataque químico" que deixou dezenas de mortos em uma zona rebelde próxima de Damasco.

Washington e Paris negaram qualquer participação no ataque. "Neste momento, o Departamento de Defesa não está realizando ataques aéreos na Síria", disse o Pentágono em um comunicado divulgado por veículos de imprensa locais.

"No entanto, seguimos observando de perto a situação e apoiamos os esforços diplomáticos em curso para fazer com que os que usam armas químicas, na Síria e outros lugares, prestem contas", segundo a breve nota difundida pela Defesa.

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O regime sírio disse nesta segunda-feira que suspeitava do envolvimento dos Estados Unidos e acusou Israel por um ataque contra uma base militar na região central da Síria, que deixou pelo menos 14 mortos, incluindo um iraniano. Washington negou qualquer envolvimento.

A Rússia acusou Israel pelo ataque contra a base militar T-4, entre as cidades de Homs e Palmira. "Dois aviões F-15 do Exército israelense atacaram a base aérea entre 3h25 e 3h53 horário de Moscou (21h25 e 21h53 de domingo em Brasília) com a ajuda de oito mísseis teleguiados a partir do território libanês, sem penetrar no espaço aéreo sírio", afirmou o Ministério de Defesa da Rússia.

De acordo com Moscou, cinco dos oito mísseis teleguiados foram destruídos pela defesa antiaérea síria e três atingiram a base". "Nenhum assessor russo presente na Síria ficou ferido no ataque", afirma o comunicado.

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A ONG Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), que tem uma ampla rede de fontes para monitorar o conflito, informou que 14 militares morreram, incluindo ao menos três sírios e iranianos.

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O suposto ataque químico em Duma, na Síria, causou uma onda de protestos internacionais no domingo. O bombardeio foi atribuído ao regime de Bahsar al-Assad, que nega a acusação.

O diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman, afirmou que as forças do regime, apoiadas por Rússia e Irã, assim como por combatentes da milícia libanesa Hezbollah, têm presença na base.

Israel advertiu em várias oportunidades que não aceitará que o Irã, seu grande inimigo, estabeleça trincheiras militares na Síria e bombardeou alvos iranianos no país. Em fevereiro, os israelenses acusaram as forças iranianas presentes na base T-4 de enviar um drone ao seu território.

Depois de bombardear unidades iranianas na Síria, um F-16 de Israel foi derrubado por Damasco em um dos momentos mais violentos do conflito. Em seguida, Jerusalém executou o que chamou de ações de "grande escala" contra os sistemas de defesa aérea sírios e alvos iranianos, que segundo os comunicados incluíam a base T-4. / AFP e EFE

DAMASCO - A Síria e a Rússia acusaram nesta segunda-feira, 9, Israel por um ataque contra uma base aérea militar na região central da Síria, que deixou ao menos 14 mortos, incluindo iranianos. "A agressão israelense ao aeroporto T-4 foi realizada por aviões F-15 que lançaram vários mísseis", afirmou uma fonte militar citada pela agência de notícias oficial Sana.

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Nesta madrugada, vários mísseis atingiram a base T-4, que fica no centro do país e também é conhecida como a base aérea de Tiyas. A Sana havia acusado inicialmente o governo americano pela ação, mas depois modificou sua declaração.

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Os presidentes dos EUA e da França, Donald Trump e Emmanuel Macron, anunciaram no domingo uma "resposta forte e comum", após um suposto "ataque químico" que deixou dezenas de mortos em uma zona rebelde próxima de Damasco.

Washington e Paris negaram qualquer participação no ataque. "Neste momento, o Departamento de Defesa não está realizando ataques aéreos na Síria", disse o Pentágono em um comunicado divulgado por veículos de imprensa locais.

"No entanto, seguimos observando de perto a situação e apoiamos os esforços diplomáticos em curso para fazer com que os que usam armas químicas, na Síria e outros lugares, prestem contas", segundo a breve nota difundida pela Defesa.

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O regime sírio disse nesta segunda-feira que suspeitava do envolvimento dos Estados Unidos e acusou Israel por um ataque contra uma base militar na região central da Síria, que deixou pelo menos 14 mortos, incluindo um iraniano. Washington negou qualquer envolvimento.

A Rússia acusou Israel pelo ataque contra a base militar T-4, entre as cidades de Homs e Palmira. "Dois aviões F-15 do Exército israelense atacaram a base aérea entre 3h25 e 3h53 horário de Moscou (21h25 e 21h53 de domingo em Brasília) com a ajuda de oito mísseis teleguiados a partir do território libanês, sem penetrar no espaço aéreo sírio", afirmou o Ministério de Defesa da Rússia.

De acordo com Moscou, cinco dos oito mísseis teleguiados foram destruídos pela defesa antiaérea síria e três atingiram a base". "Nenhum assessor russo presente na Síria ficou ferido no ataque", afirma o comunicado.

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A ONG Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), que tem uma ampla rede de fontes para monitorar o conflito, informou que 14 militares morreram, incluindo ao menos três sírios e iranianos.

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O suposto ataque químico em Duma, na Síria, causou uma onda de protestos internacionais no domingo. O bombardeio foi atribuído ao regime de Bahsar al-Assad, que nega a acusação.

O diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman, afirmou que as forças do regime, apoiadas por Rússia e Irã, assim como por combatentes da milícia libanesa Hezbollah, têm presença na base.

Israel advertiu em várias oportunidades que não aceitará que o Irã, seu grande inimigo, estabeleça trincheiras militares na Síria e bombardeou alvos iranianos no país. Em fevereiro, os israelenses acusaram as forças iranianas presentes na base T-4 de enviar um drone ao seu território.

Depois de bombardear unidades iranianas na Síria, um F-16 de Israel foi derrubado por Damasco em um dos momentos mais violentos do conflito. Em seguida, Jerusalém executou o que chamou de ações de "grande escala" contra os sistemas de defesa aérea sírios e alvos iranianos, que segundo os comunicados incluíam a base T-4. / AFP e EFE

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