Bebê sobrevive a infecção e a transfusão de emergência no útero


Freddie Allen, com 21 semanas, recebeu uma transfusão de sangue após contrair um vírus ainda na barriga da mãe.

Por BBC Brasil

Um vírus na mãe fez com que o corpo do bebê ficasse cheio de líquido Um bebê britânico nasceu saudável após contrair uma doença e passar por uma transfusão de sangue ainda no útero. Os pais de Freddie Allen ouviram de médicos e enfermeiras que ele provavelmente não sobreviveria a uma anemia séria causada por um vírus contraído pela mãe. Durante um exame ultrassom de rotina em 2010, Laurence e Deanna Allen, de Bedford, no Reino Unido, descobriram que o corpo de bebê estava excessivamente inchado. Médicos disseram ao casal que o feto, de 21 semanas, estava em grave perigo e poderia não sobreviver. Depois de procurar uma segunda opinião, os pais descobriram que o organismo do bebê acumulava líquido por causa da ação de um vírus transmitido pela mãe. Stephen Burrell, o obstetra que atendeu o casal, descobriu que Deanna Allen, de 41 anos, havia contraído um eritrovírus infeccioso, mais comum em crianças entre 4 e 10 anos de idade. Na maior parte dos casos, o vírus provoca somente sintomas leves e é conhecido como "síndrome da face esbofeteada" porque provoca vermelhidão nas bochechas. Transfusão Apesar de não ser considerado perigoso na maioria dos casos, o vírus atacou a medula de Freddie e bloqueou a produção de hemácias (glóbulos vermelhos). O especialista em medicina fetal Ricardo Barini, da Unicamp, explica que, por causa da menor produção de células sanguíneas, o coração do bebê teve dificuldade de bombear sangue para o organismo. Por isso, seu corpo acumulou líquido em diversas partes do corpo. Um dia depois do diagnóstico, o casal foi encaminhado por Stephen Burrell para o hospital King's College, em Londres, para que o bebê recebesse uma transfusão de sangue. "Quando eu vi o bebê no útero, a situação já era muito grave e ele provavelmente não sobreviveria mais uma semana sem o tratamento", disse o obstetra em entrevista ao canal de televisão britânico ITV O professor Kypros Nikolaides, especialista em medicina fetal do hospital, transferiu sangue diretamente para o cordão umbilical através de uma injeção na barriga da mãe, sem a necessidade de anestesia. Após a tranfusão, o médico introduziu novamente uma agulha na barriga da mãe, desta vez para chegar à membrana que reveste o coração da criança. O espaço entre a membrana e o órgão precisou ser aspirado porque estava cheio de líquido, o que dificultava os batimentos cardíacos. Recuperado, Freddie Allen nasceu, sem complicações, em 18 de setembro. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Um vírus na mãe fez com que o corpo do bebê ficasse cheio de líquido Um bebê britânico nasceu saudável após contrair uma doença e passar por uma transfusão de sangue ainda no útero. Os pais de Freddie Allen ouviram de médicos e enfermeiras que ele provavelmente não sobreviveria a uma anemia séria causada por um vírus contraído pela mãe. Durante um exame ultrassom de rotina em 2010, Laurence e Deanna Allen, de Bedford, no Reino Unido, descobriram que o corpo de bebê estava excessivamente inchado. Médicos disseram ao casal que o feto, de 21 semanas, estava em grave perigo e poderia não sobreviver. Depois de procurar uma segunda opinião, os pais descobriram que o organismo do bebê acumulava líquido por causa da ação de um vírus transmitido pela mãe. Stephen Burrell, o obstetra que atendeu o casal, descobriu que Deanna Allen, de 41 anos, havia contraído um eritrovírus infeccioso, mais comum em crianças entre 4 e 10 anos de idade. Na maior parte dos casos, o vírus provoca somente sintomas leves e é conhecido como "síndrome da face esbofeteada" porque provoca vermelhidão nas bochechas. Transfusão Apesar de não ser considerado perigoso na maioria dos casos, o vírus atacou a medula de Freddie e bloqueou a produção de hemácias (glóbulos vermelhos). O especialista em medicina fetal Ricardo Barini, da Unicamp, explica que, por causa da menor produção de células sanguíneas, o coração do bebê teve dificuldade de bombear sangue para o organismo. Por isso, seu corpo acumulou líquido em diversas partes do corpo. Um dia depois do diagnóstico, o casal foi encaminhado por Stephen Burrell para o hospital King's College, em Londres, para que o bebê recebesse uma transfusão de sangue. "Quando eu vi o bebê no útero, a situação já era muito grave e ele provavelmente não sobreviveria mais uma semana sem o tratamento", disse o obstetra em entrevista ao canal de televisão britânico ITV O professor Kypros Nikolaides, especialista em medicina fetal do hospital, transferiu sangue diretamente para o cordão umbilical através de uma injeção na barriga da mãe, sem a necessidade de anestesia. Após a tranfusão, o médico introduziu novamente uma agulha na barriga da mãe, desta vez para chegar à membrana que reveste o coração da criança. O espaço entre a membrana e o órgão precisou ser aspirado porque estava cheio de líquido, o que dificultava os batimentos cardíacos. Recuperado, Freddie Allen nasceu, sem complicações, em 18 de setembro. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Um vírus na mãe fez com que o corpo do bebê ficasse cheio de líquido Um bebê britânico nasceu saudável após contrair uma doença e passar por uma transfusão de sangue ainda no útero. Os pais de Freddie Allen ouviram de médicos e enfermeiras que ele provavelmente não sobreviveria a uma anemia séria causada por um vírus contraído pela mãe. Durante um exame ultrassom de rotina em 2010, Laurence e Deanna Allen, de Bedford, no Reino Unido, descobriram que o corpo de bebê estava excessivamente inchado. Médicos disseram ao casal que o feto, de 21 semanas, estava em grave perigo e poderia não sobreviver. Depois de procurar uma segunda opinião, os pais descobriram que o organismo do bebê acumulava líquido por causa da ação de um vírus transmitido pela mãe. Stephen Burrell, o obstetra que atendeu o casal, descobriu que Deanna Allen, de 41 anos, havia contraído um eritrovírus infeccioso, mais comum em crianças entre 4 e 10 anos de idade. Na maior parte dos casos, o vírus provoca somente sintomas leves e é conhecido como "síndrome da face esbofeteada" porque provoca vermelhidão nas bochechas. Transfusão Apesar de não ser considerado perigoso na maioria dos casos, o vírus atacou a medula de Freddie e bloqueou a produção de hemácias (glóbulos vermelhos). O especialista em medicina fetal Ricardo Barini, da Unicamp, explica que, por causa da menor produção de células sanguíneas, o coração do bebê teve dificuldade de bombear sangue para o organismo. Por isso, seu corpo acumulou líquido em diversas partes do corpo. Um dia depois do diagnóstico, o casal foi encaminhado por Stephen Burrell para o hospital King's College, em Londres, para que o bebê recebesse uma transfusão de sangue. "Quando eu vi o bebê no útero, a situação já era muito grave e ele provavelmente não sobreviveria mais uma semana sem o tratamento", disse o obstetra em entrevista ao canal de televisão britânico ITV O professor Kypros Nikolaides, especialista em medicina fetal do hospital, transferiu sangue diretamente para o cordão umbilical através de uma injeção na barriga da mãe, sem a necessidade de anestesia. Após a tranfusão, o médico introduziu novamente uma agulha na barriga da mãe, desta vez para chegar à membrana que reveste o coração da criança. O espaço entre a membrana e o órgão precisou ser aspirado porque estava cheio de líquido, o que dificultava os batimentos cardíacos. Recuperado, Freddie Allen nasceu, sem complicações, em 18 de setembro. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Um vírus na mãe fez com que o corpo do bebê ficasse cheio de líquido Um bebê britânico nasceu saudável após contrair uma doença e passar por uma transfusão de sangue ainda no útero. Os pais de Freddie Allen ouviram de médicos e enfermeiras que ele provavelmente não sobreviveria a uma anemia séria causada por um vírus contraído pela mãe. Durante um exame ultrassom de rotina em 2010, Laurence e Deanna Allen, de Bedford, no Reino Unido, descobriram que o corpo de bebê estava excessivamente inchado. Médicos disseram ao casal que o feto, de 21 semanas, estava em grave perigo e poderia não sobreviver. Depois de procurar uma segunda opinião, os pais descobriram que o organismo do bebê acumulava líquido por causa da ação de um vírus transmitido pela mãe. Stephen Burrell, o obstetra que atendeu o casal, descobriu que Deanna Allen, de 41 anos, havia contraído um eritrovírus infeccioso, mais comum em crianças entre 4 e 10 anos de idade. Na maior parte dos casos, o vírus provoca somente sintomas leves e é conhecido como "síndrome da face esbofeteada" porque provoca vermelhidão nas bochechas. Transfusão Apesar de não ser considerado perigoso na maioria dos casos, o vírus atacou a medula de Freddie e bloqueou a produção de hemácias (glóbulos vermelhos). O especialista em medicina fetal Ricardo Barini, da Unicamp, explica que, por causa da menor produção de células sanguíneas, o coração do bebê teve dificuldade de bombear sangue para o organismo. Por isso, seu corpo acumulou líquido em diversas partes do corpo. Um dia depois do diagnóstico, o casal foi encaminhado por Stephen Burrell para o hospital King's College, em Londres, para que o bebê recebesse uma transfusão de sangue. "Quando eu vi o bebê no útero, a situação já era muito grave e ele provavelmente não sobreviveria mais uma semana sem o tratamento", disse o obstetra em entrevista ao canal de televisão britânico ITV O professor Kypros Nikolaides, especialista em medicina fetal do hospital, transferiu sangue diretamente para o cordão umbilical através de uma injeção na barriga da mãe, sem a necessidade de anestesia. Após a tranfusão, o médico introduziu novamente uma agulha na barriga da mãe, desta vez para chegar à membrana que reveste o coração da criança. O espaço entre a membrana e o órgão precisou ser aspirado porque estava cheio de líquido, o que dificultava os batimentos cardíacos. Recuperado, Freddie Allen nasceu, sem complicações, em 18 de setembro. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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