Bill Gates diz que sair da UE deixará Reino Unido menos atrativo


Fundador da Microsoft e filantropo americano divulgou carta no jornal 'The Times' defendendo que 'Europa é mais forte com o Reino Unido' e 'Reino Unido é mais forte como membro da UE'

Por Redação

LONDRES - O empresário e filantropo americano Bill Gates advertiu que o Reino Unido será um lugar "menos atrativo para fazer negócios e investir" se sair da União Europeia (UE), em carta divulgada nesta sexta-feira, 17, no jornal "The Times".

Em sua carta, o homem mais rico do mundo, que investiu em torno de US$ 1 bilhão em diversas iniciativas no país, ressaltou a importância de poder ter acesso ao mercado único europeu e influenciar na tomada de decisões em Bruxelas.

Bill Gates continua a ser homem mais rico do mundo, com fortuna superior a US$ 86 bilhões Foto: Microsoft
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"Os investimentos no Reino Unido fazem sentido pelos ativos únicos que tem, como excelentes universidades com um grande legado em ciência e inovação, empresas de saúde líderes como GlaxoSmithKline e acesso ao mercado único", escreveu.

"Embora eventualmente seja um assunto que deve ser decidido pelo povo britânico, é claro para mim que se o Reino Unido decidir sair da UE, será um lugar substancialmente menos atrativo para fazer negócios e investir", afirma.

Gates disse que, no caso da vitória do "brexit" (saída do Reino Unido da UE), seria mais complicado recrutar as pessoas adequadas de todo o continente e "mais difícil obter o financiamento necessário para bens públicos como novos remédios e soluções de energia limpa, para o que são necessários parcerias".

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O fundador da Microsoft, que investe sua fortuna em causas filantrópicas, ressaltou a capacidade negociadora do Reino Unido em Bruxelas e sua influência em "debates cruciais". "A Europa é mais forte com o Reino Unido dentro e o Reino Unido é mais forte, mais próspero e mais influente como membro da União Europeia", concluiu.

Opiniões de figuras políticas sobre saída britânica da União Europeia

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As opiniões sobre a saída da Grã-Bretanha da Europa

Foto: EFE/Andy Rain
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Foto: Daniel Leal-Olivas/PA via AP

O discurso do magnata coincide com a publicação pela empresa de consultoria Charterhouse Research de uma pesquisa que indica que 62% das grandes empresas - que têm um faturamento superior a 25 milhões de libras (32 milhões de euros) anuais - acreditam que o "brexit" prejudicaria a economia.

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A saída da UE preocupa menos os empreendedores e os pequenos negócios, e, segundo este estudo, só 34% das firmas com um faturamento inferior a 100 mil libras por ano (127 mil euros) opinaram que seria contraproducente.

Os britânicos decidirão na próxima quinta-feira em um histórico referendo se querem permanecer ou sair da União Europeia.

A campanha prévia à consulta foi suspensa temporariamente como demonstração de respeito após o assassinato na quinta-feira da deputada trabalhista Jo Cox após ser atingida por disparos feitos por um homem em uma rua de Birstall, no norte da Inglaterra. / EFE

LONDRES - O empresário e filantropo americano Bill Gates advertiu que o Reino Unido será um lugar "menos atrativo para fazer negócios e investir" se sair da União Europeia (UE), em carta divulgada nesta sexta-feira, 17, no jornal "The Times".

Em sua carta, o homem mais rico do mundo, que investiu em torno de US$ 1 bilhão em diversas iniciativas no país, ressaltou a importância de poder ter acesso ao mercado único europeu e influenciar na tomada de decisões em Bruxelas.

Bill Gates continua a ser homem mais rico do mundo, com fortuna superior a US$ 86 bilhões Foto: Microsoft

"Os investimentos no Reino Unido fazem sentido pelos ativos únicos que tem, como excelentes universidades com um grande legado em ciência e inovação, empresas de saúde líderes como GlaxoSmithKline e acesso ao mercado único", escreveu.

"Embora eventualmente seja um assunto que deve ser decidido pelo povo britânico, é claro para mim que se o Reino Unido decidir sair da UE, será um lugar substancialmente menos atrativo para fazer negócios e investir", afirma.

Gates disse que, no caso da vitória do "brexit" (saída do Reino Unido da UE), seria mais complicado recrutar as pessoas adequadas de todo o continente e "mais difícil obter o financiamento necessário para bens públicos como novos remédios e soluções de energia limpa, para o que são necessários parcerias".

O fundador da Microsoft, que investe sua fortuna em causas filantrópicas, ressaltou a capacidade negociadora do Reino Unido em Bruxelas e sua influência em "debates cruciais". "A Europa é mais forte com o Reino Unido dentro e o Reino Unido é mais forte, mais próspero e mais influente como membro da União Europeia", concluiu.

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O discurso do magnata coincide com a publicação pela empresa de consultoria Charterhouse Research de uma pesquisa que indica que 62% das grandes empresas - que têm um faturamento superior a 25 milhões de libras (32 milhões de euros) anuais - acreditam que o "brexit" prejudicaria a economia.

A saída da UE preocupa menos os empreendedores e os pequenos negócios, e, segundo este estudo, só 34% das firmas com um faturamento inferior a 100 mil libras por ano (127 mil euros) opinaram que seria contraproducente.

Os britânicos decidirão na próxima quinta-feira em um histórico referendo se querem permanecer ou sair da União Europeia.

A campanha prévia à consulta foi suspensa temporariamente como demonstração de respeito após o assassinato na quinta-feira da deputada trabalhista Jo Cox após ser atingida por disparos feitos por um homem em uma rua de Birstall, no norte da Inglaterra. / EFE

LONDRES - O empresário e filantropo americano Bill Gates advertiu que o Reino Unido será um lugar "menos atrativo para fazer negócios e investir" se sair da União Europeia (UE), em carta divulgada nesta sexta-feira, 17, no jornal "The Times".

Em sua carta, o homem mais rico do mundo, que investiu em torno de US$ 1 bilhão em diversas iniciativas no país, ressaltou a importância de poder ter acesso ao mercado único europeu e influenciar na tomada de decisões em Bruxelas.

Bill Gates continua a ser homem mais rico do mundo, com fortuna superior a US$ 86 bilhões Foto: Microsoft

"Os investimentos no Reino Unido fazem sentido pelos ativos únicos que tem, como excelentes universidades com um grande legado em ciência e inovação, empresas de saúde líderes como GlaxoSmithKline e acesso ao mercado único", escreveu.

"Embora eventualmente seja um assunto que deve ser decidido pelo povo britânico, é claro para mim que se o Reino Unido decidir sair da UE, será um lugar substancialmente menos atrativo para fazer negócios e investir", afirma.

Gates disse que, no caso da vitória do "brexit" (saída do Reino Unido da UE), seria mais complicado recrutar as pessoas adequadas de todo o continente e "mais difícil obter o financiamento necessário para bens públicos como novos remédios e soluções de energia limpa, para o que são necessários parcerias".

O fundador da Microsoft, que investe sua fortuna em causas filantrópicas, ressaltou a capacidade negociadora do Reino Unido em Bruxelas e sua influência em "debates cruciais". "A Europa é mais forte com o Reino Unido dentro e o Reino Unido é mais forte, mais próspero e mais influente como membro da União Europeia", concluiu.

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O discurso do magnata coincide com a publicação pela empresa de consultoria Charterhouse Research de uma pesquisa que indica que 62% das grandes empresas - que têm um faturamento superior a 25 milhões de libras (32 milhões de euros) anuais - acreditam que o "brexit" prejudicaria a economia.

A saída da UE preocupa menos os empreendedores e os pequenos negócios, e, segundo este estudo, só 34% das firmas com um faturamento inferior a 100 mil libras por ano (127 mil euros) opinaram que seria contraproducente.

Os britânicos decidirão na próxima quinta-feira em um histórico referendo se querem permanecer ou sair da União Europeia.

A campanha prévia à consulta foi suspensa temporariamente como demonstração de respeito após o assassinato na quinta-feira da deputada trabalhista Jo Cox após ser atingida por disparos feitos por um homem em uma rua de Birstall, no norte da Inglaterra. / EFE

LONDRES - O empresário e filantropo americano Bill Gates advertiu que o Reino Unido será um lugar "menos atrativo para fazer negócios e investir" se sair da União Europeia (UE), em carta divulgada nesta sexta-feira, 17, no jornal "The Times".

Em sua carta, o homem mais rico do mundo, que investiu em torno de US$ 1 bilhão em diversas iniciativas no país, ressaltou a importância de poder ter acesso ao mercado único europeu e influenciar na tomada de decisões em Bruxelas.

Bill Gates continua a ser homem mais rico do mundo, com fortuna superior a US$ 86 bilhões Foto: Microsoft

"Os investimentos no Reino Unido fazem sentido pelos ativos únicos que tem, como excelentes universidades com um grande legado em ciência e inovação, empresas de saúde líderes como GlaxoSmithKline e acesso ao mercado único", escreveu.

"Embora eventualmente seja um assunto que deve ser decidido pelo povo britânico, é claro para mim que se o Reino Unido decidir sair da UE, será um lugar substancialmente menos atrativo para fazer negócios e investir", afirma.

Gates disse que, no caso da vitória do "brexit" (saída do Reino Unido da UE), seria mais complicado recrutar as pessoas adequadas de todo o continente e "mais difícil obter o financiamento necessário para bens públicos como novos remédios e soluções de energia limpa, para o que são necessários parcerias".

O fundador da Microsoft, que investe sua fortuna em causas filantrópicas, ressaltou a capacidade negociadora do Reino Unido em Bruxelas e sua influência em "debates cruciais". "A Europa é mais forte com o Reino Unido dentro e o Reino Unido é mais forte, mais próspero e mais influente como membro da União Europeia", concluiu.

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A saída da UE preocupa menos os empreendedores e os pequenos negócios, e, segundo este estudo, só 34% das firmas com um faturamento inferior a 100 mil libras por ano (127 mil euros) opinaram que seria contraproducente.

Os britânicos decidirão na próxima quinta-feira em um histórico referendo se querem permanecer ou sair da União Europeia.

A campanha prévia à consulta foi suspensa temporariamente como demonstração de respeito após o assassinato na quinta-feira da deputada trabalhista Jo Cox após ser atingida por disparos feitos por um homem em uma rua de Birstall, no norte da Inglaterra. / EFE

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