Boko Haram divulga vídeo no qual mostra garotas supostamente sequestradas em 2014


Um grupo de 12 meninas aparece na filmagem de 21 minutos; cerca de 270 foram capturadas quando estavam em uma escola na cidade de Chibok há quatro anos

Por Redação

LAGOS, NIGÉRIA - O grupo extremista Boko Haram divulgou um vídeo nesta segunda-feira, 15, no qual mostra algumas garotas que supostamente foram sequestradas da cidade de Chibok, no nordeste da Nigéria, em 2014.

+ Na Nigéria, as meninas-bomba que sobreviveram

Das aproximadamente de 270 meninas que haviam sido capturadas quando estavam em uma escola, 60 escaparam pouco depois e outras acabaram sendo libertadas após negociações. Estima-se que 100 ainda estejam em poder do Boko Haram.

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Mais de 200 meninas foram sequestradas pelo Boko Haram em 2014 de uma escola no nordeste da Nigéria Foto: AFP

Um grupo de 12 garotas, algumas grávidas, é visto no vídeo de 21 minutos. “Somos as garotas de Chibok. É por nós que vocês estão chorando para que voltemos para casa. Pela graça de Deus, jamais voltaremos”, disse uma das meninas.

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A agência de notícias Reuters não conseguiu verificar se as garotas que falaram no vídeo estão entre as que foram sequestradas em Chibok.

Abubakar Shekau, líder de uma das facções do Boko Haram, também aparece na filmagem, que foi obtida por um site de notícias com sede nos EUA chamado Sahara Reporters.

Seu navegador não suporta esse video.

Supostas estudantes sequestradas em Chibok aparecem em um vídeo divulgado nesta segunda-feira pelo grupo jihadista nigeriano Boko Haram. Com bebês nos braços, elas afirmam que não querem voltar para casa.

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Em maio, o Boko Haram libertou 82 meninas após mediações que envolveram um pagamento aos insurgentes e a soltura de alguns membros do grupo que estavam presos. Antes disso, 24 garotas já haviam sido libertadas ou encontradas em 2016.

O Boko Haram matou mais de 20 mil pessoas e forçou cerca de 2 milhões a fugirem de suas casas em uma insurgência que começou em 2009, com a intenção de criar um califado islâmico. Grupos de ajuda humanitária dizem que os extremistas sequestraram milhares de adultos e crianças.

No mês passado, foram detidas mais de 400 pessoas associadas ao Boko Haram escondidas em ilhas do Lago Chade, incluindo combatentes, mulheres e crianças. A operação, que durou duas semanas, resultou no maior número de prisões de combatentes do Boko Haram nos últimos meses. 

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Perseguição. Em um esforço para aliviar as prisões militares superlotadas, o governo da Nigéria iniciou, em outubro, os julgamentos de mais de 1.600 suspeitos de envolvimento com o Boko Haram, que nos últimos meses vem realizando um número crescente de atentados suicidas e de outros ataques. Muitos foram cometidos por mulheres e crianças que foram sequestradas e doutrinadas pelo grupo. 

No início da semana passada, dezenas de governadores nigerianos aprovaram a transferência de US $ 1 bilhão para ajudar na luta do governo contra o Boko Haram, indicando que os anúncios de vitória sobre os extremistas haviam sido muito precipitados./ REUTERS e AP

Elas disseram não ao Boko Haram

1 | 7

Falmata, 15 anos

Foto: Adam Ferguson/The New York Times
2 | 7

Balaraba, 20 anos

Foto: Adam Ferguson/The New York Times
3 | 7

Amina, 16 anos

Foto: Adam Ferguson/The New York Times
4 | 7

Fati, 14 anos

Foto: Adam Ferguson/The New York Times
5 | 7

Hadiza, 13 anos

Foto: Adam Ferguson/The New York Times
6 | 7

Maryam, 16 anos

Foto: Adam Ferguson/The New York Times
7 | 7

Aisha, 15 anos

Foto: Adam Ferguson/The New York Times

LAGOS, NIGÉRIA - O grupo extremista Boko Haram divulgou um vídeo nesta segunda-feira, 15, no qual mostra algumas garotas que supostamente foram sequestradas da cidade de Chibok, no nordeste da Nigéria, em 2014.

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Das aproximadamente de 270 meninas que haviam sido capturadas quando estavam em uma escola, 60 escaparam pouco depois e outras acabaram sendo libertadas após negociações. Estima-se que 100 ainda estejam em poder do Boko Haram.

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Mais de 200 meninas foram sequestradas pelo Boko Haram em 2014 de uma escola no nordeste da Nigéria Foto: AFP

Um grupo de 12 garotas, algumas grávidas, é visto no vídeo de 21 minutos. “Somos as garotas de Chibok. É por nós que vocês estão chorando para que voltemos para casa. Pela graça de Deus, jamais voltaremos”, disse uma das meninas.

A agência de notícias Reuters não conseguiu verificar se as garotas que falaram no vídeo estão entre as que foram sequestradas em Chibok.

Abubakar Shekau, líder de uma das facções do Boko Haram, também aparece na filmagem, que foi obtida por um site de notícias com sede nos EUA chamado Sahara Reporters.

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Supostas estudantes sequestradas em Chibok aparecem em um vídeo divulgado nesta segunda-feira pelo grupo jihadista nigeriano Boko Haram. Com bebês nos braços, elas afirmam que não querem voltar para casa.

Em maio, o Boko Haram libertou 82 meninas após mediações que envolveram um pagamento aos insurgentes e a soltura de alguns membros do grupo que estavam presos. Antes disso, 24 garotas já haviam sido libertadas ou encontradas em 2016.

O Boko Haram matou mais de 20 mil pessoas e forçou cerca de 2 milhões a fugirem de suas casas em uma insurgência que começou em 2009, com a intenção de criar um califado islâmico. Grupos de ajuda humanitária dizem que os extremistas sequestraram milhares de adultos e crianças.

No mês passado, foram detidas mais de 400 pessoas associadas ao Boko Haram escondidas em ilhas do Lago Chade, incluindo combatentes, mulheres e crianças. A operação, que durou duas semanas, resultou no maior número de prisões de combatentes do Boko Haram nos últimos meses. 

Perseguição. Em um esforço para aliviar as prisões militares superlotadas, o governo da Nigéria iniciou, em outubro, os julgamentos de mais de 1.600 suspeitos de envolvimento com o Boko Haram, que nos últimos meses vem realizando um número crescente de atentados suicidas e de outros ataques. Muitos foram cometidos por mulheres e crianças que foram sequestradas e doutrinadas pelo grupo. 

No início da semana passada, dezenas de governadores nigerianos aprovaram a transferência de US $ 1 bilhão para ajudar na luta do governo contra o Boko Haram, indicando que os anúncios de vitória sobre os extremistas haviam sido muito precipitados./ REUTERS e AP

Elas disseram não ao Boko Haram

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Falmata, 15 anos

Foto: Adam Ferguson/The New York Times
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Balaraba, 20 anos

Foto: Adam Ferguson/The New York Times
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Amina, 16 anos

Foto: Adam Ferguson/The New York Times
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Fati, 14 anos

Foto: Adam Ferguson/The New York Times
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Hadiza, 13 anos

Foto: Adam Ferguson/The New York Times
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Maryam, 16 anos

Foto: Adam Ferguson/The New York Times
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Aisha, 15 anos

Foto: Adam Ferguson/The New York Times

LAGOS, NIGÉRIA - O grupo extremista Boko Haram divulgou um vídeo nesta segunda-feira, 15, no qual mostra algumas garotas que supostamente foram sequestradas da cidade de Chibok, no nordeste da Nigéria, em 2014.

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Das aproximadamente de 270 meninas que haviam sido capturadas quando estavam em uma escola, 60 escaparam pouco depois e outras acabaram sendo libertadas após negociações. Estima-se que 100 ainda estejam em poder do Boko Haram.

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Mais de 200 meninas foram sequestradas pelo Boko Haram em 2014 de uma escola no nordeste da Nigéria Foto: AFP

Um grupo de 12 garotas, algumas grávidas, é visto no vídeo de 21 minutos. “Somos as garotas de Chibok. É por nós que vocês estão chorando para que voltemos para casa. Pela graça de Deus, jamais voltaremos”, disse uma das meninas.

A agência de notícias Reuters não conseguiu verificar se as garotas que falaram no vídeo estão entre as que foram sequestradas em Chibok.

Abubakar Shekau, líder de uma das facções do Boko Haram, também aparece na filmagem, que foi obtida por um site de notícias com sede nos EUA chamado Sahara Reporters.

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Supostas estudantes sequestradas em Chibok aparecem em um vídeo divulgado nesta segunda-feira pelo grupo jihadista nigeriano Boko Haram. Com bebês nos braços, elas afirmam que não querem voltar para casa.

Em maio, o Boko Haram libertou 82 meninas após mediações que envolveram um pagamento aos insurgentes e a soltura de alguns membros do grupo que estavam presos. Antes disso, 24 garotas já haviam sido libertadas ou encontradas em 2016.

O Boko Haram matou mais de 20 mil pessoas e forçou cerca de 2 milhões a fugirem de suas casas em uma insurgência que começou em 2009, com a intenção de criar um califado islâmico. Grupos de ajuda humanitária dizem que os extremistas sequestraram milhares de adultos e crianças.

No mês passado, foram detidas mais de 400 pessoas associadas ao Boko Haram escondidas em ilhas do Lago Chade, incluindo combatentes, mulheres e crianças. A operação, que durou duas semanas, resultou no maior número de prisões de combatentes do Boko Haram nos últimos meses. 

Perseguição. Em um esforço para aliviar as prisões militares superlotadas, o governo da Nigéria iniciou, em outubro, os julgamentos de mais de 1.600 suspeitos de envolvimento com o Boko Haram, que nos últimos meses vem realizando um número crescente de atentados suicidas e de outros ataques. Muitos foram cometidos por mulheres e crianças que foram sequestradas e doutrinadas pelo grupo. 

No início da semana passada, dezenas de governadores nigerianos aprovaram a transferência de US $ 1 bilhão para ajudar na luta do governo contra o Boko Haram, indicando que os anúncios de vitória sobre os extremistas haviam sido muito precipitados./ REUTERS e AP

Elas disseram não ao Boko Haram

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Falmata, 15 anos

Foto: Adam Ferguson/The New York Times
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Balaraba, 20 anos

Foto: Adam Ferguson/The New York Times
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Amina, 16 anos

Foto: Adam Ferguson/The New York Times
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Fati, 14 anos

Foto: Adam Ferguson/The New York Times
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Hadiza, 13 anos

Foto: Adam Ferguson/The New York Times
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Maryam, 16 anos

Foto: Adam Ferguson/The New York Times
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Aisha, 15 anos

Foto: Adam Ferguson/The New York Times

LAGOS, NIGÉRIA - O grupo extremista Boko Haram divulgou um vídeo nesta segunda-feira, 15, no qual mostra algumas garotas que supostamente foram sequestradas da cidade de Chibok, no nordeste da Nigéria, em 2014.

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Das aproximadamente de 270 meninas que haviam sido capturadas quando estavam em uma escola, 60 escaparam pouco depois e outras acabaram sendo libertadas após negociações. Estima-se que 100 ainda estejam em poder do Boko Haram.

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Mais de 200 meninas foram sequestradas pelo Boko Haram em 2014 de uma escola no nordeste da Nigéria Foto: AFP

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A agência de notícias Reuters não conseguiu verificar se as garotas que falaram no vídeo estão entre as que foram sequestradas em Chibok.

Abubakar Shekau, líder de uma das facções do Boko Haram, também aparece na filmagem, que foi obtida por um site de notícias com sede nos EUA chamado Sahara Reporters.

Seu navegador não suporta esse video.

Supostas estudantes sequestradas em Chibok aparecem em um vídeo divulgado nesta segunda-feira pelo grupo jihadista nigeriano Boko Haram. Com bebês nos braços, elas afirmam que não querem voltar para casa.

Em maio, o Boko Haram libertou 82 meninas após mediações que envolveram um pagamento aos insurgentes e a soltura de alguns membros do grupo que estavam presos. Antes disso, 24 garotas já haviam sido libertadas ou encontradas em 2016.

O Boko Haram matou mais de 20 mil pessoas e forçou cerca de 2 milhões a fugirem de suas casas em uma insurgência que começou em 2009, com a intenção de criar um califado islâmico. Grupos de ajuda humanitária dizem que os extremistas sequestraram milhares de adultos e crianças.

No mês passado, foram detidas mais de 400 pessoas associadas ao Boko Haram escondidas em ilhas do Lago Chade, incluindo combatentes, mulheres e crianças. A operação, que durou duas semanas, resultou no maior número de prisões de combatentes do Boko Haram nos últimos meses. 

Perseguição. Em um esforço para aliviar as prisões militares superlotadas, o governo da Nigéria iniciou, em outubro, os julgamentos de mais de 1.600 suspeitos de envolvimento com o Boko Haram, que nos últimos meses vem realizando um número crescente de atentados suicidas e de outros ataques. Muitos foram cometidos por mulheres e crianças que foram sequestradas e doutrinadas pelo grupo. 

No início da semana passada, dezenas de governadores nigerianos aprovaram a transferência de US $ 1 bilhão para ajudar na luta do governo contra o Boko Haram, indicando que os anúncios de vitória sobre os extremistas haviam sido muito precipitados./ REUTERS e AP

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Falmata, 15 anos

Foto: Adam Ferguson/The New York Times
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Foto: Adam Ferguson/The New York Times
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Amina, 16 anos

Foto: Adam Ferguson/The New York Times
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Fati, 14 anos

Foto: Adam Ferguson/The New York Times
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Hadiza, 13 anos

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Maryam, 16 anos

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Aisha, 15 anos

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