Bolívia urbana limita avanço de Evo


Aliados do presidente perdem em 7 das 10 principais cidades nas eleições regionais, apesar de conquistarem mais 2 departamentos

Por Afp e colaborou Ruth Costas

LA PAZO presidente boliviano, Evo Morales, obteve uma vitória apenas parcial na eleição regional de domingo. Segundo projeções de TVs locais, feitas com a contagem rápida dos votos, aliados de Evo venceram em pelo menos cinco dos nove departamentos (províncias) bolivianos, mas perderam em sete das dez principais cidades - incluindo La Paz. Para analistas, o resultado indica que a população quer diálogo entre governo e oposição."O presidente avançou em alguns departamentos, mas por causa do apoio rural. A Bolívia urbana mostrou que quer um freio no projeto de Evo", disse ao Estado o cientista político boliviano Gonzálo Chávez, da Universidade Católica Boliviana.De acordo com as projeções, os governistas do Movimento ao Socialismo (MAS) mantiveram o controle dos Departamentos de La Paz, Oruro, Potosí, Cochabamba e arrebataram Chuquisaca da oposição. Eles perderam para opositores em Santa Cruz e Tarija - onde estão os maiores parques agrícolas e industriais e as principais reservas de gás da Bolívia. E os resultados ainda estavam incertos ontem para o Departamento de Pando, até agora controlado pela oposição. No domingo, Evo declarou seu partido vencedor, argumentando que ele conseguiu eleger mais governadores. Mas o presidente não mencionou a derrota na maior parte das capitais dos Departamentos. Até em El Alto - cidade-satélite de La Paz conhecida por ser um reduto tradicional do MAS - o candidato do presidente venceu com apenas 39% dos votos. Em outras votações Evo teve mais de 70%. Em La Paz, a derrota do candidato governista ajuda a ascensão política do dissidente Juan del Granado, o atual prefeito, que elegeu seu sucessor, Luis Revilla. Ex-aliado de Evo, Granado é um dos fundadores do chamado Movimento Sem Medo, que também venceu na cidade de Oruro. O candidato do MAS, Félix Rojas, estava tão certo da vitória que a celebrou antecipadamente. Essa foi a sexta eleição realizada na Bolívia desde 2005 - e todas as anteriores foram vencidas por Evo com grande facilidade. Em dezembro, ele foi reeleito com 64% dos votos. A oposição regional tem sido o maior empecilho para a implementação do projeto socialista-indigenista de Evo. O presidente, que já controla o Legislativo, encarava a eleição do domingo como uma oportunidade para derrubar esse foco de resistência. Para o sociólogo Ricardo Paz, da Universidade San Andrés, a votação "restabeleceu um certo equilíbrio político na Bolívia, quando o país caminhava para a hegemonia de Evo".Para entenderA oposição regional é o maior freio para Evo Morales na Bolívia. Ela tem o controle assegurado das duas regiões mais ricas do país - Santa Cruz (com 30% do PIB) e Tarija (onde estão as reservas de gás). Seus líderes locais têm uma ideologia liberal pró-mercado e exigem mais autonomia. Em 2008, organizaram protestos que quase acabaram em guerra civil.

LA PAZO presidente boliviano, Evo Morales, obteve uma vitória apenas parcial na eleição regional de domingo. Segundo projeções de TVs locais, feitas com a contagem rápida dos votos, aliados de Evo venceram em pelo menos cinco dos nove departamentos (províncias) bolivianos, mas perderam em sete das dez principais cidades - incluindo La Paz. Para analistas, o resultado indica que a população quer diálogo entre governo e oposição."O presidente avançou em alguns departamentos, mas por causa do apoio rural. A Bolívia urbana mostrou que quer um freio no projeto de Evo", disse ao Estado o cientista político boliviano Gonzálo Chávez, da Universidade Católica Boliviana.De acordo com as projeções, os governistas do Movimento ao Socialismo (MAS) mantiveram o controle dos Departamentos de La Paz, Oruro, Potosí, Cochabamba e arrebataram Chuquisaca da oposição. Eles perderam para opositores em Santa Cruz e Tarija - onde estão os maiores parques agrícolas e industriais e as principais reservas de gás da Bolívia. E os resultados ainda estavam incertos ontem para o Departamento de Pando, até agora controlado pela oposição. No domingo, Evo declarou seu partido vencedor, argumentando que ele conseguiu eleger mais governadores. Mas o presidente não mencionou a derrota na maior parte das capitais dos Departamentos. Até em El Alto - cidade-satélite de La Paz conhecida por ser um reduto tradicional do MAS - o candidato do presidente venceu com apenas 39% dos votos. Em outras votações Evo teve mais de 70%. Em La Paz, a derrota do candidato governista ajuda a ascensão política do dissidente Juan del Granado, o atual prefeito, que elegeu seu sucessor, Luis Revilla. Ex-aliado de Evo, Granado é um dos fundadores do chamado Movimento Sem Medo, que também venceu na cidade de Oruro. O candidato do MAS, Félix Rojas, estava tão certo da vitória que a celebrou antecipadamente. Essa foi a sexta eleição realizada na Bolívia desde 2005 - e todas as anteriores foram vencidas por Evo com grande facilidade. Em dezembro, ele foi reeleito com 64% dos votos. A oposição regional tem sido o maior empecilho para a implementação do projeto socialista-indigenista de Evo. O presidente, que já controla o Legislativo, encarava a eleição do domingo como uma oportunidade para derrubar esse foco de resistência. Para o sociólogo Ricardo Paz, da Universidade San Andrés, a votação "restabeleceu um certo equilíbrio político na Bolívia, quando o país caminhava para a hegemonia de Evo".Para entenderA oposição regional é o maior freio para Evo Morales na Bolívia. Ela tem o controle assegurado das duas regiões mais ricas do país - Santa Cruz (com 30% do PIB) e Tarija (onde estão as reservas de gás). Seus líderes locais têm uma ideologia liberal pró-mercado e exigem mais autonomia. Em 2008, organizaram protestos que quase acabaram em guerra civil.

LA PAZO presidente boliviano, Evo Morales, obteve uma vitória apenas parcial na eleição regional de domingo. Segundo projeções de TVs locais, feitas com a contagem rápida dos votos, aliados de Evo venceram em pelo menos cinco dos nove departamentos (províncias) bolivianos, mas perderam em sete das dez principais cidades - incluindo La Paz. Para analistas, o resultado indica que a população quer diálogo entre governo e oposição."O presidente avançou em alguns departamentos, mas por causa do apoio rural. A Bolívia urbana mostrou que quer um freio no projeto de Evo", disse ao Estado o cientista político boliviano Gonzálo Chávez, da Universidade Católica Boliviana.De acordo com as projeções, os governistas do Movimento ao Socialismo (MAS) mantiveram o controle dos Departamentos de La Paz, Oruro, Potosí, Cochabamba e arrebataram Chuquisaca da oposição. Eles perderam para opositores em Santa Cruz e Tarija - onde estão os maiores parques agrícolas e industriais e as principais reservas de gás da Bolívia. E os resultados ainda estavam incertos ontem para o Departamento de Pando, até agora controlado pela oposição. No domingo, Evo declarou seu partido vencedor, argumentando que ele conseguiu eleger mais governadores. Mas o presidente não mencionou a derrota na maior parte das capitais dos Departamentos. Até em El Alto - cidade-satélite de La Paz conhecida por ser um reduto tradicional do MAS - o candidato do presidente venceu com apenas 39% dos votos. Em outras votações Evo teve mais de 70%. Em La Paz, a derrota do candidato governista ajuda a ascensão política do dissidente Juan del Granado, o atual prefeito, que elegeu seu sucessor, Luis Revilla. Ex-aliado de Evo, Granado é um dos fundadores do chamado Movimento Sem Medo, que também venceu na cidade de Oruro. O candidato do MAS, Félix Rojas, estava tão certo da vitória que a celebrou antecipadamente. Essa foi a sexta eleição realizada na Bolívia desde 2005 - e todas as anteriores foram vencidas por Evo com grande facilidade. Em dezembro, ele foi reeleito com 64% dos votos. A oposição regional tem sido o maior empecilho para a implementação do projeto socialista-indigenista de Evo. O presidente, que já controla o Legislativo, encarava a eleição do domingo como uma oportunidade para derrubar esse foco de resistência. Para o sociólogo Ricardo Paz, da Universidade San Andrés, a votação "restabeleceu um certo equilíbrio político na Bolívia, quando o país caminhava para a hegemonia de Evo".Para entenderA oposição regional é o maior freio para Evo Morales na Bolívia. Ela tem o controle assegurado das duas regiões mais ricas do país - Santa Cruz (com 30% do PIB) e Tarija (onde estão as reservas de gás). Seus líderes locais têm uma ideologia liberal pró-mercado e exigem mais autonomia. Em 2008, organizaram protestos que quase acabaram em guerra civil.

LA PAZO presidente boliviano, Evo Morales, obteve uma vitória apenas parcial na eleição regional de domingo. Segundo projeções de TVs locais, feitas com a contagem rápida dos votos, aliados de Evo venceram em pelo menos cinco dos nove departamentos (províncias) bolivianos, mas perderam em sete das dez principais cidades - incluindo La Paz. Para analistas, o resultado indica que a população quer diálogo entre governo e oposição."O presidente avançou em alguns departamentos, mas por causa do apoio rural. A Bolívia urbana mostrou que quer um freio no projeto de Evo", disse ao Estado o cientista político boliviano Gonzálo Chávez, da Universidade Católica Boliviana.De acordo com as projeções, os governistas do Movimento ao Socialismo (MAS) mantiveram o controle dos Departamentos de La Paz, Oruro, Potosí, Cochabamba e arrebataram Chuquisaca da oposição. Eles perderam para opositores em Santa Cruz e Tarija - onde estão os maiores parques agrícolas e industriais e as principais reservas de gás da Bolívia. E os resultados ainda estavam incertos ontem para o Departamento de Pando, até agora controlado pela oposição. No domingo, Evo declarou seu partido vencedor, argumentando que ele conseguiu eleger mais governadores. Mas o presidente não mencionou a derrota na maior parte das capitais dos Departamentos. Até em El Alto - cidade-satélite de La Paz conhecida por ser um reduto tradicional do MAS - o candidato do presidente venceu com apenas 39% dos votos. Em outras votações Evo teve mais de 70%. Em La Paz, a derrota do candidato governista ajuda a ascensão política do dissidente Juan del Granado, o atual prefeito, que elegeu seu sucessor, Luis Revilla. Ex-aliado de Evo, Granado é um dos fundadores do chamado Movimento Sem Medo, que também venceu na cidade de Oruro. O candidato do MAS, Félix Rojas, estava tão certo da vitória que a celebrou antecipadamente. Essa foi a sexta eleição realizada na Bolívia desde 2005 - e todas as anteriores foram vencidas por Evo com grande facilidade. Em dezembro, ele foi reeleito com 64% dos votos. A oposição regional tem sido o maior empecilho para a implementação do projeto socialista-indigenista de Evo. O presidente, que já controla o Legislativo, encarava a eleição do domingo como uma oportunidade para derrubar esse foco de resistência. Para o sociólogo Ricardo Paz, da Universidade San Andrés, a votação "restabeleceu um certo equilíbrio político na Bolívia, quando o país caminhava para a hegemonia de Evo".Para entenderA oposição regional é o maior freio para Evo Morales na Bolívia. Ela tem o controle assegurado das duas regiões mais ricas do país - Santa Cruz (com 30% do PIB) e Tarija (onde estão as reservas de gás). Seus líderes locais têm uma ideologia liberal pró-mercado e exigem mais autonomia. Em 2008, organizaram protestos que quase acabaram em guerra civil.

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