Brasil aguardará ONU para se posicionar sobre rebeldes na Líbia


Patriota não acredita em represália do novo governo líbio contra o País

Por Marina Guimarães - Agência Estado

BUENOS AIRES - O chanceler brasileiro, Antonio Patriota, não acredita em hipótese de represália de parte de um novo governo líbio contra o Brasil e afirmou nesta quinta-feira, 25, que o Itamaraty aguardará um posicionamento mais sólido da Organização das Nações Unidas (ONU) para definir sua postura quanto ao reconhecimento dos rebeldes como governantes legítimos da Líbia.

 

Veja também:AO VIVO: Acompanhe as principais notícias da LíbiaTWITTER: Leia e siga nossos enviados à regiãoOPINE: Onde se esconde Muamar Kadafi?CHACRA: Há mentirosos entre a oposição na Líbia ESPECIAL: Quatro décadas de ditadura na LíbiaARQUIVO: ‘Os líbios deveriam chorar’, dizia KadafiVISÃO GLOBAL: A insustentável situação de KadafiHORÁRIO em Trípoli

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A tranquilidade de Patriota sobre uma improvável retaliação da Líbia se baseia nas preocupações que o Itamaraty manifestou com o povo líbio, embora o País tenha mantido relações estreitas com o regime de Muamar Kadafi. "O Brasil se distinguiu ao longo de todo esse processo com uma preocupação muito grande de se posicionar do lado da população líbia. A preocupação que manifestamos era com a utilização de uma autorização do Conselho de Segurança de proteção à população civil que gerasse violência adicional à violência", argumentou o ministro das Relações Exteriores.

 

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Ao ser indagado sobre a ideia do governo francês de fazer uma reunião de "amigos da Líbia" para discutir o pós-Kadafi, o chanceler respondeu que "o Brasil se considera mais amigo da Líbia que muitos outros países". "Não utilizamos armas contra qualquer líbio em momento algum", disse ele em referência às tropas aliadas (Estados Unidos, Reino Unido e França) enviadas à Líbia para conter a rebelião que matou centenas de civis nos últimos meses.

 

"No parágrafo operativo que autorizou a proteção civil falava-se em cessar-fogo, e na nossa visão, esforços adicionais deveriam ter sido usados para negociar o cessar-fogo há muito tempo atrás", criticou Patriota. "O que nós queríamos era o fim da violência (...) Então deploramos, lamentamos e condenamos a violência na Líbia, que afetou a população civil de forma indiscriminada e continua a afetar".

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Ao lado da ONU

 

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O chanceler brasileiro afirmou que não há uma pacificação do país e que "o Brasil se posicionou do lado das Nações Unidas, do lado da legalidade, do respeito às decisões do Conselho de Segurança, na letra e no espírito com que foram adotadas para proteção da sociedade civil, e não para colocar regime 'A', 'B' ou 'C' no poder". Ele reafirmou que o Brasil manteve contato com os rebeldes em Benghazi, e que está acompanhando de perto a situação para ver como evolui.

 

O chanceler ainda chamou a atenção para a importância de não se cometer, na Líbia, erros que foram cometidos em outros lugares como Iraque. "Por mais frágeis que sejam as instituições na Líbia, desmantelar completamente a burocracia existente provoca o risco de aumentar a imprevisibilidade, a insegurança, em uma fase que se inicia e que será muito delicada porque existem muitas armas no país, inclusive armas de destruição em massa, armas químicas", afirmou.

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Ainda sobre a questão do reconhecimento dos rebeldes, Patriota afirmou que a decisão de aguardar para se posicionar está de acordo com os outros países que formam o grupo dos Bric (Rússia, China e Índia). O quarteto deve participar, em 1º de setembro, de uma reunião sobre o futuro da Líbia.

BUENOS AIRES - O chanceler brasileiro, Antonio Patriota, não acredita em hipótese de represália de parte de um novo governo líbio contra o Brasil e afirmou nesta quinta-feira, 25, que o Itamaraty aguardará um posicionamento mais sólido da Organização das Nações Unidas (ONU) para definir sua postura quanto ao reconhecimento dos rebeldes como governantes legítimos da Líbia.

 

Veja também:AO VIVO: Acompanhe as principais notícias da LíbiaTWITTER: Leia e siga nossos enviados à regiãoOPINE: Onde se esconde Muamar Kadafi?CHACRA: Há mentirosos entre a oposição na Líbia ESPECIAL: Quatro décadas de ditadura na LíbiaARQUIVO: ‘Os líbios deveriam chorar’, dizia KadafiVISÃO GLOBAL: A insustentável situação de KadafiHORÁRIO em Trípoli

 

A tranquilidade de Patriota sobre uma improvável retaliação da Líbia se baseia nas preocupações que o Itamaraty manifestou com o povo líbio, embora o País tenha mantido relações estreitas com o regime de Muamar Kadafi. "O Brasil se distinguiu ao longo de todo esse processo com uma preocupação muito grande de se posicionar do lado da população líbia. A preocupação que manifestamos era com a utilização de uma autorização do Conselho de Segurança de proteção à população civil que gerasse violência adicional à violência", argumentou o ministro das Relações Exteriores.

 

Ao ser indagado sobre a ideia do governo francês de fazer uma reunião de "amigos da Líbia" para discutir o pós-Kadafi, o chanceler respondeu que "o Brasil se considera mais amigo da Líbia que muitos outros países". "Não utilizamos armas contra qualquer líbio em momento algum", disse ele em referência às tropas aliadas (Estados Unidos, Reino Unido e França) enviadas à Líbia para conter a rebelião que matou centenas de civis nos últimos meses.

 

"No parágrafo operativo que autorizou a proteção civil falava-se em cessar-fogo, e na nossa visão, esforços adicionais deveriam ter sido usados para negociar o cessar-fogo há muito tempo atrás", criticou Patriota. "O que nós queríamos era o fim da violência (...) Então deploramos, lamentamos e condenamos a violência na Líbia, que afetou a população civil de forma indiscriminada e continua a afetar".

 

Ao lado da ONU

 

O chanceler brasileiro afirmou que não há uma pacificação do país e que "o Brasil se posicionou do lado das Nações Unidas, do lado da legalidade, do respeito às decisões do Conselho de Segurança, na letra e no espírito com que foram adotadas para proteção da sociedade civil, e não para colocar regime 'A', 'B' ou 'C' no poder". Ele reafirmou que o Brasil manteve contato com os rebeldes em Benghazi, e que está acompanhando de perto a situação para ver como evolui.

 

O chanceler ainda chamou a atenção para a importância de não se cometer, na Líbia, erros que foram cometidos em outros lugares como Iraque. "Por mais frágeis que sejam as instituições na Líbia, desmantelar completamente a burocracia existente provoca o risco de aumentar a imprevisibilidade, a insegurança, em uma fase que se inicia e que será muito delicada porque existem muitas armas no país, inclusive armas de destruição em massa, armas químicas", afirmou.

 

Ainda sobre a questão do reconhecimento dos rebeldes, Patriota afirmou que a decisão de aguardar para se posicionar está de acordo com os outros países que formam o grupo dos Bric (Rússia, China e Índia). O quarteto deve participar, em 1º de setembro, de uma reunião sobre o futuro da Líbia.

BUENOS AIRES - O chanceler brasileiro, Antonio Patriota, não acredita em hipótese de represália de parte de um novo governo líbio contra o Brasil e afirmou nesta quinta-feira, 25, que o Itamaraty aguardará um posicionamento mais sólido da Organização das Nações Unidas (ONU) para definir sua postura quanto ao reconhecimento dos rebeldes como governantes legítimos da Líbia.

 

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A tranquilidade de Patriota sobre uma improvável retaliação da Líbia se baseia nas preocupações que o Itamaraty manifestou com o povo líbio, embora o País tenha mantido relações estreitas com o regime de Muamar Kadafi. "O Brasil se distinguiu ao longo de todo esse processo com uma preocupação muito grande de se posicionar do lado da população líbia. A preocupação que manifestamos era com a utilização de uma autorização do Conselho de Segurança de proteção à população civil que gerasse violência adicional à violência", argumentou o ministro das Relações Exteriores.

 

Ao ser indagado sobre a ideia do governo francês de fazer uma reunião de "amigos da Líbia" para discutir o pós-Kadafi, o chanceler respondeu que "o Brasil se considera mais amigo da Líbia que muitos outros países". "Não utilizamos armas contra qualquer líbio em momento algum", disse ele em referência às tropas aliadas (Estados Unidos, Reino Unido e França) enviadas à Líbia para conter a rebelião que matou centenas de civis nos últimos meses.

 

"No parágrafo operativo que autorizou a proteção civil falava-se em cessar-fogo, e na nossa visão, esforços adicionais deveriam ter sido usados para negociar o cessar-fogo há muito tempo atrás", criticou Patriota. "O que nós queríamos era o fim da violência (...) Então deploramos, lamentamos e condenamos a violência na Líbia, que afetou a população civil de forma indiscriminada e continua a afetar".

 

Ao lado da ONU

 

O chanceler brasileiro afirmou que não há uma pacificação do país e que "o Brasil se posicionou do lado das Nações Unidas, do lado da legalidade, do respeito às decisões do Conselho de Segurança, na letra e no espírito com que foram adotadas para proteção da sociedade civil, e não para colocar regime 'A', 'B' ou 'C' no poder". Ele reafirmou que o Brasil manteve contato com os rebeldes em Benghazi, e que está acompanhando de perto a situação para ver como evolui.

 

O chanceler ainda chamou a atenção para a importância de não se cometer, na Líbia, erros que foram cometidos em outros lugares como Iraque. "Por mais frágeis que sejam as instituições na Líbia, desmantelar completamente a burocracia existente provoca o risco de aumentar a imprevisibilidade, a insegurança, em uma fase que se inicia e que será muito delicada porque existem muitas armas no país, inclusive armas de destruição em massa, armas químicas", afirmou.

 

Ainda sobre a questão do reconhecimento dos rebeldes, Patriota afirmou que a decisão de aguardar para se posicionar está de acordo com os outros países que formam o grupo dos Bric (Rússia, China e Índia). O quarteto deve participar, em 1º de setembro, de uma reunião sobre o futuro da Líbia.

BUENOS AIRES - O chanceler brasileiro, Antonio Patriota, não acredita em hipótese de represália de parte de um novo governo líbio contra o Brasil e afirmou nesta quinta-feira, 25, que o Itamaraty aguardará um posicionamento mais sólido da Organização das Nações Unidas (ONU) para definir sua postura quanto ao reconhecimento dos rebeldes como governantes legítimos da Líbia.

 

Veja também:AO VIVO: Acompanhe as principais notícias da LíbiaTWITTER: Leia e siga nossos enviados à regiãoOPINE: Onde se esconde Muamar Kadafi?CHACRA: Há mentirosos entre a oposição na Líbia ESPECIAL: Quatro décadas de ditadura na LíbiaARQUIVO: ‘Os líbios deveriam chorar’, dizia KadafiVISÃO GLOBAL: A insustentável situação de KadafiHORÁRIO em Trípoli

 

A tranquilidade de Patriota sobre uma improvável retaliação da Líbia se baseia nas preocupações que o Itamaraty manifestou com o povo líbio, embora o País tenha mantido relações estreitas com o regime de Muamar Kadafi. "O Brasil se distinguiu ao longo de todo esse processo com uma preocupação muito grande de se posicionar do lado da população líbia. A preocupação que manifestamos era com a utilização de uma autorização do Conselho de Segurança de proteção à população civil que gerasse violência adicional à violência", argumentou o ministro das Relações Exteriores.

 

Ao ser indagado sobre a ideia do governo francês de fazer uma reunião de "amigos da Líbia" para discutir o pós-Kadafi, o chanceler respondeu que "o Brasil se considera mais amigo da Líbia que muitos outros países". "Não utilizamos armas contra qualquer líbio em momento algum", disse ele em referência às tropas aliadas (Estados Unidos, Reino Unido e França) enviadas à Líbia para conter a rebelião que matou centenas de civis nos últimos meses.

 

"No parágrafo operativo que autorizou a proteção civil falava-se em cessar-fogo, e na nossa visão, esforços adicionais deveriam ter sido usados para negociar o cessar-fogo há muito tempo atrás", criticou Patriota. "O que nós queríamos era o fim da violência (...) Então deploramos, lamentamos e condenamos a violência na Líbia, que afetou a população civil de forma indiscriminada e continua a afetar".

 

Ao lado da ONU

 

O chanceler brasileiro afirmou que não há uma pacificação do país e que "o Brasil se posicionou do lado das Nações Unidas, do lado da legalidade, do respeito às decisões do Conselho de Segurança, na letra e no espírito com que foram adotadas para proteção da sociedade civil, e não para colocar regime 'A', 'B' ou 'C' no poder". Ele reafirmou que o Brasil manteve contato com os rebeldes em Benghazi, e que está acompanhando de perto a situação para ver como evolui.

 

O chanceler ainda chamou a atenção para a importância de não se cometer, na Líbia, erros que foram cometidos em outros lugares como Iraque. "Por mais frágeis que sejam as instituições na Líbia, desmantelar completamente a burocracia existente provoca o risco de aumentar a imprevisibilidade, a insegurança, em uma fase que se inicia e que será muito delicada porque existem muitas armas no país, inclusive armas de destruição em massa, armas químicas", afirmou.

 

Ainda sobre a questão do reconhecimento dos rebeldes, Patriota afirmou que a decisão de aguardar para se posicionar está de acordo com os outros países que formam o grupo dos Bric (Rússia, China e Índia). O quarteto deve participar, em 1º de setembro, de uma reunião sobre o futuro da Líbia.

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