Brasil apoiará grupo de ‘amigos da Venezuela’ na OEA


Ação será mais uma tentativa de restabelecer o diálogo entre o governo e a oposição no país governado por Nicolás Maduro

Por Lu Aiko Otta

A reunião de chanceleres da Organização dos Estados Americanos (OEA), marcada para a quarta-feira, deverá discutir a criação de um “grupo de amigos da Venezuela”, como já houve no passado. Será mais uma tentativa de restabelecer o diálogo entre o governo e a oposição no país governado por Nicolás Maduro. 

“O Brasil necessariamente estará nesse grupo”, disse ao Estado o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes. “Pelo tamanho da fronteira, Brasil e Colômbia são os dois países que mais sofrem as consequências da crise.” A ideia é que o grupo seja composto também por países caribenhos e centro-americanos, que são mais próximos do governo venezuelano.

“Pelo tamanho da fronteira, Brasil e Colômbia são os dois países que mais sofrem as consequências da crise" venezuelana, disse oministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Foto: André Dusek|Estadão
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Essa é, segundo explicou o chanceler, uma das propostas em pauta. O grupo vai debater outras iniciativas que possam contribuir para o encontro de uma solução negociada para a grave crise na Venezuela. 

A convocação da reunião de chanceleres da OEA, por si, já tem um peso político importante e representa uma pressão política sobre a Venezuela. O país, porém, desligou-se da organização num momento em que ela discutia suspendê-lo por descumprir a Carta Democrática Interamericana. A ideia do grupo de amigos tem sido defendida pelo presidente da Assembleia Nacional venezuelana, o oposicionista Julio Borges. 

Um “grupo de amigos da Venezuela” foi criado em 2003, por proposta do então presidente, Luiz Inácio Lula da Silva. Depois de semanas de negociação, o grupo conseguiu uma espécie de “armistício” entre a oposição e o governo, então liderado por Hugo Chávez. 

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Desde o início deste ano, no entanto, a crise se agravou e o diálogo está interditado. Nem mesmo a recente mediação do papa Francisco foi capaz de reinstalá-lo. Enquanto isso, manifestações contra e a favor do governo Maduro tomam conta das ruas da Venezuela. 

Aloysio também aproveitará a ida a Washington para informar ao secretário-geral da OEA, Luis Almagro, que o Brasil tem interesse em que a organização acompanhe as eleições de 2018. 

Venezuela em chamas mais um dia de protestos contra Maduro

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O acompanhamento das eleições brasileiras teria sido discutido por Almagro e o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Gilmar Mendes. Na sexta-feira, Mendes reuniu-se com Aloysio e pediu a ele que confirmasse o interesse do Brasil.

“Para um tribunal eleitoral, é bom ter atestado de lisura das eleições”, disse o chanceler, acrescentando que há interesse de organismos internacionais em acompanhar processos em diversos países mais de perto.

A reunião de chanceleres da Organização dos Estados Americanos (OEA), marcada para a quarta-feira, deverá discutir a criação de um “grupo de amigos da Venezuela”, como já houve no passado. Será mais uma tentativa de restabelecer o diálogo entre o governo e a oposição no país governado por Nicolás Maduro. 

“O Brasil necessariamente estará nesse grupo”, disse ao Estado o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes. “Pelo tamanho da fronteira, Brasil e Colômbia são os dois países que mais sofrem as consequências da crise.” A ideia é que o grupo seja composto também por países caribenhos e centro-americanos, que são mais próximos do governo venezuelano.

“Pelo tamanho da fronteira, Brasil e Colômbia são os dois países que mais sofrem as consequências da crise" venezuelana, disse oministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Foto: André Dusek|Estadão

Essa é, segundo explicou o chanceler, uma das propostas em pauta. O grupo vai debater outras iniciativas que possam contribuir para o encontro de uma solução negociada para a grave crise na Venezuela. 

A convocação da reunião de chanceleres da OEA, por si, já tem um peso político importante e representa uma pressão política sobre a Venezuela. O país, porém, desligou-se da organização num momento em que ela discutia suspendê-lo por descumprir a Carta Democrática Interamericana. A ideia do grupo de amigos tem sido defendida pelo presidente da Assembleia Nacional venezuelana, o oposicionista Julio Borges. 

Um “grupo de amigos da Venezuela” foi criado em 2003, por proposta do então presidente, Luiz Inácio Lula da Silva. Depois de semanas de negociação, o grupo conseguiu uma espécie de “armistício” entre a oposição e o governo, então liderado por Hugo Chávez. 

Desde o início deste ano, no entanto, a crise se agravou e o diálogo está interditado. Nem mesmo a recente mediação do papa Francisco foi capaz de reinstalá-lo. Enquanto isso, manifestações contra e a favor do governo Maduro tomam conta das ruas da Venezuela. 

Aloysio também aproveitará a ida a Washington para informar ao secretário-geral da OEA, Luis Almagro, que o Brasil tem interesse em que a organização acompanhe as eleições de 2018. 

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O acompanhamento das eleições brasileiras teria sido discutido por Almagro e o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Gilmar Mendes. Na sexta-feira, Mendes reuniu-se com Aloysio e pediu a ele que confirmasse o interesse do Brasil.

“Para um tribunal eleitoral, é bom ter atestado de lisura das eleições”, disse o chanceler, acrescentando que há interesse de organismos internacionais em acompanhar processos em diversos países mais de perto.

A reunião de chanceleres da Organização dos Estados Americanos (OEA), marcada para a quarta-feira, deverá discutir a criação de um “grupo de amigos da Venezuela”, como já houve no passado. Será mais uma tentativa de restabelecer o diálogo entre o governo e a oposição no país governado por Nicolás Maduro. 

“O Brasil necessariamente estará nesse grupo”, disse ao Estado o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes. “Pelo tamanho da fronteira, Brasil e Colômbia são os dois países que mais sofrem as consequências da crise.” A ideia é que o grupo seja composto também por países caribenhos e centro-americanos, que são mais próximos do governo venezuelano.

“Pelo tamanho da fronteira, Brasil e Colômbia são os dois países que mais sofrem as consequências da crise" venezuelana, disse oministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Foto: André Dusek|Estadão

Essa é, segundo explicou o chanceler, uma das propostas em pauta. O grupo vai debater outras iniciativas que possam contribuir para o encontro de uma solução negociada para a grave crise na Venezuela. 

A convocação da reunião de chanceleres da OEA, por si, já tem um peso político importante e representa uma pressão política sobre a Venezuela. O país, porém, desligou-se da organização num momento em que ela discutia suspendê-lo por descumprir a Carta Democrática Interamericana. A ideia do grupo de amigos tem sido defendida pelo presidente da Assembleia Nacional venezuelana, o oposicionista Julio Borges. 

Um “grupo de amigos da Venezuela” foi criado em 2003, por proposta do então presidente, Luiz Inácio Lula da Silva. Depois de semanas de negociação, o grupo conseguiu uma espécie de “armistício” entre a oposição e o governo, então liderado por Hugo Chávez. 

Desde o início deste ano, no entanto, a crise se agravou e o diálogo está interditado. Nem mesmo a recente mediação do papa Francisco foi capaz de reinstalá-lo. Enquanto isso, manifestações contra e a favor do governo Maduro tomam conta das ruas da Venezuela. 

Aloysio também aproveitará a ida a Washington para informar ao secretário-geral da OEA, Luis Almagro, que o Brasil tem interesse em que a organização acompanhe as eleições de 2018. 

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O acompanhamento das eleições brasileiras teria sido discutido por Almagro e o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Gilmar Mendes. Na sexta-feira, Mendes reuniu-se com Aloysio e pediu a ele que confirmasse o interesse do Brasil.

“Para um tribunal eleitoral, é bom ter atestado de lisura das eleições”, disse o chanceler, acrescentando que há interesse de organismos internacionais em acompanhar processos em diversos países mais de perto.

A reunião de chanceleres da Organização dos Estados Americanos (OEA), marcada para a quarta-feira, deverá discutir a criação de um “grupo de amigos da Venezuela”, como já houve no passado. Será mais uma tentativa de restabelecer o diálogo entre o governo e a oposição no país governado por Nicolás Maduro. 

“O Brasil necessariamente estará nesse grupo”, disse ao Estado o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes. “Pelo tamanho da fronteira, Brasil e Colômbia são os dois países que mais sofrem as consequências da crise.” A ideia é que o grupo seja composto também por países caribenhos e centro-americanos, que são mais próximos do governo venezuelano.

“Pelo tamanho da fronteira, Brasil e Colômbia são os dois países que mais sofrem as consequências da crise" venezuelana, disse oministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Foto: André Dusek|Estadão

Essa é, segundo explicou o chanceler, uma das propostas em pauta. O grupo vai debater outras iniciativas que possam contribuir para o encontro de uma solução negociada para a grave crise na Venezuela. 

A convocação da reunião de chanceleres da OEA, por si, já tem um peso político importante e representa uma pressão política sobre a Venezuela. O país, porém, desligou-se da organização num momento em que ela discutia suspendê-lo por descumprir a Carta Democrática Interamericana. A ideia do grupo de amigos tem sido defendida pelo presidente da Assembleia Nacional venezuelana, o oposicionista Julio Borges. 

Um “grupo de amigos da Venezuela” foi criado em 2003, por proposta do então presidente, Luiz Inácio Lula da Silva. Depois de semanas de negociação, o grupo conseguiu uma espécie de “armistício” entre a oposição e o governo, então liderado por Hugo Chávez. 

Desde o início deste ano, no entanto, a crise se agravou e o diálogo está interditado. Nem mesmo a recente mediação do papa Francisco foi capaz de reinstalá-lo. Enquanto isso, manifestações contra e a favor do governo Maduro tomam conta das ruas da Venezuela. 

Aloysio também aproveitará a ida a Washington para informar ao secretário-geral da OEA, Luis Almagro, que o Brasil tem interesse em que a organização acompanhe as eleições de 2018. 

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O acompanhamento das eleições brasileiras teria sido discutido por Almagro e o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Gilmar Mendes. Na sexta-feira, Mendes reuniu-se com Aloysio e pediu a ele que confirmasse o interesse do Brasil.

“Para um tribunal eleitoral, é bom ter atestado de lisura das eleições”, disse o chanceler, acrescentando que há interesse de organismos internacionais em acompanhar processos em diversos países mais de perto.

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