Brasileira em Nova York: 'fomos pegos de surpresa'


Moradora de Long Island diz que alguns vizinhos preferem não sair de casa apesar de ordem de evacuação

Por Gabriel Toueg

NOVA YORK - A brasileira Sueli Schmitt, de 35 anos, mora nos Estados Unidos há quatro. Nascida em São Paulo, ela se mudou para a cidade de Massapequa, em Long Island, e mora atualmente em uma casa que fica próxima da água. Resultado: precisará, como pelo menos outras 250 mil pessoas, deixar o local durante a passagem do furacão Irene pela Costa Leste do país.

 

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Em conversa com o estadão.com.br, Sueli contou que a população foi "pega de surpresa" com a dimensão do ciclone. "Até ontem (quinta-feira, 25) não tínhamos noção do tamanho do furacão", conta. Apenas quando receberam panfletos e ligações telefônicas das autoridades, conta, começaram a entender a gravidade do Irene.

 

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De acordo com ela, a ordem de evacuação obrigatória entra em vigor às 5h da manhã (no horário local, 6h no horário de Brasília). "A evacuação obrigatória na realidade não é obrigatória", explica. Segundo ela, quem decidir ficar em casa poderá ficar, mas não será atendido pelas autoridades ou serviços de emergência em caso de necessidade.

 

Mudança para o andar de cima

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"Passamos o dia mudando móveis, documentos, revistas, tapetes etc do primeiro para o segundo andar", disse ela. A "mudança" para o piso superior é uma tentativa de salvar objetos da ação da água que, segundo a previsão, deve inundar o primeiro andar da residência. "Minha casa está um caos", disse ela. "Acreditamos que vamos ter muitos prejuízos".

 

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No vídeo abaixo, ela mostra como os ventos estão fortes. As imagens, segundo ela, foram gravadas na quarta-feira, 24.

 

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A brasileira contou, ainda, que apesar da ordem de evacuação e da instalação de cerca de 20 abrigos na região onde mora, "muitos vizinhos decidiram ficar em casa". A maioria deles, contou, reforçou as janelas com placas de madeira. Os abrigos, que podem receber entre 800 e mil pessoas segundo Sueli, já estão funcionando desde 19h desta sexta (20h em Brasília).

 

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'Assustados'

 

"Estamos assustados", disse ela. O plano da família - ela, o marido e as duas filhas, de 11 e 13 anos - é sair de casa no sábado às 12h. Durante a passagem do Irene, eles ficarão na casa dos sogros dela, em um local mais alto, situado a cerca de 40 minutos de viagem de Massapequa.

 

"Gostaríamos de poder ficar em casa e proteger o que pudéssemos, mas sabemos que não teremos nenhuma ajuda por conta da ordem de evacuação", lamentou. "Por isso, vamos sair".

 

Ela contou ainda que houve uma reunião de vizinhos em um clube local na noite desta sexta-feira. "O assunto era um só: Irene", disse. 

 

Recorrência

 

Sueli disse ainda que houve um temporal no ano passado, bem mais fraco do que o previsto para o Irene. "Centenas de árvores caíram e destruíram casas e carros onde eu moro", lembrou. "Estamos seguros de que dessa vez não será diferente", disse.

 

"Estamos preparados fisicamente, mas não emocionalmente", disse. "Só saberemos mesmo o que acontecerá depois da passagem do furacão". Segundo ela, no momento a família decidiu seguir as instruções. "Podem ser medidas extremas, mas prefiro que as autoridades exagerem em vez de não fazer nada", explicou.

NOVA YORK - A brasileira Sueli Schmitt, de 35 anos, mora nos Estados Unidos há quatro. Nascida em São Paulo, ela se mudou para a cidade de Massapequa, em Long Island, e mora atualmente em uma casa que fica próxima da água. Resultado: precisará, como pelo menos outras 250 mil pessoas, deixar o local durante a passagem do furacão Irene pela Costa Leste do país.

 

 

Em conversa com o estadão.com.br, Sueli contou que a população foi "pega de surpresa" com a dimensão do ciclone. "Até ontem (quinta-feira, 25) não tínhamos noção do tamanho do furacão", conta. Apenas quando receberam panfletos e ligações telefônicas das autoridades, conta, começaram a entender a gravidade do Irene.

 

De acordo com ela, a ordem de evacuação obrigatória entra em vigor às 5h da manhã (no horário local, 6h no horário de Brasília). "A evacuação obrigatória na realidade não é obrigatória", explica. Segundo ela, quem decidir ficar em casa poderá ficar, mas não será atendido pelas autoridades ou serviços de emergência em caso de necessidade.

 

Mudança para o andar de cima

 

"Passamos o dia mudando móveis, documentos, revistas, tapetes etc do primeiro para o segundo andar", disse ela. A "mudança" para o piso superior é uma tentativa de salvar objetos da ação da água que, segundo a previsão, deve inundar o primeiro andar da residência. "Minha casa está um caos", disse ela. "Acreditamos que vamos ter muitos prejuízos".

 

No vídeo abaixo, ela mostra como os ventos estão fortes. As imagens, segundo ela, foram gravadas na quarta-feira, 24.

 

 

A brasileira contou, ainda, que apesar da ordem de evacuação e da instalação de cerca de 20 abrigos na região onde mora, "muitos vizinhos decidiram ficar em casa". A maioria deles, contou, reforçou as janelas com placas de madeira. Os abrigos, que podem receber entre 800 e mil pessoas segundo Sueli, já estão funcionando desde 19h desta sexta (20h em Brasília).

 

'Assustados'

 

"Estamos assustados", disse ela. O plano da família - ela, o marido e as duas filhas, de 11 e 13 anos - é sair de casa no sábado às 12h. Durante a passagem do Irene, eles ficarão na casa dos sogros dela, em um local mais alto, situado a cerca de 40 minutos de viagem de Massapequa.

 

"Gostaríamos de poder ficar em casa e proteger o que pudéssemos, mas sabemos que não teremos nenhuma ajuda por conta da ordem de evacuação", lamentou. "Por isso, vamos sair".

 

Ela contou ainda que houve uma reunião de vizinhos em um clube local na noite desta sexta-feira. "O assunto era um só: Irene", disse. 

 

Recorrência

 

Sueli disse ainda que houve um temporal no ano passado, bem mais fraco do que o previsto para o Irene. "Centenas de árvores caíram e destruíram casas e carros onde eu moro", lembrou. "Estamos seguros de que dessa vez não será diferente", disse.

 

"Estamos preparados fisicamente, mas não emocionalmente", disse. "Só saberemos mesmo o que acontecerá depois da passagem do furacão". Segundo ela, no momento a família decidiu seguir as instruções. "Podem ser medidas extremas, mas prefiro que as autoridades exagerem em vez de não fazer nada", explicou.

NOVA YORK - A brasileira Sueli Schmitt, de 35 anos, mora nos Estados Unidos há quatro. Nascida em São Paulo, ela se mudou para a cidade de Massapequa, em Long Island, e mora atualmente em uma casa que fica próxima da água. Resultado: precisará, como pelo menos outras 250 mil pessoas, deixar o local durante a passagem do furacão Irene pela Costa Leste do país.

 

 

Em conversa com o estadão.com.br, Sueli contou que a população foi "pega de surpresa" com a dimensão do ciclone. "Até ontem (quinta-feira, 25) não tínhamos noção do tamanho do furacão", conta. Apenas quando receberam panfletos e ligações telefônicas das autoridades, conta, começaram a entender a gravidade do Irene.

 

De acordo com ela, a ordem de evacuação obrigatória entra em vigor às 5h da manhã (no horário local, 6h no horário de Brasília). "A evacuação obrigatória na realidade não é obrigatória", explica. Segundo ela, quem decidir ficar em casa poderá ficar, mas não será atendido pelas autoridades ou serviços de emergência em caso de necessidade.

 

Mudança para o andar de cima

 

"Passamos o dia mudando móveis, documentos, revistas, tapetes etc do primeiro para o segundo andar", disse ela. A "mudança" para o piso superior é uma tentativa de salvar objetos da ação da água que, segundo a previsão, deve inundar o primeiro andar da residência. "Minha casa está um caos", disse ela. "Acreditamos que vamos ter muitos prejuízos".

 

No vídeo abaixo, ela mostra como os ventos estão fortes. As imagens, segundo ela, foram gravadas na quarta-feira, 24.

 

 

A brasileira contou, ainda, que apesar da ordem de evacuação e da instalação de cerca de 20 abrigos na região onde mora, "muitos vizinhos decidiram ficar em casa". A maioria deles, contou, reforçou as janelas com placas de madeira. Os abrigos, que podem receber entre 800 e mil pessoas segundo Sueli, já estão funcionando desde 19h desta sexta (20h em Brasília).

 

'Assustados'

 

"Estamos assustados", disse ela. O plano da família - ela, o marido e as duas filhas, de 11 e 13 anos - é sair de casa no sábado às 12h. Durante a passagem do Irene, eles ficarão na casa dos sogros dela, em um local mais alto, situado a cerca de 40 minutos de viagem de Massapequa.

 

"Gostaríamos de poder ficar em casa e proteger o que pudéssemos, mas sabemos que não teremos nenhuma ajuda por conta da ordem de evacuação", lamentou. "Por isso, vamos sair".

 

Ela contou ainda que houve uma reunião de vizinhos em um clube local na noite desta sexta-feira. "O assunto era um só: Irene", disse. 

 

Recorrência

 

Sueli disse ainda que houve um temporal no ano passado, bem mais fraco do que o previsto para o Irene. "Centenas de árvores caíram e destruíram casas e carros onde eu moro", lembrou. "Estamos seguros de que dessa vez não será diferente", disse.

 

"Estamos preparados fisicamente, mas não emocionalmente", disse. "Só saberemos mesmo o que acontecerá depois da passagem do furacão". Segundo ela, no momento a família decidiu seguir as instruções. "Podem ser medidas extremas, mas prefiro que as autoridades exagerem em vez de não fazer nada", explicou.

NOVA YORK - A brasileira Sueli Schmitt, de 35 anos, mora nos Estados Unidos há quatro. Nascida em São Paulo, ela se mudou para a cidade de Massapequa, em Long Island, e mora atualmente em uma casa que fica próxima da água. Resultado: precisará, como pelo menos outras 250 mil pessoas, deixar o local durante a passagem do furacão Irene pela Costa Leste do país.

 

 

Em conversa com o estadão.com.br, Sueli contou que a população foi "pega de surpresa" com a dimensão do ciclone. "Até ontem (quinta-feira, 25) não tínhamos noção do tamanho do furacão", conta. Apenas quando receberam panfletos e ligações telefônicas das autoridades, conta, começaram a entender a gravidade do Irene.

 

De acordo com ela, a ordem de evacuação obrigatória entra em vigor às 5h da manhã (no horário local, 6h no horário de Brasília). "A evacuação obrigatória na realidade não é obrigatória", explica. Segundo ela, quem decidir ficar em casa poderá ficar, mas não será atendido pelas autoridades ou serviços de emergência em caso de necessidade.

 

Mudança para o andar de cima

 

"Passamos o dia mudando móveis, documentos, revistas, tapetes etc do primeiro para o segundo andar", disse ela. A "mudança" para o piso superior é uma tentativa de salvar objetos da ação da água que, segundo a previsão, deve inundar o primeiro andar da residência. "Minha casa está um caos", disse ela. "Acreditamos que vamos ter muitos prejuízos".

 

No vídeo abaixo, ela mostra como os ventos estão fortes. As imagens, segundo ela, foram gravadas na quarta-feira, 24.

 

 

A brasileira contou, ainda, que apesar da ordem de evacuação e da instalação de cerca de 20 abrigos na região onde mora, "muitos vizinhos decidiram ficar em casa". A maioria deles, contou, reforçou as janelas com placas de madeira. Os abrigos, que podem receber entre 800 e mil pessoas segundo Sueli, já estão funcionando desde 19h desta sexta (20h em Brasília).

 

'Assustados'

 

"Estamos assustados", disse ela. O plano da família - ela, o marido e as duas filhas, de 11 e 13 anos - é sair de casa no sábado às 12h. Durante a passagem do Irene, eles ficarão na casa dos sogros dela, em um local mais alto, situado a cerca de 40 minutos de viagem de Massapequa.

 

"Gostaríamos de poder ficar em casa e proteger o que pudéssemos, mas sabemos que não teremos nenhuma ajuda por conta da ordem de evacuação", lamentou. "Por isso, vamos sair".

 

Ela contou ainda que houve uma reunião de vizinhos em um clube local na noite desta sexta-feira. "O assunto era um só: Irene", disse. 

 

Recorrência

 

Sueli disse ainda que houve um temporal no ano passado, bem mais fraco do que o previsto para o Irene. "Centenas de árvores caíram e destruíram casas e carros onde eu moro", lembrou. "Estamos seguros de que dessa vez não será diferente", disse.

 

"Estamos preparados fisicamente, mas não emocionalmente", disse. "Só saberemos mesmo o que acontecerá depois da passagem do furacão". Segundo ela, no momento a família decidiu seguir as instruções. "Podem ser medidas extremas, mas prefiro que as autoridades exagerem em vez de não fazer nada", explicou.

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