Buscas por suspeitos de atentado em Bruxelas se expandem pela Europa


Número de mortos nos ataques à estação de metrô Maelbeek e ao aeroporto de Zaventem sobe para 35; capilaridade das células europeias do Estado Islâmico surpreende autoridades e especialistas

Por Andrei Netto, CORRESPONDENTE e PARIS

A investigação sobre as células jihadistas que atacaram Bruxelas na terça-feira e Paris em novembro continua a se expandir pela Europa. Uma semana após o ataque ao aeroporto de Zaventem e à estação de Maelbeek, na capital belga, prisões de suspeitos de ligação com as ramificações do Estado Islâmico (EI) em solo europeu já foram realizadas em cinco países – Bélgica, França, Alemanha, Itália e Holanda.

Outros três homens foram acusados nesta segunda-feira pelo Ministério Público Federal belga, mas pelo menos um terrorista continua em fuga. Segundo novo balanço do Ministério da Saúde, o número de vítimas dos ataques em Bruxelas aumentou. O total subiu para 35 com a morte de 4 feridos que estavam em hospitais – os três terroristas suicidas não estão contabilizados. 

Policiais e funcionários do aeroporto de Bruxelas levam velas durante cerimônia na Catedral SãoMichel e SantaGudula Foto: AFP / NICOLAS MAETERLINCK
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Segundo a ministra da Saúde, Maggie de Block, o número de feridos também foi revisto para cima, chegando a 340, dos quais 101 ainda hospitalizados – 62 estão em terapia intensiva, sendo 32 deles por queimaduras graves.

A capilaridade do grupo jihadista na Europa é uma das informações que vêm surpreendendo investigadores de polícia, procuradores, serviços secretos e especialistas em terrorismo no continente. Logo após os ataques de Bruxelas, investigadores belgas e franceses encontraram os primeiros vínculos objetivos com os atentados em Paris. Um deles foi a presença de Najim Laachraoui, de 24 anos, ex-estudante da Universidade Livre de Bruxelas (ULB), um dos suicidas do aeroporto e fabricante dos explosivos usados dos ataques a bomba nos dois países.

As autoridades têm conseguido identificar outros suspeitos ligados a Laachraoui e a Salah Abdeslam, único terrorista sobrevivente dos ataques de Paris, preso há dez dias na Bélgica. 

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Na quinta-feira, um francês, Reda Kriket, de 34 anos, foi preso em Boulogne-Billancourt, na periferia de Paris. Em seu apartamento, em Argenteuil, a política localizou um arsenal de fuzis, pistolas e produtos químicos e elétricos que seriam utilizados para a fabricação de explosivos. 

Poucas horas depois, dois homens que receberam mensagens de texto de um dos irmãos Bakraoui, Khalid, autor do atentado no metrô, foram presos em Giessen e Düsseldorf, na Alemanha.

No fim de semana, o argelino Djamal Eddine Ouali, suspeito de ser o falsificador dos passaportes com diferentes identidades utilizados pelos membros do grupo, foi preso em Salerno, no sul da Itália, a pedido do governo da Bélgica.

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No domingo, quatro pessoas foram detidas em Roterdã, na Holanda. O grupo estaria em contato direto com Reda Kriket, trabalhando na preparação de um atentado em solo francês. Entre eles estava um francês, Anis B., de 32 anos, suspeito que passou pela Síria, onde recebeu treinamento do EI.

Desde dezembro, ele era alvo de um mandado de prisão por formação de quadrilha para atentado terrorista. Em sua casa foram encontradas armas e munições, dinheiro, drogas, telefones celulares e diferentes chips para telefones.

Também no domingo, nove pessoas foram presas em Antuérpia, na Bélgica. Três dos suspeitos – Yassine A., Mohamed B. e Aboubaker O. – já foram formalmente acusados de participação em grupo terrorista pela Justiça.

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As investigações mostraram que os grupos de Abdeslam e Kriket são células terroristas diferentes, mas conectadas, criadas na França e na Bélgica e com conexões em diferentes países da Europa.

Para Jean-Charles Brisard, presidente do Centro de Análise do Terrorismo, as ligações estão claras.

“É cada vez mais evidente que as redes jihadistas fixaram bases na Europa”, afirma. “Elas se estruturaram em todos os níveis, dividindo-se em fabricantes de explosivos, arrecadadores financeiros, etc. Essas redes, que eram formadas apenas por simpatizantes até há pouco, ganharam corpo e são uma força real de ataque.”

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Em meio às investigações, o luto continua. Ontem, cerimônias ecumênicas foram realizadas em Bruxelas em memória dos mortos. Uma manifestação contra o terror marcada para domingo havia sido cancelada por questão de segurança. 

A investigação sobre as células jihadistas que atacaram Bruxelas na terça-feira e Paris em novembro continua a se expandir pela Europa. Uma semana após o ataque ao aeroporto de Zaventem e à estação de Maelbeek, na capital belga, prisões de suspeitos de ligação com as ramificações do Estado Islâmico (EI) em solo europeu já foram realizadas em cinco países – Bélgica, França, Alemanha, Itália e Holanda.

Outros três homens foram acusados nesta segunda-feira pelo Ministério Público Federal belga, mas pelo menos um terrorista continua em fuga. Segundo novo balanço do Ministério da Saúde, o número de vítimas dos ataques em Bruxelas aumentou. O total subiu para 35 com a morte de 4 feridos que estavam em hospitais – os três terroristas suicidas não estão contabilizados. 

Policiais e funcionários do aeroporto de Bruxelas levam velas durante cerimônia na Catedral SãoMichel e SantaGudula Foto: AFP / NICOLAS MAETERLINCK

Segundo a ministra da Saúde, Maggie de Block, o número de feridos também foi revisto para cima, chegando a 340, dos quais 101 ainda hospitalizados – 62 estão em terapia intensiva, sendo 32 deles por queimaduras graves.

A capilaridade do grupo jihadista na Europa é uma das informações que vêm surpreendendo investigadores de polícia, procuradores, serviços secretos e especialistas em terrorismo no continente. Logo após os ataques de Bruxelas, investigadores belgas e franceses encontraram os primeiros vínculos objetivos com os atentados em Paris. Um deles foi a presença de Najim Laachraoui, de 24 anos, ex-estudante da Universidade Livre de Bruxelas (ULB), um dos suicidas do aeroporto e fabricante dos explosivos usados dos ataques a bomba nos dois países.

As autoridades têm conseguido identificar outros suspeitos ligados a Laachraoui e a Salah Abdeslam, único terrorista sobrevivente dos ataques de Paris, preso há dez dias na Bélgica. 

Na quinta-feira, um francês, Reda Kriket, de 34 anos, foi preso em Boulogne-Billancourt, na periferia de Paris. Em seu apartamento, em Argenteuil, a política localizou um arsenal de fuzis, pistolas e produtos químicos e elétricos que seriam utilizados para a fabricação de explosivos. 

Poucas horas depois, dois homens que receberam mensagens de texto de um dos irmãos Bakraoui, Khalid, autor do atentado no metrô, foram presos em Giessen e Düsseldorf, na Alemanha.

No fim de semana, o argelino Djamal Eddine Ouali, suspeito de ser o falsificador dos passaportes com diferentes identidades utilizados pelos membros do grupo, foi preso em Salerno, no sul da Itália, a pedido do governo da Bélgica.

No domingo, quatro pessoas foram detidas em Roterdã, na Holanda. O grupo estaria em contato direto com Reda Kriket, trabalhando na preparação de um atentado em solo francês. Entre eles estava um francês, Anis B., de 32 anos, suspeito que passou pela Síria, onde recebeu treinamento do EI.

Desde dezembro, ele era alvo de um mandado de prisão por formação de quadrilha para atentado terrorista. Em sua casa foram encontradas armas e munições, dinheiro, drogas, telefones celulares e diferentes chips para telefones.

Também no domingo, nove pessoas foram presas em Antuérpia, na Bélgica. Três dos suspeitos – Yassine A., Mohamed B. e Aboubaker O. – já foram formalmente acusados de participação em grupo terrorista pela Justiça.

As investigações mostraram que os grupos de Abdeslam e Kriket são células terroristas diferentes, mas conectadas, criadas na França e na Bélgica e com conexões em diferentes países da Europa.

Para Jean-Charles Brisard, presidente do Centro de Análise do Terrorismo, as ligações estão claras.

“É cada vez mais evidente que as redes jihadistas fixaram bases na Europa”, afirma. “Elas se estruturaram em todos os níveis, dividindo-se em fabricantes de explosivos, arrecadadores financeiros, etc. Essas redes, que eram formadas apenas por simpatizantes até há pouco, ganharam corpo e são uma força real de ataque.”

Em meio às investigações, o luto continua. Ontem, cerimônias ecumênicas foram realizadas em Bruxelas em memória dos mortos. Uma manifestação contra o terror marcada para domingo havia sido cancelada por questão de segurança. 

A investigação sobre as células jihadistas que atacaram Bruxelas na terça-feira e Paris em novembro continua a se expandir pela Europa. Uma semana após o ataque ao aeroporto de Zaventem e à estação de Maelbeek, na capital belga, prisões de suspeitos de ligação com as ramificações do Estado Islâmico (EI) em solo europeu já foram realizadas em cinco países – Bélgica, França, Alemanha, Itália e Holanda.

Outros três homens foram acusados nesta segunda-feira pelo Ministério Público Federal belga, mas pelo menos um terrorista continua em fuga. Segundo novo balanço do Ministério da Saúde, o número de vítimas dos ataques em Bruxelas aumentou. O total subiu para 35 com a morte de 4 feridos que estavam em hospitais – os três terroristas suicidas não estão contabilizados. 

Policiais e funcionários do aeroporto de Bruxelas levam velas durante cerimônia na Catedral SãoMichel e SantaGudula Foto: AFP / NICOLAS MAETERLINCK

Segundo a ministra da Saúde, Maggie de Block, o número de feridos também foi revisto para cima, chegando a 340, dos quais 101 ainda hospitalizados – 62 estão em terapia intensiva, sendo 32 deles por queimaduras graves.

A capilaridade do grupo jihadista na Europa é uma das informações que vêm surpreendendo investigadores de polícia, procuradores, serviços secretos e especialistas em terrorismo no continente. Logo após os ataques de Bruxelas, investigadores belgas e franceses encontraram os primeiros vínculos objetivos com os atentados em Paris. Um deles foi a presença de Najim Laachraoui, de 24 anos, ex-estudante da Universidade Livre de Bruxelas (ULB), um dos suicidas do aeroporto e fabricante dos explosivos usados dos ataques a bomba nos dois países.

As autoridades têm conseguido identificar outros suspeitos ligados a Laachraoui e a Salah Abdeslam, único terrorista sobrevivente dos ataques de Paris, preso há dez dias na Bélgica. 

Na quinta-feira, um francês, Reda Kriket, de 34 anos, foi preso em Boulogne-Billancourt, na periferia de Paris. Em seu apartamento, em Argenteuil, a política localizou um arsenal de fuzis, pistolas e produtos químicos e elétricos que seriam utilizados para a fabricação de explosivos. 

Poucas horas depois, dois homens que receberam mensagens de texto de um dos irmãos Bakraoui, Khalid, autor do atentado no metrô, foram presos em Giessen e Düsseldorf, na Alemanha.

No fim de semana, o argelino Djamal Eddine Ouali, suspeito de ser o falsificador dos passaportes com diferentes identidades utilizados pelos membros do grupo, foi preso em Salerno, no sul da Itália, a pedido do governo da Bélgica.

No domingo, quatro pessoas foram detidas em Roterdã, na Holanda. O grupo estaria em contato direto com Reda Kriket, trabalhando na preparação de um atentado em solo francês. Entre eles estava um francês, Anis B., de 32 anos, suspeito que passou pela Síria, onde recebeu treinamento do EI.

Desde dezembro, ele era alvo de um mandado de prisão por formação de quadrilha para atentado terrorista. Em sua casa foram encontradas armas e munições, dinheiro, drogas, telefones celulares e diferentes chips para telefones.

Também no domingo, nove pessoas foram presas em Antuérpia, na Bélgica. Três dos suspeitos – Yassine A., Mohamed B. e Aboubaker O. – já foram formalmente acusados de participação em grupo terrorista pela Justiça.

As investigações mostraram que os grupos de Abdeslam e Kriket são células terroristas diferentes, mas conectadas, criadas na França e na Bélgica e com conexões em diferentes países da Europa.

Para Jean-Charles Brisard, presidente do Centro de Análise do Terrorismo, as ligações estão claras.

“É cada vez mais evidente que as redes jihadistas fixaram bases na Europa”, afirma. “Elas se estruturaram em todos os níveis, dividindo-se em fabricantes de explosivos, arrecadadores financeiros, etc. Essas redes, que eram formadas apenas por simpatizantes até há pouco, ganharam corpo e são uma força real de ataque.”

Em meio às investigações, o luto continua. Ontem, cerimônias ecumênicas foram realizadas em Bruxelas em memória dos mortos. Uma manifestação contra o terror marcada para domingo havia sido cancelada por questão de segurança. 

A investigação sobre as células jihadistas que atacaram Bruxelas na terça-feira e Paris em novembro continua a se expandir pela Europa. Uma semana após o ataque ao aeroporto de Zaventem e à estação de Maelbeek, na capital belga, prisões de suspeitos de ligação com as ramificações do Estado Islâmico (EI) em solo europeu já foram realizadas em cinco países – Bélgica, França, Alemanha, Itália e Holanda.

Outros três homens foram acusados nesta segunda-feira pelo Ministério Público Federal belga, mas pelo menos um terrorista continua em fuga. Segundo novo balanço do Ministério da Saúde, o número de vítimas dos ataques em Bruxelas aumentou. O total subiu para 35 com a morte de 4 feridos que estavam em hospitais – os três terroristas suicidas não estão contabilizados. 

Policiais e funcionários do aeroporto de Bruxelas levam velas durante cerimônia na Catedral SãoMichel e SantaGudula Foto: AFP / NICOLAS MAETERLINCK

Segundo a ministra da Saúde, Maggie de Block, o número de feridos também foi revisto para cima, chegando a 340, dos quais 101 ainda hospitalizados – 62 estão em terapia intensiva, sendo 32 deles por queimaduras graves.

A capilaridade do grupo jihadista na Europa é uma das informações que vêm surpreendendo investigadores de polícia, procuradores, serviços secretos e especialistas em terrorismo no continente. Logo após os ataques de Bruxelas, investigadores belgas e franceses encontraram os primeiros vínculos objetivos com os atentados em Paris. Um deles foi a presença de Najim Laachraoui, de 24 anos, ex-estudante da Universidade Livre de Bruxelas (ULB), um dos suicidas do aeroporto e fabricante dos explosivos usados dos ataques a bomba nos dois países.

As autoridades têm conseguido identificar outros suspeitos ligados a Laachraoui e a Salah Abdeslam, único terrorista sobrevivente dos ataques de Paris, preso há dez dias na Bélgica. 

Na quinta-feira, um francês, Reda Kriket, de 34 anos, foi preso em Boulogne-Billancourt, na periferia de Paris. Em seu apartamento, em Argenteuil, a política localizou um arsenal de fuzis, pistolas e produtos químicos e elétricos que seriam utilizados para a fabricação de explosivos. 

Poucas horas depois, dois homens que receberam mensagens de texto de um dos irmãos Bakraoui, Khalid, autor do atentado no metrô, foram presos em Giessen e Düsseldorf, na Alemanha.

No fim de semana, o argelino Djamal Eddine Ouali, suspeito de ser o falsificador dos passaportes com diferentes identidades utilizados pelos membros do grupo, foi preso em Salerno, no sul da Itália, a pedido do governo da Bélgica.

No domingo, quatro pessoas foram detidas em Roterdã, na Holanda. O grupo estaria em contato direto com Reda Kriket, trabalhando na preparação de um atentado em solo francês. Entre eles estava um francês, Anis B., de 32 anos, suspeito que passou pela Síria, onde recebeu treinamento do EI.

Desde dezembro, ele era alvo de um mandado de prisão por formação de quadrilha para atentado terrorista. Em sua casa foram encontradas armas e munições, dinheiro, drogas, telefones celulares e diferentes chips para telefones.

Também no domingo, nove pessoas foram presas em Antuérpia, na Bélgica. Três dos suspeitos – Yassine A., Mohamed B. e Aboubaker O. – já foram formalmente acusados de participação em grupo terrorista pela Justiça.

As investigações mostraram que os grupos de Abdeslam e Kriket são células terroristas diferentes, mas conectadas, criadas na França e na Bélgica e com conexões em diferentes países da Europa.

Para Jean-Charles Brisard, presidente do Centro de Análise do Terrorismo, as ligações estão claras.

“É cada vez mais evidente que as redes jihadistas fixaram bases na Europa”, afirma. “Elas se estruturaram em todos os níveis, dividindo-se em fabricantes de explosivos, arrecadadores financeiros, etc. Essas redes, que eram formadas apenas por simpatizantes até há pouco, ganharam corpo e são uma força real de ataque.”

Em meio às investigações, o luto continua. Ontem, cerimônias ecumênicas foram realizadas em Bruxelas em memória dos mortos. Uma manifestação contra o terror marcada para domingo havia sido cancelada por questão de segurança. 

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