Caos aumenta na Venezuela e Capriles é impedido de ir à ONU


Saques continuam em Táchira, apesar do reforço militar, e sobe a 44 o número de mortos em todo o país; líder opositor diz que cancelaram seu passaporte quando se preparava para embarcar para Nova York

Por Redação

SAN CRISTÓBAL VENEZUELA - Milícias saquearam lojas e entraram em confronto com as forças de segurança durante a noite de quarta-feira na tumultuada região oeste da Venezuela, onde três soldados foram acusados nesta quinta-feira de matar um homem que estava comprando fraldas para seu filho, segundo testemunhas.

Seis semanas de protestos contra o governo resultaram em ao menos 44 mortes, e deixaram centenas de feridos e presos na pior turbulência do mandato de quatro anos do presidente Nicolás Maduro na nação sul-americana membro da Opep.

Mercado saqueado em San Cristóbal, capital do Estado de Táchira Foto: AFP / LUIS ROBAYO
continua após a publicidade

Manifestantes estão exigindo eleições para derrubar o governo socialista que acusam de destruir a economia e ransformar a Venezuela em uma ditadura. Maduro, de 54 anos, sucessor de Hugo Chávez, morto em 2013, diz que seus adversários estão tentando realizar um golpe violento.

Um dos principais opositores de Maduro, o governador local Henrique Capriles, disse na quinta-feira que seu passaporte foi anulado quando ele estava no aeroporto de Caracas prestes a embarcar em uma viagem para denunciar as violações dos direitos humanos nas Nações Unidas em Nova York.

"Meu passaporte é válido até 2020, o que eles querem fazer aqui é evitar que a gente vá às Nações Unidas", disse ele em um vídeo postado no Twitter. "Não vou poder viajar", acrescentou Capriles.

continua após a publicidade

Embora o governo tenha enviado 2 mil soldados e 600 agentes especiais para o Estado de Táchira, na fronteira com a Colômbia, confrontos e saques se espalharam durante a noite, segundo testemunhas.

Forças de segurança usaram gás lacrimogêneo contra grupos que atiravam pedras, enquanto multidões invadiram lojas e escritórios na capital do Estado, San Cristóbal, e outros lugares.

Manuel Castellanos, de 46 anos, foi atingido por um tiro no pescoço na quarta-feira quando se deparou com uma briga enquanto andava para casa após comprar fraldas para seu filho, informaram testemunhas.

continua após a publicidade

Fraldas se tornaram produtos de alto valor na Venezuela em razão da ampla escassez de itens domésticos básicos. / REUTERS

Protestos e saques na Venezuela deixam comércios destruídos

1 | 8

Protestos e saques na Venezuela deixam comércios destruídos

Foto: AP Photo/Fernando Llano
2 | 8

Protestos e saques na Venezuela deixam comércios destruídos

Foto: EFE/MIGUEL GUTIERREZ
3 | 8

Protestos e saques na Venezuela deixam comércios destruídos

Foto: Meridith Kohut/The New York Times
4 | 8

Protestos e saques na Venezuela deixam comércios destruídos

Foto: REUTERS/Christian Veron
5 | 8

Protestos e saques na Venezuela deixam comércios destruídos

Foto: REUTERS/Christian Veron
6 | 8

Protestos e saques na Venezuela deixam comércios destruídos

Foto: REUTERS/Christian Veron
7 | 8

Protestos e saques na Venezuela deixam comércios destruídos

Foto: REUTERS/Christian Veron
8 | 8

Protestos e saques na Venezuela deixam comércios destruídos

Foto: REUTERS/Christian Veron

SAN CRISTÓBAL VENEZUELA - Milícias saquearam lojas e entraram em confronto com as forças de segurança durante a noite de quarta-feira na tumultuada região oeste da Venezuela, onde três soldados foram acusados nesta quinta-feira de matar um homem que estava comprando fraldas para seu filho, segundo testemunhas.

Seis semanas de protestos contra o governo resultaram em ao menos 44 mortes, e deixaram centenas de feridos e presos na pior turbulência do mandato de quatro anos do presidente Nicolás Maduro na nação sul-americana membro da Opep.

Mercado saqueado em San Cristóbal, capital do Estado de Táchira Foto: AFP / LUIS ROBAYO

Manifestantes estão exigindo eleições para derrubar o governo socialista que acusam de destruir a economia e ransformar a Venezuela em uma ditadura. Maduro, de 54 anos, sucessor de Hugo Chávez, morto em 2013, diz que seus adversários estão tentando realizar um golpe violento.

Um dos principais opositores de Maduro, o governador local Henrique Capriles, disse na quinta-feira que seu passaporte foi anulado quando ele estava no aeroporto de Caracas prestes a embarcar em uma viagem para denunciar as violações dos direitos humanos nas Nações Unidas em Nova York.

"Meu passaporte é válido até 2020, o que eles querem fazer aqui é evitar que a gente vá às Nações Unidas", disse ele em um vídeo postado no Twitter. "Não vou poder viajar", acrescentou Capriles.

Embora o governo tenha enviado 2 mil soldados e 600 agentes especiais para o Estado de Táchira, na fronteira com a Colômbia, confrontos e saques se espalharam durante a noite, segundo testemunhas.

Forças de segurança usaram gás lacrimogêneo contra grupos que atiravam pedras, enquanto multidões invadiram lojas e escritórios na capital do Estado, San Cristóbal, e outros lugares.

Manuel Castellanos, de 46 anos, foi atingido por um tiro no pescoço na quarta-feira quando se deparou com uma briga enquanto andava para casa após comprar fraldas para seu filho, informaram testemunhas.

Fraldas se tornaram produtos de alto valor na Venezuela em razão da ampla escassez de itens domésticos básicos. / REUTERS

Protestos e saques na Venezuela deixam comércios destruídos

1 | 8

Protestos e saques na Venezuela deixam comércios destruídos

Foto: AP Photo/Fernando Llano
2 | 8

Protestos e saques na Venezuela deixam comércios destruídos

Foto: EFE/MIGUEL GUTIERREZ
3 | 8

Protestos e saques na Venezuela deixam comércios destruídos

Foto: Meridith Kohut/The New York Times
4 | 8

Protestos e saques na Venezuela deixam comércios destruídos

Foto: REUTERS/Christian Veron
5 | 8

Protestos e saques na Venezuela deixam comércios destruídos

Foto: REUTERS/Christian Veron
6 | 8

Protestos e saques na Venezuela deixam comércios destruídos

Foto: REUTERS/Christian Veron
7 | 8

Protestos e saques na Venezuela deixam comércios destruídos

Foto: REUTERS/Christian Veron
8 | 8

Protestos e saques na Venezuela deixam comércios destruídos

Foto: REUTERS/Christian Veron

SAN CRISTÓBAL VENEZUELA - Milícias saquearam lojas e entraram em confronto com as forças de segurança durante a noite de quarta-feira na tumultuada região oeste da Venezuela, onde três soldados foram acusados nesta quinta-feira de matar um homem que estava comprando fraldas para seu filho, segundo testemunhas.

Seis semanas de protestos contra o governo resultaram em ao menos 44 mortes, e deixaram centenas de feridos e presos na pior turbulência do mandato de quatro anos do presidente Nicolás Maduro na nação sul-americana membro da Opep.

Mercado saqueado em San Cristóbal, capital do Estado de Táchira Foto: AFP / LUIS ROBAYO

Manifestantes estão exigindo eleições para derrubar o governo socialista que acusam de destruir a economia e ransformar a Venezuela em uma ditadura. Maduro, de 54 anos, sucessor de Hugo Chávez, morto em 2013, diz que seus adversários estão tentando realizar um golpe violento.

Um dos principais opositores de Maduro, o governador local Henrique Capriles, disse na quinta-feira que seu passaporte foi anulado quando ele estava no aeroporto de Caracas prestes a embarcar em uma viagem para denunciar as violações dos direitos humanos nas Nações Unidas em Nova York.

"Meu passaporte é válido até 2020, o que eles querem fazer aqui é evitar que a gente vá às Nações Unidas", disse ele em um vídeo postado no Twitter. "Não vou poder viajar", acrescentou Capriles.

Embora o governo tenha enviado 2 mil soldados e 600 agentes especiais para o Estado de Táchira, na fronteira com a Colômbia, confrontos e saques se espalharam durante a noite, segundo testemunhas.

Forças de segurança usaram gás lacrimogêneo contra grupos que atiravam pedras, enquanto multidões invadiram lojas e escritórios na capital do Estado, San Cristóbal, e outros lugares.

Manuel Castellanos, de 46 anos, foi atingido por um tiro no pescoço na quarta-feira quando se deparou com uma briga enquanto andava para casa após comprar fraldas para seu filho, informaram testemunhas.

Fraldas se tornaram produtos de alto valor na Venezuela em razão da ampla escassez de itens domésticos básicos. / REUTERS

Protestos e saques na Venezuela deixam comércios destruídos

1 | 8

Protestos e saques na Venezuela deixam comércios destruídos

Foto: AP Photo/Fernando Llano
2 | 8

Protestos e saques na Venezuela deixam comércios destruídos

Foto: EFE/MIGUEL GUTIERREZ
3 | 8

Protestos e saques na Venezuela deixam comércios destruídos

Foto: Meridith Kohut/The New York Times
4 | 8

Protestos e saques na Venezuela deixam comércios destruídos

Foto: REUTERS/Christian Veron
5 | 8

Protestos e saques na Venezuela deixam comércios destruídos

Foto: REUTERS/Christian Veron
6 | 8

Protestos e saques na Venezuela deixam comércios destruídos

Foto: REUTERS/Christian Veron
7 | 8

Protestos e saques na Venezuela deixam comércios destruídos

Foto: REUTERS/Christian Veron
8 | 8

Protestos e saques na Venezuela deixam comércios destruídos

Foto: REUTERS/Christian Veron

SAN CRISTÓBAL VENEZUELA - Milícias saquearam lojas e entraram em confronto com as forças de segurança durante a noite de quarta-feira na tumultuada região oeste da Venezuela, onde três soldados foram acusados nesta quinta-feira de matar um homem que estava comprando fraldas para seu filho, segundo testemunhas.

Seis semanas de protestos contra o governo resultaram em ao menos 44 mortes, e deixaram centenas de feridos e presos na pior turbulência do mandato de quatro anos do presidente Nicolás Maduro na nação sul-americana membro da Opep.

Mercado saqueado em San Cristóbal, capital do Estado de Táchira Foto: AFP / LUIS ROBAYO

Manifestantes estão exigindo eleições para derrubar o governo socialista que acusam de destruir a economia e ransformar a Venezuela em uma ditadura. Maduro, de 54 anos, sucessor de Hugo Chávez, morto em 2013, diz que seus adversários estão tentando realizar um golpe violento.

Um dos principais opositores de Maduro, o governador local Henrique Capriles, disse na quinta-feira que seu passaporte foi anulado quando ele estava no aeroporto de Caracas prestes a embarcar em uma viagem para denunciar as violações dos direitos humanos nas Nações Unidas em Nova York.

"Meu passaporte é válido até 2020, o que eles querem fazer aqui é evitar que a gente vá às Nações Unidas", disse ele em um vídeo postado no Twitter. "Não vou poder viajar", acrescentou Capriles.

Embora o governo tenha enviado 2 mil soldados e 600 agentes especiais para o Estado de Táchira, na fronteira com a Colômbia, confrontos e saques se espalharam durante a noite, segundo testemunhas.

Forças de segurança usaram gás lacrimogêneo contra grupos que atiravam pedras, enquanto multidões invadiram lojas e escritórios na capital do Estado, San Cristóbal, e outros lugares.

Manuel Castellanos, de 46 anos, foi atingido por um tiro no pescoço na quarta-feira quando se deparou com uma briga enquanto andava para casa após comprar fraldas para seu filho, informaram testemunhas.

Fraldas se tornaram produtos de alto valor na Venezuela em razão da ampla escassez de itens domésticos básicos. / REUTERS

Protestos e saques na Venezuela deixam comércios destruídos

1 | 8

Protestos e saques na Venezuela deixam comércios destruídos

Foto: AP Photo/Fernando Llano
2 | 8

Protestos e saques na Venezuela deixam comércios destruídos

Foto: EFE/MIGUEL GUTIERREZ
3 | 8

Protestos e saques na Venezuela deixam comércios destruídos

Foto: Meridith Kohut/The New York Times
4 | 8

Protestos e saques na Venezuela deixam comércios destruídos

Foto: REUTERS/Christian Veron
5 | 8

Protestos e saques na Venezuela deixam comércios destruídos

Foto: REUTERS/Christian Veron
6 | 8

Protestos e saques na Venezuela deixam comércios destruídos

Foto: REUTERS/Christian Veron
7 | 8

Protestos e saques na Venezuela deixam comércios destruídos

Foto: REUTERS/Christian Veron
8 | 8

Protestos e saques na Venezuela deixam comércios destruídos

Foto: REUTERS/Christian Veron

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.