Catalunha rejeita convocar eleições


Governador catalão decidirá esta semana os próximos passos do movimento separatista

Por Andrei Netto, Correspondente e Paris

O porta-voz do governo da Catalunha, Jordi Turull, disse neste domingo, 22, que a convocação de eleições regionais antecipadas, como quer o primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, é uma possibilidade “que não está sobre a mesa”. “O que é a Catalunha será decidido pelo Parlamento eleito pelos cidadãos da Catalunha”, disse Turull em entrevista à TV RAC1.

+Espanha destitui governo catalão e convoca eleições

O porta-voz lamentou que o governo de Madri tenha acionado o Artigo 155 da Constituição da Espanha, que suspende a autonomia da região. É a primeira vez que o dispositivo é usado desde a democratização da Espanha, em 1978. Turull, no entanto, não deu detalhes sobre os próximos passos do governo catalão.

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Mulher passa porgrafitequediz "Franco voltou"; para independentistas, Macri recorre a práticas de ex-ditador Foto: Gonzalo Fuentes/Reuters

O governador catalão, Carles Puigdemont, ainda hesita sobre a reação frente à ofensiva de Madri. Prestes a ser deposto do cargo – a intervenção de Rajoy deve ser confirmada pelo Senado na sexta-feira –, o líder independentista tem duas opções: atender à ala radical de seu governo e declarar a independência unilateral ou aceitar a imposição de Madri e fixar a data de eleições antecipadas.

As duas opções foram discutidas no fim de semana, após Rajoy acionar o Artigo 155, suspender a autonomia na Catalunha, destituir o governador, convocar eleições regionais e limitar drasticamente as funções do Parlamento regional. Além disso, Madri assumirá o controle da polícia local, a Mossos d’Esquadra, e da rede pública TV3, impondo na prática a censura na maior TV catalã.

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Opções. Puigdemont corre contra o tempo para articular seu movimento. No sábado à noite, ele convocou uma sessão do Parlamento regional, que será realizada ainda nesta semana, para decidir o futuro da Catalunha. 

Dois partidos que integram a coalizão regional, o Partido Democrata Europeu Catalão (PDeCAT, de centro direita) e a Candidatura de Unidade Popular (CUP, de extrema esquerda), defendem a declaração de independência. 

Se o governador levar a declaração adiante, no entanto, o governo espanhol deverá dissolver a Câmara e submeter os líderes independentistas a processos por rebelião, que podem resultar em até 30 anos de prisão. Outro obstáculo enfrentado pelo movimento secessionista é a disposição da União Europeia de não reconhecer a independência da Catalunha.

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Em Bruxelas, na Bélgica, onde participa da Cúpula da União Europeia, o presidente do Governo da Espanha, Mariano Rajoy, afirmou nesta sexta-feira que a situação na Catalunha ‘chegou ao limite’. Também nesta exta, simpatizantes da causa separatista realizaram saques orquestrados em protesto contra o governo espanhol e os bancos que transferiram sua sede social da região.

A segunda opção de Puigdemont é aceitar a imposição de novas eleições, feita por Madri, fixando a data do pleito e esperando que, pelo voto popular, possa voltar ao poder fortalecido. Essa opção é reprovada pela Esquerda Republicana da Catalunha (ERC) e pelo CUP, que consideram a convocação de eleições uma derrota. A alternativa, porém, foi defendida por dois dos maiores jornais catalães, Ara, pró-independência, e Vanguardia, contrário a secessão. 

Amanhã, Puigdemont deve reunir uma junta de porta-vozes do Parlamento regional para definir a data da sessão parlamentar – que pode até ser a última da atual formação do Legislativo catalão. 

O porta-voz do governo da Catalunha, Jordi Turull, disse neste domingo, 22, que a convocação de eleições regionais antecipadas, como quer o primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, é uma possibilidade “que não está sobre a mesa”. “O que é a Catalunha será decidido pelo Parlamento eleito pelos cidadãos da Catalunha”, disse Turull em entrevista à TV RAC1.

+Espanha destitui governo catalão e convoca eleições

O porta-voz lamentou que o governo de Madri tenha acionado o Artigo 155 da Constituição da Espanha, que suspende a autonomia da região. É a primeira vez que o dispositivo é usado desde a democratização da Espanha, em 1978. Turull, no entanto, não deu detalhes sobre os próximos passos do governo catalão.

Mulher passa porgrafitequediz "Franco voltou"; para independentistas, Macri recorre a práticas de ex-ditador Foto: Gonzalo Fuentes/Reuters

O governador catalão, Carles Puigdemont, ainda hesita sobre a reação frente à ofensiva de Madri. Prestes a ser deposto do cargo – a intervenção de Rajoy deve ser confirmada pelo Senado na sexta-feira –, o líder independentista tem duas opções: atender à ala radical de seu governo e declarar a independência unilateral ou aceitar a imposição de Madri e fixar a data de eleições antecipadas.

As duas opções foram discutidas no fim de semana, após Rajoy acionar o Artigo 155, suspender a autonomia na Catalunha, destituir o governador, convocar eleições regionais e limitar drasticamente as funções do Parlamento regional. Além disso, Madri assumirá o controle da polícia local, a Mossos d’Esquadra, e da rede pública TV3, impondo na prática a censura na maior TV catalã.

Opções. Puigdemont corre contra o tempo para articular seu movimento. No sábado à noite, ele convocou uma sessão do Parlamento regional, que será realizada ainda nesta semana, para decidir o futuro da Catalunha. 

Dois partidos que integram a coalizão regional, o Partido Democrata Europeu Catalão (PDeCAT, de centro direita) e a Candidatura de Unidade Popular (CUP, de extrema esquerda), defendem a declaração de independência. 

Se o governador levar a declaração adiante, no entanto, o governo espanhol deverá dissolver a Câmara e submeter os líderes independentistas a processos por rebelião, que podem resultar em até 30 anos de prisão. Outro obstáculo enfrentado pelo movimento secessionista é a disposição da União Europeia de não reconhecer a independência da Catalunha.

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Em Bruxelas, na Bélgica, onde participa da Cúpula da União Europeia, o presidente do Governo da Espanha, Mariano Rajoy, afirmou nesta sexta-feira que a situação na Catalunha ‘chegou ao limite’. Também nesta exta, simpatizantes da causa separatista realizaram saques orquestrados em protesto contra o governo espanhol e os bancos que transferiram sua sede social da região.

A segunda opção de Puigdemont é aceitar a imposição de novas eleições, feita por Madri, fixando a data do pleito e esperando que, pelo voto popular, possa voltar ao poder fortalecido. Essa opção é reprovada pela Esquerda Republicana da Catalunha (ERC) e pelo CUP, que consideram a convocação de eleições uma derrota. A alternativa, porém, foi defendida por dois dos maiores jornais catalães, Ara, pró-independência, e Vanguardia, contrário a secessão. 

Amanhã, Puigdemont deve reunir uma junta de porta-vozes do Parlamento regional para definir a data da sessão parlamentar – que pode até ser a última da atual formação do Legislativo catalão. 

O porta-voz do governo da Catalunha, Jordi Turull, disse neste domingo, 22, que a convocação de eleições regionais antecipadas, como quer o primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, é uma possibilidade “que não está sobre a mesa”. “O que é a Catalunha será decidido pelo Parlamento eleito pelos cidadãos da Catalunha”, disse Turull em entrevista à TV RAC1.

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O porta-voz lamentou que o governo de Madri tenha acionado o Artigo 155 da Constituição da Espanha, que suspende a autonomia da região. É a primeira vez que o dispositivo é usado desde a democratização da Espanha, em 1978. Turull, no entanto, não deu detalhes sobre os próximos passos do governo catalão.

Mulher passa porgrafitequediz "Franco voltou"; para independentistas, Macri recorre a práticas de ex-ditador Foto: Gonzalo Fuentes/Reuters

O governador catalão, Carles Puigdemont, ainda hesita sobre a reação frente à ofensiva de Madri. Prestes a ser deposto do cargo – a intervenção de Rajoy deve ser confirmada pelo Senado na sexta-feira –, o líder independentista tem duas opções: atender à ala radical de seu governo e declarar a independência unilateral ou aceitar a imposição de Madri e fixar a data de eleições antecipadas.

As duas opções foram discutidas no fim de semana, após Rajoy acionar o Artigo 155, suspender a autonomia na Catalunha, destituir o governador, convocar eleições regionais e limitar drasticamente as funções do Parlamento regional. Além disso, Madri assumirá o controle da polícia local, a Mossos d’Esquadra, e da rede pública TV3, impondo na prática a censura na maior TV catalã.

Opções. Puigdemont corre contra o tempo para articular seu movimento. No sábado à noite, ele convocou uma sessão do Parlamento regional, que será realizada ainda nesta semana, para decidir o futuro da Catalunha. 

Dois partidos que integram a coalizão regional, o Partido Democrata Europeu Catalão (PDeCAT, de centro direita) e a Candidatura de Unidade Popular (CUP, de extrema esquerda), defendem a declaração de independência. 

Se o governador levar a declaração adiante, no entanto, o governo espanhol deverá dissolver a Câmara e submeter os líderes independentistas a processos por rebelião, que podem resultar em até 30 anos de prisão. Outro obstáculo enfrentado pelo movimento secessionista é a disposição da União Europeia de não reconhecer a independência da Catalunha.

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Em Bruxelas, na Bélgica, onde participa da Cúpula da União Europeia, o presidente do Governo da Espanha, Mariano Rajoy, afirmou nesta sexta-feira que a situação na Catalunha ‘chegou ao limite’. Também nesta exta, simpatizantes da causa separatista realizaram saques orquestrados em protesto contra o governo espanhol e os bancos que transferiram sua sede social da região.

A segunda opção de Puigdemont é aceitar a imposição de novas eleições, feita por Madri, fixando a data do pleito e esperando que, pelo voto popular, possa voltar ao poder fortalecido. Essa opção é reprovada pela Esquerda Republicana da Catalunha (ERC) e pelo CUP, que consideram a convocação de eleições uma derrota. A alternativa, porém, foi defendida por dois dos maiores jornais catalães, Ara, pró-independência, e Vanguardia, contrário a secessão. 

Amanhã, Puigdemont deve reunir uma junta de porta-vozes do Parlamento regional para definir a data da sessão parlamentar – que pode até ser a última da atual formação do Legislativo catalão. 

O porta-voz do governo da Catalunha, Jordi Turull, disse neste domingo, 22, que a convocação de eleições regionais antecipadas, como quer o primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, é uma possibilidade “que não está sobre a mesa”. “O que é a Catalunha será decidido pelo Parlamento eleito pelos cidadãos da Catalunha”, disse Turull em entrevista à TV RAC1.

+Espanha destitui governo catalão e convoca eleições

O porta-voz lamentou que o governo de Madri tenha acionado o Artigo 155 da Constituição da Espanha, que suspende a autonomia da região. É a primeira vez que o dispositivo é usado desde a democratização da Espanha, em 1978. Turull, no entanto, não deu detalhes sobre os próximos passos do governo catalão.

Mulher passa porgrafitequediz "Franco voltou"; para independentistas, Macri recorre a práticas de ex-ditador Foto: Gonzalo Fuentes/Reuters

O governador catalão, Carles Puigdemont, ainda hesita sobre a reação frente à ofensiva de Madri. Prestes a ser deposto do cargo – a intervenção de Rajoy deve ser confirmada pelo Senado na sexta-feira –, o líder independentista tem duas opções: atender à ala radical de seu governo e declarar a independência unilateral ou aceitar a imposição de Madri e fixar a data de eleições antecipadas.

As duas opções foram discutidas no fim de semana, após Rajoy acionar o Artigo 155, suspender a autonomia na Catalunha, destituir o governador, convocar eleições regionais e limitar drasticamente as funções do Parlamento regional. Além disso, Madri assumirá o controle da polícia local, a Mossos d’Esquadra, e da rede pública TV3, impondo na prática a censura na maior TV catalã.

Opções. Puigdemont corre contra o tempo para articular seu movimento. No sábado à noite, ele convocou uma sessão do Parlamento regional, que será realizada ainda nesta semana, para decidir o futuro da Catalunha. 

Dois partidos que integram a coalizão regional, o Partido Democrata Europeu Catalão (PDeCAT, de centro direita) e a Candidatura de Unidade Popular (CUP, de extrema esquerda), defendem a declaração de independência. 

Se o governador levar a declaração adiante, no entanto, o governo espanhol deverá dissolver a Câmara e submeter os líderes independentistas a processos por rebelião, que podem resultar em até 30 anos de prisão. Outro obstáculo enfrentado pelo movimento secessionista é a disposição da União Europeia de não reconhecer a independência da Catalunha.

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Em Bruxelas, na Bélgica, onde participa da Cúpula da União Europeia, o presidente do Governo da Espanha, Mariano Rajoy, afirmou nesta sexta-feira que a situação na Catalunha ‘chegou ao limite’. Também nesta exta, simpatizantes da causa separatista realizaram saques orquestrados em protesto contra o governo espanhol e os bancos que transferiram sua sede social da região.

A segunda opção de Puigdemont é aceitar a imposição de novas eleições, feita por Madri, fixando a data do pleito e esperando que, pelo voto popular, possa voltar ao poder fortalecido. Essa opção é reprovada pela Esquerda Republicana da Catalunha (ERC) e pelo CUP, que consideram a convocação de eleições uma derrota. A alternativa, porém, foi defendida por dois dos maiores jornais catalães, Ara, pró-independência, e Vanguardia, contrário a secessão. 

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