Cenário: Ataque e refugiados tornam Merkel mais vulnerável


Antes de atentados, eram grandes as chances de a chanceler alemã obter um quarto mandato

Por Noah Barkin e REUTERS

Por meses a chanceler alemã, Angela Merkel, parecia a única aposta segura entre os políticos europeus. Enquanto David Cameron, da Grã-Bretanha, Matteo Renzi, da Itália, e François Hollande, da França, sucumbiam à fúria dos eleitores, a chanceler prometia lutar por um quarto mandato e parecia destinada a obtê-lo.

Mas o ataque com um caminhão contra uma feira natalina em Berlim é uma lembrança de que mesmo Merkel, a mais antiga líder da Europa, é vulnerável aos eventos. Qualquer ataque na Alemanha com ligação, não importa quão distante, com o fluxo de refugiados do ano passado será usado pelos opositores de Merkel ansiosos para desestabilizar a principal líder europeia que parecia invulnerável.

Chanceler alemã, Angela Merkel Foto: REUTERS/Fabrizio Bensch
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Em seus primeiros comentários após o ataque, Merkel, de 62 anos, pediu aos alemães que não se dobrem ao medo e disse que o país encontrará meios de continuar a viver “livre, unido e aberto”. Mas Merkel também destacou as implicações do incidente para ela e os outros que abriram seus braços para os refugiados que fugiam da guerra e da perseguição no Oriente Médio.

Uma pesquisa divulgada nesta terça-feira, mas realizada antes do ataque mostrou o bloco conservador de Merkel – sua União Cristã Democrata (CDU) e seus aliados da Bavária – com 36% das intenções de voto, 14 pontos porcentuais à frente do segundo partido mais forte, o dos social-democratas (SPD), e 25 pontos a mais que o partido de direita Alternativa para Alemanha (AfD). A pesquisa, feita para a revista Stern, também mostra que 50% dos alemães apoiariam Merkel em uma hipotética votação para chanceler, comparado com os 14% do líder do SPD, Sigmar Gabriel. 

Apesar da ampla margem de vantagem, a própria Merkel disse que as eleições do próximo ano serão “as mais difíceis do que qualquer outra”. Seus assessores também têm sido cautelosos em considerar a reeleição como algo assegurado, destacando a ameaça de atentados, o fluxo de refugiados e o risco de que a Rússia possa tentar desestabilizar Merkel com falsas notícias ou vazamentos na internet – como parece ter ocorrido nas eleições americanas.

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Uma das grandes preocupações da equipe de Merkel tem sido as críticas dos aliados da Bavária com relação à política de imigração. Eles têm ameaçado romper com a CDU a menos que Merkel aceite reduzir o número de imigrantes que o país receberá a cada ano. Merkel, que havia rejeitado a pressão, apoiou neste mês a proibição de as mulheres usarem véus islâmicos cobrindo o rosto.

Homenagens às vítimas do ataque em Berlim

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Homenagens às vítimas do ataque em Berlim

Foto: REUTERS/Fabrizio Bensch
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Foto: AFP Photo/Tobias Schwarz
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Foto: Reuters/Hannibal Hanschke
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Foto: REUTERS/Hannibal Hanschke
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Foto: REUTERS/Fabrizio Bensch
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Foto: AP Photo/Matthias Schrader
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Foto: REUTERS/Fabrizio Bensch
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Foto: AFP Photo/Tobias Schwarz
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Foto: EFE/Christian Charisius
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Foto: EFE/Maurizio Gambarini
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Europa em alerta

Foto: EFE/Arno Burgi

Por meses a chanceler alemã, Angela Merkel, parecia a única aposta segura entre os políticos europeus. Enquanto David Cameron, da Grã-Bretanha, Matteo Renzi, da Itália, e François Hollande, da França, sucumbiam à fúria dos eleitores, a chanceler prometia lutar por um quarto mandato e parecia destinada a obtê-lo.

Mas o ataque com um caminhão contra uma feira natalina em Berlim é uma lembrança de que mesmo Merkel, a mais antiga líder da Europa, é vulnerável aos eventos. Qualquer ataque na Alemanha com ligação, não importa quão distante, com o fluxo de refugiados do ano passado será usado pelos opositores de Merkel ansiosos para desestabilizar a principal líder europeia que parecia invulnerável.

Chanceler alemã, Angela Merkel Foto: REUTERS/Fabrizio Bensch

Em seus primeiros comentários após o ataque, Merkel, de 62 anos, pediu aos alemães que não se dobrem ao medo e disse que o país encontrará meios de continuar a viver “livre, unido e aberto”. Mas Merkel também destacou as implicações do incidente para ela e os outros que abriram seus braços para os refugiados que fugiam da guerra e da perseguição no Oriente Médio.

Uma pesquisa divulgada nesta terça-feira, mas realizada antes do ataque mostrou o bloco conservador de Merkel – sua União Cristã Democrata (CDU) e seus aliados da Bavária – com 36% das intenções de voto, 14 pontos porcentuais à frente do segundo partido mais forte, o dos social-democratas (SPD), e 25 pontos a mais que o partido de direita Alternativa para Alemanha (AfD). A pesquisa, feita para a revista Stern, também mostra que 50% dos alemães apoiariam Merkel em uma hipotética votação para chanceler, comparado com os 14% do líder do SPD, Sigmar Gabriel. 

Apesar da ampla margem de vantagem, a própria Merkel disse que as eleições do próximo ano serão “as mais difíceis do que qualquer outra”. Seus assessores também têm sido cautelosos em considerar a reeleição como algo assegurado, destacando a ameaça de atentados, o fluxo de refugiados e o risco de que a Rússia possa tentar desestabilizar Merkel com falsas notícias ou vazamentos na internet – como parece ter ocorrido nas eleições americanas.

Uma das grandes preocupações da equipe de Merkel tem sido as críticas dos aliados da Bavária com relação à política de imigração. Eles têm ameaçado romper com a CDU a menos que Merkel aceite reduzir o número de imigrantes que o país receberá a cada ano. Merkel, que havia rejeitado a pressão, apoiou neste mês a proibição de as mulheres usarem véus islâmicos cobrindo o rosto.

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Europa em alerta

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Por meses a chanceler alemã, Angela Merkel, parecia a única aposta segura entre os políticos europeus. Enquanto David Cameron, da Grã-Bretanha, Matteo Renzi, da Itália, e François Hollande, da França, sucumbiam à fúria dos eleitores, a chanceler prometia lutar por um quarto mandato e parecia destinada a obtê-lo.

Mas o ataque com um caminhão contra uma feira natalina em Berlim é uma lembrança de que mesmo Merkel, a mais antiga líder da Europa, é vulnerável aos eventos. Qualquer ataque na Alemanha com ligação, não importa quão distante, com o fluxo de refugiados do ano passado será usado pelos opositores de Merkel ansiosos para desestabilizar a principal líder europeia que parecia invulnerável.

Chanceler alemã, Angela Merkel Foto: REUTERS/Fabrizio Bensch

Em seus primeiros comentários após o ataque, Merkel, de 62 anos, pediu aos alemães que não se dobrem ao medo e disse que o país encontrará meios de continuar a viver “livre, unido e aberto”. Mas Merkel também destacou as implicações do incidente para ela e os outros que abriram seus braços para os refugiados que fugiam da guerra e da perseguição no Oriente Médio.

Uma pesquisa divulgada nesta terça-feira, mas realizada antes do ataque mostrou o bloco conservador de Merkel – sua União Cristã Democrata (CDU) e seus aliados da Bavária – com 36% das intenções de voto, 14 pontos porcentuais à frente do segundo partido mais forte, o dos social-democratas (SPD), e 25 pontos a mais que o partido de direita Alternativa para Alemanha (AfD). A pesquisa, feita para a revista Stern, também mostra que 50% dos alemães apoiariam Merkel em uma hipotética votação para chanceler, comparado com os 14% do líder do SPD, Sigmar Gabriel. 

Apesar da ampla margem de vantagem, a própria Merkel disse que as eleições do próximo ano serão “as mais difíceis do que qualquer outra”. Seus assessores também têm sido cautelosos em considerar a reeleição como algo assegurado, destacando a ameaça de atentados, o fluxo de refugiados e o risco de que a Rússia possa tentar desestabilizar Merkel com falsas notícias ou vazamentos na internet – como parece ter ocorrido nas eleições americanas.

Uma das grandes preocupações da equipe de Merkel tem sido as críticas dos aliados da Bavária com relação à política de imigração. Eles têm ameaçado romper com a CDU a menos que Merkel aceite reduzir o número de imigrantes que o país receberá a cada ano. Merkel, que havia rejeitado a pressão, apoiou neste mês a proibição de as mulheres usarem véus islâmicos cobrindo o rosto.

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Por meses a chanceler alemã, Angela Merkel, parecia a única aposta segura entre os políticos europeus. Enquanto David Cameron, da Grã-Bretanha, Matteo Renzi, da Itália, e François Hollande, da França, sucumbiam à fúria dos eleitores, a chanceler prometia lutar por um quarto mandato e parecia destinada a obtê-lo.

Mas o ataque com um caminhão contra uma feira natalina em Berlim é uma lembrança de que mesmo Merkel, a mais antiga líder da Europa, é vulnerável aos eventos. Qualquer ataque na Alemanha com ligação, não importa quão distante, com o fluxo de refugiados do ano passado será usado pelos opositores de Merkel ansiosos para desestabilizar a principal líder europeia que parecia invulnerável.

Chanceler alemã, Angela Merkel Foto: REUTERS/Fabrizio Bensch

Em seus primeiros comentários após o ataque, Merkel, de 62 anos, pediu aos alemães que não se dobrem ao medo e disse que o país encontrará meios de continuar a viver “livre, unido e aberto”. Mas Merkel também destacou as implicações do incidente para ela e os outros que abriram seus braços para os refugiados que fugiam da guerra e da perseguição no Oriente Médio.

Uma pesquisa divulgada nesta terça-feira, mas realizada antes do ataque mostrou o bloco conservador de Merkel – sua União Cristã Democrata (CDU) e seus aliados da Bavária – com 36% das intenções de voto, 14 pontos porcentuais à frente do segundo partido mais forte, o dos social-democratas (SPD), e 25 pontos a mais que o partido de direita Alternativa para Alemanha (AfD). A pesquisa, feita para a revista Stern, também mostra que 50% dos alemães apoiariam Merkel em uma hipotética votação para chanceler, comparado com os 14% do líder do SPD, Sigmar Gabriel. 

Apesar da ampla margem de vantagem, a própria Merkel disse que as eleições do próximo ano serão “as mais difíceis do que qualquer outra”. Seus assessores também têm sido cautelosos em considerar a reeleição como algo assegurado, destacando a ameaça de atentados, o fluxo de refugiados e o risco de que a Rússia possa tentar desestabilizar Merkel com falsas notícias ou vazamentos na internet – como parece ter ocorrido nas eleições americanas.

Uma das grandes preocupações da equipe de Merkel tem sido as críticas dos aliados da Bavária com relação à política de imigração. Eles têm ameaçado romper com a CDU a menos que Merkel aceite reduzir o número de imigrantes que o país receberá a cada ano. Merkel, que havia rejeitado a pressão, apoiou neste mês a proibição de as mulheres usarem véus islâmicos cobrindo o rosto.

Homenagens às vítimas do ataque em Berlim

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