Cenário: O que aconteceria depois da declaração de independência?


Governo catalão não dá detalhes sobre como fará o Estado funcionar: segurança, fronteiras, espaço aéreo e finanças

Por Daniel Bosque, Michaela Cancela-Kieffer e AFP

O presidente catalão, Carles Puigdemont, pode declarar a independência da região na segunda-feira. Mas, por enquanto, ele aguarda a mediação internacional. Ele aceitaria suspender a declaração se Madri negociar um plebiscito legal, que possa levar à secessão, seguida de um período de transição. O governo catalão não dá detalhes sobre como fará o Estado funcionar: segurança, fronteiras, espaço aéreo e finanças. Tem um embrião de uma fazenda pública, mas a região está endividada e a Espanha é quem paga os funcionários públicos. 

O chefe da polícia catalã, Josep Lluís Trapero (D), participa de inspeção ao lado do presidente do governo regional, Carles Puigdemont (C) Foto: AFP PHOTO / LLUIS GENE

Politicamente, porém, a situação também é difícil para o premiê Mariano Rajoy, pressionado para acabar com o que muitos consideram uma humilhação imposta ao governo central. Rajoy rejeita qualquer mediação. A Constituição não prevê um plebiscito para a separação de uma das regiões do país e, depois do discurso do rei Felipe VI, uma resposta dura do Estado parece próxima. O monarca disse que o governo central tem a responsabilidade de assegurar a ordem constitucional. 

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Madri tem mecanismos para intervir. A Lei de Segurança Nacional, de 2015, serve para contornar crises emergenciais, com estado de exceção ou de sítio, colocando sob o controle de Madri os Mossos d’Esquadra, a polícia autônoma catalã. A medida mais extrema seria a aplicação do Artigo 155 da Constituição, que significa a intervenção e a suspensão da autonomia catalã. Uma decisão dessas, no entanto, tem um custo. A repressão policial levou 700 mil pessoas às ruas de Barcelona. Com a hostilidade aumentando, a suspensão da autonomia poderia levar separatistas radicais a ações mais extremas, como o bloqueio de trens, o que poderia causar um novo conflito assimétrico na Europa. 

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O dia de greve geral contra a violência policial no domingo, dia do referendo de autodeterminação da Catalunha, mobilizou cerca de 700 mil pessoas em Barcelona nesta terça-feira. Transportes, bancos, instituições oficiais do governo catalão e o pequeno comércio pararam de funcionar.

O presidente catalão, Carles Puigdemont, pode declarar a independência da região na segunda-feira. Mas, por enquanto, ele aguarda a mediação internacional. Ele aceitaria suspender a declaração se Madri negociar um plebiscito legal, que possa levar à secessão, seguida de um período de transição. O governo catalão não dá detalhes sobre como fará o Estado funcionar: segurança, fronteiras, espaço aéreo e finanças. Tem um embrião de uma fazenda pública, mas a região está endividada e a Espanha é quem paga os funcionários públicos. 

O chefe da polícia catalã, Josep Lluís Trapero (D), participa de inspeção ao lado do presidente do governo regional, Carles Puigdemont (C) Foto: AFP PHOTO / LLUIS GENE

Politicamente, porém, a situação também é difícil para o premiê Mariano Rajoy, pressionado para acabar com o que muitos consideram uma humilhação imposta ao governo central. Rajoy rejeita qualquer mediação. A Constituição não prevê um plebiscito para a separação de uma das regiões do país e, depois do discurso do rei Felipe VI, uma resposta dura do Estado parece próxima. O monarca disse que o governo central tem a responsabilidade de assegurar a ordem constitucional. 

Madri tem mecanismos para intervir. A Lei de Segurança Nacional, de 2015, serve para contornar crises emergenciais, com estado de exceção ou de sítio, colocando sob o controle de Madri os Mossos d’Esquadra, a polícia autônoma catalã. A medida mais extrema seria a aplicação do Artigo 155 da Constituição, que significa a intervenção e a suspensão da autonomia catalã. Uma decisão dessas, no entanto, tem um custo. A repressão policial levou 700 mil pessoas às ruas de Barcelona. Com a hostilidade aumentando, a suspensão da autonomia poderia levar separatistas radicais a ações mais extremas, como o bloqueio de trens, o que poderia causar um novo conflito assimétrico na Europa. 

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O dia de greve geral contra a violência policial no domingo, dia do referendo de autodeterminação da Catalunha, mobilizou cerca de 700 mil pessoas em Barcelona nesta terça-feira. Transportes, bancos, instituições oficiais do governo catalão e o pequeno comércio pararam de funcionar.

O presidente catalão, Carles Puigdemont, pode declarar a independência da região na segunda-feira. Mas, por enquanto, ele aguarda a mediação internacional. Ele aceitaria suspender a declaração se Madri negociar um plebiscito legal, que possa levar à secessão, seguida de um período de transição. O governo catalão não dá detalhes sobre como fará o Estado funcionar: segurança, fronteiras, espaço aéreo e finanças. Tem um embrião de uma fazenda pública, mas a região está endividada e a Espanha é quem paga os funcionários públicos. 

O chefe da polícia catalã, Josep Lluís Trapero (D), participa de inspeção ao lado do presidente do governo regional, Carles Puigdemont (C) Foto: AFP PHOTO / LLUIS GENE

Politicamente, porém, a situação também é difícil para o premiê Mariano Rajoy, pressionado para acabar com o que muitos consideram uma humilhação imposta ao governo central. Rajoy rejeita qualquer mediação. A Constituição não prevê um plebiscito para a separação de uma das regiões do país e, depois do discurso do rei Felipe VI, uma resposta dura do Estado parece próxima. O monarca disse que o governo central tem a responsabilidade de assegurar a ordem constitucional. 

Madri tem mecanismos para intervir. A Lei de Segurança Nacional, de 2015, serve para contornar crises emergenciais, com estado de exceção ou de sítio, colocando sob o controle de Madri os Mossos d’Esquadra, a polícia autônoma catalã. A medida mais extrema seria a aplicação do Artigo 155 da Constituição, que significa a intervenção e a suspensão da autonomia catalã. Uma decisão dessas, no entanto, tem um custo. A repressão policial levou 700 mil pessoas às ruas de Barcelona. Com a hostilidade aumentando, a suspensão da autonomia poderia levar separatistas radicais a ações mais extremas, como o bloqueio de trens, o que poderia causar um novo conflito assimétrico na Europa. 

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O dia de greve geral contra a violência policial no domingo, dia do referendo de autodeterminação da Catalunha, mobilizou cerca de 700 mil pessoas em Barcelona nesta terça-feira. Transportes, bancos, instituições oficiais do governo catalão e o pequeno comércio pararam de funcionar.

O presidente catalão, Carles Puigdemont, pode declarar a independência da região na segunda-feira. Mas, por enquanto, ele aguarda a mediação internacional. Ele aceitaria suspender a declaração se Madri negociar um plebiscito legal, que possa levar à secessão, seguida de um período de transição. O governo catalão não dá detalhes sobre como fará o Estado funcionar: segurança, fronteiras, espaço aéreo e finanças. Tem um embrião de uma fazenda pública, mas a região está endividada e a Espanha é quem paga os funcionários públicos. 

O chefe da polícia catalã, Josep Lluís Trapero (D), participa de inspeção ao lado do presidente do governo regional, Carles Puigdemont (C) Foto: AFP PHOTO / LLUIS GENE

Politicamente, porém, a situação também é difícil para o premiê Mariano Rajoy, pressionado para acabar com o que muitos consideram uma humilhação imposta ao governo central. Rajoy rejeita qualquer mediação. A Constituição não prevê um plebiscito para a separação de uma das regiões do país e, depois do discurso do rei Felipe VI, uma resposta dura do Estado parece próxima. O monarca disse que o governo central tem a responsabilidade de assegurar a ordem constitucional. 

Madri tem mecanismos para intervir. A Lei de Segurança Nacional, de 2015, serve para contornar crises emergenciais, com estado de exceção ou de sítio, colocando sob o controle de Madri os Mossos d’Esquadra, a polícia autônoma catalã. A medida mais extrema seria a aplicação do Artigo 155 da Constituição, que significa a intervenção e a suspensão da autonomia catalã. Uma decisão dessas, no entanto, tem um custo. A repressão policial levou 700 mil pessoas às ruas de Barcelona. Com a hostilidade aumentando, a suspensão da autonomia poderia levar separatistas radicais a ações mais extremas, como o bloqueio de trens, o que poderia causar um novo conflito assimétrico na Europa. 

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