Chanceler venezuelana encontra diplomatas americanos em Caracas


Maduro anunciou a prisão de 'espiões americanas' e afirmou que Washington teria de diminuir o número de funcionários 

CARACAS - A ministra de Relações Exteriores da Venezuela, Delcy Rodriguez, está reunida nesta segunda-feira, 2, com representantes da Embaixada dos Estados Unidos em Caracas, em meio ao aprofundamento das tensões entre os dois países. No fim de semana, o presidente Nicolás Maduro anunciou a prisão de “espiões americanas” e afirmou que Washington teria de diminuir o número de funcionários da representação diplomática. 

Amanhã, devem voltar aos Estados Unidos, quatro missionários presos na semana passada na Venezuela. Eles foram libertados no sábado e passaram alguns dias em Aruba para descansar. Os religiosos dizem ter sido interrogados por vários dias pelas autoridades venezuelanas.

Não está claro ainda, no entanto, se os supostos espiões americanos denunciados por Maduro seriam os missionários. A identidade dos missionários não foi revelada. Os quatro são casados e têm filhos. 

continua após a publicidade

Os religiosos pertencem à Igreja Evangélica Bethel. “Eles descansaram um pouco e se acalmaram. Estão com alguns parentes aqui e esperam chegar em casa logo”, disse o pastor Bruce Dick, líder da congregação.“Nós só queremos que eles voltem pra casa e descansem.”

Os missionários foram detidos por agentes do governo na cidade de Ocumare de La Costa, na quarta-feira. De lá, foram transferidos para Maracay, na região central do país. Segundo Dick, foram interrogados frequentemente, mas foram bem tratados.

O diretor de imprensa da embaixada americana na Venezuela, Glenn Guimond, disse que os religiosos ficaram impedidos de voltar à Venezuela por dois anos. Segundo o Departamento de Estado, eles foram deportados por não terem o visto correto de permanência no país.

continua após a publicidade

Segundo a congregação, essa foi a primeira vez que os religiosos tiveram problemas com as autoridades venezuelanas. “Estamos aqui há 13 anos, e por isso o que aconteceu foi um pouco chocante”, disse Dick. “Temos história aqui. Ajudamos muito a comunidade. Muitas perguntas ( sobre o caso) estão em aberto.” 

Colômbia. Em visita oficial à Espanha, o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, negou ontem que exista “um complô” contra o governo venezuelano. No mês passado, Maduro denunciou a existência de um suposto eixo “Madri-Bogotá-Miami”, que tramaria sua queda. 

“Temos dito isso publicamente e de maneira reservada: da Colômbia não há nenhum complô para derrubar nenhum governo. Isso não tem pé nem cabeça”, disse o presidente. “ Se descobrirmos a existência de qualquer plano nesse sentido atuaremos com contundência plena. Temos um grupo de três países - Brasil, Equador e Colômbia - , com auxílio do Vaticano, que está pronto para intermediar o diálogo.”

continua após a publicidade

Santos disse que, apesar da retórica chavista, mantém uma boa relação com o governo venezuelano. “Em privado conversamos e dizemos as coisas com as quais concordamos e com as quais não concordamos”, acrescentou o presidente. “Essa é a melhor forma de administrar uma relação difícil. Temos diferenças profundas com o regime chavista no que diz respeito a muitos temas, mas conversamos sobre elas reservadamente.”/ AP e AFP

CARACAS - A ministra de Relações Exteriores da Venezuela, Delcy Rodriguez, está reunida nesta segunda-feira, 2, com representantes da Embaixada dos Estados Unidos em Caracas, em meio ao aprofundamento das tensões entre os dois países. No fim de semana, o presidente Nicolás Maduro anunciou a prisão de “espiões americanas” e afirmou que Washington teria de diminuir o número de funcionários da representação diplomática. 

Amanhã, devem voltar aos Estados Unidos, quatro missionários presos na semana passada na Venezuela. Eles foram libertados no sábado e passaram alguns dias em Aruba para descansar. Os religiosos dizem ter sido interrogados por vários dias pelas autoridades venezuelanas.

Não está claro ainda, no entanto, se os supostos espiões americanos denunciados por Maduro seriam os missionários. A identidade dos missionários não foi revelada. Os quatro são casados e têm filhos. 

Os religiosos pertencem à Igreja Evangélica Bethel. “Eles descansaram um pouco e se acalmaram. Estão com alguns parentes aqui e esperam chegar em casa logo”, disse o pastor Bruce Dick, líder da congregação.“Nós só queremos que eles voltem pra casa e descansem.”

Os missionários foram detidos por agentes do governo na cidade de Ocumare de La Costa, na quarta-feira. De lá, foram transferidos para Maracay, na região central do país. Segundo Dick, foram interrogados frequentemente, mas foram bem tratados.

O diretor de imprensa da embaixada americana na Venezuela, Glenn Guimond, disse que os religiosos ficaram impedidos de voltar à Venezuela por dois anos. Segundo o Departamento de Estado, eles foram deportados por não terem o visto correto de permanência no país.

Segundo a congregação, essa foi a primeira vez que os religiosos tiveram problemas com as autoridades venezuelanas. “Estamos aqui há 13 anos, e por isso o que aconteceu foi um pouco chocante”, disse Dick. “Temos história aqui. Ajudamos muito a comunidade. Muitas perguntas ( sobre o caso) estão em aberto.” 

Colômbia. Em visita oficial à Espanha, o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, negou ontem que exista “um complô” contra o governo venezuelano. No mês passado, Maduro denunciou a existência de um suposto eixo “Madri-Bogotá-Miami”, que tramaria sua queda. 

“Temos dito isso publicamente e de maneira reservada: da Colômbia não há nenhum complô para derrubar nenhum governo. Isso não tem pé nem cabeça”, disse o presidente. “ Se descobrirmos a existência de qualquer plano nesse sentido atuaremos com contundência plena. Temos um grupo de três países - Brasil, Equador e Colômbia - , com auxílio do Vaticano, que está pronto para intermediar o diálogo.”

Santos disse que, apesar da retórica chavista, mantém uma boa relação com o governo venezuelano. “Em privado conversamos e dizemos as coisas com as quais concordamos e com as quais não concordamos”, acrescentou o presidente. “Essa é a melhor forma de administrar uma relação difícil. Temos diferenças profundas com o regime chavista no que diz respeito a muitos temas, mas conversamos sobre elas reservadamente.”/ AP e AFP

CARACAS - A ministra de Relações Exteriores da Venezuela, Delcy Rodriguez, está reunida nesta segunda-feira, 2, com representantes da Embaixada dos Estados Unidos em Caracas, em meio ao aprofundamento das tensões entre os dois países. No fim de semana, o presidente Nicolás Maduro anunciou a prisão de “espiões americanas” e afirmou que Washington teria de diminuir o número de funcionários da representação diplomática. 

Amanhã, devem voltar aos Estados Unidos, quatro missionários presos na semana passada na Venezuela. Eles foram libertados no sábado e passaram alguns dias em Aruba para descansar. Os religiosos dizem ter sido interrogados por vários dias pelas autoridades venezuelanas.

Não está claro ainda, no entanto, se os supostos espiões americanos denunciados por Maduro seriam os missionários. A identidade dos missionários não foi revelada. Os quatro são casados e têm filhos. 

Os religiosos pertencem à Igreja Evangélica Bethel. “Eles descansaram um pouco e se acalmaram. Estão com alguns parentes aqui e esperam chegar em casa logo”, disse o pastor Bruce Dick, líder da congregação.“Nós só queremos que eles voltem pra casa e descansem.”

Os missionários foram detidos por agentes do governo na cidade de Ocumare de La Costa, na quarta-feira. De lá, foram transferidos para Maracay, na região central do país. Segundo Dick, foram interrogados frequentemente, mas foram bem tratados.

O diretor de imprensa da embaixada americana na Venezuela, Glenn Guimond, disse que os religiosos ficaram impedidos de voltar à Venezuela por dois anos. Segundo o Departamento de Estado, eles foram deportados por não terem o visto correto de permanência no país.

Segundo a congregação, essa foi a primeira vez que os religiosos tiveram problemas com as autoridades venezuelanas. “Estamos aqui há 13 anos, e por isso o que aconteceu foi um pouco chocante”, disse Dick. “Temos história aqui. Ajudamos muito a comunidade. Muitas perguntas ( sobre o caso) estão em aberto.” 

Colômbia. Em visita oficial à Espanha, o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, negou ontem que exista “um complô” contra o governo venezuelano. No mês passado, Maduro denunciou a existência de um suposto eixo “Madri-Bogotá-Miami”, que tramaria sua queda. 

“Temos dito isso publicamente e de maneira reservada: da Colômbia não há nenhum complô para derrubar nenhum governo. Isso não tem pé nem cabeça”, disse o presidente. “ Se descobrirmos a existência de qualquer plano nesse sentido atuaremos com contundência plena. Temos um grupo de três países - Brasil, Equador e Colômbia - , com auxílio do Vaticano, que está pronto para intermediar o diálogo.”

Santos disse que, apesar da retórica chavista, mantém uma boa relação com o governo venezuelano. “Em privado conversamos e dizemos as coisas com as quais concordamos e com as quais não concordamos”, acrescentou o presidente. “Essa é a melhor forma de administrar uma relação difícil. Temos diferenças profundas com o regime chavista no que diz respeito a muitos temas, mas conversamos sobre elas reservadamente.”/ AP e AFP

CARACAS - A ministra de Relações Exteriores da Venezuela, Delcy Rodriguez, está reunida nesta segunda-feira, 2, com representantes da Embaixada dos Estados Unidos em Caracas, em meio ao aprofundamento das tensões entre os dois países. No fim de semana, o presidente Nicolás Maduro anunciou a prisão de “espiões americanas” e afirmou que Washington teria de diminuir o número de funcionários da representação diplomática. 

Amanhã, devem voltar aos Estados Unidos, quatro missionários presos na semana passada na Venezuela. Eles foram libertados no sábado e passaram alguns dias em Aruba para descansar. Os religiosos dizem ter sido interrogados por vários dias pelas autoridades venezuelanas.

Não está claro ainda, no entanto, se os supostos espiões americanos denunciados por Maduro seriam os missionários. A identidade dos missionários não foi revelada. Os quatro são casados e têm filhos. 

Os religiosos pertencem à Igreja Evangélica Bethel. “Eles descansaram um pouco e se acalmaram. Estão com alguns parentes aqui e esperam chegar em casa logo”, disse o pastor Bruce Dick, líder da congregação.“Nós só queremos que eles voltem pra casa e descansem.”

Os missionários foram detidos por agentes do governo na cidade de Ocumare de La Costa, na quarta-feira. De lá, foram transferidos para Maracay, na região central do país. Segundo Dick, foram interrogados frequentemente, mas foram bem tratados.

O diretor de imprensa da embaixada americana na Venezuela, Glenn Guimond, disse que os religiosos ficaram impedidos de voltar à Venezuela por dois anos. Segundo o Departamento de Estado, eles foram deportados por não terem o visto correto de permanência no país.

Segundo a congregação, essa foi a primeira vez que os religiosos tiveram problemas com as autoridades venezuelanas. “Estamos aqui há 13 anos, e por isso o que aconteceu foi um pouco chocante”, disse Dick. “Temos história aqui. Ajudamos muito a comunidade. Muitas perguntas ( sobre o caso) estão em aberto.” 

Colômbia. Em visita oficial à Espanha, o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, negou ontem que exista “um complô” contra o governo venezuelano. No mês passado, Maduro denunciou a existência de um suposto eixo “Madri-Bogotá-Miami”, que tramaria sua queda. 

“Temos dito isso publicamente e de maneira reservada: da Colômbia não há nenhum complô para derrubar nenhum governo. Isso não tem pé nem cabeça”, disse o presidente. “ Se descobrirmos a existência de qualquer plano nesse sentido atuaremos com contundência plena. Temos um grupo de três países - Brasil, Equador e Colômbia - , com auxílio do Vaticano, que está pronto para intermediar o diálogo.”

Santos disse que, apesar da retórica chavista, mantém uma boa relação com o governo venezuelano. “Em privado conversamos e dizemos as coisas com as quais concordamos e com as quais não concordamos”, acrescentou o presidente. “Essa é a melhor forma de administrar uma relação difícil. Temos diferenças profundas com o regime chavista no que diz respeito a muitos temas, mas conversamos sobre elas reservadamente.”/ AP e AFP

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.