Chanceleres de Colômbia e Venezuela debatem hoje crise na fronteira


Bloqueio da passagem imposto por Caracas já afeta oferta de mercadorias no lado colombiano e cidade de Cúcuta decreta estado de calamidade pública; presidente da Assembleia Nacional venezuelana diz que situação deve ser resolvida por Bogotá

Por CARACAS

Na véspera do encontro entre as chanceleres de Venezuela e Colômbia, Delcy Rodríguez e María Ángela Holguín, para discutir a crise na fronteira entre os dois países – fechada na quinta-feira por ordem do presidente Nicolás Maduro –, a Assembleia Nacional venezuelana manteve ontem uma sessão extraordinária em San Antonio de Táchira, cidade vizinha da colombiana Cúcuta.

Presidido por Diosdado Cabello, o Legislativo do país aprovou o decreto emitido por Maduro impondo estado de emergência em cinco cidades na fronteira com a Colômbia para combater, segundo o governo, a ação de paramilitares colombianos e atividades de contrabando, que desviam para o território colombiano bens e produtos subsidiados pela Venezuela.

Colombianos são deportados da Venezuela

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Foto: REUTERS / Jose Miguel Gomez
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Foto: AFP PHOTO / GEORGE CASTELLANOS
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Em meio às deliberações, Cabello rejeitou acusações da oposição de que autoridades venezuelanas estavam violando direitos humanos de colombianos que vivem na fronteira – dos quais mais de 800 foram deportados nos últimos dias – e de causar uma crise humana do lado da Colômbia. Ameaçada pelo fim do tráfego de mercadorias pela Ponte Internacional Simón Bolívar, a prefeitura de Cúcuta declarou-se em estado de calamidade pública.

“Tenho recebido relatos e queixas de que Cúcuta está sem gasolina e há escassez de comida na cidade. Tenho recebido queixas de que estamos criando uma crise humana em Cúcuta”, declarou Cabello. “Lamento muito por Cúcuta, mas Cúcuta é uma cidade colombiana. O que o governo da Venezuela tem com isso? Quem tem de resolver o problema dos colombianos é o governo colombiano. Na Venezuela, temos de garantir os direitos dos venezuelanos, que a comida chegue aos venezuelanos, que os venezuelanos tenham gasolina.”

Um dia antes, Maduro havia qualificado de “podre” a situação na fronteira entre os países e responsabilizou o ex-presidente colombiano Álvaro Uribe pela violência e pelo contrabando. Uribe, ao mesmo tempo, esteve em Cúcuta para denunciar “maus-tratos” impostos pelas autoridades venezuelanas aos colombianos e qualificar o fechamento da fronteira de “atitude arbitrária do ditador Maduro”. Uribe também criticou a atitude que considerou “frouxa” do presidente colombiano, Juan Manuel Santos.

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A decisão de Maduro de fechar a fronteira se deu após um ataque atribuído a paramilitares da Colômbia contra quatro agentes do Estado venezuelano que supostamente investigavam as ações de contrabando. Dois deles permaneciam ontem em estado grave. Na segunda-feira, Maduro também afirmou que militares venezuelanos tinham identificado os autores materiais do ataque, que teriam agido por ordem de grupo paramilitares colombianos.

Também ontem, o secretário-geral da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), o ex-presidente colombiano Ernesto Samper, afirmou que a organização regional está disposta a ajudar na solução da crise. 

Samper também afirmou que “as deportações de colombianos pela Venezuela prejudicam o clima de opinião necessário para perseguir os paramilitares colombianos que estão passando pela fronteira”. O anúncio foi feito após Maduro solicitar a ação da Unasul e convidar Samper “de maneira imediata” a Caracas para tratar da questão.

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A Venezuela deportou mais de 1000 colombianos que estavam ilegalmente no país. A tensão entre o governo de Caracas e a Colômbia é grande e a fronteira permanece fechada.

Na véspera do encontro entre as chanceleres de Venezuela e Colômbia, Delcy Rodríguez e María Ángela Holguín, para discutir a crise na fronteira entre os dois países – fechada na quinta-feira por ordem do presidente Nicolás Maduro –, a Assembleia Nacional venezuelana manteve ontem uma sessão extraordinária em San Antonio de Táchira, cidade vizinha da colombiana Cúcuta.

Presidido por Diosdado Cabello, o Legislativo do país aprovou o decreto emitido por Maduro impondo estado de emergência em cinco cidades na fronteira com a Colômbia para combater, segundo o governo, a ação de paramilitares colombianos e atividades de contrabando, que desviam para o território colombiano bens e produtos subsidiados pela Venezuela.

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Em meio às deliberações, Cabello rejeitou acusações da oposição de que autoridades venezuelanas estavam violando direitos humanos de colombianos que vivem na fronteira – dos quais mais de 800 foram deportados nos últimos dias – e de causar uma crise humana do lado da Colômbia. Ameaçada pelo fim do tráfego de mercadorias pela Ponte Internacional Simón Bolívar, a prefeitura de Cúcuta declarou-se em estado de calamidade pública.

“Tenho recebido relatos e queixas de que Cúcuta está sem gasolina e há escassez de comida na cidade. Tenho recebido queixas de que estamos criando uma crise humana em Cúcuta”, declarou Cabello. “Lamento muito por Cúcuta, mas Cúcuta é uma cidade colombiana. O que o governo da Venezuela tem com isso? Quem tem de resolver o problema dos colombianos é o governo colombiano. Na Venezuela, temos de garantir os direitos dos venezuelanos, que a comida chegue aos venezuelanos, que os venezuelanos tenham gasolina.”

Um dia antes, Maduro havia qualificado de “podre” a situação na fronteira entre os países e responsabilizou o ex-presidente colombiano Álvaro Uribe pela violência e pelo contrabando. Uribe, ao mesmo tempo, esteve em Cúcuta para denunciar “maus-tratos” impostos pelas autoridades venezuelanas aos colombianos e qualificar o fechamento da fronteira de “atitude arbitrária do ditador Maduro”. Uribe também criticou a atitude que considerou “frouxa” do presidente colombiano, Juan Manuel Santos.

A decisão de Maduro de fechar a fronteira se deu após um ataque atribuído a paramilitares da Colômbia contra quatro agentes do Estado venezuelano que supostamente investigavam as ações de contrabando. Dois deles permaneciam ontem em estado grave. Na segunda-feira, Maduro também afirmou que militares venezuelanos tinham identificado os autores materiais do ataque, que teriam agido por ordem de grupo paramilitares colombianos.

Também ontem, o secretário-geral da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), o ex-presidente colombiano Ernesto Samper, afirmou que a organização regional está disposta a ajudar na solução da crise. 

Samper também afirmou que “as deportações de colombianos pela Venezuela prejudicam o clima de opinião necessário para perseguir os paramilitares colombianos que estão passando pela fronteira”. O anúncio foi feito após Maduro solicitar a ação da Unasul e convidar Samper “de maneira imediata” a Caracas para tratar da questão.

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A Venezuela deportou mais de 1000 colombianos que estavam ilegalmente no país. A tensão entre o governo de Caracas e a Colômbia é grande e a fronteira permanece fechada.

Na véspera do encontro entre as chanceleres de Venezuela e Colômbia, Delcy Rodríguez e María Ángela Holguín, para discutir a crise na fronteira entre os dois países – fechada na quinta-feira por ordem do presidente Nicolás Maduro –, a Assembleia Nacional venezuelana manteve ontem uma sessão extraordinária em San Antonio de Táchira, cidade vizinha da colombiana Cúcuta.

Presidido por Diosdado Cabello, o Legislativo do país aprovou o decreto emitido por Maduro impondo estado de emergência em cinco cidades na fronteira com a Colômbia para combater, segundo o governo, a ação de paramilitares colombianos e atividades de contrabando, que desviam para o território colombiano bens e produtos subsidiados pela Venezuela.

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Em meio às deliberações, Cabello rejeitou acusações da oposição de que autoridades venezuelanas estavam violando direitos humanos de colombianos que vivem na fronteira – dos quais mais de 800 foram deportados nos últimos dias – e de causar uma crise humana do lado da Colômbia. Ameaçada pelo fim do tráfego de mercadorias pela Ponte Internacional Simón Bolívar, a prefeitura de Cúcuta declarou-se em estado de calamidade pública.

“Tenho recebido relatos e queixas de que Cúcuta está sem gasolina e há escassez de comida na cidade. Tenho recebido queixas de que estamos criando uma crise humana em Cúcuta”, declarou Cabello. “Lamento muito por Cúcuta, mas Cúcuta é uma cidade colombiana. O que o governo da Venezuela tem com isso? Quem tem de resolver o problema dos colombianos é o governo colombiano. Na Venezuela, temos de garantir os direitos dos venezuelanos, que a comida chegue aos venezuelanos, que os venezuelanos tenham gasolina.”

Um dia antes, Maduro havia qualificado de “podre” a situação na fronteira entre os países e responsabilizou o ex-presidente colombiano Álvaro Uribe pela violência e pelo contrabando. Uribe, ao mesmo tempo, esteve em Cúcuta para denunciar “maus-tratos” impostos pelas autoridades venezuelanas aos colombianos e qualificar o fechamento da fronteira de “atitude arbitrária do ditador Maduro”. Uribe também criticou a atitude que considerou “frouxa” do presidente colombiano, Juan Manuel Santos.

A decisão de Maduro de fechar a fronteira se deu após um ataque atribuído a paramilitares da Colômbia contra quatro agentes do Estado venezuelano que supostamente investigavam as ações de contrabando. Dois deles permaneciam ontem em estado grave. Na segunda-feira, Maduro também afirmou que militares venezuelanos tinham identificado os autores materiais do ataque, que teriam agido por ordem de grupo paramilitares colombianos.

Também ontem, o secretário-geral da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), o ex-presidente colombiano Ernesto Samper, afirmou que a organização regional está disposta a ajudar na solução da crise. 

Samper também afirmou que “as deportações de colombianos pela Venezuela prejudicam o clima de opinião necessário para perseguir os paramilitares colombianos que estão passando pela fronteira”. O anúncio foi feito após Maduro solicitar a ação da Unasul e convidar Samper “de maneira imediata” a Caracas para tratar da questão.

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A Venezuela deportou mais de 1000 colombianos que estavam ilegalmente no país. A tensão entre o governo de Caracas e a Colômbia é grande e a fronteira permanece fechada.

Na véspera do encontro entre as chanceleres de Venezuela e Colômbia, Delcy Rodríguez e María Ángela Holguín, para discutir a crise na fronteira entre os dois países – fechada na quinta-feira por ordem do presidente Nicolás Maduro –, a Assembleia Nacional venezuelana manteve ontem uma sessão extraordinária em San Antonio de Táchira, cidade vizinha da colombiana Cúcuta.

Presidido por Diosdado Cabello, o Legislativo do país aprovou o decreto emitido por Maduro impondo estado de emergência em cinco cidades na fronteira com a Colômbia para combater, segundo o governo, a ação de paramilitares colombianos e atividades de contrabando, que desviam para o território colombiano bens e produtos subsidiados pela Venezuela.

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“Tenho recebido relatos e queixas de que Cúcuta está sem gasolina e há escassez de comida na cidade. Tenho recebido queixas de que estamos criando uma crise humana em Cúcuta”, declarou Cabello. “Lamento muito por Cúcuta, mas Cúcuta é uma cidade colombiana. O que o governo da Venezuela tem com isso? Quem tem de resolver o problema dos colombianos é o governo colombiano. Na Venezuela, temos de garantir os direitos dos venezuelanos, que a comida chegue aos venezuelanos, que os venezuelanos tenham gasolina.”

Um dia antes, Maduro havia qualificado de “podre” a situação na fronteira entre os países e responsabilizou o ex-presidente colombiano Álvaro Uribe pela violência e pelo contrabando. Uribe, ao mesmo tempo, esteve em Cúcuta para denunciar “maus-tratos” impostos pelas autoridades venezuelanas aos colombianos e qualificar o fechamento da fronteira de “atitude arbitrária do ditador Maduro”. Uribe também criticou a atitude que considerou “frouxa” do presidente colombiano, Juan Manuel Santos.

A decisão de Maduro de fechar a fronteira se deu após um ataque atribuído a paramilitares da Colômbia contra quatro agentes do Estado venezuelano que supostamente investigavam as ações de contrabando. Dois deles permaneciam ontem em estado grave. Na segunda-feira, Maduro também afirmou que militares venezuelanos tinham identificado os autores materiais do ataque, que teriam agido por ordem de grupo paramilitares colombianos.

Também ontem, o secretário-geral da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), o ex-presidente colombiano Ernesto Samper, afirmou que a organização regional está disposta a ajudar na solução da crise. 

Samper também afirmou que “as deportações de colombianos pela Venezuela prejudicam o clima de opinião necessário para perseguir os paramilitares colombianos que estão passando pela fronteira”. O anúncio foi feito após Maduro solicitar a ação da Unasul e convidar Samper “de maneira imediata” a Caracas para tratar da questão.

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