Chávez busca opções para reeleição


Presidente venezuelano diz não ter como impedir seu partido de tentar derrubar limite de dois mandatos

Por Ruth Costas

Apesar do avanço da oposição nas eleições regionais de domingo, o presidente Hugo Chávez voltou a falar em aprovar as reeleições ilimitadas na Venezuela. O projeto, que lhe permitiria candidatar-se em 2012, foi rejeitado em referendo, há um ano. Em entrevista a jornalistas estrangeiros, Chávez disse que não buscará aprovar uma nova reforma constitucional, mas seus partidários "têm o direito" de tentar derrubar o limite de dois mandatos para presidente. "Não vou propor outra reforma, mas não posso evitar que outros tentem fazer isso", afirmou Chávez, no poder há uma década. "O povo tem o direito de pedir uma reforma, uma emenda e uma Constituinte - e 2009 seria o ano para se discutir isso. Eles (seus aliados) teriam de colher assinaturas, levá-las à Assembléia Nacional e ir de novo a referendo." Ao defender as reeleições ilimitadas, Chávez citou o presidente brasileiro. "Lula tem 70% de aprovação e tem de ir embora. Por quê?", perguntou. "O próprio Lula diz: criticam o Chávez, mas por que não falam de Tony Blair e Margaret Thatcher?" Apesar de seus adversários terem conquistado as prefeituras das duas maiores cidades venezuelanas e cinco Estados de grande peso populacional e econômico, Chávez não admitiu que eles avançaram. "Essa é uma vitória revolucionária", disse, lembrando que ganhou em 17 Estados. "Foi um discurso contraditório com o de domingo, no qual falou de reconhecimento (da vitória dos adversários)", disse Carlos Ocariz, prefeito eleito de Sucre. Em artigo publicado ontem, o jornal The New York Times exortou Chávez a respeitar a oposição e a aceitar que seu poder é limitado. "A lição das eleições é que os venezuelanos não querem dar ao senhor Chávez mais poder", disse o jornal. A atitude pouco conciliadora indica, segundo analistas, o que pode ser uma tentativa de "neutralizar" o crescimento opositor. Nos últimos anos o presidente tomou medidas para diluir o poder de governos locais. Redistribuiu recursos e criou instâncias administrativas paralelas. A criação dos conselhos comunais - que recebem dinheiro para fazer obras em suas comunidades - é um exemplo desse processo. Outro, é o fato de a polícia de Caracas ter passado, no início do ano, a ser subordinada ao Ministério do Interior. Um decreto de lei aprovado em julho também permite a Chávez indicar funcionários responsáveis por áreas específicas na administração estadual. "Além disso, Chávez pode simplesmente não repassar os recursos para as regiões, como fez antes da eleição", diz o cientista político Omar Noria, da Universidade Simón Bolívar. Mas se a oposição deve saltar obstáculos para garantir a redistribuição mais equilibrada do poder também é verdade que os próximos anos prometem ser difíceis para o presidente. "Chávez quer aprovar as reeleições indefinidas logo, pois sabe que isso será mais difícil quando o país sentir os efeitos da crise internacional e da queda do preço do petróleo", diz Noria. Tendo em vista que o projeto foi rejeitado há tão pouco tempo, é uma aposta arriscada. Outro tiro no escuro são as recentes ameaças de sancionar dois governadores recém-eleitos e a rede de TV Globovisión por anunciar resultados antes da hora. Como a oposição parece ter aprendido, os venezuelanos estão cansados de ameaças e discursos autoritários.

Apesar do avanço da oposição nas eleições regionais de domingo, o presidente Hugo Chávez voltou a falar em aprovar as reeleições ilimitadas na Venezuela. O projeto, que lhe permitiria candidatar-se em 2012, foi rejeitado em referendo, há um ano. Em entrevista a jornalistas estrangeiros, Chávez disse que não buscará aprovar uma nova reforma constitucional, mas seus partidários "têm o direito" de tentar derrubar o limite de dois mandatos para presidente. "Não vou propor outra reforma, mas não posso evitar que outros tentem fazer isso", afirmou Chávez, no poder há uma década. "O povo tem o direito de pedir uma reforma, uma emenda e uma Constituinte - e 2009 seria o ano para se discutir isso. Eles (seus aliados) teriam de colher assinaturas, levá-las à Assembléia Nacional e ir de novo a referendo." Ao defender as reeleições ilimitadas, Chávez citou o presidente brasileiro. "Lula tem 70% de aprovação e tem de ir embora. Por quê?", perguntou. "O próprio Lula diz: criticam o Chávez, mas por que não falam de Tony Blair e Margaret Thatcher?" Apesar de seus adversários terem conquistado as prefeituras das duas maiores cidades venezuelanas e cinco Estados de grande peso populacional e econômico, Chávez não admitiu que eles avançaram. "Essa é uma vitória revolucionária", disse, lembrando que ganhou em 17 Estados. "Foi um discurso contraditório com o de domingo, no qual falou de reconhecimento (da vitória dos adversários)", disse Carlos Ocariz, prefeito eleito de Sucre. Em artigo publicado ontem, o jornal The New York Times exortou Chávez a respeitar a oposição e a aceitar que seu poder é limitado. "A lição das eleições é que os venezuelanos não querem dar ao senhor Chávez mais poder", disse o jornal. A atitude pouco conciliadora indica, segundo analistas, o que pode ser uma tentativa de "neutralizar" o crescimento opositor. Nos últimos anos o presidente tomou medidas para diluir o poder de governos locais. Redistribuiu recursos e criou instâncias administrativas paralelas. A criação dos conselhos comunais - que recebem dinheiro para fazer obras em suas comunidades - é um exemplo desse processo. Outro, é o fato de a polícia de Caracas ter passado, no início do ano, a ser subordinada ao Ministério do Interior. Um decreto de lei aprovado em julho também permite a Chávez indicar funcionários responsáveis por áreas específicas na administração estadual. "Além disso, Chávez pode simplesmente não repassar os recursos para as regiões, como fez antes da eleição", diz o cientista político Omar Noria, da Universidade Simón Bolívar. Mas se a oposição deve saltar obstáculos para garantir a redistribuição mais equilibrada do poder também é verdade que os próximos anos prometem ser difíceis para o presidente. "Chávez quer aprovar as reeleições indefinidas logo, pois sabe que isso será mais difícil quando o país sentir os efeitos da crise internacional e da queda do preço do petróleo", diz Noria. Tendo em vista que o projeto foi rejeitado há tão pouco tempo, é uma aposta arriscada. Outro tiro no escuro são as recentes ameaças de sancionar dois governadores recém-eleitos e a rede de TV Globovisión por anunciar resultados antes da hora. Como a oposição parece ter aprendido, os venezuelanos estão cansados de ameaças e discursos autoritários.

Apesar do avanço da oposição nas eleições regionais de domingo, o presidente Hugo Chávez voltou a falar em aprovar as reeleições ilimitadas na Venezuela. O projeto, que lhe permitiria candidatar-se em 2012, foi rejeitado em referendo, há um ano. Em entrevista a jornalistas estrangeiros, Chávez disse que não buscará aprovar uma nova reforma constitucional, mas seus partidários "têm o direito" de tentar derrubar o limite de dois mandatos para presidente. "Não vou propor outra reforma, mas não posso evitar que outros tentem fazer isso", afirmou Chávez, no poder há uma década. "O povo tem o direito de pedir uma reforma, uma emenda e uma Constituinte - e 2009 seria o ano para se discutir isso. Eles (seus aliados) teriam de colher assinaturas, levá-las à Assembléia Nacional e ir de novo a referendo." Ao defender as reeleições ilimitadas, Chávez citou o presidente brasileiro. "Lula tem 70% de aprovação e tem de ir embora. Por quê?", perguntou. "O próprio Lula diz: criticam o Chávez, mas por que não falam de Tony Blair e Margaret Thatcher?" Apesar de seus adversários terem conquistado as prefeituras das duas maiores cidades venezuelanas e cinco Estados de grande peso populacional e econômico, Chávez não admitiu que eles avançaram. "Essa é uma vitória revolucionária", disse, lembrando que ganhou em 17 Estados. "Foi um discurso contraditório com o de domingo, no qual falou de reconhecimento (da vitória dos adversários)", disse Carlos Ocariz, prefeito eleito de Sucre. Em artigo publicado ontem, o jornal The New York Times exortou Chávez a respeitar a oposição e a aceitar que seu poder é limitado. "A lição das eleições é que os venezuelanos não querem dar ao senhor Chávez mais poder", disse o jornal. A atitude pouco conciliadora indica, segundo analistas, o que pode ser uma tentativa de "neutralizar" o crescimento opositor. Nos últimos anos o presidente tomou medidas para diluir o poder de governos locais. Redistribuiu recursos e criou instâncias administrativas paralelas. A criação dos conselhos comunais - que recebem dinheiro para fazer obras em suas comunidades - é um exemplo desse processo. Outro, é o fato de a polícia de Caracas ter passado, no início do ano, a ser subordinada ao Ministério do Interior. Um decreto de lei aprovado em julho também permite a Chávez indicar funcionários responsáveis por áreas específicas na administração estadual. "Além disso, Chávez pode simplesmente não repassar os recursos para as regiões, como fez antes da eleição", diz o cientista político Omar Noria, da Universidade Simón Bolívar. Mas se a oposição deve saltar obstáculos para garantir a redistribuição mais equilibrada do poder também é verdade que os próximos anos prometem ser difíceis para o presidente. "Chávez quer aprovar as reeleições indefinidas logo, pois sabe que isso será mais difícil quando o país sentir os efeitos da crise internacional e da queda do preço do petróleo", diz Noria. Tendo em vista que o projeto foi rejeitado há tão pouco tempo, é uma aposta arriscada. Outro tiro no escuro são as recentes ameaças de sancionar dois governadores recém-eleitos e a rede de TV Globovisión por anunciar resultados antes da hora. Como a oposição parece ter aprendido, os venezuelanos estão cansados de ameaças e discursos autoritários.

Apesar do avanço da oposição nas eleições regionais de domingo, o presidente Hugo Chávez voltou a falar em aprovar as reeleições ilimitadas na Venezuela. O projeto, que lhe permitiria candidatar-se em 2012, foi rejeitado em referendo, há um ano. Em entrevista a jornalistas estrangeiros, Chávez disse que não buscará aprovar uma nova reforma constitucional, mas seus partidários "têm o direito" de tentar derrubar o limite de dois mandatos para presidente. "Não vou propor outra reforma, mas não posso evitar que outros tentem fazer isso", afirmou Chávez, no poder há uma década. "O povo tem o direito de pedir uma reforma, uma emenda e uma Constituinte - e 2009 seria o ano para se discutir isso. Eles (seus aliados) teriam de colher assinaturas, levá-las à Assembléia Nacional e ir de novo a referendo." Ao defender as reeleições ilimitadas, Chávez citou o presidente brasileiro. "Lula tem 70% de aprovação e tem de ir embora. Por quê?", perguntou. "O próprio Lula diz: criticam o Chávez, mas por que não falam de Tony Blair e Margaret Thatcher?" Apesar de seus adversários terem conquistado as prefeituras das duas maiores cidades venezuelanas e cinco Estados de grande peso populacional e econômico, Chávez não admitiu que eles avançaram. "Essa é uma vitória revolucionária", disse, lembrando que ganhou em 17 Estados. "Foi um discurso contraditório com o de domingo, no qual falou de reconhecimento (da vitória dos adversários)", disse Carlos Ocariz, prefeito eleito de Sucre. Em artigo publicado ontem, o jornal The New York Times exortou Chávez a respeitar a oposição e a aceitar que seu poder é limitado. "A lição das eleições é que os venezuelanos não querem dar ao senhor Chávez mais poder", disse o jornal. A atitude pouco conciliadora indica, segundo analistas, o que pode ser uma tentativa de "neutralizar" o crescimento opositor. Nos últimos anos o presidente tomou medidas para diluir o poder de governos locais. Redistribuiu recursos e criou instâncias administrativas paralelas. A criação dos conselhos comunais - que recebem dinheiro para fazer obras em suas comunidades - é um exemplo desse processo. Outro, é o fato de a polícia de Caracas ter passado, no início do ano, a ser subordinada ao Ministério do Interior. Um decreto de lei aprovado em julho também permite a Chávez indicar funcionários responsáveis por áreas específicas na administração estadual. "Além disso, Chávez pode simplesmente não repassar os recursos para as regiões, como fez antes da eleição", diz o cientista político Omar Noria, da Universidade Simón Bolívar. Mas se a oposição deve saltar obstáculos para garantir a redistribuição mais equilibrada do poder também é verdade que os próximos anos prometem ser difíceis para o presidente. "Chávez quer aprovar as reeleições indefinidas logo, pois sabe que isso será mais difícil quando o país sentir os efeitos da crise internacional e da queda do preço do petróleo", diz Noria. Tendo em vista que o projeto foi rejeitado há tão pouco tempo, é uma aposta arriscada. Outro tiro no escuro são as recentes ameaças de sancionar dois governadores recém-eleitos e a rede de TV Globovisión por anunciar resultados antes da hora. Como a oposição parece ter aprendido, os venezuelanos estão cansados de ameaças e discursos autoritários.

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