Chegada de indígenas venezuelanos causa preocupação no Brasil


Mais de 300 membros da etnia warao abandonaram comunidades indígenas na Venezuela para se refugiar em Manaus; Pastoral do Migrante denuncia más condições de acolhida e prefeitura diz 'não estar preparada' para situação

Por Redação

Ao menos 250 indígenas venezuelanos warao chegaram a Manaus, onde se abrigaram centenas de membros da etnia que fogem da crise política e econômica em seu país, informou na terça-feira, 9, a Pastoral do Migrante.

Segundo relatos dos waraos, seus parentes estão abandonando as comunidades indígenas na Venezuela para se refugiar na capital amazonense, revelou a Pastoral, que denuncia as más condições de acolhida.

Fugindo da crise em seu país, centenas de indígenas venezuelanos da etnia warao chegaram a Manaus, onde vivem em condições precárias Foto: REUTERS/Bruno Kelly
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"Estão sendo explorados, vivem em condições insalubres, alguns estão pagando entre R$ 10 e R$ 30 por dia para alugar quartos sem condições de habitação, tudo porque não têm apoio ou conexões aqui", dissePaula Lorenzo, da Arquidiocese de Manaus.

A prefeitura de Manaus decretou emergência social no dia 4 de maio diante da chegada dos indígenas desta etnia do Delta do Orinoco, no nordeste da Venezuela, a quase 1.800 km de distância.

"Fogem da crise econômica na Venezuela (...), chegam, vendem artesanato, pedem dinheiro nas ruas, compram alimentos e os levam para suas famílias na Venezuela", comentou o secretário municipal de assistência social, Elias Emanuel. 

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Atualmente há 355 waraos em Manaus, precisou o prefeito da cidade, Arthur Virgílio Neto (PSDB), que pediu ajuda do governo federal. "Não estamos preparados para isto".

A prioridade da prefeitura é conseguir abrigo para os indígenas que vivem em barracas improvisadas à beira da estrada. O prefeito informou que está em andamento uma operação de vacinação e assistência médica.

Virgílio Neto e Emanuel afirmam que as autoridades venezuelanas não assumem qualquer responsabilidade diante da situação. "O consulado participa de reuniões, mas como espectador e não como protagonista. Não se responsabiliza por seus cidadãos", afirmou o secretário. 

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Os waraos, com uma população de 48.771 pessoas segundo o censo venezuelano de 2011, começaram a ser notados no Brasil em 2014, especialmente em Boa Vista. Nos últimos cinco anos, a Polícia Federal já deportou 532 indígenas, segundo o site Amazônia Real. / AFP

Indígenas venezuelanos warao se refugiam em Manaus

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Foto: AFP PHOTO / RAPHAEL ALVES
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Ao menos 250 indígenas venezuelanos warao chegaram a Manaus, onde se abrigaram centenas de membros da etnia que fogem da crise política e econômica em seu país, informou na terça-feira, 9, a Pastoral do Migrante.

Segundo relatos dos waraos, seus parentes estão abandonando as comunidades indígenas na Venezuela para se refugiar na capital amazonense, revelou a Pastoral, que denuncia as más condições de acolhida.

Fugindo da crise em seu país, centenas de indígenas venezuelanos da etnia warao chegaram a Manaus, onde vivem em condições precárias Foto: REUTERS/Bruno Kelly

"Estão sendo explorados, vivem em condições insalubres, alguns estão pagando entre R$ 10 e R$ 30 por dia para alugar quartos sem condições de habitação, tudo porque não têm apoio ou conexões aqui", dissePaula Lorenzo, da Arquidiocese de Manaus.

A prefeitura de Manaus decretou emergência social no dia 4 de maio diante da chegada dos indígenas desta etnia do Delta do Orinoco, no nordeste da Venezuela, a quase 1.800 km de distância.

"Fogem da crise econômica na Venezuela (...), chegam, vendem artesanato, pedem dinheiro nas ruas, compram alimentos e os levam para suas famílias na Venezuela", comentou o secretário municipal de assistência social, Elias Emanuel. 

Atualmente há 355 waraos em Manaus, precisou o prefeito da cidade, Arthur Virgílio Neto (PSDB), que pediu ajuda do governo federal. "Não estamos preparados para isto".

A prioridade da prefeitura é conseguir abrigo para os indígenas que vivem em barracas improvisadas à beira da estrada. O prefeito informou que está em andamento uma operação de vacinação e assistência médica.

Virgílio Neto e Emanuel afirmam que as autoridades venezuelanas não assumem qualquer responsabilidade diante da situação. "O consulado participa de reuniões, mas como espectador e não como protagonista. Não se responsabiliza por seus cidadãos", afirmou o secretário. 

Os waraos, com uma população de 48.771 pessoas segundo o censo venezuelano de 2011, começaram a ser notados no Brasil em 2014, especialmente em Boa Vista. Nos últimos cinco anos, a Polícia Federal já deportou 532 indígenas, segundo o site Amazônia Real. / AFP

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Ao menos 250 indígenas venezuelanos warao chegaram a Manaus, onde se abrigaram centenas de membros da etnia que fogem da crise política e econômica em seu país, informou na terça-feira, 9, a Pastoral do Migrante.

Segundo relatos dos waraos, seus parentes estão abandonando as comunidades indígenas na Venezuela para se refugiar na capital amazonense, revelou a Pastoral, que denuncia as más condições de acolhida.

Fugindo da crise em seu país, centenas de indígenas venezuelanos da etnia warao chegaram a Manaus, onde vivem em condições precárias Foto: REUTERS/Bruno Kelly

"Estão sendo explorados, vivem em condições insalubres, alguns estão pagando entre R$ 10 e R$ 30 por dia para alugar quartos sem condições de habitação, tudo porque não têm apoio ou conexões aqui", dissePaula Lorenzo, da Arquidiocese de Manaus.

A prefeitura de Manaus decretou emergência social no dia 4 de maio diante da chegada dos indígenas desta etnia do Delta do Orinoco, no nordeste da Venezuela, a quase 1.800 km de distância.

"Fogem da crise econômica na Venezuela (...), chegam, vendem artesanato, pedem dinheiro nas ruas, compram alimentos e os levam para suas famílias na Venezuela", comentou o secretário municipal de assistência social, Elias Emanuel. 

Atualmente há 355 waraos em Manaus, precisou o prefeito da cidade, Arthur Virgílio Neto (PSDB), que pediu ajuda do governo federal. "Não estamos preparados para isto".

A prioridade da prefeitura é conseguir abrigo para os indígenas que vivem em barracas improvisadas à beira da estrada. O prefeito informou que está em andamento uma operação de vacinação e assistência médica.

Virgílio Neto e Emanuel afirmam que as autoridades venezuelanas não assumem qualquer responsabilidade diante da situação. "O consulado participa de reuniões, mas como espectador e não como protagonista. Não se responsabiliza por seus cidadãos", afirmou o secretário. 

Os waraos, com uma população de 48.771 pessoas segundo o censo venezuelano de 2011, começaram a ser notados no Brasil em 2014, especialmente em Boa Vista. Nos últimos cinco anos, a Polícia Federal já deportou 532 indígenas, segundo o site Amazônia Real. / AFP

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Ao menos 250 indígenas venezuelanos warao chegaram a Manaus, onde se abrigaram centenas de membros da etnia que fogem da crise política e econômica em seu país, informou na terça-feira, 9, a Pastoral do Migrante.

Segundo relatos dos waraos, seus parentes estão abandonando as comunidades indígenas na Venezuela para se refugiar na capital amazonense, revelou a Pastoral, que denuncia as más condições de acolhida.

Fugindo da crise em seu país, centenas de indígenas venezuelanos da etnia warao chegaram a Manaus, onde vivem em condições precárias Foto: REUTERS/Bruno Kelly

"Estão sendo explorados, vivem em condições insalubres, alguns estão pagando entre R$ 10 e R$ 30 por dia para alugar quartos sem condições de habitação, tudo porque não têm apoio ou conexões aqui", dissePaula Lorenzo, da Arquidiocese de Manaus.

A prefeitura de Manaus decretou emergência social no dia 4 de maio diante da chegada dos indígenas desta etnia do Delta do Orinoco, no nordeste da Venezuela, a quase 1.800 km de distância.

"Fogem da crise econômica na Venezuela (...), chegam, vendem artesanato, pedem dinheiro nas ruas, compram alimentos e os levam para suas famílias na Venezuela", comentou o secretário municipal de assistência social, Elias Emanuel. 

Atualmente há 355 waraos em Manaus, precisou o prefeito da cidade, Arthur Virgílio Neto (PSDB), que pediu ajuda do governo federal. "Não estamos preparados para isto".

A prioridade da prefeitura é conseguir abrigo para os indígenas que vivem em barracas improvisadas à beira da estrada. O prefeito informou que está em andamento uma operação de vacinação e assistência médica.

Virgílio Neto e Emanuel afirmam que as autoridades venezuelanas não assumem qualquer responsabilidade diante da situação. "O consulado participa de reuniões, mas como espectador e não como protagonista. Não se responsabiliza por seus cidadãos", afirmou o secretário. 

Os waraos, com uma população de 48.771 pessoas segundo o censo venezuelano de 2011, começaram a ser notados no Brasil em 2014, especialmente em Boa Vista. Nos últimos cinco anos, a Polícia Federal já deportou 532 indígenas, segundo o site Amazônia Real. / AFP

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