China apresenta queixa formal aos EUA por venda de armas a Taiwan


Pequim disse nesta sexta-feira se 'opor firmemente' à decisão anunciada por Washington de fornecer o equivalente a US$ 1,4 bilhão em armamentos, incluindo bombas guiadas, mísseis e torpedos, para Taipé

Atualização:

PEQUIM - A China anunciou nesta sexta-feira, 30, que apresentou uma queixa formal aos Estados Unidos após conhecer a decisão de Washington de vender armas a Taiwan pelo valor de US$ 1,4 bilhão, incluindo bombas guiadas, mísseis e torpedos, além de atualizações de armamento que já estão de posse de Taiwan, como um radar de defesa aérea e um sistema de guerra eletrônica.

"Nos opomos firmemente à venda de armas a Taiwan, que viola e ameaça de forma severa a soberania chinesa", disse o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China, Lu Kang, ao anunciar o protesto formal de Pequim a Washington.

Forças de Taiwan testam tanques comprados dos EUA em exercícios anuais na ilha Penghu; EUA anunciaram que fornecerão US$ 1,4 bilhão em armamentos para Taipé Foto: AP Photo/Chiang Ying-ying
continua após a publicidade

Lu qualificou Taiwan como um território "indispensável" para seu país e reiterou que a China é contra qualquer "interferência externa" em seus assuntos internos. Além disso, o porta-voz governamental exigiu que Washington "corrija sua má conduta" e evite um "dano maior" em suas relações.

A ilha de Taiwan está cortada politicamente da China desde o fim da guerra civil chinesa em 1949. A China considera a ilha uma de suas províncias e não renunciou ao uso da força para reconquistá-la.

Na próxima semana, os presidentes de China e EUA estarão na cúpula do G-20 em Hamburgo, na Alemanha. Ainda não se sabe se os dois, Xi Jinping e Donald Trump, se reunirão a portas fechadas durante o encontro, que acontece nos próximos dias 7 e 8.

continua após a publicidade

Xi se reuniu em abril com Trump na residência privada do republicano na Flórida. As relações bilaterais pareciam ter melhorado um pouco. Mas a lua de mel pode ter acabado, sobretudo porque Trump mudou de tom na quinta-feira ante Pequim a respeito da gestão da questão nuclear norte-coreana. O americano também anunciou pela primeira vez sanções contra um banco chinês acusado por Washington de realizar atividades ilícitas para Pyongyang.

Seu navegador não suporta esse video.

As declarações de Donald Trump afetam compromissos entre Estados Unidos e China. O presidente eleito americano citou a possibilidade de retomada das relações com Taiwan, rompendo com uma linha seguida por Washington desde 1979.

Em Taiwan, a presidente Tsai Ing-wen agradeceu ao governo de Trump o seu "contínuo compromisso" que, segundo ela, "aumenta a confiança e a capacidade de Taiwan para manter o status quo". "Seguiremos buscando um diálogo construtivo com Pequim e avanços positivos nas relações através do Estreito", acrescentou a governante.

continua após a publicidade

A última venda de armas americanas a Taiwan foi aprovada em dezembro de 2015, por US$ 1,8 bilhão e desencadeou fortes protestos por parte da China.

A venda de armas a Taiwan é regida pela Ata de Relações com Taiwan, promulgada pelo Congresso americano em 1979, e as chamadas "Seis Garantias" enunciadas pelo presidente Ronald Reagan em 1982, com as quais os EUA se comprometeram a fornecer armas defensivas à ilha. / EFE e AFP

PEQUIM - A China anunciou nesta sexta-feira, 30, que apresentou uma queixa formal aos Estados Unidos após conhecer a decisão de Washington de vender armas a Taiwan pelo valor de US$ 1,4 bilhão, incluindo bombas guiadas, mísseis e torpedos, além de atualizações de armamento que já estão de posse de Taiwan, como um radar de defesa aérea e um sistema de guerra eletrônica.

"Nos opomos firmemente à venda de armas a Taiwan, que viola e ameaça de forma severa a soberania chinesa", disse o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China, Lu Kang, ao anunciar o protesto formal de Pequim a Washington.

Forças de Taiwan testam tanques comprados dos EUA em exercícios anuais na ilha Penghu; EUA anunciaram que fornecerão US$ 1,4 bilhão em armamentos para Taipé Foto: AP Photo/Chiang Ying-ying

Lu qualificou Taiwan como um território "indispensável" para seu país e reiterou que a China é contra qualquer "interferência externa" em seus assuntos internos. Além disso, o porta-voz governamental exigiu que Washington "corrija sua má conduta" e evite um "dano maior" em suas relações.

A ilha de Taiwan está cortada politicamente da China desde o fim da guerra civil chinesa em 1949. A China considera a ilha uma de suas províncias e não renunciou ao uso da força para reconquistá-la.

Na próxima semana, os presidentes de China e EUA estarão na cúpula do G-20 em Hamburgo, na Alemanha. Ainda não se sabe se os dois, Xi Jinping e Donald Trump, se reunirão a portas fechadas durante o encontro, que acontece nos próximos dias 7 e 8.

Xi se reuniu em abril com Trump na residência privada do republicano na Flórida. As relações bilaterais pareciam ter melhorado um pouco. Mas a lua de mel pode ter acabado, sobretudo porque Trump mudou de tom na quinta-feira ante Pequim a respeito da gestão da questão nuclear norte-coreana. O americano também anunciou pela primeira vez sanções contra um banco chinês acusado por Washington de realizar atividades ilícitas para Pyongyang.

Seu navegador não suporta esse video.

As declarações de Donald Trump afetam compromissos entre Estados Unidos e China. O presidente eleito americano citou a possibilidade de retomada das relações com Taiwan, rompendo com uma linha seguida por Washington desde 1979.

Em Taiwan, a presidente Tsai Ing-wen agradeceu ao governo de Trump o seu "contínuo compromisso" que, segundo ela, "aumenta a confiança e a capacidade de Taiwan para manter o status quo". "Seguiremos buscando um diálogo construtivo com Pequim e avanços positivos nas relações através do Estreito", acrescentou a governante.

A última venda de armas americanas a Taiwan foi aprovada em dezembro de 2015, por US$ 1,8 bilhão e desencadeou fortes protestos por parte da China.

A venda de armas a Taiwan é regida pela Ata de Relações com Taiwan, promulgada pelo Congresso americano em 1979, e as chamadas "Seis Garantias" enunciadas pelo presidente Ronald Reagan em 1982, com as quais os EUA se comprometeram a fornecer armas defensivas à ilha. / EFE e AFP

PEQUIM - A China anunciou nesta sexta-feira, 30, que apresentou uma queixa formal aos Estados Unidos após conhecer a decisão de Washington de vender armas a Taiwan pelo valor de US$ 1,4 bilhão, incluindo bombas guiadas, mísseis e torpedos, além de atualizações de armamento que já estão de posse de Taiwan, como um radar de defesa aérea e um sistema de guerra eletrônica.

"Nos opomos firmemente à venda de armas a Taiwan, que viola e ameaça de forma severa a soberania chinesa", disse o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China, Lu Kang, ao anunciar o protesto formal de Pequim a Washington.

Forças de Taiwan testam tanques comprados dos EUA em exercícios anuais na ilha Penghu; EUA anunciaram que fornecerão US$ 1,4 bilhão em armamentos para Taipé Foto: AP Photo/Chiang Ying-ying

Lu qualificou Taiwan como um território "indispensável" para seu país e reiterou que a China é contra qualquer "interferência externa" em seus assuntos internos. Além disso, o porta-voz governamental exigiu que Washington "corrija sua má conduta" e evite um "dano maior" em suas relações.

A ilha de Taiwan está cortada politicamente da China desde o fim da guerra civil chinesa em 1949. A China considera a ilha uma de suas províncias e não renunciou ao uso da força para reconquistá-la.

Na próxima semana, os presidentes de China e EUA estarão na cúpula do G-20 em Hamburgo, na Alemanha. Ainda não se sabe se os dois, Xi Jinping e Donald Trump, se reunirão a portas fechadas durante o encontro, que acontece nos próximos dias 7 e 8.

Xi se reuniu em abril com Trump na residência privada do republicano na Flórida. As relações bilaterais pareciam ter melhorado um pouco. Mas a lua de mel pode ter acabado, sobretudo porque Trump mudou de tom na quinta-feira ante Pequim a respeito da gestão da questão nuclear norte-coreana. O americano também anunciou pela primeira vez sanções contra um banco chinês acusado por Washington de realizar atividades ilícitas para Pyongyang.

Seu navegador não suporta esse video.

As declarações de Donald Trump afetam compromissos entre Estados Unidos e China. O presidente eleito americano citou a possibilidade de retomada das relações com Taiwan, rompendo com uma linha seguida por Washington desde 1979.

Em Taiwan, a presidente Tsai Ing-wen agradeceu ao governo de Trump o seu "contínuo compromisso" que, segundo ela, "aumenta a confiança e a capacidade de Taiwan para manter o status quo". "Seguiremos buscando um diálogo construtivo com Pequim e avanços positivos nas relações através do Estreito", acrescentou a governante.

A última venda de armas americanas a Taiwan foi aprovada em dezembro de 2015, por US$ 1,8 bilhão e desencadeou fortes protestos por parte da China.

A venda de armas a Taiwan é regida pela Ata de Relações com Taiwan, promulgada pelo Congresso americano em 1979, e as chamadas "Seis Garantias" enunciadas pelo presidente Ronald Reagan em 1982, com as quais os EUA se comprometeram a fornecer armas defensivas à ilha. / EFE e AFP

PEQUIM - A China anunciou nesta sexta-feira, 30, que apresentou uma queixa formal aos Estados Unidos após conhecer a decisão de Washington de vender armas a Taiwan pelo valor de US$ 1,4 bilhão, incluindo bombas guiadas, mísseis e torpedos, além de atualizações de armamento que já estão de posse de Taiwan, como um radar de defesa aérea e um sistema de guerra eletrônica.

"Nos opomos firmemente à venda de armas a Taiwan, que viola e ameaça de forma severa a soberania chinesa", disse o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China, Lu Kang, ao anunciar o protesto formal de Pequim a Washington.

Forças de Taiwan testam tanques comprados dos EUA em exercícios anuais na ilha Penghu; EUA anunciaram que fornecerão US$ 1,4 bilhão em armamentos para Taipé Foto: AP Photo/Chiang Ying-ying

Lu qualificou Taiwan como um território "indispensável" para seu país e reiterou que a China é contra qualquer "interferência externa" em seus assuntos internos. Além disso, o porta-voz governamental exigiu que Washington "corrija sua má conduta" e evite um "dano maior" em suas relações.

A ilha de Taiwan está cortada politicamente da China desde o fim da guerra civil chinesa em 1949. A China considera a ilha uma de suas províncias e não renunciou ao uso da força para reconquistá-la.

Na próxima semana, os presidentes de China e EUA estarão na cúpula do G-20 em Hamburgo, na Alemanha. Ainda não se sabe se os dois, Xi Jinping e Donald Trump, se reunirão a portas fechadas durante o encontro, que acontece nos próximos dias 7 e 8.

Xi se reuniu em abril com Trump na residência privada do republicano na Flórida. As relações bilaterais pareciam ter melhorado um pouco. Mas a lua de mel pode ter acabado, sobretudo porque Trump mudou de tom na quinta-feira ante Pequim a respeito da gestão da questão nuclear norte-coreana. O americano também anunciou pela primeira vez sanções contra um banco chinês acusado por Washington de realizar atividades ilícitas para Pyongyang.

Seu navegador não suporta esse video.

As declarações de Donald Trump afetam compromissos entre Estados Unidos e China. O presidente eleito americano citou a possibilidade de retomada das relações com Taiwan, rompendo com uma linha seguida por Washington desde 1979.

Em Taiwan, a presidente Tsai Ing-wen agradeceu ao governo de Trump o seu "contínuo compromisso" que, segundo ela, "aumenta a confiança e a capacidade de Taiwan para manter o status quo". "Seguiremos buscando um diálogo construtivo com Pequim e avanços positivos nas relações através do Estreito", acrescentou a governante.

A última venda de armas americanas a Taiwan foi aprovada em dezembro de 2015, por US$ 1,8 bilhão e desencadeou fortes protestos por parte da China.

A venda de armas a Taiwan é regida pela Ata de Relações com Taiwan, promulgada pelo Congresso americano em 1979, e as chamadas "Seis Garantias" enunciadas pelo presidente Ronald Reagan em 1982, com as quais os EUA se comprometeram a fornecer armas defensivas à ilha. / EFE e AFP

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.