A exposição é organizada em três imensos pavilhões de quatro andares cada um, conectados por longos corredores. A parte da feira dedicada a grandes máquinas e equipamentos é realizada ao ar livre, onde até guindastes estão à venda. O evento ocorre duas vezes por ano, em abril e outubro. No ano passado, o número de visitantes foi de 192 mil e 174 mil, respectivamente, vindos de 200 países e regiões ao redor do mundo. Nos corredores, escuta-se as mais diferentes línguas e nas entradas para os pavilhões, dezenas de chineses oferecem seus serviços de intérprete para os compradores.
As estatísticas sobre a exposição de abril só serão conhecidas depois do encerramento do evento, no dia 7 de maio, mas os organizadores avaliam que o número de brasileiros será menor que em outubro, quando atingiu 2.700 compradores. Antes da crise, a participação nacional estava em alta e deverá retomar essa trajetória quando a crise global amainar.
Enquanto o Brasil praticamente não realiza promoção comercial de seus produtos na China, Pequim mantém há cinco anos em São Paulo um enorme escritório que tem a missão de organizar visitas de empresários ao país asiático e fazer a ligação entre o vendedor chinês e o comprador brasileiro. O China Trade Center fica a meia quadra da avenida Paulista e entre Brasil e China possui 100 funcionários.
Aí vão algumas fotos da feira: