Colômbia diz que guerra às drogas fracassou e pede nova estratégia


Presidente Santos afirma que a dependência é uma questão de saúde pública, que não deve ser tratada no âmbito criminal

Por Cláudia Trevisan e Nova York

Líder do país que é o maior produtor de cocaína do mundo, o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, disse nesta quinta-feira na ONU que a guerra às drogas fracassou e é necessário um novo “consenso global” para enfrentar o problema. Santos afirmou que o consumo de drogas é uma questão de saúde pública, que não deve ser tratada no âmbito criminal.

“As prisões são para delinquentes, não para dependentes, que – diga-se de passagem– se tornam delinquentes nas prisões”, declarou em discurso na Sessão Especial sobre Drogas da Assembleia-Geral da ONU, encerrada ontem em Nova York. 

Santos participa de debate sobre a questão das drogas na Assembléia Geral da ONU, em Nova York Foto: EFE/Andrew Gombert
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Mas Santos ressaltou que não é favorável à legalização de substâncias ilícitas e o combate ao tráfico continua a ser prioridade de seu governo. “Na Colômbia, a luta contra as drogas não é apenas um imperativo: é assunto de segurança nacional.”

O presidente observou que a filosofia repressiva da guerra às drogas atingiu de maneira desproporcional os elementos mais fracos do narcotráfico – os pequenos produtores, as “mulas” e os consumidores. Além disso, as políticas de liberalização adotadas em outros países criaram conflitos na aplicação de medidas punitivas. 

“Como explico a um humilde camponês colombiano que ele irá à prisão por cultivar maconha quando qualquer pessoa nos Estados do Colorado e de Washington, nos EUA, pode produzi-la, vendê-la e consumi-la livremente?”, perguntou.

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A declaração sobre drogas aprovada durante a sessão foi considerada insuficiente por Santos, que defendeu novas mudanças na estratégia global de combate às drogas em reunião marcada para 2019.

Em sua opinião, é necessário estabelecer que as convenções da ONU que protegem os direitos humanos não podem ficar em posição subalterna em relação aos acordos que tratam da questão das drogas.

Santos pediu uma moratória na aplicação da pena de morte a crimes relacionados ao tráfico de substâncias ilegais. O assunto foi um dos mais polêmicos da sessão da ONU e revelou as divergências entre os países ocidentais – contrários à pena capital – e os orientais, que defendem sua aplicação. 

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Tráfico internacional de drogas

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PCC usava Porto de Santos para enviar cocaína para a Europa; 23 foram presos em operação

Foto: Divulgação
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PCC usava Porto de Santos para enviar cocaína para a Europa; 23 foram presos em operação

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PCC usava Porto de Santos para enviar cocaína para a Europa; 23 foram presos em operação

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PCC usava Porto de Santos para enviar cocaína para a Europa; 23 foram presos em operação

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Líder do país que é o maior produtor de cocaína do mundo, o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, disse nesta quinta-feira na ONU que a guerra às drogas fracassou e é necessário um novo “consenso global” para enfrentar o problema. Santos afirmou que o consumo de drogas é uma questão de saúde pública, que não deve ser tratada no âmbito criminal.

“As prisões são para delinquentes, não para dependentes, que – diga-se de passagem– se tornam delinquentes nas prisões”, declarou em discurso na Sessão Especial sobre Drogas da Assembleia-Geral da ONU, encerrada ontem em Nova York. 

Santos participa de debate sobre a questão das drogas na Assembléia Geral da ONU, em Nova York Foto: EFE/Andrew Gombert

Mas Santos ressaltou que não é favorável à legalização de substâncias ilícitas e o combate ao tráfico continua a ser prioridade de seu governo. “Na Colômbia, a luta contra as drogas não é apenas um imperativo: é assunto de segurança nacional.”

O presidente observou que a filosofia repressiva da guerra às drogas atingiu de maneira desproporcional os elementos mais fracos do narcotráfico – os pequenos produtores, as “mulas” e os consumidores. Além disso, as políticas de liberalização adotadas em outros países criaram conflitos na aplicação de medidas punitivas. 

“Como explico a um humilde camponês colombiano que ele irá à prisão por cultivar maconha quando qualquer pessoa nos Estados do Colorado e de Washington, nos EUA, pode produzi-la, vendê-la e consumi-la livremente?”, perguntou.

A declaração sobre drogas aprovada durante a sessão foi considerada insuficiente por Santos, que defendeu novas mudanças na estratégia global de combate às drogas em reunião marcada para 2019.

Em sua opinião, é necessário estabelecer que as convenções da ONU que protegem os direitos humanos não podem ficar em posição subalterna em relação aos acordos que tratam da questão das drogas.

Santos pediu uma moratória na aplicação da pena de morte a crimes relacionados ao tráfico de substâncias ilegais. O assunto foi um dos mais polêmicos da sessão da ONU e revelou as divergências entre os países ocidentais – contrários à pena capital – e os orientais, que defendem sua aplicação. 

Tráfico internacional de drogas

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PCC usava Porto de Santos para enviar cocaína para a Europa; 23 foram presos em operação

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Líder do país que é o maior produtor de cocaína do mundo, o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, disse nesta quinta-feira na ONU que a guerra às drogas fracassou e é necessário um novo “consenso global” para enfrentar o problema. Santos afirmou que o consumo de drogas é uma questão de saúde pública, que não deve ser tratada no âmbito criminal.

“As prisões são para delinquentes, não para dependentes, que – diga-se de passagem– se tornam delinquentes nas prisões”, declarou em discurso na Sessão Especial sobre Drogas da Assembleia-Geral da ONU, encerrada ontem em Nova York. 

Santos participa de debate sobre a questão das drogas na Assembléia Geral da ONU, em Nova York Foto: EFE/Andrew Gombert

Mas Santos ressaltou que não é favorável à legalização de substâncias ilícitas e o combate ao tráfico continua a ser prioridade de seu governo. “Na Colômbia, a luta contra as drogas não é apenas um imperativo: é assunto de segurança nacional.”

O presidente observou que a filosofia repressiva da guerra às drogas atingiu de maneira desproporcional os elementos mais fracos do narcotráfico – os pequenos produtores, as “mulas” e os consumidores. Além disso, as políticas de liberalização adotadas em outros países criaram conflitos na aplicação de medidas punitivas. 

“Como explico a um humilde camponês colombiano que ele irá à prisão por cultivar maconha quando qualquer pessoa nos Estados do Colorado e de Washington, nos EUA, pode produzi-la, vendê-la e consumi-la livremente?”, perguntou.

A declaração sobre drogas aprovada durante a sessão foi considerada insuficiente por Santos, que defendeu novas mudanças na estratégia global de combate às drogas em reunião marcada para 2019.

Em sua opinião, é necessário estabelecer que as convenções da ONU que protegem os direitos humanos não podem ficar em posição subalterna em relação aos acordos que tratam da questão das drogas.

Santos pediu uma moratória na aplicação da pena de morte a crimes relacionados ao tráfico de substâncias ilegais. O assunto foi um dos mais polêmicos da sessão da ONU e revelou as divergências entre os países ocidentais – contrários à pena capital – e os orientais, que defendem sua aplicação. 

Tráfico internacional de drogas

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Líder do país que é o maior produtor de cocaína do mundo, o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, disse nesta quinta-feira na ONU que a guerra às drogas fracassou e é necessário um novo “consenso global” para enfrentar o problema. Santos afirmou que o consumo de drogas é uma questão de saúde pública, que não deve ser tratada no âmbito criminal.

“As prisões são para delinquentes, não para dependentes, que – diga-se de passagem– se tornam delinquentes nas prisões”, declarou em discurso na Sessão Especial sobre Drogas da Assembleia-Geral da ONU, encerrada ontem em Nova York. 

Santos participa de debate sobre a questão das drogas na Assembléia Geral da ONU, em Nova York Foto: EFE/Andrew Gombert

Mas Santos ressaltou que não é favorável à legalização de substâncias ilícitas e o combate ao tráfico continua a ser prioridade de seu governo. “Na Colômbia, a luta contra as drogas não é apenas um imperativo: é assunto de segurança nacional.”

O presidente observou que a filosofia repressiva da guerra às drogas atingiu de maneira desproporcional os elementos mais fracos do narcotráfico – os pequenos produtores, as “mulas” e os consumidores. Além disso, as políticas de liberalização adotadas em outros países criaram conflitos na aplicação de medidas punitivas. 

“Como explico a um humilde camponês colombiano que ele irá à prisão por cultivar maconha quando qualquer pessoa nos Estados do Colorado e de Washington, nos EUA, pode produzi-la, vendê-la e consumi-la livremente?”, perguntou.

A declaração sobre drogas aprovada durante a sessão foi considerada insuficiente por Santos, que defendeu novas mudanças na estratégia global de combate às drogas em reunião marcada para 2019.

Em sua opinião, é necessário estabelecer que as convenções da ONU que protegem os direitos humanos não podem ficar em posição subalterna em relação aos acordos que tratam da questão das drogas.

Santos pediu uma moratória na aplicação da pena de morte a crimes relacionados ao tráfico de substâncias ilegais. O assunto foi um dos mais polêmicos da sessão da ONU e revelou as divergências entre os países ocidentais – contrários à pena capital – e os orientais, que defendem sua aplicação. 

Tráfico internacional de drogas

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