Colômbia diz que Venezuela não cooperou para combater os crimes na fronteira


A chanceler María Ángela Holguín destacou que Bogotá pediu a Caracas que investigasse as mortes de indígenas colombianos ocorridas em território venezuelano

Por Redação

BOGOTÁ - A chanceler da Colômbia, María Ángela Holguín, afirmou na terça-feira no Congresso do país que, no último ano, a Venezuela não cooperou com a Colômbia para combater os crimes na fronteira, que teve vários trechos fechados por ordem do presidente venezuelano, Nicolás Maduro.

Durante um pronunciamento na Câmara dos Representantes, a ministra colombiana destacou que buscou a cooperação da Venezuela para combater o contrabando, o narcotráfico e os grupos armados que estão na fronteira, mas que "este último ano, foi um ano perdido".

Colombianos são deportados da Venezuela

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Colombianos são deportados da Venezuela

Foto: REUTERS / Jose Miguel Gomez
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Foto: AFP PHOTO / GEORGE CASTELLANOS
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"Tivemos 17 reuniões às quais a Venezuela não estipulou uma data", disse a titular de Relações Exteriores.

María Ángela detalhou que esse foi um dos temas tratados esta semana em Quito, na reunião entre os presidentes da Colômbia, Juan Manuel Santos, e da Venezuela, Nicolás Maduro, na qual acordaram o retorno de seus embaixadores e a abertura de uma investigação sobre a situação da fronteira comum, entre outras medidas, para solucionar a crise.

A chanceler ainda assinalou que a Colômbia pediu ao governo da Venezuela que investigasse as mortes de dois indígenas Wayúu colombianos ocorridas em território venezuelano.

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"O que nos informam 'a priori' é que o incidente ocorreu no lado venezuelano, por isso pedimos ao cônsul de Maracaibo e às autoridades (da Venezuela) uma investigação", afirmou a chanceler.

"Reforçamos (o pedido) ao presidente Maduro ontem (segunda-feira); sabemos e temos certeza que os indígenas estão em ambos os lados da fronteira, para eles não existe essa fronteira", acrescentou María Ángela.

A comunidade indígena Wayúu da Colômbia denunciou no domingo que supostos integrantes da Guarda Nacional da Venezuela assassinaram dois membros de sua etnia no lado venezuelano da fronteira.

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A crise fronteiriça começou no dia 19 de agosto com o fechamento da principal passagem fronteiriça, entre a cidade colombiana de Cúcuta e as venezuelanas de San Antonio e Ureña. O bloqueio foi ordenado por Maduro, que defendeu sua decisão com o argumento de que estava combatendo o contrabando e supostos paramilitares. /EFE

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A Venezuela deportou mais de 1000 colombianos que estavam ilegalmente no país. A tensão entre o governo de Caracas e a Colômbia é grande e a fronteira permanece fechada.

BOGOTÁ - A chanceler da Colômbia, María Ángela Holguín, afirmou na terça-feira no Congresso do país que, no último ano, a Venezuela não cooperou com a Colômbia para combater os crimes na fronteira, que teve vários trechos fechados por ordem do presidente venezuelano, Nicolás Maduro.

Durante um pronunciamento na Câmara dos Representantes, a ministra colombiana destacou que buscou a cooperação da Venezuela para combater o contrabando, o narcotráfico e os grupos armados que estão na fronteira, mas que "este último ano, foi um ano perdido".

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"Tivemos 17 reuniões às quais a Venezuela não estipulou uma data", disse a titular de Relações Exteriores.

María Ángela detalhou que esse foi um dos temas tratados esta semana em Quito, na reunião entre os presidentes da Colômbia, Juan Manuel Santos, e da Venezuela, Nicolás Maduro, na qual acordaram o retorno de seus embaixadores e a abertura de uma investigação sobre a situação da fronteira comum, entre outras medidas, para solucionar a crise.

A chanceler ainda assinalou que a Colômbia pediu ao governo da Venezuela que investigasse as mortes de dois indígenas Wayúu colombianos ocorridas em território venezuelano.

"O que nos informam 'a priori' é que o incidente ocorreu no lado venezuelano, por isso pedimos ao cônsul de Maracaibo e às autoridades (da Venezuela) uma investigação", afirmou a chanceler.

"Reforçamos (o pedido) ao presidente Maduro ontem (segunda-feira); sabemos e temos certeza que os indígenas estão em ambos os lados da fronteira, para eles não existe essa fronteira", acrescentou María Ángela.

A comunidade indígena Wayúu da Colômbia denunciou no domingo que supostos integrantes da Guarda Nacional da Venezuela assassinaram dois membros de sua etnia no lado venezuelano da fronteira.

A crise fronteiriça começou no dia 19 de agosto com o fechamento da principal passagem fronteiriça, entre a cidade colombiana de Cúcuta e as venezuelanas de San Antonio e Ureña. O bloqueio foi ordenado por Maduro, que defendeu sua decisão com o argumento de que estava combatendo o contrabando e supostos paramilitares. /EFE

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A Venezuela deportou mais de 1000 colombianos que estavam ilegalmente no país. A tensão entre o governo de Caracas e a Colômbia é grande e a fronteira permanece fechada.

BOGOTÁ - A chanceler da Colômbia, María Ángela Holguín, afirmou na terça-feira no Congresso do país que, no último ano, a Venezuela não cooperou com a Colômbia para combater os crimes na fronteira, que teve vários trechos fechados por ordem do presidente venezuelano, Nicolás Maduro.

Durante um pronunciamento na Câmara dos Representantes, a ministra colombiana destacou que buscou a cooperação da Venezuela para combater o contrabando, o narcotráfico e os grupos armados que estão na fronteira, mas que "este último ano, foi um ano perdido".

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"Tivemos 17 reuniões às quais a Venezuela não estipulou uma data", disse a titular de Relações Exteriores.

María Ángela detalhou que esse foi um dos temas tratados esta semana em Quito, na reunião entre os presidentes da Colômbia, Juan Manuel Santos, e da Venezuela, Nicolás Maduro, na qual acordaram o retorno de seus embaixadores e a abertura de uma investigação sobre a situação da fronteira comum, entre outras medidas, para solucionar a crise.

A chanceler ainda assinalou que a Colômbia pediu ao governo da Venezuela que investigasse as mortes de dois indígenas Wayúu colombianos ocorridas em território venezuelano.

"O que nos informam 'a priori' é que o incidente ocorreu no lado venezuelano, por isso pedimos ao cônsul de Maracaibo e às autoridades (da Venezuela) uma investigação", afirmou a chanceler.

"Reforçamos (o pedido) ao presidente Maduro ontem (segunda-feira); sabemos e temos certeza que os indígenas estão em ambos os lados da fronteira, para eles não existe essa fronteira", acrescentou María Ángela.

A comunidade indígena Wayúu da Colômbia denunciou no domingo que supostos integrantes da Guarda Nacional da Venezuela assassinaram dois membros de sua etnia no lado venezuelano da fronteira.

A crise fronteiriça começou no dia 19 de agosto com o fechamento da principal passagem fronteiriça, entre a cidade colombiana de Cúcuta e as venezuelanas de San Antonio e Ureña. O bloqueio foi ordenado por Maduro, que defendeu sua decisão com o argumento de que estava combatendo o contrabando e supostos paramilitares. /EFE

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A Venezuela deportou mais de 1000 colombianos que estavam ilegalmente no país. A tensão entre o governo de Caracas e a Colômbia é grande e a fronteira permanece fechada.

BOGOTÁ - A chanceler da Colômbia, María Ángela Holguín, afirmou na terça-feira no Congresso do país que, no último ano, a Venezuela não cooperou com a Colômbia para combater os crimes na fronteira, que teve vários trechos fechados por ordem do presidente venezuelano, Nicolás Maduro.

Durante um pronunciamento na Câmara dos Representantes, a ministra colombiana destacou que buscou a cooperação da Venezuela para combater o contrabando, o narcotráfico e os grupos armados que estão na fronteira, mas que "este último ano, foi um ano perdido".

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"Tivemos 17 reuniões às quais a Venezuela não estipulou uma data", disse a titular de Relações Exteriores.

María Ángela detalhou que esse foi um dos temas tratados esta semana em Quito, na reunião entre os presidentes da Colômbia, Juan Manuel Santos, e da Venezuela, Nicolás Maduro, na qual acordaram o retorno de seus embaixadores e a abertura de uma investigação sobre a situação da fronteira comum, entre outras medidas, para solucionar a crise.

A chanceler ainda assinalou que a Colômbia pediu ao governo da Venezuela que investigasse as mortes de dois indígenas Wayúu colombianos ocorridas em território venezuelano.

"O que nos informam 'a priori' é que o incidente ocorreu no lado venezuelano, por isso pedimos ao cônsul de Maracaibo e às autoridades (da Venezuela) uma investigação", afirmou a chanceler.

"Reforçamos (o pedido) ao presidente Maduro ontem (segunda-feira); sabemos e temos certeza que os indígenas estão em ambos os lados da fronteira, para eles não existe essa fronteira", acrescentou María Ángela.

A comunidade indígena Wayúu da Colômbia denunciou no domingo que supostos integrantes da Guarda Nacional da Venezuela assassinaram dois membros de sua etnia no lado venezuelano da fronteira.

A crise fronteiriça começou no dia 19 de agosto com o fechamento da principal passagem fronteiriça, entre a cidade colombiana de Cúcuta e as venezuelanas de San Antonio e Ureña. O bloqueio foi ordenado por Maduro, que defendeu sua decisão com o argumento de que estava combatendo o contrabando e supostos paramilitares. /EFE

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