Com restrições, Síria aceita suspender operações de combate para cessar-fogo


Departamento de Estado americano revelou na noite de segunda-feira que Washington e Moscou tinham acordado um cessar-fogo na Síria a partir da meia-noite de 27 de fevereiro, do qual estão excluídos o EI e a Frente al Nusra

Por Redação

DAMASCO - O governo sírio anunciou nesta terça-feira, 23, que aceitou interromper as "operações de combate" em seu território para a implementação do cessar-fogo acertado entre EUA e Rússia a partir da meia-noite de sábado. No entanto, como já era previsto, não suspenderá o combate ao Estado Islâmico (EI) e a outros grupos como a Frente Nusra, ligada à Al Qaeda.

A informação foi repassada por uma fonte do Ministério sírio das Relações Exteriores em comunicado divulgado pela agência de notícias oficial Sana. O governo afirmou que vai trabalhar com a Rússia para decidir quais grupos e áreas devem ser incluídos no plano de "cessação das hostilidades" que está previsto para entrar em vigor no sábado, de acordo com as negociações lideradas por americanos e russos.

Sofrimento dos moradores de Alepo, na Síria

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Sofrimento dos moradores de Alepo, na Síria

Foto: AP Photo/SANA
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Sofrimento dos moradores de Alepo, na Síria

Foto: REUTERS/Ammar Abdullah
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Em comunicado, o governo sírio destacou a importância de se fechar as fronteiras e do fim de apoio estrangeiro a grupos armados, além de "impedir que essas organizações fortaleçam suas capacidades ou mudem suas posições, de forma a evitar algo que possa levar a destruir esse acordo".

O governo sírio anunciou a sua "aceitação a uma interrupção das operações de combate com base na continuidade dos esforços militares para combater o terrorismo contra o Daesh, a Frente Nusra, e as outras organizações terroristas ligadas a eles e à organização Al Qaeda, de acordo com o anúncio russo-americano". Daesh é um acrônimo em árabe para o Estado Islâmico.

A Síria se reserva ao direito de "responder a qualquer violação por parte desses grupos contra cidadãos sírios ou contra suas Forças Armadas", acrescentou o comunicado.

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Por fim, a fonte explicou que com a aceitação do cessar-fogo, o Executivo de Damasco reitera "seu compromisso para deter o derramamento de sangue sírio e devolver a segurança e a estabilidade para aplicar a vontade popular dos sírios em uma Síria unida".

O Departamento de Estado americano revelou ontem à noite que Washington e Moscou tinham acordado um cessar-fogo na Síria a partir da meia-noite de 27 de fevereiro, do qual estão excluídos o EI e a Frente al Nusra.

"A cessação de hostilidades será aplicada a todas as partes envolvidas no conflito sírio que tenham se comprometido a aceitar seus termos", indicou o Departamento de Estado em comunicado.

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A Comissão Suprema para as Negociações (CSN), principal aliança da oposição síria, aceitou "provisoriamente" o pacto, embora adotará uma decisão final esta semana.

Pouco depois do anúncio, o presidente sírio, Bashar Assad, convocou ontem à noite eleições legislativas para 13 de abril. 

No dia 15 de março o conflito na Síria completa cinco anos, com mais de 260 mil mortos, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos. / REUTERS e EFE

DAMASCO - O governo sírio anunciou nesta terça-feira, 23, que aceitou interromper as "operações de combate" em seu território para a implementação do cessar-fogo acertado entre EUA e Rússia a partir da meia-noite de sábado. No entanto, como já era previsto, não suspenderá o combate ao Estado Islâmico (EI) e a outros grupos como a Frente Nusra, ligada à Al Qaeda.

A informação foi repassada por uma fonte do Ministério sírio das Relações Exteriores em comunicado divulgado pela agência de notícias oficial Sana. O governo afirmou que vai trabalhar com a Rússia para decidir quais grupos e áreas devem ser incluídos no plano de "cessação das hostilidades" que está previsto para entrar em vigor no sábado, de acordo com as negociações lideradas por americanos e russos.

Sofrimento dos moradores de Alepo, na Síria

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Em comunicado, o governo sírio destacou a importância de se fechar as fronteiras e do fim de apoio estrangeiro a grupos armados, além de "impedir que essas organizações fortaleçam suas capacidades ou mudem suas posições, de forma a evitar algo que possa levar a destruir esse acordo".

O governo sírio anunciou a sua "aceitação a uma interrupção das operações de combate com base na continuidade dos esforços militares para combater o terrorismo contra o Daesh, a Frente Nusra, e as outras organizações terroristas ligadas a eles e à organização Al Qaeda, de acordo com o anúncio russo-americano". Daesh é um acrônimo em árabe para o Estado Islâmico.

A Síria se reserva ao direito de "responder a qualquer violação por parte desses grupos contra cidadãos sírios ou contra suas Forças Armadas", acrescentou o comunicado.

Por fim, a fonte explicou que com a aceitação do cessar-fogo, o Executivo de Damasco reitera "seu compromisso para deter o derramamento de sangue sírio e devolver a segurança e a estabilidade para aplicar a vontade popular dos sírios em uma Síria unida".

O Departamento de Estado americano revelou ontem à noite que Washington e Moscou tinham acordado um cessar-fogo na Síria a partir da meia-noite de 27 de fevereiro, do qual estão excluídos o EI e a Frente al Nusra.

"A cessação de hostilidades será aplicada a todas as partes envolvidas no conflito sírio que tenham se comprometido a aceitar seus termos", indicou o Departamento de Estado em comunicado.

A Comissão Suprema para as Negociações (CSN), principal aliança da oposição síria, aceitou "provisoriamente" o pacto, embora adotará uma decisão final esta semana.

Pouco depois do anúncio, o presidente sírio, Bashar Assad, convocou ontem à noite eleições legislativas para 13 de abril. 

No dia 15 de março o conflito na Síria completa cinco anos, com mais de 260 mil mortos, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos. / REUTERS e EFE

DAMASCO - O governo sírio anunciou nesta terça-feira, 23, que aceitou interromper as "operações de combate" em seu território para a implementação do cessar-fogo acertado entre EUA e Rússia a partir da meia-noite de sábado. No entanto, como já era previsto, não suspenderá o combate ao Estado Islâmico (EI) e a outros grupos como a Frente Nusra, ligada à Al Qaeda.

A informação foi repassada por uma fonte do Ministério sírio das Relações Exteriores em comunicado divulgado pela agência de notícias oficial Sana. O governo afirmou que vai trabalhar com a Rússia para decidir quais grupos e áreas devem ser incluídos no plano de "cessação das hostilidades" que está previsto para entrar em vigor no sábado, de acordo com as negociações lideradas por americanos e russos.

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Em comunicado, o governo sírio destacou a importância de se fechar as fronteiras e do fim de apoio estrangeiro a grupos armados, além de "impedir que essas organizações fortaleçam suas capacidades ou mudem suas posições, de forma a evitar algo que possa levar a destruir esse acordo".

O governo sírio anunciou a sua "aceitação a uma interrupção das operações de combate com base na continuidade dos esforços militares para combater o terrorismo contra o Daesh, a Frente Nusra, e as outras organizações terroristas ligadas a eles e à organização Al Qaeda, de acordo com o anúncio russo-americano". Daesh é um acrônimo em árabe para o Estado Islâmico.

A Síria se reserva ao direito de "responder a qualquer violação por parte desses grupos contra cidadãos sírios ou contra suas Forças Armadas", acrescentou o comunicado.

Por fim, a fonte explicou que com a aceitação do cessar-fogo, o Executivo de Damasco reitera "seu compromisso para deter o derramamento de sangue sírio e devolver a segurança e a estabilidade para aplicar a vontade popular dos sírios em uma Síria unida".

O Departamento de Estado americano revelou ontem à noite que Washington e Moscou tinham acordado um cessar-fogo na Síria a partir da meia-noite de 27 de fevereiro, do qual estão excluídos o EI e a Frente al Nusra.

"A cessação de hostilidades será aplicada a todas as partes envolvidas no conflito sírio que tenham se comprometido a aceitar seus termos", indicou o Departamento de Estado em comunicado.

A Comissão Suprema para as Negociações (CSN), principal aliança da oposição síria, aceitou "provisoriamente" o pacto, embora adotará uma decisão final esta semana.

Pouco depois do anúncio, o presidente sírio, Bashar Assad, convocou ontem à noite eleições legislativas para 13 de abril. 

No dia 15 de março o conflito na Síria completa cinco anos, com mais de 260 mil mortos, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos. / REUTERS e EFE

DAMASCO - O governo sírio anunciou nesta terça-feira, 23, que aceitou interromper as "operações de combate" em seu território para a implementação do cessar-fogo acertado entre EUA e Rússia a partir da meia-noite de sábado. No entanto, como já era previsto, não suspenderá o combate ao Estado Islâmico (EI) e a outros grupos como a Frente Nusra, ligada à Al Qaeda.

A informação foi repassada por uma fonte do Ministério sírio das Relações Exteriores em comunicado divulgado pela agência de notícias oficial Sana. O governo afirmou que vai trabalhar com a Rússia para decidir quais grupos e áreas devem ser incluídos no plano de "cessação das hostilidades" que está previsto para entrar em vigor no sábado, de acordo com as negociações lideradas por americanos e russos.

Sofrimento dos moradores de Alepo, na Síria

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Em comunicado, o governo sírio destacou a importância de se fechar as fronteiras e do fim de apoio estrangeiro a grupos armados, além de "impedir que essas organizações fortaleçam suas capacidades ou mudem suas posições, de forma a evitar algo que possa levar a destruir esse acordo".

O governo sírio anunciou a sua "aceitação a uma interrupção das operações de combate com base na continuidade dos esforços militares para combater o terrorismo contra o Daesh, a Frente Nusra, e as outras organizações terroristas ligadas a eles e à organização Al Qaeda, de acordo com o anúncio russo-americano". Daesh é um acrônimo em árabe para o Estado Islâmico.

A Síria se reserva ao direito de "responder a qualquer violação por parte desses grupos contra cidadãos sírios ou contra suas Forças Armadas", acrescentou o comunicado.

Por fim, a fonte explicou que com a aceitação do cessar-fogo, o Executivo de Damasco reitera "seu compromisso para deter o derramamento de sangue sírio e devolver a segurança e a estabilidade para aplicar a vontade popular dos sírios em uma Síria unida".

O Departamento de Estado americano revelou ontem à noite que Washington e Moscou tinham acordado um cessar-fogo na Síria a partir da meia-noite de 27 de fevereiro, do qual estão excluídos o EI e a Frente al Nusra.

"A cessação de hostilidades será aplicada a todas as partes envolvidas no conflito sírio que tenham se comprometido a aceitar seus termos", indicou o Departamento de Estado em comunicado.

A Comissão Suprema para as Negociações (CSN), principal aliança da oposição síria, aceitou "provisoriamente" o pacto, embora adotará uma decisão final esta semana.

Pouco depois do anúncio, o presidente sírio, Bashar Assad, convocou ontem à noite eleições legislativas para 13 de abril. 

No dia 15 de março o conflito na Síria completa cinco anos, com mais de 260 mil mortos, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos. / REUTERS e EFE

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