Com o fim da cúpula de Trump e Kim, enviado americano viaja para informar aliados na Ásia


Enquanto o líder norte-coreano foi recebido como vitorioso ao retornar a seu país, o presidente dos EUA vem sendo questionado se não cedeu muito em troca de pouco

Por Redação

CINGAPURA - Um dia após a histórica cúpula da qual participaram o presidente dos EUA, Donald Trump, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, os dois retornaram às suas fortalezas nesta quarta-feira, 13. Contudo, tiveram recepções bem diferentes.

+ Regime norte-coreano destaca concessões americanas feitas durante reunião histórica

+ Após reunião com Kim, Trump diz que ameaça nuclear da Coreia do Norte acabou

continua após a publicidade
No Japão, a expectativa de cancelar os exercícios conjuntos é vista com certa preocupação Foto: AFP / Jiji Press

Em Pyongyang, a imprensa estatal relatou o vitorioso encontro com Trump, destacando as fotos dos dois líderes um ao lado do outro. O americano, por outro lado, enfrentou diversos questionamentos sobre se não havia cedido muito em troca de pouco ao conceder uma nova legitimidade ao regime de Kim e encerrar os “jogos de guerra” com a Coreia do Sul, os quais os países aliados veem como cruciais para a segurança na Ásia.

+ Mais de 70% dos americanos aprovam as conversas diretas entre Trump e Kim Jong-un

continua após a publicidade

+ Encontro ameaça fragilizar alianças dos EUA na Ásia

Enquanto o chefe da diplomacia americana voou para Seul para participar de reuniões nesta quarta-feira, a maior parte do continente asiático ainda tenta entender o furacão de eventos ocorridos no dia anterior.

Trump elogiou repetidamente as habilidade de negociação de Kim e sua nova relação, e expressou esperança por “um futuro novo e brilhante” para a nação empobrecida do norte-coreano. Mas há preocupações, especialmente do Japão e da Coreia do Sul - dois países que contam com uma grande presença militar americana -, com relação à decisão de Trump de cessar os exercícios militares conjuntos de Washington e Seul, os quais Pyongyang alega que são, na verdade, uma preparação para invasão. 

continua após a publicidade

O encontro de Donald Trump e Kim Jong-un em Cingapura

1 | 31

Coreia do Norte

Foto: AFP Photo/Saul Loeb
2 | 31

O encontro entre Kim e Trump

Foto: AP Photo/Evan Vucci
3 | 31

O encontro entre Kim e Trump

Foto: AP Photo/Evan Vucci
4 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: AP Photo/Ahn Young-joon
5 | 31

O encontro entre Kim e Trump

Foto: Saul Loeb/AFP
6 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: REUTERS/Tyrone Siu
7 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: Host Broadcaster Mediacorp Pte Ltd via AP
8 | 31

O encontro entre Kim e Trump

Foto: REUTERS/Kim Kyung-hoon
9 | 31

O encontro entre Kim e Trump

Foto: REUTERS/Jonathan Ernst
10 | 31

O encontro entre Kim e Trump

Foto: Bloomberg photo by SeongJoon Cho
11 | 31

O encontro entre Kim e Trump

Foto: Host Broadcaster Mediacorp Pte Ltd via AP
12 | 31

O encontro entre Kim e Trump

Foto: AP Photo/Ahn Young-joon
13 | 31

Trump e Kim se reúnem em hotel em Cingapura.

Foto: Saul Loeb/AFP
14 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: AP Photo/Yong Teck Lim
15 | 31

Coreia do Norte

Foto: AFP PHOTO / Jung Yeon-je
16 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: REUTERS/Kim Kyung-hoon
17 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: Saul Loeb/AFP
18 | 31

Coreia do Norte

Foto: Host Broadcaster Mediacorp Pte Ltd via AP
19 | 31

O encontro entre Trump e Kim Jong-un

Foto: REUTERS/Toya Sarno Jordan
20 | 31

O encontro de Trump e Kim Jong-un

Foto: REUTERS/Jonathan Ernst
21 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: AP Photo/Yong Teck Lim
22 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: KCNA via REUTERS
23 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: Doug Mills/The New York Times
24 | 31

Fazendo história

25 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: AP Photo/Wong Maye-E
26 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: REUTERS/Jonathan Ernst
27 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: REUTERS/Jonathan Ernst
28 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: REUTERS/Jonathan Ernst
29 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: REUTERS/Jonathan Ernst
30 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: REUTERS/Jonathan Ernst
31 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: REUTERS/Athit Perawongmetha

Essa concessão a Kim parece ter pego de surpresa o Pentágono e autoridades em Seul, além de preocupar alguns sul-coreanos. “Os EUA são nossos aliados, então os exercícios militares conjuntos ainda são necessários para manter nosso relacionamento com eles”, disse o jogador de futebol Lee Jae Sung, da cidade sul-coreana de Incheon. “Acho que eles continuarão por algum tempo.”

O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, saiu de Cingapura e desembarcou na base aérea de Osan, no sul de Seul, nesta quarta-feira. Ele deve ter uma reunião privada com o general Vincent Brooks, comandante das Forças Armadas EUA-Coreia do Sul.

continua após a publicidade

Pompeo se encontrará com o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, na quinta-feira de manhã para discutir a histórica cúpula. O ministro das Relações Exteriores do Japão, Taro Kono, também está a caminho de Seul e deve se reunir com o secretário de Estado americano e seu colega sul-coreano. Pompeo, ex-diretor da CIA, planeja viajar depois a Pequim para informar o governo chinês sobre as conversas diplomáticas.

Seu navegador não suporta esse video.

O presidente americano, Donald Trump, declarou nesta terça-feira que vai encerrar as manobras militares conjuntas com a Coreia do Sul, após uma reunião com o líder norte-coreano Kim Jong Un.

Moon tem defendido o engajamento com Pyongyang, e a linguagem do acordo sobre o programa nuclear norte-coreano é similar à que os líderes da Coreia do Norte e do Sul utilizaram em sua própria cúpula, realizada em abril. Trump e Kim se referiram à chamada Declaração de Panmunjom, que anuncia um fraco comprometimento com a desnuclearização, mas não especifica como alcançá-la.

continua após a publicidade

O Pentágono disse na terça-feira que estava dialogando com a Casa Branca, mas não mencionou se o exercício programado para agosto será realizado. Dana W. White, porta-voz do secretário de Defesa dos EUA, James Mattis, disse a repórteres que estava “em total alinhamento” com Trump.

No Japão, a expectativa de cancelar os exercícios conjuntos é vista com certa preocupação. “Eles desempenham papéis importantes para a segurança do leste da Ásia”, disse o ministro de Defesa japonês, Itsunori Onodera, à imprensa. Ele afirmou que pretende compartilhar a visão de Washington e Seul.

O chefe de gabinete do Executivo, Yoshihide Suga, ressaltou que o Japão quer obter mais explicações dos EUA e da Coreia do Sul sobre o assunto, e se negou a fazer outros comentários. / AP

continua após a publicidade

CINGAPURA - Um dia após a histórica cúpula da qual participaram o presidente dos EUA, Donald Trump, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, os dois retornaram às suas fortalezas nesta quarta-feira, 13. Contudo, tiveram recepções bem diferentes.

+ Regime norte-coreano destaca concessões americanas feitas durante reunião histórica

+ Após reunião com Kim, Trump diz que ameaça nuclear da Coreia do Norte acabou

No Japão, a expectativa de cancelar os exercícios conjuntos é vista com certa preocupação Foto: AFP / Jiji Press

Em Pyongyang, a imprensa estatal relatou o vitorioso encontro com Trump, destacando as fotos dos dois líderes um ao lado do outro. O americano, por outro lado, enfrentou diversos questionamentos sobre se não havia cedido muito em troca de pouco ao conceder uma nova legitimidade ao regime de Kim e encerrar os “jogos de guerra” com a Coreia do Sul, os quais os países aliados veem como cruciais para a segurança na Ásia.

+ Mais de 70% dos americanos aprovam as conversas diretas entre Trump e Kim Jong-un

+ Encontro ameaça fragilizar alianças dos EUA na Ásia

Enquanto o chefe da diplomacia americana voou para Seul para participar de reuniões nesta quarta-feira, a maior parte do continente asiático ainda tenta entender o furacão de eventos ocorridos no dia anterior.

Trump elogiou repetidamente as habilidade de negociação de Kim e sua nova relação, e expressou esperança por “um futuro novo e brilhante” para a nação empobrecida do norte-coreano. Mas há preocupações, especialmente do Japão e da Coreia do Sul - dois países que contam com uma grande presença militar americana -, com relação à decisão de Trump de cessar os exercícios militares conjuntos de Washington e Seul, os quais Pyongyang alega que são, na verdade, uma preparação para invasão. 

O encontro de Donald Trump e Kim Jong-un em Cingapura

1 | 31

Coreia do Norte

Foto: AFP Photo/Saul Loeb
2 | 31

O encontro entre Kim e Trump

Foto: AP Photo/Evan Vucci
3 | 31

O encontro entre Kim e Trump

Foto: AP Photo/Evan Vucci
4 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: AP Photo/Ahn Young-joon
5 | 31

O encontro entre Kim e Trump

Foto: Saul Loeb/AFP
6 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: REUTERS/Tyrone Siu
7 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: Host Broadcaster Mediacorp Pte Ltd via AP
8 | 31

O encontro entre Kim e Trump

Foto: REUTERS/Kim Kyung-hoon
9 | 31

O encontro entre Kim e Trump

Foto: REUTERS/Jonathan Ernst
10 | 31

O encontro entre Kim e Trump

Foto: Bloomberg photo by SeongJoon Cho
11 | 31

O encontro entre Kim e Trump

Foto: Host Broadcaster Mediacorp Pte Ltd via AP
12 | 31

O encontro entre Kim e Trump

Foto: AP Photo/Ahn Young-joon
13 | 31

Trump e Kim se reúnem em hotel em Cingapura.

Foto: Saul Loeb/AFP
14 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: AP Photo/Yong Teck Lim
15 | 31

Coreia do Norte

Foto: AFP PHOTO / Jung Yeon-je
16 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: REUTERS/Kim Kyung-hoon
17 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: Saul Loeb/AFP
18 | 31

Coreia do Norte

Foto: Host Broadcaster Mediacorp Pte Ltd via AP
19 | 31

O encontro entre Trump e Kim Jong-un

Foto: REUTERS/Toya Sarno Jordan
20 | 31

O encontro de Trump e Kim Jong-un

Foto: REUTERS/Jonathan Ernst
21 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: AP Photo/Yong Teck Lim
22 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: KCNA via REUTERS
23 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: Doug Mills/The New York Times
24 | 31

Fazendo história

25 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: AP Photo/Wong Maye-E
26 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: REUTERS/Jonathan Ernst
27 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: REUTERS/Jonathan Ernst
28 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: REUTERS/Jonathan Ernst
29 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: REUTERS/Jonathan Ernst
30 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: REUTERS/Jonathan Ernst
31 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: REUTERS/Athit Perawongmetha

Essa concessão a Kim parece ter pego de surpresa o Pentágono e autoridades em Seul, além de preocupar alguns sul-coreanos. “Os EUA são nossos aliados, então os exercícios militares conjuntos ainda são necessários para manter nosso relacionamento com eles”, disse o jogador de futebol Lee Jae Sung, da cidade sul-coreana de Incheon. “Acho que eles continuarão por algum tempo.”

O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, saiu de Cingapura e desembarcou na base aérea de Osan, no sul de Seul, nesta quarta-feira. Ele deve ter uma reunião privada com o general Vincent Brooks, comandante das Forças Armadas EUA-Coreia do Sul.

Pompeo se encontrará com o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, na quinta-feira de manhã para discutir a histórica cúpula. O ministro das Relações Exteriores do Japão, Taro Kono, também está a caminho de Seul e deve se reunir com o secretário de Estado americano e seu colega sul-coreano. Pompeo, ex-diretor da CIA, planeja viajar depois a Pequim para informar o governo chinês sobre as conversas diplomáticas.

Seu navegador não suporta esse video.

O presidente americano, Donald Trump, declarou nesta terça-feira que vai encerrar as manobras militares conjuntas com a Coreia do Sul, após uma reunião com o líder norte-coreano Kim Jong Un.

Moon tem defendido o engajamento com Pyongyang, e a linguagem do acordo sobre o programa nuclear norte-coreano é similar à que os líderes da Coreia do Norte e do Sul utilizaram em sua própria cúpula, realizada em abril. Trump e Kim se referiram à chamada Declaração de Panmunjom, que anuncia um fraco comprometimento com a desnuclearização, mas não especifica como alcançá-la.

O Pentágono disse na terça-feira que estava dialogando com a Casa Branca, mas não mencionou se o exercício programado para agosto será realizado. Dana W. White, porta-voz do secretário de Defesa dos EUA, James Mattis, disse a repórteres que estava “em total alinhamento” com Trump.

No Japão, a expectativa de cancelar os exercícios conjuntos é vista com certa preocupação. “Eles desempenham papéis importantes para a segurança do leste da Ásia”, disse o ministro de Defesa japonês, Itsunori Onodera, à imprensa. Ele afirmou que pretende compartilhar a visão de Washington e Seul.

O chefe de gabinete do Executivo, Yoshihide Suga, ressaltou que o Japão quer obter mais explicações dos EUA e da Coreia do Sul sobre o assunto, e se negou a fazer outros comentários. / AP

CINGAPURA - Um dia após a histórica cúpula da qual participaram o presidente dos EUA, Donald Trump, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, os dois retornaram às suas fortalezas nesta quarta-feira, 13. Contudo, tiveram recepções bem diferentes.

+ Regime norte-coreano destaca concessões americanas feitas durante reunião histórica

+ Após reunião com Kim, Trump diz que ameaça nuclear da Coreia do Norte acabou

No Japão, a expectativa de cancelar os exercícios conjuntos é vista com certa preocupação Foto: AFP / Jiji Press

Em Pyongyang, a imprensa estatal relatou o vitorioso encontro com Trump, destacando as fotos dos dois líderes um ao lado do outro. O americano, por outro lado, enfrentou diversos questionamentos sobre se não havia cedido muito em troca de pouco ao conceder uma nova legitimidade ao regime de Kim e encerrar os “jogos de guerra” com a Coreia do Sul, os quais os países aliados veem como cruciais para a segurança na Ásia.

+ Mais de 70% dos americanos aprovam as conversas diretas entre Trump e Kim Jong-un

+ Encontro ameaça fragilizar alianças dos EUA na Ásia

Enquanto o chefe da diplomacia americana voou para Seul para participar de reuniões nesta quarta-feira, a maior parte do continente asiático ainda tenta entender o furacão de eventos ocorridos no dia anterior.

Trump elogiou repetidamente as habilidade de negociação de Kim e sua nova relação, e expressou esperança por “um futuro novo e brilhante” para a nação empobrecida do norte-coreano. Mas há preocupações, especialmente do Japão e da Coreia do Sul - dois países que contam com uma grande presença militar americana -, com relação à decisão de Trump de cessar os exercícios militares conjuntos de Washington e Seul, os quais Pyongyang alega que são, na verdade, uma preparação para invasão. 

O encontro de Donald Trump e Kim Jong-un em Cingapura

1 | 31

Coreia do Norte

Foto: AFP Photo/Saul Loeb
2 | 31

O encontro entre Kim e Trump

Foto: AP Photo/Evan Vucci
3 | 31

O encontro entre Kim e Trump

Foto: AP Photo/Evan Vucci
4 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: AP Photo/Ahn Young-joon
5 | 31

O encontro entre Kim e Trump

Foto: Saul Loeb/AFP
6 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: REUTERS/Tyrone Siu
7 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: Host Broadcaster Mediacorp Pte Ltd via AP
8 | 31

O encontro entre Kim e Trump

Foto: REUTERS/Kim Kyung-hoon
9 | 31

O encontro entre Kim e Trump

Foto: REUTERS/Jonathan Ernst
10 | 31

O encontro entre Kim e Trump

Foto: Bloomberg photo by SeongJoon Cho
11 | 31

O encontro entre Kim e Trump

Foto: Host Broadcaster Mediacorp Pte Ltd via AP
12 | 31

O encontro entre Kim e Trump

Foto: AP Photo/Ahn Young-joon
13 | 31

Trump e Kim se reúnem em hotel em Cingapura.

Foto: Saul Loeb/AFP
14 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: AP Photo/Yong Teck Lim
15 | 31

Coreia do Norte

Foto: AFP PHOTO / Jung Yeon-je
16 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: REUTERS/Kim Kyung-hoon
17 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: Saul Loeb/AFP
18 | 31

Coreia do Norte

Foto: Host Broadcaster Mediacorp Pte Ltd via AP
19 | 31

O encontro entre Trump e Kim Jong-un

Foto: REUTERS/Toya Sarno Jordan
20 | 31

O encontro de Trump e Kim Jong-un

Foto: REUTERS/Jonathan Ernst
21 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: AP Photo/Yong Teck Lim
22 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: KCNA via REUTERS
23 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: Doug Mills/The New York Times
24 | 31

Fazendo história

25 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: AP Photo/Wong Maye-E
26 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: REUTERS/Jonathan Ernst
27 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: REUTERS/Jonathan Ernst
28 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: REUTERS/Jonathan Ernst
29 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: REUTERS/Jonathan Ernst
30 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: REUTERS/Jonathan Ernst
31 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: REUTERS/Athit Perawongmetha

Essa concessão a Kim parece ter pego de surpresa o Pentágono e autoridades em Seul, além de preocupar alguns sul-coreanos. “Os EUA são nossos aliados, então os exercícios militares conjuntos ainda são necessários para manter nosso relacionamento com eles”, disse o jogador de futebol Lee Jae Sung, da cidade sul-coreana de Incheon. “Acho que eles continuarão por algum tempo.”

O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, saiu de Cingapura e desembarcou na base aérea de Osan, no sul de Seul, nesta quarta-feira. Ele deve ter uma reunião privada com o general Vincent Brooks, comandante das Forças Armadas EUA-Coreia do Sul.

Pompeo se encontrará com o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, na quinta-feira de manhã para discutir a histórica cúpula. O ministro das Relações Exteriores do Japão, Taro Kono, também está a caminho de Seul e deve se reunir com o secretário de Estado americano e seu colega sul-coreano. Pompeo, ex-diretor da CIA, planeja viajar depois a Pequim para informar o governo chinês sobre as conversas diplomáticas.

Seu navegador não suporta esse video.

O presidente americano, Donald Trump, declarou nesta terça-feira que vai encerrar as manobras militares conjuntas com a Coreia do Sul, após uma reunião com o líder norte-coreano Kim Jong Un.

Moon tem defendido o engajamento com Pyongyang, e a linguagem do acordo sobre o programa nuclear norte-coreano é similar à que os líderes da Coreia do Norte e do Sul utilizaram em sua própria cúpula, realizada em abril. Trump e Kim se referiram à chamada Declaração de Panmunjom, que anuncia um fraco comprometimento com a desnuclearização, mas não especifica como alcançá-la.

O Pentágono disse na terça-feira que estava dialogando com a Casa Branca, mas não mencionou se o exercício programado para agosto será realizado. Dana W. White, porta-voz do secretário de Defesa dos EUA, James Mattis, disse a repórteres que estava “em total alinhamento” com Trump.

No Japão, a expectativa de cancelar os exercícios conjuntos é vista com certa preocupação. “Eles desempenham papéis importantes para a segurança do leste da Ásia”, disse o ministro de Defesa japonês, Itsunori Onodera, à imprensa. Ele afirmou que pretende compartilhar a visão de Washington e Seul.

O chefe de gabinete do Executivo, Yoshihide Suga, ressaltou que o Japão quer obter mais explicações dos EUA e da Coreia do Sul sobre o assunto, e se negou a fazer outros comentários. / AP

CINGAPURA - Um dia após a histórica cúpula da qual participaram o presidente dos EUA, Donald Trump, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, os dois retornaram às suas fortalezas nesta quarta-feira, 13. Contudo, tiveram recepções bem diferentes.

+ Regime norte-coreano destaca concessões americanas feitas durante reunião histórica

+ Após reunião com Kim, Trump diz que ameaça nuclear da Coreia do Norte acabou

No Japão, a expectativa de cancelar os exercícios conjuntos é vista com certa preocupação Foto: AFP / Jiji Press

Em Pyongyang, a imprensa estatal relatou o vitorioso encontro com Trump, destacando as fotos dos dois líderes um ao lado do outro. O americano, por outro lado, enfrentou diversos questionamentos sobre se não havia cedido muito em troca de pouco ao conceder uma nova legitimidade ao regime de Kim e encerrar os “jogos de guerra” com a Coreia do Sul, os quais os países aliados veem como cruciais para a segurança na Ásia.

+ Mais de 70% dos americanos aprovam as conversas diretas entre Trump e Kim Jong-un

+ Encontro ameaça fragilizar alianças dos EUA na Ásia

Enquanto o chefe da diplomacia americana voou para Seul para participar de reuniões nesta quarta-feira, a maior parte do continente asiático ainda tenta entender o furacão de eventos ocorridos no dia anterior.

Trump elogiou repetidamente as habilidade de negociação de Kim e sua nova relação, e expressou esperança por “um futuro novo e brilhante” para a nação empobrecida do norte-coreano. Mas há preocupações, especialmente do Japão e da Coreia do Sul - dois países que contam com uma grande presença militar americana -, com relação à decisão de Trump de cessar os exercícios militares conjuntos de Washington e Seul, os quais Pyongyang alega que são, na verdade, uma preparação para invasão. 

O encontro de Donald Trump e Kim Jong-un em Cingapura

1 | 31

Coreia do Norte

Foto: AFP Photo/Saul Loeb
2 | 31

O encontro entre Kim e Trump

Foto: AP Photo/Evan Vucci
3 | 31

O encontro entre Kim e Trump

Foto: AP Photo/Evan Vucci
4 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: AP Photo/Ahn Young-joon
5 | 31

O encontro entre Kim e Trump

Foto: Saul Loeb/AFP
6 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: REUTERS/Tyrone Siu
7 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: Host Broadcaster Mediacorp Pte Ltd via AP
8 | 31

O encontro entre Kim e Trump

Foto: REUTERS/Kim Kyung-hoon
9 | 31

O encontro entre Kim e Trump

Foto: REUTERS/Jonathan Ernst
10 | 31

O encontro entre Kim e Trump

Foto: Bloomberg photo by SeongJoon Cho
11 | 31

O encontro entre Kim e Trump

Foto: Host Broadcaster Mediacorp Pte Ltd via AP
12 | 31

O encontro entre Kim e Trump

Foto: AP Photo/Ahn Young-joon
13 | 31

Trump e Kim se reúnem em hotel em Cingapura.

Foto: Saul Loeb/AFP
14 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: AP Photo/Yong Teck Lim
15 | 31

Coreia do Norte

Foto: AFP PHOTO / Jung Yeon-je
16 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: REUTERS/Kim Kyung-hoon
17 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: Saul Loeb/AFP
18 | 31

Coreia do Norte

Foto: Host Broadcaster Mediacorp Pte Ltd via AP
19 | 31

O encontro entre Trump e Kim Jong-un

Foto: REUTERS/Toya Sarno Jordan
20 | 31

O encontro de Trump e Kim Jong-un

Foto: REUTERS/Jonathan Ernst
21 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: AP Photo/Yong Teck Lim
22 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: KCNA via REUTERS
23 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: Doug Mills/The New York Times
24 | 31

Fazendo história

25 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: AP Photo/Wong Maye-E
26 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: REUTERS/Jonathan Ernst
27 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: REUTERS/Jonathan Ernst
28 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: REUTERS/Jonathan Ernst
29 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: REUTERS/Jonathan Ernst
30 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: REUTERS/Jonathan Ernst
31 | 31

O encontro entre Trump e Kim

Foto: REUTERS/Athit Perawongmetha

Essa concessão a Kim parece ter pego de surpresa o Pentágono e autoridades em Seul, além de preocupar alguns sul-coreanos. “Os EUA são nossos aliados, então os exercícios militares conjuntos ainda são necessários para manter nosso relacionamento com eles”, disse o jogador de futebol Lee Jae Sung, da cidade sul-coreana de Incheon. “Acho que eles continuarão por algum tempo.”

O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, saiu de Cingapura e desembarcou na base aérea de Osan, no sul de Seul, nesta quarta-feira. Ele deve ter uma reunião privada com o general Vincent Brooks, comandante das Forças Armadas EUA-Coreia do Sul.

Pompeo se encontrará com o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, na quinta-feira de manhã para discutir a histórica cúpula. O ministro das Relações Exteriores do Japão, Taro Kono, também está a caminho de Seul e deve se reunir com o secretário de Estado americano e seu colega sul-coreano. Pompeo, ex-diretor da CIA, planeja viajar depois a Pequim para informar o governo chinês sobre as conversas diplomáticas.

Seu navegador não suporta esse video.

O presidente americano, Donald Trump, declarou nesta terça-feira que vai encerrar as manobras militares conjuntas com a Coreia do Sul, após uma reunião com o líder norte-coreano Kim Jong Un.

Moon tem defendido o engajamento com Pyongyang, e a linguagem do acordo sobre o programa nuclear norte-coreano é similar à que os líderes da Coreia do Norte e do Sul utilizaram em sua própria cúpula, realizada em abril. Trump e Kim se referiram à chamada Declaração de Panmunjom, que anuncia um fraco comprometimento com a desnuclearização, mas não especifica como alcançá-la.

O Pentágono disse na terça-feira que estava dialogando com a Casa Branca, mas não mencionou se o exercício programado para agosto será realizado. Dana W. White, porta-voz do secretário de Defesa dos EUA, James Mattis, disse a repórteres que estava “em total alinhamento” com Trump.

No Japão, a expectativa de cancelar os exercícios conjuntos é vista com certa preocupação. “Eles desempenham papéis importantes para a segurança do leste da Ásia”, disse o ministro de Defesa japonês, Itsunori Onodera, à imprensa. Ele afirmou que pretende compartilhar a visão de Washington e Seul.

O chefe de gabinete do Executivo, Yoshihide Suga, ressaltou que o Japão quer obter mais explicações dos EUA e da Coreia do Sul sobre o assunto, e se negou a fazer outros comentários. / AP

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.