Comitê Olímpico está preocupado com segurança do evento


Alegação de que 85 mil homens farão segurança da Olimpíada não tranquiliza delegações estrangeiras

Por Jamil Chade, Correspondente e Genebra

Em Lausanne, o Comitê Olímpico Internacional (COI) tem declarado que a segurança é sempre uma prioridade da Olimpíada e tem plena confiança nos organizadores brasileiros. Mas, nos bastidores, as preocupações sobre o evento no Brasil são reais. 

Oficialmente, os organizadores da Rio-2016 indicam que 85 mil homens vão trabalhar na segurança do evento, o dobro do que foi usado em Londres. Mas essa garantia não tranquiliza as delegações estrangeiras.

Em onda de atentados, radicais atacaram perto do Stade de France, em novembro Foto: MICHEL EULER/AP
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Em primeiro lugar, o corte de orçamento na segurança foi alvo de duras críticas internas e, pelos cálculos em Lausanne, os Jogos Olímpicos terão um orçamento para esse setor de R$ 700 milhões, bem abaixo do R$ 1,9 bilhão da Copa do Mundo de 2014.

Um dos argumentos é o de que a Copa ocorreu em 12 cidades. Mas, para o COI, a realidade é que o número de atletas no Rio será de pelo menos dez vezes mais do que no Mundial de 2014. 

Outra preocupação refere-se à recente saída do chefe de segurança da Rio-2016, Adilson Moreira. Faltando quatro meses para o evento, o COI viu com preocupação a troca no comando. 

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Fontes próximas aos organizadores afirmam que a entidade não se sente confortável quando o governo brasileiro insiste que o País não vive a ameaça de um ataque terrorista. Para as autoridades próximas ao COI, o que o Brasil precisa entender é que a Olimpíada é um evento internacional e é, em si, foco de ameaça. 

Procurado pelo Estado, o COI não respondeu ao pedido de comentários sobre as supostas ameaças terroristas. 

O Comitê Rio-2016 também preferiu não se manifestar diretamente sobre a ameaça terrorista. Procurada pelo Estado, a entidade emitiu uma resposta protocolar. “O Comitê Rio-2016 está confiante no plano de Segurança Integrado elaborado para os Jogos”, informou, por meio de sua assessoria.

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O comitê destacou que o esquema de segurança conta com serviços de inteligência “e com a experiência de grandes eventos já realizados no Brasil e em outros países”.

O esquema de segurança, divulgado em julho, foi confirmado no mês passado pelo ministro da Defesa, Aldo Rebelo.

Do contingente de 85 mil convocados, 38 mil são militares das Forças Armadas, dos quais 20 mil atuarão apenas na cidade do Rio. Outros 18 mil atuarão nas outras cinco cidades-sede do futebol – Brasília, São Paulo, Manaus, Salvador e Belo Horizonte.

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Além de militares, participarão do esquema de segurança da Olimpíada policiais civis, militares e federais, agentes penitenciários e da Força Nacional de Segurança. / COLABOROU MARCIO DOLZAN (RIO)

França volta ao Stade de France após atentados

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Retorno ao Stade de France após atentados

Foto: François Mori
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Retorno ao Stade de France

Foto: Benoit Thissier
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Foto: Franck Fife
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Foto: Thibault Camus
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Foto: Thiabault Camus
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França volta ao Stade de France

Foto: Martin Bureau

Em Lausanne, o Comitê Olímpico Internacional (COI) tem declarado que a segurança é sempre uma prioridade da Olimpíada e tem plena confiança nos organizadores brasileiros. Mas, nos bastidores, as preocupações sobre o evento no Brasil são reais. 

Oficialmente, os organizadores da Rio-2016 indicam que 85 mil homens vão trabalhar na segurança do evento, o dobro do que foi usado em Londres. Mas essa garantia não tranquiliza as delegações estrangeiras.

Em onda de atentados, radicais atacaram perto do Stade de France, em novembro Foto: MICHEL EULER/AP

Em primeiro lugar, o corte de orçamento na segurança foi alvo de duras críticas internas e, pelos cálculos em Lausanne, os Jogos Olímpicos terão um orçamento para esse setor de R$ 700 milhões, bem abaixo do R$ 1,9 bilhão da Copa do Mundo de 2014.

Um dos argumentos é o de que a Copa ocorreu em 12 cidades. Mas, para o COI, a realidade é que o número de atletas no Rio será de pelo menos dez vezes mais do que no Mundial de 2014. 

Outra preocupação refere-se à recente saída do chefe de segurança da Rio-2016, Adilson Moreira. Faltando quatro meses para o evento, o COI viu com preocupação a troca no comando. 

Fontes próximas aos organizadores afirmam que a entidade não se sente confortável quando o governo brasileiro insiste que o País não vive a ameaça de um ataque terrorista. Para as autoridades próximas ao COI, o que o Brasil precisa entender é que a Olimpíada é um evento internacional e é, em si, foco de ameaça. 

Procurado pelo Estado, o COI não respondeu ao pedido de comentários sobre as supostas ameaças terroristas. 

O Comitê Rio-2016 também preferiu não se manifestar diretamente sobre a ameaça terrorista. Procurada pelo Estado, a entidade emitiu uma resposta protocolar. “O Comitê Rio-2016 está confiante no plano de Segurança Integrado elaborado para os Jogos”, informou, por meio de sua assessoria.

O comitê destacou que o esquema de segurança conta com serviços de inteligência “e com a experiência de grandes eventos já realizados no Brasil e em outros países”.

O esquema de segurança, divulgado em julho, foi confirmado no mês passado pelo ministro da Defesa, Aldo Rebelo.

Do contingente de 85 mil convocados, 38 mil são militares das Forças Armadas, dos quais 20 mil atuarão apenas na cidade do Rio. Outros 18 mil atuarão nas outras cinco cidades-sede do futebol – Brasília, São Paulo, Manaus, Salvador e Belo Horizonte.

Além de militares, participarão do esquema de segurança da Olimpíada policiais civis, militares e federais, agentes penitenciários e da Força Nacional de Segurança. / COLABOROU MARCIO DOLZAN (RIO)

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Foto: Martin Bureau

Em Lausanne, o Comitê Olímpico Internacional (COI) tem declarado que a segurança é sempre uma prioridade da Olimpíada e tem plena confiança nos organizadores brasileiros. Mas, nos bastidores, as preocupações sobre o evento no Brasil são reais. 

Oficialmente, os organizadores da Rio-2016 indicam que 85 mil homens vão trabalhar na segurança do evento, o dobro do que foi usado em Londres. Mas essa garantia não tranquiliza as delegações estrangeiras.

Em onda de atentados, radicais atacaram perto do Stade de France, em novembro Foto: MICHEL EULER/AP

Em primeiro lugar, o corte de orçamento na segurança foi alvo de duras críticas internas e, pelos cálculos em Lausanne, os Jogos Olímpicos terão um orçamento para esse setor de R$ 700 milhões, bem abaixo do R$ 1,9 bilhão da Copa do Mundo de 2014.

Um dos argumentos é o de que a Copa ocorreu em 12 cidades. Mas, para o COI, a realidade é que o número de atletas no Rio será de pelo menos dez vezes mais do que no Mundial de 2014. 

Outra preocupação refere-se à recente saída do chefe de segurança da Rio-2016, Adilson Moreira. Faltando quatro meses para o evento, o COI viu com preocupação a troca no comando. 

Fontes próximas aos organizadores afirmam que a entidade não se sente confortável quando o governo brasileiro insiste que o País não vive a ameaça de um ataque terrorista. Para as autoridades próximas ao COI, o que o Brasil precisa entender é que a Olimpíada é um evento internacional e é, em si, foco de ameaça. 

Procurado pelo Estado, o COI não respondeu ao pedido de comentários sobre as supostas ameaças terroristas. 

O Comitê Rio-2016 também preferiu não se manifestar diretamente sobre a ameaça terrorista. Procurada pelo Estado, a entidade emitiu uma resposta protocolar. “O Comitê Rio-2016 está confiante no plano de Segurança Integrado elaborado para os Jogos”, informou, por meio de sua assessoria.

O comitê destacou que o esquema de segurança conta com serviços de inteligência “e com a experiência de grandes eventos já realizados no Brasil e em outros países”.

O esquema de segurança, divulgado em julho, foi confirmado no mês passado pelo ministro da Defesa, Aldo Rebelo.

Do contingente de 85 mil convocados, 38 mil são militares das Forças Armadas, dos quais 20 mil atuarão apenas na cidade do Rio. Outros 18 mil atuarão nas outras cinco cidades-sede do futebol – Brasília, São Paulo, Manaus, Salvador e Belo Horizonte.

Além de militares, participarão do esquema de segurança da Olimpíada policiais civis, militares e federais, agentes penitenciários e da Força Nacional de Segurança. / COLABOROU MARCIO DOLZAN (RIO)

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Em Lausanne, o Comitê Olímpico Internacional (COI) tem declarado que a segurança é sempre uma prioridade da Olimpíada e tem plena confiança nos organizadores brasileiros. Mas, nos bastidores, as preocupações sobre o evento no Brasil são reais. 

Oficialmente, os organizadores da Rio-2016 indicam que 85 mil homens vão trabalhar na segurança do evento, o dobro do que foi usado em Londres. Mas essa garantia não tranquiliza as delegações estrangeiras.

Em onda de atentados, radicais atacaram perto do Stade de France, em novembro Foto: MICHEL EULER/AP

Em primeiro lugar, o corte de orçamento na segurança foi alvo de duras críticas internas e, pelos cálculos em Lausanne, os Jogos Olímpicos terão um orçamento para esse setor de R$ 700 milhões, bem abaixo do R$ 1,9 bilhão da Copa do Mundo de 2014.

Um dos argumentos é o de que a Copa ocorreu em 12 cidades. Mas, para o COI, a realidade é que o número de atletas no Rio será de pelo menos dez vezes mais do que no Mundial de 2014. 

Outra preocupação refere-se à recente saída do chefe de segurança da Rio-2016, Adilson Moreira. Faltando quatro meses para o evento, o COI viu com preocupação a troca no comando. 

Fontes próximas aos organizadores afirmam que a entidade não se sente confortável quando o governo brasileiro insiste que o País não vive a ameaça de um ataque terrorista. Para as autoridades próximas ao COI, o que o Brasil precisa entender é que a Olimpíada é um evento internacional e é, em si, foco de ameaça. 

Procurado pelo Estado, o COI não respondeu ao pedido de comentários sobre as supostas ameaças terroristas. 

O Comitê Rio-2016 também preferiu não se manifestar diretamente sobre a ameaça terrorista. Procurada pelo Estado, a entidade emitiu uma resposta protocolar. “O Comitê Rio-2016 está confiante no plano de Segurança Integrado elaborado para os Jogos”, informou, por meio de sua assessoria.

O comitê destacou que o esquema de segurança conta com serviços de inteligência “e com a experiência de grandes eventos já realizados no Brasil e em outros países”.

O esquema de segurança, divulgado em julho, foi confirmado no mês passado pelo ministro da Defesa, Aldo Rebelo.

Do contingente de 85 mil convocados, 38 mil são militares das Forças Armadas, dos quais 20 mil atuarão apenas na cidade do Rio. Outros 18 mil atuarão nas outras cinco cidades-sede do futebol – Brasília, São Paulo, Manaus, Salvador e Belo Horizonte.

Além de militares, participarão do esquema de segurança da Olimpíada policiais civis, militares e federais, agentes penitenciários e da Força Nacional de Segurança. / COLABOROU MARCIO DOLZAN (RIO)

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