Coreia do Sul seguirá com processo de impeachment da presidente


Na terça-feira, chefe de Estado deixou o cargo nas mãos do Parlamento e pediu que se organizasse os procedimentos legais para sua renúncia

Por Redação

SEUL - A oposição da Coreia do Sul anunciou nesta quarta-feira, 30, que seguirá adiante com a moção para o processo de destituição da presidente Park Geun-hye, apesar de a líder ter aceitado renunciar antes do fim de seu mandato.

Os líderes dos três principais partidos opositores - Democrático, do Povo e da Justiça - indicaram em um comunicado que não negociarão a proposta de Park, que na terça-feira fez uma declaração televisionada e mostrou-se visivelmente abalada pelas acusações de corrupção.

Presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye Foto: REUTERS/Kim Kyung-Hoon
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A chefe de Estado, que perdeu o apoio da população e de todos os partidos políticos, inclusive o seu (Saenuri), deixou seu cargo nas mãos do Parlamento, ao qual pediu para organizar o calendário e os procedimentos legais para sua renúncia, além da transferência do poder.

A proposta de Park "é um movimento político que procura cometer ilegalidades e atos inconstitucionais na Assembleia Nacional", criticou a oposição no comunicado, ao acusar a presidente de tentar evitar o processo de impeachment.

Segundo a oposição, Park pretende ganhar tempo para promover uma mudança na Constituição que permita encurtar o mandato presidencial dos atuais cinco para quatro anos, garantindo assim uma saída “digna”.

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Os líderes opositores expressaram que "os cidadãos não querem receber o ano novo com Park", já que esta "traiu sua credibilidade" ao supostamente colaborar com os atos ilícitos de sua amiga Choi Soon-sil.

Sul-coreanos vão às ruas pedir renúncia da presidente

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Sul-coreanos vão às ruas pedir renúncia da presidente

Foto: AFP PHOTO
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Foto: EFE/EPA/JEON HEON-KYUN
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A presidente é acusada pelos procuradores como "cúmplice" de Choi, que supostamente interveio em assuntos de Estado sem ocupar cargo público e extorquiu empresas para obter numerosas quantias de dinheiro das quais teria se apropriado parcialmente, entre outros atos irregulares.

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A oposição conta com 165 das 300 cadeiras da Assembleia Nacional, razão pela qual precisaria do voto a favor de deputados do partido governante Saenuri para conseguir os dois terços necessários para o processo de destituição.

A probabilidade do impeachment seguir adiante é grande em razão do fato de que a maioria dos deputados do Saenuri deixaram de apoiar a líder.

Cerca de dois milhões de pessoas, segundo os organizadores, fizeram manifestações nas principais cidades do país no quinto dia de protestos para pedir a renúncia de Park, cuja popularidade caiu para 4%, o número mais baixo de um líder sul-coreano na história do país. / EFE

SEUL - A oposição da Coreia do Sul anunciou nesta quarta-feira, 30, que seguirá adiante com a moção para o processo de destituição da presidente Park Geun-hye, apesar de a líder ter aceitado renunciar antes do fim de seu mandato.

Os líderes dos três principais partidos opositores - Democrático, do Povo e da Justiça - indicaram em um comunicado que não negociarão a proposta de Park, que na terça-feira fez uma declaração televisionada e mostrou-se visivelmente abalada pelas acusações de corrupção.

Presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye Foto: REUTERS/Kim Kyung-Hoon

A chefe de Estado, que perdeu o apoio da população e de todos os partidos políticos, inclusive o seu (Saenuri), deixou seu cargo nas mãos do Parlamento, ao qual pediu para organizar o calendário e os procedimentos legais para sua renúncia, além da transferência do poder.

A proposta de Park "é um movimento político que procura cometer ilegalidades e atos inconstitucionais na Assembleia Nacional", criticou a oposição no comunicado, ao acusar a presidente de tentar evitar o processo de impeachment.

Segundo a oposição, Park pretende ganhar tempo para promover uma mudança na Constituição que permita encurtar o mandato presidencial dos atuais cinco para quatro anos, garantindo assim uma saída “digna”.

Os líderes opositores expressaram que "os cidadãos não querem receber o ano novo com Park", já que esta "traiu sua credibilidade" ao supostamente colaborar com os atos ilícitos de sua amiga Choi Soon-sil.

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A presidente é acusada pelos procuradores como "cúmplice" de Choi, que supostamente interveio em assuntos de Estado sem ocupar cargo público e extorquiu empresas para obter numerosas quantias de dinheiro das quais teria se apropriado parcialmente, entre outros atos irregulares.

A oposição conta com 165 das 300 cadeiras da Assembleia Nacional, razão pela qual precisaria do voto a favor de deputados do partido governante Saenuri para conseguir os dois terços necessários para o processo de destituição.

A probabilidade do impeachment seguir adiante é grande em razão do fato de que a maioria dos deputados do Saenuri deixaram de apoiar a líder.

Cerca de dois milhões de pessoas, segundo os organizadores, fizeram manifestações nas principais cidades do país no quinto dia de protestos para pedir a renúncia de Park, cuja popularidade caiu para 4%, o número mais baixo de um líder sul-coreano na história do país. / EFE

SEUL - A oposição da Coreia do Sul anunciou nesta quarta-feira, 30, que seguirá adiante com a moção para o processo de destituição da presidente Park Geun-hye, apesar de a líder ter aceitado renunciar antes do fim de seu mandato.

Os líderes dos três principais partidos opositores - Democrático, do Povo e da Justiça - indicaram em um comunicado que não negociarão a proposta de Park, que na terça-feira fez uma declaração televisionada e mostrou-se visivelmente abalada pelas acusações de corrupção.

Presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye Foto: REUTERS/Kim Kyung-Hoon

A chefe de Estado, que perdeu o apoio da população e de todos os partidos políticos, inclusive o seu (Saenuri), deixou seu cargo nas mãos do Parlamento, ao qual pediu para organizar o calendário e os procedimentos legais para sua renúncia, além da transferência do poder.

A proposta de Park "é um movimento político que procura cometer ilegalidades e atos inconstitucionais na Assembleia Nacional", criticou a oposição no comunicado, ao acusar a presidente de tentar evitar o processo de impeachment.

Segundo a oposição, Park pretende ganhar tempo para promover uma mudança na Constituição que permita encurtar o mandato presidencial dos atuais cinco para quatro anos, garantindo assim uma saída “digna”.

Os líderes opositores expressaram que "os cidadãos não querem receber o ano novo com Park", já que esta "traiu sua credibilidade" ao supostamente colaborar com os atos ilícitos de sua amiga Choi Soon-sil.

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A presidente é acusada pelos procuradores como "cúmplice" de Choi, que supostamente interveio em assuntos de Estado sem ocupar cargo público e extorquiu empresas para obter numerosas quantias de dinheiro das quais teria se apropriado parcialmente, entre outros atos irregulares.

A oposição conta com 165 das 300 cadeiras da Assembleia Nacional, razão pela qual precisaria do voto a favor de deputados do partido governante Saenuri para conseguir os dois terços necessários para o processo de destituição.

A probabilidade do impeachment seguir adiante é grande em razão do fato de que a maioria dos deputados do Saenuri deixaram de apoiar a líder.

Cerca de dois milhões de pessoas, segundo os organizadores, fizeram manifestações nas principais cidades do país no quinto dia de protestos para pedir a renúncia de Park, cuja popularidade caiu para 4%, o número mais baixo de um líder sul-coreano na história do país. / EFE

SEUL - A oposição da Coreia do Sul anunciou nesta quarta-feira, 30, que seguirá adiante com a moção para o processo de destituição da presidente Park Geun-hye, apesar de a líder ter aceitado renunciar antes do fim de seu mandato.

Os líderes dos três principais partidos opositores - Democrático, do Povo e da Justiça - indicaram em um comunicado que não negociarão a proposta de Park, que na terça-feira fez uma declaração televisionada e mostrou-se visivelmente abalada pelas acusações de corrupção.

Presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye Foto: REUTERS/Kim Kyung-Hoon

A chefe de Estado, que perdeu o apoio da população e de todos os partidos políticos, inclusive o seu (Saenuri), deixou seu cargo nas mãos do Parlamento, ao qual pediu para organizar o calendário e os procedimentos legais para sua renúncia, além da transferência do poder.

A proposta de Park "é um movimento político que procura cometer ilegalidades e atos inconstitucionais na Assembleia Nacional", criticou a oposição no comunicado, ao acusar a presidente de tentar evitar o processo de impeachment.

Segundo a oposição, Park pretende ganhar tempo para promover uma mudança na Constituição que permita encurtar o mandato presidencial dos atuais cinco para quatro anos, garantindo assim uma saída “digna”.

Os líderes opositores expressaram que "os cidadãos não querem receber o ano novo com Park", já que esta "traiu sua credibilidade" ao supostamente colaborar com os atos ilícitos de sua amiga Choi Soon-sil.

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A presidente é acusada pelos procuradores como "cúmplice" de Choi, que supostamente interveio em assuntos de Estado sem ocupar cargo público e extorquiu empresas para obter numerosas quantias de dinheiro das quais teria se apropriado parcialmente, entre outros atos irregulares.

A oposição conta com 165 das 300 cadeiras da Assembleia Nacional, razão pela qual precisaria do voto a favor de deputados do partido governante Saenuri para conseguir os dois terços necessários para o processo de destituição.

A probabilidade do impeachment seguir adiante é grande em razão do fato de que a maioria dos deputados do Saenuri deixaram de apoiar a líder.

Cerca de dois milhões de pessoas, segundo os organizadores, fizeram manifestações nas principais cidades do país no quinto dia de protestos para pedir a renúncia de Park, cuja popularidade caiu para 4%, o número mais baixo de um líder sul-coreano na história do país. / EFE

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