‘Crianças não deveriam morrer’, diz amiga de menina atropelada


Colegas de classe deixaram lembranças no memorial erguido em Yverdon Les Bains em memória de Kayla

Por YVERDON LES BAINS e SUÍÇA

“Só tinha uma Kayla nessa cidade. Pelo nome e por seu caráter.” Foi assim que parentes descreveram a garota de 6 anos morta em Nice, filha de uma brasileira. Ontem, enquanto a cidade prestava homenagem à família na praça central de Yverson les Bains, no oeste suíço, Kayla era lembrada por seus colegas de classe. 

“Ela era minha melhor amiga e a gente dizia que ia ser ginasta quando crescêssemos”, contou Elvira Gagnou, inconformada com a morte de sua amiga e soluçando de tanto chorar. “Ela era muito boa com todos. Quando eu esquecia de levar algo para comer, ela sempre me dava um pouco da comida que tinha”, disse Elvira. 

Em Yverdon, homenagem a Elizabeth Cristina de Assis Ribeiro, morta com sua filha em Nice Foto: JAMIL CHADE/ESTADAO
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Enquanto a garota colocava uma vela e um desenho para Kayla, os demais colegas de classe confirmavam que a menina morta no massacre de quinta-feira à noite na cidade francesa de Nice era querida de muitos na escola. Leandro Martins, filho de espanhóis, relatou como Kayla “adorava ajudar os outros”. 

“Uma vez em machuquei o pé e ela foi a primeira a me ver para saber como eu estava. Ela também me dava biscoitos”, disse. 

Estrelas. Já Leyla, de uma classe paralela de Kayla, fez questão de levar um desenho que havia feito. No papel, apenas estrelas no céu. “Minha mãe me disse que Kayla vai estar sempre nos olhando”, disse.

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Não faltaram inúmeros ursos de pelúcia ao lados de velas, desenhos e muitas flores. Jessica Macabez, que também estudava na mesma classe de Kayla, não disfarçava a frustração ao entender que a amiga não voltaria mais. 

Atentado em Nice

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Foto: REUTERS/Eric Gaillard
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Foto: AP Photo/Ciaran Fahey
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“Crianças não deveriam morrer”, dizia, enquanto arrumava as lembranças e homenagens que a população da cidade deixou a sua amiga. “Uma vez ela me emprestou sua bicicleta”, disse Jessica.

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Sem entender o que ocorria, o primo de Kayla, Ilan, brincava nas escadarias da igreja local. Cada parente da família que se aproximava do garoto de 2 anos e perguntava onde estava a prima. Ilan mostrava uma foto deixada no local e sorria. 

“Só tinha uma Kayla nessa cidade. Pelo nome e por seu caráter.” Foi assim que parentes descreveram a garota de 6 anos morta em Nice, filha de uma brasileira. Ontem, enquanto a cidade prestava homenagem à família na praça central de Yverson les Bains, no oeste suíço, Kayla era lembrada por seus colegas de classe. 

“Ela era minha melhor amiga e a gente dizia que ia ser ginasta quando crescêssemos”, contou Elvira Gagnou, inconformada com a morte de sua amiga e soluçando de tanto chorar. “Ela era muito boa com todos. Quando eu esquecia de levar algo para comer, ela sempre me dava um pouco da comida que tinha”, disse Elvira. 

Em Yverdon, homenagem a Elizabeth Cristina de Assis Ribeiro, morta com sua filha em Nice Foto: JAMIL CHADE/ESTADAO

Enquanto a garota colocava uma vela e um desenho para Kayla, os demais colegas de classe confirmavam que a menina morta no massacre de quinta-feira à noite na cidade francesa de Nice era querida de muitos na escola. Leandro Martins, filho de espanhóis, relatou como Kayla “adorava ajudar os outros”. 

“Uma vez em machuquei o pé e ela foi a primeira a me ver para saber como eu estava. Ela também me dava biscoitos”, disse. 

Estrelas. Já Leyla, de uma classe paralela de Kayla, fez questão de levar um desenho que havia feito. No papel, apenas estrelas no céu. “Minha mãe me disse que Kayla vai estar sempre nos olhando”, disse.

Não faltaram inúmeros ursos de pelúcia ao lados de velas, desenhos e muitas flores. Jessica Macabez, que também estudava na mesma classe de Kayla, não disfarçava a frustração ao entender que a amiga não voltaria mais. 

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“Crianças não deveriam morrer”, dizia, enquanto arrumava as lembranças e homenagens que a população da cidade deixou a sua amiga. “Uma vez ela me emprestou sua bicicleta”, disse Jessica.

Sem entender o que ocorria, o primo de Kayla, Ilan, brincava nas escadarias da igreja local. Cada parente da família que se aproximava do garoto de 2 anos e perguntava onde estava a prima. Ilan mostrava uma foto deixada no local e sorria. 

“Só tinha uma Kayla nessa cidade. Pelo nome e por seu caráter.” Foi assim que parentes descreveram a garota de 6 anos morta em Nice, filha de uma brasileira. Ontem, enquanto a cidade prestava homenagem à família na praça central de Yverson les Bains, no oeste suíço, Kayla era lembrada por seus colegas de classe. 

“Ela era minha melhor amiga e a gente dizia que ia ser ginasta quando crescêssemos”, contou Elvira Gagnou, inconformada com a morte de sua amiga e soluçando de tanto chorar. “Ela era muito boa com todos. Quando eu esquecia de levar algo para comer, ela sempre me dava um pouco da comida que tinha”, disse Elvira. 

Em Yverdon, homenagem a Elizabeth Cristina de Assis Ribeiro, morta com sua filha em Nice Foto: JAMIL CHADE/ESTADAO

Enquanto a garota colocava uma vela e um desenho para Kayla, os demais colegas de classe confirmavam que a menina morta no massacre de quinta-feira à noite na cidade francesa de Nice era querida de muitos na escola. Leandro Martins, filho de espanhóis, relatou como Kayla “adorava ajudar os outros”. 

“Uma vez em machuquei o pé e ela foi a primeira a me ver para saber como eu estava. Ela também me dava biscoitos”, disse. 

Estrelas. Já Leyla, de uma classe paralela de Kayla, fez questão de levar um desenho que havia feito. No papel, apenas estrelas no céu. “Minha mãe me disse que Kayla vai estar sempre nos olhando”, disse.

Não faltaram inúmeros ursos de pelúcia ao lados de velas, desenhos e muitas flores. Jessica Macabez, que também estudava na mesma classe de Kayla, não disfarçava a frustração ao entender que a amiga não voltaria mais. 

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“Crianças não deveriam morrer”, dizia, enquanto arrumava as lembranças e homenagens que a população da cidade deixou a sua amiga. “Uma vez ela me emprestou sua bicicleta”, disse Jessica.

Sem entender o que ocorria, o primo de Kayla, Ilan, brincava nas escadarias da igreja local. Cada parente da família que se aproximava do garoto de 2 anos e perguntava onde estava a prima. Ilan mostrava uma foto deixada no local e sorria. 

“Só tinha uma Kayla nessa cidade. Pelo nome e por seu caráter.” Foi assim que parentes descreveram a garota de 6 anos morta em Nice, filha de uma brasileira. Ontem, enquanto a cidade prestava homenagem à família na praça central de Yverson les Bains, no oeste suíço, Kayla era lembrada por seus colegas de classe. 

“Ela era minha melhor amiga e a gente dizia que ia ser ginasta quando crescêssemos”, contou Elvira Gagnou, inconformada com a morte de sua amiga e soluçando de tanto chorar. “Ela era muito boa com todos. Quando eu esquecia de levar algo para comer, ela sempre me dava um pouco da comida que tinha”, disse Elvira. 

Em Yverdon, homenagem a Elizabeth Cristina de Assis Ribeiro, morta com sua filha em Nice Foto: JAMIL CHADE/ESTADAO

Enquanto a garota colocava uma vela e um desenho para Kayla, os demais colegas de classe confirmavam que a menina morta no massacre de quinta-feira à noite na cidade francesa de Nice era querida de muitos na escola. Leandro Martins, filho de espanhóis, relatou como Kayla “adorava ajudar os outros”. 

“Uma vez em machuquei o pé e ela foi a primeira a me ver para saber como eu estava. Ela também me dava biscoitos”, disse. 

Estrelas. Já Leyla, de uma classe paralela de Kayla, fez questão de levar um desenho que havia feito. No papel, apenas estrelas no céu. “Minha mãe me disse que Kayla vai estar sempre nos olhando”, disse.

Não faltaram inúmeros ursos de pelúcia ao lados de velas, desenhos e muitas flores. Jessica Macabez, que também estudava na mesma classe de Kayla, não disfarçava a frustração ao entender que a amiga não voltaria mais. 

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“Crianças não deveriam morrer”, dizia, enquanto arrumava as lembranças e homenagens que a população da cidade deixou a sua amiga. “Uma vez ela me emprestou sua bicicleta”, disse Jessica.

Sem entender o que ocorria, o primo de Kayla, Ilan, brincava nas escadarias da igreja local. Cada parente da família que se aproximava do garoto de 2 anos e perguntava onde estava a prima. Ilan mostrava uma foto deixada no local e sorria. 

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