Crise indígena derruba mais 3 no governo Evo


Acusado de ter ordenado repressão, vice-ministro do Interior entrega o cargo; ministro de governo e diretora de Migração também pedem demissão

Por LA PAZ

O vice-ministro do Interior da Bolívia, Marcos Farfán, e o ministro do Interior, Sacha Llorenti, pediram demissão ontem, um dia depois de o presidente Evo Morales suspender a construção de uma estrada que provocou o protesto de comunidades indígenas no leste do país. Farfán foi acusado por outros ministros do governo de ter ordenado a violenta repressão policial à marcha do domingo. A crise também provocou outras duas baixas no governo. A diretora do Serviço Nacional de Migração, María René Quiroga, entregou o cargo ontem em protesto pela repressão. A ministra da Defesa, Cecilia Chacón, renunciou na segunda-feira pelo mesmo motivo. Evo nomeou ontem Wilfrido Chávez para o Ministério do Interior e Rubén Saavedra para a Defesa.Os ministros da presidência, Carlos Romero, e do Interior disseram que Farfán teria renunciado para submeter-se a uma investigação. "A operação não contou com a ordem do presidente nem com a minha", declarou Llorenti. "A decisão foi tomada por Farfán, sugerida por alguns comandantes policiais." Llorenti disse que estava renunciando para facilitar as investigações.Na carta de renúncia entregue a Evo, o vice-ministro nega ter dado a ordem para que cerca de 500 policiais contivessem os 1,7 mil indígenas que marchavam de Yucumo a La Paz. Na ocasião, bombas de gás lacrimogêneo foram lançadas contra os manifestantes. "A decisão foi operacional e não coube a mim ou ao Executivo", escreveu Farfán. A acusação contra ele é a segunda versão dada sobre o caso. Anteriormente, Llorenti responsabilizara o Ministério Público pelo incidente. A licitação para a construção da estrada foi vencida pela empreiteira brasileira OAS, e conta com uma verba de US$ 332 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Entidades indígenas temem que a obra cause danos ambientais ao Parque Nacional Isiboro Sécure e à região e leve à expansão da fronteira agrícola a áreas de reserva indígena. O governo diz que a construção da estrada é necessária para desenvolver a economia boliviana. A crise indígena coincide com uma nova queda de popularidade de Evo. Em setembro, sua aprovação foi de 37%. Quando começou seu segundo mandato, em 2010, a aprovação era 70%. Além de suspender a construção da estrada, o presidente prometeu submetê-la a referendo. /AP e EFE

O vice-ministro do Interior da Bolívia, Marcos Farfán, e o ministro do Interior, Sacha Llorenti, pediram demissão ontem, um dia depois de o presidente Evo Morales suspender a construção de uma estrada que provocou o protesto de comunidades indígenas no leste do país. Farfán foi acusado por outros ministros do governo de ter ordenado a violenta repressão policial à marcha do domingo. A crise também provocou outras duas baixas no governo. A diretora do Serviço Nacional de Migração, María René Quiroga, entregou o cargo ontem em protesto pela repressão. A ministra da Defesa, Cecilia Chacón, renunciou na segunda-feira pelo mesmo motivo. Evo nomeou ontem Wilfrido Chávez para o Ministério do Interior e Rubén Saavedra para a Defesa.Os ministros da presidência, Carlos Romero, e do Interior disseram que Farfán teria renunciado para submeter-se a uma investigação. "A operação não contou com a ordem do presidente nem com a minha", declarou Llorenti. "A decisão foi tomada por Farfán, sugerida por alguns comandantes policiais." Llorenti disse que estava renunciando para facilitar as investigações.Na carta de renúncia entregue a Evo, o vice-ministro nega ter dado a ordem para que cerca de 500 policiais contivessem os 1,7 mil indígenas que marchavam de Yucumo a La Paz. Na ocasião, bombas de gás lacrimogêneo foram lançadas contra os manifestantes. "A decisão foi operacional e não coube a mim ou ao Executivo", escreveu Farfán. A acusação contra ele é a segunda versão dada sobre o caso. Anteriormente, Llorenti responsabilizara o Ministério Público pelo incidente. A licitação para a construção da estrada foi vencida pela empreiteira brasileira OAS, e conta com uma verba de US$ 332 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Entidades indígenas temem que a obra cause danos ambientais ao Parque Nacional Isiboro Sécure e à região e leve à expansão da fronteira agrícola a áreas de reserva indígena. O governo diz que a construção da estrada é necessária para desenvolver a economia boliviana. A crise indígena coincide com uma nova queda de popularidade de Evo. Em setembro, sua aprovação foi de 37%. Quando começou seu segundo mandato, em 2010, a aprovação era 70%. Além de suspender a construção da estrada, o presidente prometeu submetê-la a referendo. /AP e EFE

O vice-ministro do Interior da Bolívia, Marcos Farfán, e o ministro do Interior, Sacha Llorenti, pediram demissão ontem, um dia depois de o presidente Evo Morales suspender a construção de uma estrada que provocou o protesto de comunidades indígenas no leste do país. Farfán foi acusado por outros ministros do governo de ter ordenado a violenta repressão policial à marcha do domingo. A crise também provocou outras duas baixas no governo. A diretora do Serviço Nacional de Migração, María René Quiroga, entregou o cargo ontem em protesto pela repressão. A ministra da Defesa, Cecilia Chacón, renunciou na segunda-feira pelo mesmo motivo. Evo nomeou ontem Wilfrido Chávez para o Ministério do Interior e Rubén Saavedra para a Defesa.Os ministros da presidência, Carlos Romero, e do Interior disseram que Farfán teria renunciado para submeter-se a uma investigação. "A operação não contou com a ordem do presidente nem com a minha", declarou Llorenti. "A decisão foi tomada por Farfán, sugerida por alguns comandantes policiais." Llorenti disse que estava renunciando para facilitar as investigações.Na carta de renúncia entregue a Evo, o vice-ministro nega ter dado a ordem para que cerca de 500 policiais contivessem os 1,7 mil indígenas que marchavam de Yucumo a La Paz. Na ocasião, bombas de gás lacrimogêneo foram lançadas contra os manifestantes. "A decisão foi operacional e não coube a mim ou ao Executivo", escreveu Farfán. A acusação contra ele é a segunda versão dada sobre o caso. Anteriormente, Llorenti responsabilizara o Ministério Público pelo incidente. A licitação para a construção da estrada foi vencida pela empreiteira brasileira OAS, e conta com uma verba de US$ 332 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Entidades indígenas temem que a obra cause danos ambientais ao Parque Nacional Isiboro Sécure e à região e leve à expansão da fronteira agrícola a áreas de reserva indígena. O governo diz que a construção da estrada é necessária para desenvolver a economia boliviana. A crise indígena coincide com uma nova queda de popularidade de Evo. Em setembro, sua aprovação foi de 37%. Quando começou seu segundo mandato, em 2010, a aprovação era 70%. Além de suspender a construção da estrada, o presidente prometeu submetê-la a referendo. /AP e EFE

O vice-ministro do Interior da Bolívia, Marcos Farfán, e o ministro do Interior, Sacha Llorenti, pediram demissão ontem, um dia depois de o presidente Evo Morales suspender a construção de uma estrada que provocou o protesto de comunidades indígenas no leste do país. Farfán foi acusado por outros ministros do governo de ter ordenado a violenta repressão policial à marcha do domingo. A crise também provocou outras duas baixas no governo. A diretora do Serviço Nacional de Migração, María René Quiroga, entregou o cargo ontem em protesto pela repressão. A ministra da Defesa, Cecilia Chacón, renunciou na segunda-feira pelo mesmo motivo. Evo nomeou ontem Wilfrido Chávez para o Ministério do Interior e Rubén Saavedra para a Defesa.Os ministros da presidência, Carlos Romero, e do Interior disseram que Farfán teria renunciado para submeter-se a uma investigação. "A operação não contou com a ordem do presidente nem com a minha", declarou Llorenti. "A decisão foi tomada por Farfán, sugerida por alguns comandantes policiais." Llorenti disse que estava renunciando para facilitar as investigações.Na carta de renúncia entregue a Evo, o vice-ministro nega ter dado a ordem para que cerca de 500 policiais contivessem os 1,7 mil indígenas que marchavam de Yucumo a La Paz. Na ocasião, bombas de gás lacrimogêneo foram lançadas contra os manifestantes. "A decisão foi operacional e não coube a mim ou ao Executivo", escreveu Farfán. A acusação contra ele é a segunda versão dada sobre o caso. Anteriormente, Llorenti responsabilizara o Ministério Público pelo incidente. A licitação para a construção da estrada foi vencida pela empreiteira brasileira OAS, e conta com uma verba de US$ 332 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Entidades indígenas temem que a obra cause danos ambientais ao Parque Nacional Isiboro Sécure e à região e leve à expansão da fronteira agrícola a áreas de reserva indígena. O governo diz que a construção da estrada é necessária para desenvolver a economia boliviana. A crise indígena coincide com uma nova queda de popularidade de Evo. Em setembro, sua aprovação foi de 37%. Quando começou seu segundo mandato, em 2010, a aprovação era 70%. Além de suspender a construção da estrada, o presidente prometeu submetê-la a referendo. /AP e EFE

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