Cuba endurece discurso contra EUA e diminui ritmo de reformas


Mesmo com reaproximação diplomática, funcionários do governo estão recuperando a antiga retórica de atacar os americanos e suas intenções ‘intervencionistas’ na ilha

Por Redação

HAVANA - A Cuba da reaproximação e da abertura política vive um retorno sutil ao passado com uma intensificação do discurso revolucionário, especialmente contra os EUA, e o bloqueio a algumas reformas econômicas com as quais o governo de Raúl Castro está mudando o panorama da ilha.

Proprietários de restaurantes que não são públicos, o negócio mais bem-sucedido do "cuentapropismo", como são chamados os empreendedores e pequenos empresários cubanos, não escondem a preocupação com a suspensão temporária da concessão de licenças para a abertura de novas lojas, uma medida que ainda não foi divulgada oficialmente. Em toda a ilha existem mais 1,7 mil restaurantes, um negócio particular que teve grande ampliação nos últimos anos graças ao aumento do turismo, embora com grandes dificuldades e restrições legais.

Pessoas com bandeiras cubana e americana observam a chegada do navio Adonia na Baía de Havana Foto: REUTERS/Stringer
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Estes locais enfrentam agora uma onda de severas inspeções para garantir o rígido cumprimento da norma: não ter mais do que 50 lugares, respeitar horários e ser abastecido somente por produtos adquiridos em lojas do Estado, cuja oferta é insuficiente e intermitente.

Embora a medida seja temporária, nas ruas muita gente teme que isso signifique o início de um retrocesso nos avanços dos últimos anos, entre eles o "cuentapropismo", que modificou o cenário econômico da ilha e deu lugar a uma pequena classe empreendedora que promete ser o motor do desenvolvimento do país.

O retorno ao passado também é apreciado no plano mais ideológico e é cada vez mais frequente ver altos funcionários do governo recuperando a velha retórica para arremeter duramente contra os EUA e suas intenções "intervencionistas" em Cuba, apesar da aproximação diplomática iniciada há quase dois anos.

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Analistas políticos apontam as fortes reservas dos setores mais radicais dentro do Partido Comunista, que veem com receio a nova relação com os EUA e que estão marcando a pauta ideológica na ilha, onde as estruturas de poder são controladas por esse partido único. Um exemplo da nova tendência mais beligerante é a campanha "Vespeiro contra o bloqueio", uma mobilização em massa e insólita de milhares de jovens estudantes em todas as universidades do país para pedir o fim do embargo, que foi amplamente repercutida na imprensa oficial cubana.

Apesar de o evento ter sido convocado por organizações governistas da sociedade civil, ele contou com a presença da diretora-geral dos EUA no Ministério das Relações Exteriores de Cuba, Josefina Vidal, que fez na quinta-feira uma forte alegação contra esse antigo inimigo e centrou seu discurso nas questões pendentes da nova relação.

A iniciativa acontece uma semana antes de Cuba apresentar sua proposta de resolução contra o bloqueio na Assembleia Nacional da ONU, algo que no passado veio acompanhado de uma campanha na imprensa - quase toda controlada pelo Estado -, mas que este ano foi muito mais intensa e agressiva. As mensagens conciliadoras e cautelosas dos primeiros meses do degelo do discurso oficial cubano se tingem agora de um tom muito mais duro para os EUA, apesar de o presidente americano Barack Obama declarar há poucos dias "irreversível" o processo e relaxar novas sanções econômicas do embargo.

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Os acordos entre EUA e Cuba desde a retomada das relações diplomáticas

1 | 13

15 de fevereiro de 2015 - Fábrica

Foto: Reuters
2 | 13

11 de abril de 2015 - Encontro

Foto: Pablo Martinez Monsivais / AP
3 | 13

05 de maio de 2015 - Ferry

Foto: Reuters
4 | 13

29 de maio de 2015 - Terrorismo

Foto: Reuters
5 | 13

02 de julho de 2015 - Conectividade

Foto: REUTERS/Enrique de la Osa
6 | 13

20 julho de 2015 - Embaixada nos EUA

Foto: Doug Mills/The New York Times
7 | 13

28 de julho de 2015 - Tráfico de pessoas

Foto: NYT
8 | 13

14 de agosto de 2015 - Embaixada em Cuba

Foto: EFE/Alejandro Ernesto
9 | 13

11 de dezembro de 2015 - Correspondência

Foto: Ramon Espinosa/AP
10 | 13

16 de fevereiro de 2016 - Voos diretos

Foto: Maggie Steber/The New York Times
11 | 13

24 de fevereiro de 2016 - Ativistas

Foto: AP/Desmond Boylan
12 | 13

14 de março de 2016 - Turistas

Foto: EFE/Rolando Pujol
13 | 13

16 de março de 2016 - Postagem

Foto: Reuters

Para Josefina, a medida não esconde os propósitos dos EUA de promover mudanças internas na ilha, mas admite que a administração Obama já reconhece o governo cubano como um interlocutor legítimo e igual.

Há poucas semanas, a Chancelaria expressou também seu mal-estar com os americanos sobre o programa educativo "World Learning", lançado com "fins subversivos" pela embaixada americana na ilha em paralelo aos canais diplomáticos estabelecidos.

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Apesar da retirada ideológica, Cuba mantém fortes contatos com os EUA, encaminhados a estreitar a cooperação em áreas como saúde e meio ambiente, e a estabelecer os fundamentos para uma futura relação comercial sólida perante a eventual suspensão do embargo que a ilha reivindica agora com mais ímpeto e veemência. / EFE

HAVANA - A Cuba da reaproximação e da abertura política vive um retorno sutil ao passado com uma intensificação do discurso revolucionário, especialmente contra os EUA, e o bloqueio a algumas reformas econômicas com as quais o governo de Raúl Castro está mudando o panorama da ilha.

Proprietários de restaurantes que não são públicos, o negócio mais bem-sucedido do "cuentapropismo", como são chamados os empreendedores e pequenos empresários cubanos, não escondem a preocupação com a suspensão temporária da concessão de licenças para a abertura de novas lojas, uma medida que ainda não foi divulgada oficialmente. Em toda a ilha existem mais 1,7 mil restaurantes, um negócio particular que teve grande ampliação nos últimos anos graças ao aumento do turismo, embora com grandes dificuldades e restrições legais.

Pessoas com bandeiras cubana e americana observam a chegada do navio Adonia na Baía de Havana Foto: REUTERS/Stringer

Estes locais enfrentam agora uma onda de severas inspeções para garantir o rígido cumprimento da norma: não ter mais do que 50 lugares, respeitar horários e ser abastecido somente por produtos adquiridos em lojas do Estado, cuja oferta é insuficiente e intermitente.

Embora a medida seja temporária, nas ruas muita gente teme que isso signifique o início de um retrocesso nos avanços dos últimos anos, entre eles o "cuentapropismo", que modificou o cenário econômico da ilha e deu lugar a uma pequena classe empreendedora que promete ser o motor do desenvolvimento do país.

O retorno ao passado também é apreciado no plano mais ideológico e é cada vez mais frequente ver altos funcionários do governo recuperando a velha retórica para arremeter duramente contra os EUA e suas intenções "intervencionistas" em Cuba, apesar da aproximação diplomática iniciada há quase dois anos.

Analistas políticos apontam as fortes reservas dos setores mais radicais dentro do Partido Comunista, que veem com receio a nova relação com os EUA e que estão marcando a pauta ideológica na ilha, onde as estruturas de poder são controladas por esse partido único. Um exemplo da nova tendência mais beligerante é a campanha "Vespeiro contra o bloqueio", uma mobilização em massa e insólita de milhares de jovens estudantes em todas as universidades do país para pedir o fim do embargo, que foi amplamente repercutida na imprensa oficial cubana.

Apesar de o evento ter sido convocado por organizações governistas da sociedade civil, ele contou com a presença da diretora-geral dos EUA no Ministério das Relações Exteriores de Cuba, Josefina Vidal, que fez na quinta-feira uma forte alegação contra esse antigo inimigo e centrou seu discurso nas questões pendentes da nova relação.

A iniciativa acontece uma semana antes de Cuba apresentar sua proposta de resolução contra o bloqueio na Assembleia Nacional da ONU, algo que no passado veio acompanhado de uma campanha na imprensa - quase toda controlada pelo Estado -, mas que este ano foi muito mais intensa e agressiva. As mensagens conciliadoras e cautelosas dos primeiros meses do degelo do discurso oficial cubano se tingem agora de um tom muito mais duro para os EUA, apesar de o presidente americano Barack Obama declarar há poucos dias "irreversível" o processo e relaxar novas sanções econômicas do embargo.

Os acordos entre EUA e Cuba desde a retomada das relações diplomáticas

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15 de fevereiro de 2015 - Fábrica

Foto: Reuters
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11 de abril de 2015 - Encontro

Foto: Pablo Martinez Monsivais / AP
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05 de maio de 2015 - Ferry

Foto: Reuters
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29 de maio de 2015 - Terrorismo

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02 de julho de 2015 - Conectividade

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20 julho de 2015 - Embaixada nos EUA

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28 de julho de 2015 - Tráfico de pessoas

Foto: NYT
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14 de agosto de 2015 - Embaixada em Cuba

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11 de dezembro de 2015 - Correspondência

Foto: Ramon Espinosa/AP
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16 de março de 2016 - Postagem

Foto: Reuters

Para Josefina, a medida não esconde os propósitos dos EUA de promover mudanças internas na ilha, mas admite que a administração Obama já reconhece o governo cubano como um interlocutor legítimo e igual.

Há poucas semanas, a Chancelaria expressou também seu mal-estar com os americanos sobre o programa educativo "World Learning", lançado com "fins subversivos" pela embaixada americana na ilha em paralelo aos canais diplomáticos estabelecidos.

Apesar da retirada ideológica, Cuba mantém fortes contatos com os EUA, encaminhados a estreitar a cooperação em áreas como saúde e meio ambiente, e a estabelecer os fundamentos para uma futura relação comercial sólida perante a eventual suspensão do embargo que a ilha reivindica agora com mais ímpeto e veemência. / EFE

HAVANA - A Cuba da reaproximação e da abertura política vive um retorno sutil ao passado com uma intensificação do discurso revolucionário, especialmente contra os EUA, e o bloqueio a algumas reformas econômicas com as quais o governo de Raúl Castro está mudando o panorama da ilha.

Proprietários de restaurantes que não são públicos, o negócio mais bem-sucedido do "cuentapropismo", como são chamados os empreendedores e pequenos empresários cubanos, não escondem a preocupação com a suspensão temporária da concessão de licenças para a abertura de novas lojas, uma medida que ainda não foi divulgada oficialmente. Em toda a ilha existem mais 1,7 mil restaurantes, um negócio particular que teve grande ampliação nos últimos anos graças ao aumento do turismo, embora com grandes dificuldades e restrições legais.

Pessoas com bandeiras cubana e americana observam a chegada do navio Adonia na Baía de Havana Foto: REUTERS/Stringer

Estes locais enfrentam agora uma onda de severas inspeções para garantir o rígido cumprimento da norma: não ter mais do que 50 lugares, respeitar horários e ser abastecido somente por produtos adquiridos em lojas do Estado, cuja oferta é insuficiente e intermitente.

Embora a medida seja temporária, nas ruas muita gente teme que isso signifique o início de um retrocesso nos avanços dos últimos anos, entre eles o "cuentapropismo", que modificou o cenário econômico da ilha e deu lugar a uma pequena classe empreendedora que promete ser o motor do desenvolvimento do país.

O retorno ao passado também é apreciado no plano mais ideológico e é cada vez mais frequente ver altos funcionários do governo recuperando a velha retórica para arremeter duramente contra os EUA e suas intenções "intervencionistas" em Cuba, apesar da aproximação diplomática iniciada há quase dois anos.

Analistas políticos apontam as fortes reservas dos setores mais radicais dentro do Partido Comunista, que veem com receio a nova relação com os EUA e que estão marcando a pauta ideológica na ilha, onde as estruturas de poder são controladas por esse partido único. Um exemplo da nova tendência mais beligerante é a campanha "Vespeiro contra o bloqueio", uma mobilização em massa e insólita de milhares de jovens estudantes em todas as universidades do país para pedir o fim do embargo, que foi amplamente repercutida na imprensa oficial cubana.

Apesar de o evento ter sido convocado por organizações governistas da sociedade civil, ele contou com a presença da diretora-geral dos EUA no Ministério das Relações Exteriores de Cuba, Josefina Vidal, que fez na quinta-feira uma forte alegação contra esse antigo inimigo e centrou seu discurso nas questões pendentes da nova relação.

A iniciativa acontece uma semana antes de Cuba apresentar sua proposta de resolução contra o bloqueio na Assembleia Nacional da ONU, algo que no passado veio acompanhado de uma campanha na imprensa - quase toda controlada pelo Estado -, mas que este ano foi muito mais intensa e agressiva. As mensagens conciliadoras e cautelosas dos primeiros meses do degelo do discurso oficial cubano se tingem agora de um tom muito mais duro para os EUA, apesar de o presidente americano Barack Obama declarar há poucos dias "irreversível" o processo e relaxar novas sanções econômicas do embargo.

Os acordos entre EUA e Cuba desde a retomada das relações diplomáticas

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15 de fevereiro de 2015 - Fábrica

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11 de abril de 2015 - Encontro

Foto: Pablo Martinez Monsivais / AP
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14 de agosto de 2015 - Embaixada em Cuba

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11 de dezembro de 2015 - Correspondência

Foto: Ramon Espinosa/AP
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16 de março de 2016 - Postagem

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Para Josefina, a medida não esconde os propósitos dos EUA de promover mudanças internas na ilha, mas admite que a administração Obama já reconhece o governo cubano como um interlocutor legítimo e igual.

Há poucas semanas, a Chancelaria expressou também seu mal-estar com os americanos sobre o programa educativo "World Learning", lançado com "fins subversivos" pela embaixada americana na ilha em paralelo aos canais diplomáticos estabelecidos.

Apesar da retirada ideológica, Cuba mantém fortes contatos com os EUA, encaminhados a estreitar a cooperação em áreas como saúde e meio ambiente, e a estabelecer os fundamentos para uma futura relação comercial sólida perante a eventual suspensão do embargo que a ilha reivindica agora com mais ímpeto e veemência. / EFE

HAVANA - A Cuba da reaproximação e da abertura política vive um retorno sutil ao passado com uma intensificação do discurso revolucionário, especialmente contra os EUA, e o bloqueio a algumas reformas econômicas com as quais o governo de Raúl Castro está mudando o panorama da ilha.

Proprietários de restaurantes que não são públicos, o negócio mais bem-sucedido do "cuentapropismo", como são chamados os empreendedores e pequenos empresários cubanos, não escondem a preocupação com a suspensão temporária da concessão de licenças para a abertura de novas lojas, uma medida que ainda não foi divulgada oficialmente. Em toda a ilha existem mais 1,7 mil restaurantes, um negócio particular que teve grande ampliação nos últimos anos graças ao aumento do turismo, embora com grandes dificuldades e restrições legais.

Pessoas com bandeiras cubana e americana observam a chegada do navio Adonia na Baía de Havana Foto: REUTERS/Stringer

Estes locais enfrentam agora uma onda de severas inspeções para garantir o rígido cumprimento da norma: não ter mais do que 50 lugares, respeitar horários e ser abastecido somente por produtos adquiridos em lojas do Estado, cuja oferta é insuficiente e intermitente.

Embora a medida seja temporária, nas ruas muita gente teme que isso signifique o início de um retrocesso nos avanços dos últimos anos, entre eles o "cuentapropismo", que modificou o cenário econômico da ilha e deu lugar a uma pequena classe empreendedora que promete ser o motor do desenvolvimento do país.

O retorno ao passado também é apreciado no plano mais ideológico e é cada vez mais frequente ver altos funcionários do governo recuperando a velha retórica para arremeter duramente contra os EUA e suas intenções "intervencionistas" em Cuba, apesar da aproximação diplomática iniciada há quase dois anos.

Analistas políticos apontam as fortes reservas dos setores mais radicais dentro do Partido Comunista, que veem com receio a nova relação com os EUA e que estão marcando a pauta ideológica na ilha, onde as estruturas de poder são controladas por esse partido único. Um exemplo da nova tendência mais beligerante é a campanha "Vespeiro contra o bloqueio", uma mobilização em massa e insólita de milhares de jovens estudantes em todas as universidades do país para pedir o fim do embargo, que foi amplamente repercutida na imprensa oficial cubana.

Apesar de o evento ter sido convocado por organizações governistas da sociedade civil, ele contou com a presença da diretora-geral dos EUA no Ministério das Relações Exteriores de Cuba, Josefina Vidal, que fez na quinta-feira uma forte alegação contra esse antigo inimigo e centrou seu discurso nas questões pendentes da nova relação.

A iniciativa acontece uma semana antes de Cuba apresentar sua proposta de resolução contra o bloqueio na Assembleia Nacional da ONU, algo que no passado veio acompanhado de uma campanha na imprensa - quase toda controlada pelo Estado -, mas que este ano foi muito mais intensa e agressiva. As mensagens conciliadoras e cautelosas dos primeiros meses do degelo do discurso oficial cubano se tingem agora de um tom muito mais duro para os EUA, apesar de o presidente americano Barack Obama declarar há poucos dias "irreversível" o processo e relaxar novas sanções econômicas do embargo.

Os acordos entre EUA e Cuba desde a retomada das relações diplomáticas

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15 de fevereiro de 2015 - Fábrica

Foto: Reuters
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11 de abril de 2015 - Encontro

Foto: Pablo Martinez Monsivais / AP
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05 de maio de 2015 - Ferry

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Foto: REUTERS/Enrique de la Osa
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20 julho de 2015 - Embaixada nos EUA

Foto: Doug Mills/The New York Times
7 | 13

28 de julho de 2015 - Tráfico de pessoas

Foto: NYT
8 | 13

14 de agosto de 2015 - Embaixada em Cuba

Foto: EFE/Alejandro Ernesto
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11 de dezembro de 2015 - Correspondência

Foto: Ramon Espinosa/AP
10 | 13

16 de fevereiro de 2016 - Voos diretos

Foto: Maggie Steber/The New York Times
11 | 13

24 de fevereiro de 2016 - Ativistas

Foto: AP/Desmond Boylan
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14 de março de 2016 - Turistas

Foto: EFE/Rolando Pujol
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16 de março de 2016 - Postagem

Foto: Reuters

Para Josefina, a medida não esconde os propósitos dos EUA de promover mudanças internas na ilha, mas admite que a administração Obama já reconhece o governo cubano como um interlocutor legítimo e igual.

Há poucas semanas, a Chancelaria expressou também seu mal-estar com os americanos sobre o programa educativo "World Learning", lançado com "fins subversivos" pela embaixada americana na ilha em paralelo aos canais diplomáticos estabelecidos.

Apesar da retirada ideológica, Cuba mantém fortes contatos com os EUA, encaminhados a estreitar a cooperação em áreas como saúde e meio ambiente, e a estabelecer os fundamentos para uma futura relação comercial sólida perante a eventual suspensão do embargo que a ilha reivindica agora com mais ímpeto e veemência. / EFE

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