Cuba faz campanha contra embargo econômico americano imposto à ilha


Cubanos exigem na ONU apoio internacional para o fim dessa política; bloqueio é um dos pontos mais polêmicos na reaproximação com os EUA

Por Redação

HAVANA - Cuba intensifica campanha contra o embargo americano com atos em bairros, locais de trabalho e publicações, como o artigo publicado no domingo no jornal estatal cubano Juventud Rebelde, alguns dias antes de exigir mais uma vez à ONU apoio internacional para a eliminação dessa política.

Segundo a publicação, o bloqueio econômico imposto aos cubanos continua como a “maior guerra econômica da história” e é impossível mensurar os danos causados ao país nos 54 anos em que esteve em vigor.

Pessoas com bandeiras cubana e americana observam a chegada do navio Adonia na Baía de Havana Foto: REUTERS/Stringer
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“Ninguém que viva em solo cubano e queira ser feliz nele escapa de ser vítima, tenha a idade que tiver, escolha a vida que escolher”. Isso é feito há mais de 50 anos, pela clara e profunda razão de terem desejado um país que seguisse seu próprio curso”, destaca o texto sob o título “Cuba, sua liberdade, um espinho que dói”.

De acordo com o artigo, o embargo americano pretende “aniquilar o exemplo humanista da Revolução”. Em apoio aos cubanos, “povo rebelde por natureza”, a publicação menciona um ato realizado no sábado em um bairro de Havana, no qual os vizinhos pediram o fim do “bloqueio” e “rejeitaram o caráter de interferência do corpo presidencial do presidente americano, Barack Obama”.

Vários atos já foram realizados nesta semana por toda a ilha, sob a liderança de sindicatos e organizações estudantis, para apoiar o fim do embargo. Essas ações coincidem com o endurecimento do discurso oficial da ilha contra os EUA desde o começo do “degelo” bilateral, apesar de Obama ter declarado há alguns dias o processo como algo “irreversível” e aprovado novas medidas que relaxam as sanções econômicas do embargo.

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Novos tempos em Cuba

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Cubanos acessam sinal de internet em um dos 35 pontos de Havana que têm Wi-Fi; apesar de ter sido reduzido, preço é muito alto

Foto: REUTERS/Enrique de la Osa
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O bloqueio segue como uma das maiores armadilhas na etapa atual de normalização em que vivem Cuba e EUA, que restabeleceram laços diplomáticos em julho de 2015, depois de mais de meio século de inimizade amarga.

No dia 26 de outubro, Cuba submeterá a uma votação na Assembleia-Geral da ONU um projeto a favor da eliminação dessa política. Em 2015, 191 países votaram a favor da ilha e somente os EUA e Israel foram contra. De acordo com os cubanos, os 54 anos de embargo econômico e seus efeitos resultaram em perdas de mais de US$ 125 bilhões. / EFE

HAVANA - Cuba intensifica campanha contra o embargo americano com atos em bairros, locais de trabalho e publicações, como o artigo publicado no domingo no jornal estatal cubano Juventud Rebelde, alguns dias antes de exigir mais uma vez à ONU apoio internacional para a eliminação dessa política.

Segundo a publicação, o bloqueio econômico imposto aos cubanos continua como a “maior guerra econômica da história” e é impossível mensurar os danos causados ao país nos 54 anos em que esteve em vigor.

Pessoas com bandeiras cubana e americana observam a chegada do navio Adonia na Baía de Havana Foto: REUTERS/Stringer

“Ninguém que viva em solo cubano e queira ser feliz nele escapa de ser vítima, tenha a idade que tiver, escolha a vida que escolher”. Isso é feito há mais de 50 anos, pela clara e profunda razão de terem desejado um país que seguisse seu próprio curso”, destaca o texto sob o título “Cuba, sua liberdade, um espinho que dói”.

De acordo com o artigo, o embargo americano pretende “aniquilar o exemplo humanista da Revolução”. Em apoio aos cubanos, “povo rebelde por natureza”, a publicação menciona um ato realizado no sábado em um bairro de Havana, no qual os vizinhos pediram o fim do “bloqueio” e “rejeitaram o caráter de interferência do corpo presidencial do presidente americano, Barack Obama”.

Vários atos já foram realizados nesta semana por toda a ilha, sob a liderança de sindicatos e organizações estudantis, para apoiar o fim do embargo. Essas ações coincidem com o endurecimento do discurso oficial da ilha contra os EUA desde o começo do “degelo” bilateral, apesar de Obama ter declarado há alguns dias o processo como algo “irreversível” e aprovado novas medidas que relaxam as sanções econômicas do embargo.

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O bloqueio segue como uma das maiores armadilhas na etapa atual de normalização em que vivem Cuba e EUA, que restabeleceram laços diplomáticos em julho de 2015, depois de mais de meio século de inimizade amarga.

No dia 26 de outubro, Cuba submeterá a uma votação na Assembleia-Geral da ONU um projeto a favor da eliminação dessa política. Em 2015, 191 países votaram a favor da ilha e somente os EUA e Israel foram contra. De acordo com os cubanos, os 54 anos de embargo econômico e seus efeitos resultaram em perdas de mais de US$ 125 bilhões. / EFE

HAVANA - Cuba intensifica campanha contra o embargo americano com atos em bairros, locais de trabalho e publicações, como o artigo publicado no domingo no jornal estatal cubano Juventud Rebelde, alguns dias antes de exigir mais uma vez à ONU apoio internacional para a eliminação dessa política.

Segundo a publicação, o bloqueio econômico imposto aos cubanos continua como a “maior guerra econômica da história” e é impossível mensurar os danos causados ao país nos 54 anos em que esteve em vigor.

Pessoas com bandeiras cubana e americana observam a chegada do navio Adonia na Baía de Havana Foto: REUTERS/Stringer

“Ninguém que viva em solo cubano e queira ser feliz nele escapa de ser vítima, tenha a idade que tiver, escolha a vida que escolher”. Isso é feito há mais de 50 anos, pela clara e profunda razão de terem desejado um país que seguisse seu próprio curso”, destaca o texto sob o título “Cuba, sua liberdade, um espinho que dói”.

De acordo com o artigo, o embargo americano pretende “aniquilar o exemplo humanista da Revolução”. Em apoio aos cubanos, “povo rebelde por natureza”, a publicação menciona um ato realizado no sábado em um bairro de Havana, no qual os vizinhos pediram o fim do “bloqueio” e “rejeitaram o caráter de interferência do corpo presidencial do presidente americano, Barack Obama”.

Vários atos já foram realizados nesta semana por toda a ilha, sob a liderança de sindicatos e organizações estudantis, para apoiar o fim do embargo. Essas ações coincidem com o endurecimento do discurso oficial da ilha contra os EUA desde o começo do “degelo” bilateral, apesar de Obama ter declarado há alguns dias o processo como algo “irreversível” e aprovado novas medidas que relaxam as sanções econômicas do embargo.

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No dia 26 de outubro, Cuba submeterá a uma votação na Assembleia-Geral da ONU um projeto a favor da eliminação dessa política. Em 2015, 191 países votaram a favor da ilha e somente os EUA e Israel foram contra. De acordo com os cubanos, os 54 anos de embargo econômico e seus efeitos resultaram em perdas de mais de US$ 125 bilhões. / EFE

HAVANA - Cuba intensifica campanha contra o embargo americano com atos em bairros, locais de trabalho e publicações, como o artigo publicado no domingo no jornal estatal cubano Juventud Rebelde, alguns dias antes de exigir mais uma vez à ONU apoio internacional para a eliminação dessa política.

Segundo a publicação, o bloqueio econômico imposto aos cubanos continua como a “maior guerra econômica da história” e é impossível mensurar os danos causados ao país nos 54 anos em que esteve em vigor.

Pessoas com bandeiras cubana e americana observam a chegada do navio Adonia na Baía de Havana Foto: REUTERS/Stringer

“Ninguém que viva em solo cubano e queira ser feliz nele escapa de ser vítima, tenha a idade que tiver, escolha a vida que escolher”. Isso é feito há mais de 50 anos, pela clara e profunda razão de terem desejado um país que seguisse seu próprio curso”, destaca o texto sob o título “Cuba, sua liberdade, um espinho que dói”.

De acordo com o artigo, o embargo americano pretende “aniquilar o exemplo humanista da Revolução”. Em apoio aos cubanos, “povo rebelde por natureza”, a publicação menciona um ato realizado no sábado em um bairro de Havana, no qual os vizinhos pediram o fim do “bloqueio” e “rejeitaram o caráter de interferência do corpo presidencial do presidente americano, Barack Obama”.

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No dia 26 de outubro, Cuba submeterá a uma votação na Assembleia-Geral da ONU um projeto a favor da eliminação dessa política. Em 2015, 191 países votaram a favor da ilha e somente os EUA e Israel foram contra. De acordo com os cubanos, os 54 anos de embargo econômico e seus efeitos resultaram em perdas de mais de US$ 125 bilhões. / EFE

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