Cubanos em Miami festejam morte de Fidel Castro


Com bandeiras, esqueletos com charutos e até bonecos do presidente eleito Donald Trump, eles cantavam 'Olê, olê, olê, se foi, se foi!'

Por Redação

HAVANA - Uma centena de cubanos exilados e seus descendentes saíram às ruas de Miami na madrugada deste sábado, 26, para comemorar a morte do líder cubano Fidel Castro. Com bandeiras, esqueletos com charutos e até bonecos do presidente eleito Donald Trump, eles cantavam palavras de ordem como "Liberdade, liberdade!" e "Olê, olê, olê, se foi, se foi!". Alguns pediram também a morte do atual presidente, Raúl Castro, irmão de Fidel. 

No fim da madrugada, cerca de 300 pessoas estavam em Versailles, tradicional reduto da comunidade cubana em Miami. Enquanto os anticastristas celebravam, eram observados por um pequeno grupo de policiais e jornalistas.Alguns faziam caretas e outros chegavam a brindar com champanhe. 

Cubanos em Miami celebram morte de Fidel Foto: Gustavo Caballero/Getty Images/AFP
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"O povo seguia Fidel, não Raúl. Falta as pessoas saírem às ruas para que as coisas mudem", disse Rulis Valdés, que deixou Cienfuegos, em Cuba, há cinco anos, para ir para Miami.

Vanesa Villar, nascida nos Estados Unidos e filha de cubanos, não conhece a ilha. "Estou emocionada de ver nossa comunidade unida para celebrar um novo começo. 

"Não estamos celebrando a morte de uma pessoa, mas de um ditador. Assim como a morte de Hitler foi comemorada, estamos celebrando a morte de alguém que provocou muito dano a gerações de cubanos", disse o prefeito de Miami Tomás Regalado. "Esses jovens refletem sobre a dor de seus pais e avós não como uma falta de respeito, mas uma celebração genuína."

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Quando a doença que afastou Fidel da vida pública foi anunciada, em 2006, também houve festejos no local. 

A deputada republicana Ileana Ros-Lehtinen, que construiu a carreira política com base no anticastrismo, também celebrou a morte de Fidel. "Após tantas décadas de opressão, o tirano está morto e um novo dia começa para o povo cubano", disse. 

O astro do beisebol José Canseco, também de origem cubana, disse que não sentia nada pela morte de Fidel. "Ele é a razão das deserções para os Estados Unidos", afirmou. / WASHINGTON POST e EFE

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Líder da revolução cubana, Fidel Castro morre aos 90 anos

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Fidel Castro

Foto: Tad Szulc/The New York Times
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Fidel Castro: o líder da Revolução Cubana

Foto: The New York Times
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Fidel Castro

Foto: Jack Manning/The New York Times
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Fidel Castro: o líder da Revolução Cubana

Foto: NTY
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Foto: LUIZ PRADO/ESTADÃO CONTEÚDO
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Foto: Enrique Marcarian/REUTERS
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Foto: Monica Zarattini/Estadão
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Foto: José Paulo Lacerda/Estadão
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Fidel Castro: o líder da Revolução Cubana

Foto: AFP/PHOTO

HAVANA - Uma centena de cubanos exilados e seus descendentes saíram às ruas de Miami na madrugada deste sábado, 26, para comemorar a morte do líder cubano Fidel Castro. Com bandeiras, esqueletos com charutos e até bonecos do presidente eleito Donald Trump, eles cantavam palavras de ordem como "Liberdade, liberdade!" e "Olê, olê, olê, se foi, se foi!". Alguns pediram também a morte do atual presidente, Raúl Castro, irmão de Fidel. 

No fim da madrugada, cerca de 300 pessoas estavam em Versailles, tradicional reduto da comunidade cubana em Miami. Enquanto os anticastristas celebravam, eram observados por um pequeno grupo de policiais e jornalistas.Alguns faziam caretas e outros chegavam a brindar com champanhe. 

Cubanos em Miami celebram morte de Fidel Foto: Gustavo Caballero/Getty Images/AFP

"O povo seguia Fidel, não Raúl. Falta as pessoas saírem às ruas para que as coisas mudem", disse Rulis Valdés, que deixou Cienfuegos, em Cuba, há cinco anos, para ir para Miami.

Vanesa Villar, nascida nos Estados Unidos e filha de cubanos, não conhece a ilha. "Estou emocionada de ver nossa comunidade unida para celebrar um novo começo. 

"Não estamos celebrando a morte de uma pessoa, mas de um ditador. Assim como a morte de Hitler foi comemorada, estamos celebrando a morte de alguém que provocou muito dano a gerações de cubanos", disse o prefeito de Miami Tomás Regalado. "Esses jovens refletem sobre a dor de seus pais e avós não como uma falta de respeito, mas uma celebração genuína."

Quando a doença que afastou Fidel da vida pública foi anunciada, em 2006, também houve festejos no local. 

A deputada republicana Ileana Ros-Lehtinen, que construiu a carreira política com base no anticastrismo, também celebrou a morte de Fidel. "Após tantas décadas de opressão, o tirano está morto e um novo dia começa para o povo cubano", disse. 

O astro do beisebol José Canseco, também de origem cubana, disse que não sentia nada pela morte de Fidel. "Ele é a razão das deserções para os Estados Unidos", afirmou. / WASHINGTON POST e EFE

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HAVANA - Uma centena de cubanos exilados e seus descendentes saíram às ruas de Miami na madrugada deste sábado, 26, para comemorar a morte do líder cubano Fidel Castro. Com bandeiras, esqueletos com charutos e até bonecos do presidente eleito Donald Trump, eles cantavam palavras de ordem como "Liberdade, liberdade!" e "Olê, olê, olê, se foi, se foi!". Alguns pediram também a morte do atual presidente, Raúl Castro, irmão de Fidel. 

No fim da madrugada, cerca de 300 pessoas estavam em Versailles, tradicional reduto da comunidade cubana em Miami. Enquanto os anticastristas celebravam, eram observados por um pequeno grupo de policiais e jornalistas.Alguns faziam caretas e outros chegavam a brindar com champanhe. 

Cubanos em Miami celebram morte de Fidel Foto: Gustavo Caballero/Getty Images/AFP

"O povo seguia Fidel, não Raúl. Falta as pessoas saírem às ruas para que as coisas mudem", disse Rulis Valdés, que deixou Cienfuegos, em Cuba, há cinco anos, para ir para Miami.

Vanesa Villar, nascida nos Estados Unidos e filha de cubanos, não conhece a ilha. "Estou emocionada de ver nossa comunidade unida para celebrar um novo começo. 

"Não estamos celebrando a morte de uma pessoa, mas de um ditador. Assim como a morte de Hitler foi comemorada, estamos celebrando a morte de alguém que provocou muito dano a gerações de cubanos", disse o prefeito de Miami Tomás Regalado. "Esses jovens refletem sobre a dor de seus pais e avós não como uma falta de respeito, mas uma celebração genuína."

Quando a doença que afastou Fidel da vida pública foi anunciada, em 2006, também houve festejos no local. 

A deputada republicana Ileana Ros-Lehtinen, que construiu a carreira política com base no anticastrismo, também celebrou a morte de Fidel. "Após tantas décadas de opressão, o tirano está morto e um novo dia começa para o povo cubano", disse. 

O astro do beisebol José Canseco, também de origem cubana, disse que não sentia nada pela morte de Fidel. "Ele é a razão das deserções para os Estados Unidos", afirmou. / WASHINGTON POST e EFE

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HAVANA - Uma centena de cubanos exilados e seus descendentes saíram às ruas de Miami na madrugada deste sábado, 26, para comemorar a morte do líder cubano Fidel Castro. Com bandeiras, esqueletos com charutos e até bonecos do presidente eleito Donald Trump, eles cantavam palavras de ordem como "Liberdade, liberdade!" e "Olê, olê, olê, se foi, se foi!". Alguns pediram também a morte do atual presidente, Raúl Castro, irmão de Fidel. 

No fim da madrugada, cerca de 300 pessoas estavam em Versailles, tradicional reduto da comunidade cubana em Miami. Enquanto os anticastristas celebravam, eram observados por um pequeno grupo de policiais e jornalistas.Alguns faziam caretas e outros chegavam a brindar com champanhe. 

Cubanos em Miami celebram morte de Fidel Foto: Gustavo Caballero/Getty Images/AFP

"O povo seguia Fidel, não Raúl. Falta as pessoas saírem às ruas para que as coisas mudem", disse Rulis Valdés, que deixou Cienfuegos, em Cuba, há cinco anos, para ir para Miami.

Vanesa Villar, nascida nos Estados Unidos e filha de cubanos, não conhece a ilha. "Estou emocionada de ver nossa comunidade unida para celebrar um novo começo. 

"Não estamos celebrando a morte de uma pessoa, mas de um ditador. Assim como a morte de Hitler foi comemorada, estamos celebrando a morte de alguém que provocou muito dano a gerações de cubanos", disse o prefeito de Miami Tomás Regalado. "Esses jovens refletem sobre a dor de seus pais e avós não como uma falta de respeito, mas uma celebração genuína."

Quando a doença que afastou Fidel da vida pública foi anunciada, em 2006, também houve festejos no local. 

A deputada republicana Ileana Ros-Lehtinen, que construiu a carreira política com base no anticastrismo, também celebrou a morte de Fidel. "Após tantas décadas de opressão, o tirano está morto e um novo dia começa para o povo cubano", disse. 

O astro do beisebol José Canseco, também de origem cubana, disse que não sentia nada pela morte de Fidel. "Ele é a razão das deserções para os Estados Unidos", afirmou. / WASHINGTON POST e EFE

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