Destino do Donbas será definido em Severodonetsk, diz Zelenski


Maior parte da cidade está sob controle de tropas russas, e autoridades locais acusam Rússia de atacar deliberadamente prédios residenciais

Por Redação
Atualização:

O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, afirmou que o destino de Donbas, que compreende as regiões de Donetsk e Luhansk, no leste, está sendo definido na batalha pelo controle de Severodonetsk, há semanas foco dos combates entre russos e ucranianos.

“Severodonetsk continua sendo o epicentro do confronto em Donbas. Defendemos nossas posições, infligimos perdas significativas ao inimigo. Esta é uma batalha muito feroz, muito difícil. Provavelmente uma das mais difíceis desta guerra”, afirmou, em mensagem de vídeo. “Sou grato a todos e todas que lá se defendem. De muitas maneiras, o destino de Donbas está sendo decidido lá.”

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Desde a mudança da estratégia russa, no final de março, os combates têm se concentrado na região leste da Ucrânia, onde forças separatistas pró-Moscou já ocupavam parte do território desde 2014, quando eclodiu a guerra civil ucraniana.

O presidente ucraniano Volodmir Zelenski cumprimenta militar durante visita a Lisichansk, no front da guerra. Foto: Serviço de Imprensa da Presidência da Ucrânia/ AFP

Para analistas, foi uma correção de curso por parte do Kremlin, que acumulou fracassos em seus planos iniciais de tomar grandes cidades, como Kharkiv e a própria capital, Kiev.

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A expectativa de vitórias fáceis também não se concretizou. Em Mariupol, cidade portuária na costa do Mar de Azov, foram necessárias semanas até que as forças russas quebrassem a resistência — em um dos episódios mais marcantes, combatentes ucranianos e civis se abrigaram por um longo período na central siderúrgica Azovstal, uma das maiores da Europa, até que um acordo de rendição fosse acertado.

Avanços em outras áreas do leste também foram lentos, como na batalha de Severodonetsk. A cidade industrial hoje praticamente destruída não tem grande importância estratégica, mas sua tomada pelos russos, além da vizinha Lisichansk, marcaria a conquista da região de Luhansk por Moscou, uma das suas maiores vitórias no front.

Bombardeio russo em Severodonetsk em 2 de junho; de acordo com presidente ucraniano, combates na cidade definirão futuro de Donbas. Foto: Aris Messinis/ AFP
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Em entrevista à rede RBC Ucrânia, o governador pró-Kiev de Luhansk, Serhi Haidai, afirmou que os russos passaram à tática de devastação total ao se depararem com a resistência ucraniana, e com a perda de alguns pontos da cidade.

“Os russos estão destruindo tudo”, disse Haidai. “Estão fazendo disparos com tanques e artilharia contra prédios residenciais.”

Por isso, afirma o governador, as tropas ucranianas precisaram fazer recuos estratégicos. Anteriormente, declarou que 90% das estruturas da cidade estavam destruídas, incluindo quase 70% das habitações.

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“Nossas forças agora controlam apenas os arredores da cidade”, declarou. “Mas o combate continua, estamos defendendo Severodonetsk. Não é possível dizer que os russos controlam totalmente a cidade.”

‘Armas do Ocidente acabariam com luta por Severodonetsk em 3 dias’

O governador de Luhansk, Serhi Haidai, voltou a pedir ajuda militar do Ocidente para fortalecer as tropas da Ucrânia em Severodonetsk nesta quinta-feira, 9.

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“Se conseguirmos rapidamente armas ocidentais de longo alcance, nossos defensores poderão limpar Severodonetsk em dois ou três dias”, disse Haidai em uma publicação no Telegram.

Segundo o governador, a cidade só tem momentos de silêncio quando os soldados param para recarregar as armas. Ele acusa a Rússia de usar artilharia pesada em Severodonetsk e de avançar sobre a zona industrial da cidade —Moscou disse nesta semana que já havia controlado toda a área residencial.

Haidai afirma ainda que os russos estão destruindo “tudo o que pode ser usado para a defesa” dos ucranianos, de modo que a ajuda ocidental seria crucial para o apoio militar de Kiev. / NYT e AFP

O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, afirmou que o destino de Donbas, que compreende as regiões de Donetsk e Luhansk, no leste, está sendo definido na batalha pelo controle de Severodonetsk, há semanas foco dos combates entre russos e ucranianos.

“Severodonetsk continua sendo o epicentro do confronto em Donbas. Defendemos nossas posições, infligimos perdas significativas ao inimigo. Esta é uma batalha muito feroz, muito difícil. Provavelmente uma das mais difíceis desta guerra”, afirmou, em mensagem de vídeo. “Sou grato a todos e todas que lá se defendem. De muitas maneiras, o destino de Donbas está sendo decidido lá.”

Desde a mudança da estratégia russa, no final de março, os combates têm se concentrado na região leste da Ucrânia, onde forças separatistas pró-Moscou já ocupavam parte do território desde 2014, quando eclodiu a guerra civil ucraniana.

O presidente ucraniano Volodmir Zelenski cumprimenta militar durante visita a Lisichansk, no front da guerra. Foto: Serviço de Imprensa da Presidência da Ucrânia/ AFP

Para analistas, foi uma correção de curso por parte do Kremlin, que acumulou fracassos em seus planos iniciais de tomar grandes cidades, como Kharkiv e a própria capital, Kiev.

A expectativa de vitórias fáceis também não se concretizou. Em Mariupol, cidade portuária na costa do Mar de Azov, foram necessárias semanas até que as forças russas quebrassem a resistência — em um dos episódios mais marcantes, combatentes ucranianos e civis se abrigaram por um longo período na central siderúrgica Azovstal, uma das maiores da Europa, até que um acordo de rendição fosse acertado.

Avanços em outras áreas do leste também foram lentos, como na batalha de Severodonetsk. A cidade industrial hoje praticamente destruída não tem grande importância estratégica, mas sua tomada pelos russos, além da vizinha Lisichansk, marcaria a conquista da região de Luhansk por Moscou, uma das suas maiores vitórias no front.

Bombardeio russo em Severodonetsk em 2 de junho; de acordo com presidente ucraniano, combates na cidade definirão futuro de Donbas. Foto: Aris Messinis/ AFP

Em entrevista à rede RBC Ucrânia, o governador pró-Kiev de Luhansk, Serhi Haidai, afirmou que os russos passaram à tática de devastação total ao se depararem com a resistência ucraniana, e com a perda de alguns pontos da cidade.

“Os russos estão destruindo tudo”, disse Haidai. “Estão fazendo disparos com tanques e artilharia contra prédios residenciais.”

Por isso, afirma o governador, as tropas ucranianas precisaram fazer recuos estratégicos. Anteriormente, declarou que 90% das estruturas da cidade estavam destruídas, incluindo quase 70% das habitações.

“Nossas forças agora controlam apenas os arredores da cidade”, declarou. “Mas o combate continua, estamos defendendo Severodonetsk. Não é possível dizer que os russos controlam totalmente a cidade.”

‘Armas do Ocidente acabariam com luta por Severodonetsk em 3 dias’

O governador de Luhansk, Serhi Haidai, voltou a pedir ajuda militar do Ocidente para fortalecer as tropas da Ucrânia em Severodonetsk nesta quinta-feira, 9.

“Se conseguirmos rapidamente armas ocidentais de longo alcance, nossos defensores poderão limpar Severodonetsk em dois ou três dias”, disse Haidai em uma publicação no Telegram.

Segundo o governador, a cidade só tem momentos de silêncio quando os soldados param para recarregar as armas. Ele acusa a Rússia de usar artilharia pesada em Severodonetsk e de avançar sobre a zona industrial da cidade —Moscou disse nesta semana que já havia controlado toda a área residencial.

Haidai afirma ainda que os russos estão destruindo “tudo o que pode ser usado para a defesa” dos ucranianos, de modo que a ajuda ocidental seria crucial para o apoio militar de Kiev. / NYT e AFP

O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, afirmou que o destino de Donbas, que compreende as regiões de Donetsk e Luhansk, no leste, está sendo definido na batalha pelo controle de Severodonetsk, há semanas foco dos combates entre russos e ucranianos.

“Severodonetsk continua sendo o epicentro do confronto em Donbas. Defendemos nossas posições, infligimos perdas significativas ao inimigo. Esta é uma batalha muito feroz, muito difícil. Provavelmente uma das mais difíceis desta guerra”, afirmou, em mensagem de vídeo. “Sou grato a todos e todas que lá se defendem. De muitas maneiras, o destino de Donbas está sendo decidido lá.”

Desde a mudança da estratégia russa, no final de março, os combates têm se concentrado na região leste da Ucrânia, onde forças separatistas pró-Moscou já ocupavam parte do território desde 2014, quando eclodiu a guerra civil ucraniana.

O presidente ucraniano Volodmir Zelenski cumprimenta militar durante visita a Lisichansk, no front da guerra. Foto: Serviço de Imprensa da Presidência da Ucrânia/ AFP

Para analistas, foi uma correção de curso por parte do Kremlin, que acumulou fracassos em seus planos iniciais de tomar grandes cidades, como Kharkiv e a própria capital, Kiev.

A expectativa de vitórias fáceis também não se concretizou. Em Mariupol, cidade portuária na costa do Mar de Azov, foram necessárias semanas até que as forças russas quebrassem a resistência — em um dos episódios mais marcantes, combatentes ucranianos e civis se abrigaram por um longo período na central siderúrgica Azovstal, uma das maiores da Europa, até que um acordo de rendição fosse acertado.

Avanços em outras áreas do leste também foram lentos, como na batalha de Severodonetsk. A cidade industrial hoje praticamente destruída não tem grande importância estratégica, mas sua tomada pelos russos, além da vizinha Lisichansk, marcaria a conquista da região de Luhansk por Moscou, uma das suas maiores vitórias no front.

Bombardeio russo em Severodonetsk em 2 de junho; de acordo com presidente ucraniano, combates na cidade definirão futuro de Donbas. Foto: Aris Messinis/ AFP

Em entrevista à rede RBC Ucrânia, o governador pró-Kiev de Luhansk, Serhi Haidai, afirmou que os russos passaram à tática de devastação total ao se depararem com a resistência ucraniana, e com a perda de alguns pontos da cidade.

“Os russos estão destruindo tudo”, disse Haidai. “Estão fazendo disparos com tanques e artilharia contra prédios residenciais.”

Por isso, afirma o governador, as tropas ucranianas precisaram fazer recuos estratégicos. Anteriormente, declarou que 90% das estruturas da cidade estavam destruídas, incluindo quase 70% das habitações.

“Nossas forças agora controlam apenas os arredores da cidade”, declarou. “Mas o combate continua, estamos defendendo Severodonetsk. Não é possível dizer que os russos controlam totalmente a cidade.”

‘Armas do Ocidente acabariam com luta por Severodonetsk em 3 dias’

O governador de Luhansk, Serhi Haidai, voltou a pedir ajuda militar do Ocidente para fortalecer as tropas da Ucrânia em Severodonetsk nesta quinta-feira, 9.

“Se conseguirmos rapidamente armas ocidentais de longo alcance, nossos defensores poderão limpar Severodonetsk em dois ou três dias”, disse Haidai em uma publicação no Telegram.

Segundo o governador, a cidade só tem momentos de silêncio quando os soldados param para recarregar as armas. Ele acusa a Rússia de usar artilharia pesada em Severodonetsk e de avançar sobre a zona industrial da cidade —Moscou disse nesta semana que já havia controlado toda a área residencial.

Haidai afirma ainda que os russos estão destruindo “tudo o que pode ser usado para a defesa” dos ucranianos, de modo que a ajuda ocidental seria crucial para o apoio militar de Kiev. / NYT e AFP

O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, afirmou que o destino de Donbas, que compreende as regiões de Donetsk e Luhansk, no leste, está sendo definido na batalha pelo controle de Severodonetsk, há semanas foco dos combates entre russos e ucranianos.

“Severodonetsk continua sendo o epicentro do confronto em Donbas. Defendemos nossas posições, infligimos perdas significativas ao inimigo. Esta é uma batalha muito feroz, muito difícil. Provavelmente uma das mais difíceis desta guerra”, afirmou, em mensagem de vídeo. “Sou grato a todos e todas que lá se defendem. De muitas maneiras, o destino de Donbas está sendo decidido lá.”

Desde a mudança da estratégia russa, no final de março, os combates têm se concentrado na região leste da Ucrânia, onde forças separatistas pró-Moscou já ocupavam parte do território desde 2014, quando eclodiu a guerra civil ucraniana.

O presidente ucraniano Volodmir Zelenski cumprimenta militar durante visita a Lisichansk, no front da guerra. Foto: Serviço de Imprensa da Presidência da Ucrânia/ AFP

Para analistas, foi uma correção de curso por parte do Kremlin, que acumulou fracassos em seus planos iniciais de tomar grandes cidades, como Kharkiv e a própria capital, Kiev.

A expectativa de vitórias fáceis também não se concretizou. Em Mariupol, cidade portuária na costa do Mar de Azov, foram necessárias semanas até que as forças russas quebrassem a resistência — em um dos episódios mais marcantes, combatentes ucranianos e civis se abrigaram por um longo período na central siderúrgica Azovstal, uma das maiores da Europa, até que um acordo de rendição fosse acertado.

Avanços em outras áreas do leste também foram lentos, como na batalha de Severodonetsk. A cidade industrial hoje praticamente destruída não tem grande importância estratégica, mas sua tomada pelos russos, além da vizinha Lisichansk, marcaria a conquista da região de Luhansk por Moscou, uma das suas maiores vitórias no front.

Bombardeio russo em Severodonetsk em 2 de junho; de acordo com presidente ucraniano, combates na cidade definirão futuro de Donbas. Foto: Aris Messinis/ AFP

Em entrevista à rede RBC Ucrânia, o governador pró-Kiev de Luhansk, Serhi Haidai, afirmou que os russos passaram à tática de devastação total ao se depararem com a resistência ucraniana, e com a perda de alguns pontos da cidade.

“Os russos estão destruindo tudo”, disse Haidai. “Estão fazendo disparos com tanques e artilharia contra prédios residenciais.”

Por isso, afirma o governador, as tropas ucranianas precisaram fazer recuos estratégicos. Anteriormente, declarou que 90% das estruturas da cidade estavam destruídas, incluindo quase 70% das habitações.

“Nossas forças agora controlam apenas os arredores da cidade”, declarou. “Mas o combate continua, estamos defendendo Severodonetsk. Não é possível dizer que os russos controlam totalmente a cidade.”

‘Armas do Ocidente acabariam com luta por Severodonetsk em 3 dias’

O governador de Luhansk, Serhi Haidai, voltou a pedir ajuda militar do Ocidente para fortalecer as tropas da Ucrânia em Severodonetsk nesta quinta-feira, 9.

“Se conseguirmos rapidamente armas ocidentais de longo alcance, nossos defensores poderão limpar Severodonetsk em dois ou três dias”, disse Haidai em uma publicação no Telegram.

Segundo o governador, a cidade só tem momentos de silêncio quando os soldados param para recarregar as armas. Ele acusa a Rússia de usar artilharia pesada em Severodonetsk e de avançar sobre a zona industrial da cidade —Moscou disse nesta semana que já havia controlado toda a área residencial.

Haidai afirma ainda que os russos estão destruindo “tudo o que pode ser usado para a defesa” dos ucranianos, de modo que a ajuda ocidental seria crucial para o apoio militar de Kiev. / NYT e AFP

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