Nas calçadas para acessar a internet


Por Cláudia Trevisan e Havana

Conseguir conectar-se à internet em Havana é um exercício que demanda tempo, dinheiro e disposição. Proibidos de ter acesso à rede em casa, os cubanos se reúnem com seus celulares, tablets e laptops nas calçadas de 35 locais da cidade que têm Wi-Fi. Para usar o serviço, pagam cerca de US$ 2 a hora.

O preço é metade do que vigorava até o mês passado, mas ainda é uma extorsão para a maioria da população, o que explica o sucesso do pacote semanal, a compilação de filmes, novelas, revistas e documentários que descarregam em seus computadores. Quando se conectam, os cubanos passam o menor tempo possível online e dão prioridade a enviar mensagens e a atualização de suas páginas no Facebook. 

Novos tempos em Cuba

1 | 21

Cubanos acessam sinal de internet em um dos 35 pontos de Havana que têm Wi-Fi; apesar de ter sido reduzido, preço é muito alto

Foto: REUTERS/Enrique de la Osa
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Foto: Cláudia Trevisan/ESTADÃO
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O sinal de Wi-Fi é instável e fica indisponível com frequência. O pagamento é feito pela abertura de uma conta na estatal de telefonia e o depósito antecipado de créditos. Para se desconectar, o usuário deve entrar em uma página na internet e encerrar sua sessão. Quem não tem uma conta, usa cartões pré-pagos.

Na noite de quarta-feira, a cabeleireira Ives Rodríguez estava entre as cerca de 15 pessoas sentadas na calçada tentando captar o sinal de Wi-Fi. “É uma vergonha ter que estar do lado fora de um hotel para me conectar à internet”, afirmou, enquanto tentava entrar na rede. “Estamos desejando aos gritos que nos permitam acesso à comunicação.” Rodríguez integra a legião de cubanos que têm parentes nos EUA, para onde viajou quatro vezes nos últimos dois anos. Em seu colo, estava um laptop da Apple, que comprou em uma de suas visitas.

Mesmo com as restrições oficiais, alguns cubanos encontram maneiras de ter internet em suas casas. O tradutor Sergio Mercenit, por exemplo, paga 60 CUCs (US$ 69) ao mês por um modem que lhe dá acesso a 50 horas durante o mesmo período - menos de duas horas por dia.

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O aparelho realiza conexão por linha telefônica e está registrado em nome de um médico peruano, que como estrangeiro residente em Cuba tem o direito de acessar a internet em sua casa. Sem interesse pelo serviço, o médico “sublocou” o modem a Mercenit. 

Conseguir conectar-se à internet em Havana é um exercício que demanda tempo, dinheiro e disposição. Proibidos de ter acesso à rede em casa, os cubanos se reúnem com seus celulares, tablets e laptops nas calçadas de 35 locais da cidade que têm Wi-Fi. Para usar o serviço, pagam cerca de US$ 2 a hora.

O preço é metade do que vigorava até o mês passado, mas ainda é uma extorsão para a maioria da população, o que explica o sucesso do pacote semanal, a compilação de filmes, novelas, revistas e documentários que descarregam em seus computadores. Quando se conectam, os cubanos passam o menor tempo possível online e dão prioridade a enviar mensagens e a atualização de suas páginas no Facebook. 

Novos tempos em Cuba

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Cubanos acessam sinal de internet em um dos 35 pontos de Havana que têm Wi-Fi; apesar de ter sido reduzido, preço é muito alto

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O sinal de Wi-Fi é instável e fica indisponível com frequência. O pagamento é feito pela abertura de uma conta na estatal de telefonia e o depósito antecipado de créditos. Para se desconectar, o usuário deve entrar em uma página na internet e encerrar sua sessão. Quem não tem uma conta, usa cartões pré-pagos.

Na noite de quarta-feira, a cabeleireira Ives Rodríguez estava entre as cerca de 15 pessoas sentadas na calçada tentando captar o sinal de Wi-Fi. “É uma vergonha ter que estar do lado fora de um hotel para me conectar à internet”, afirmou, enquanto tentava entrar na rede. “Estamos desejando aos gritos que nos permitam acesso à comunicação.” Rodríguez integra a legião de cubanos que têm parentes nos EUA, para onde viajou quatro vezes nos últimos dois anos. Em seu colo, estava um laptop da Apple, que comprou em uma de suas visitas.

Mesmo com as restrições oficiais, alguns cubanos encontram maneiras de ter internet em suas casas. O tradutor Sergio Mercenit, por exemplo, paga 60 CUCs (US$ 69) ao mês por um modem que lhe dá acesso a 50 horas durante o mesmo período - menos de duas horas por dia.

O aparelho realiza conexão por linha telefônica e está registrado em nome de um médico peruano, que como estrangeiro residente em Cuba tem o direito de acessar a internet em sua casa. Sem interesse pelo serviço, o médico “sublocou” o modem a Mercenit. 

Conseguir conectar-se à internet em Havana é um exercício que demanda tempo, dinheiro e disposição. Proibidos de ter acesso à rede em casa, os cubanos se reúnem com seus celulares, tablets e laptops nas calçadas de 35 locais da cidade que têm Wi-Fi. Para usar o serviço, pagam cerca de US$ 2 a hora.

O preço é metade do que vigorava até o mês passado, mas ainda é uma extorsão para a maioria da população, o que explica o sucesso do pacote semanal, a compilação de filmes, novelas, revistas e documentários que descarregam em seus computadores. Quando se conectam, os cubanos passam o menor tempo possível online e dão prioridade a enviar mensagens e a atualização de suas páginas no Facebook. 

Novos tempos em Cuba

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Cubanos acessam sinal de internet em um dos 35 pontos de Havana que têm Wi-Fi; apesar de ter sido reduzido, preço é muito alto

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Na noite de quarta-feira, a cabeleireira Ives Rodríguez estava entre as cerca de 15 pessoas sentadas na calçada tentando captar o sinal de Wi-Fi. “É uma vergonha ter que estar do lado fora de um hotel para me conectar à internet”, afirmou, enquanto tentava entrar na rede. “Estamos desejando aos gritos que nos permitam acesso à comunicação.” Rodríguez integra a legião de cubanos que têm parentes nos EUA, para onde viajou quatro vezes nos últimos dois anos. Em seu colo, estava um laptop da Apple, que comprou em uma de suas visitas.

Mesmo com as restrições oficiais, alguns cubanos encontram maneiras de ter internet em suas casas. O tradutor Sergio Mercenit, por exemplo, paga 60 CUCs (US$ 69) ao mês por um modem que lhe dá acesso a 50 horas durante o mesmo período - menos de duas horas por dia.

O aparelho realiza conexão por linha telefônica e está registrado em nome de um médico peruano, que como estrangeiro residente em Cuba tem o direito de acessar a internet em sua casa. Sem interesse pelo serviço, o médico “sublocou” o modem a Mercenit. 

Conseguir conectar-se à internet em Havana é um exercício que demanda tempo, dinheiro e disposição. Proibidos de ter acesso à rede em casa, os cubanos se reúnem com seus celulares, tablets e laptops nas calçadas de 35 locais da cidade que têm Wi-Fi. Para usar o serviço, pagam cerca de US$ 2 a hora.

O preço é metade do que vigorava até o mês passado, mas ainda é uma extorsão para a maioria da população, o que explica o sucesso do pacote semanal, a compilação de filmes, novelas, revistas e documentários que descarregam em seus computadores. Quando se conectam, os cubanos passam o menor tempo possível online e dão prioridade a enviar mensagens e a atualização de suas páginas no Facebook. 

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Na noite de quarta-feira, a cabeleireira Ives Rodríguez estava entre as cerca de 15 pessoas sentadas na calçada tentando captar o sinal de Wi-Fi. “É uma vergonha ter que estar do lado fora de um hotel para me conectar à internet”, afirmou, enquanto tentava entrar na rede. “Estamos desejando aos gritos que nos permitam acesso à comunicação.” Rodríguez integra a legião de cubanos que têm parentes nos EUA, para onde viajou quatro vezes nos últimos dois anos. Em seu colo, estava um laptop da Apple, que comprou em uma de suas visitas.

Mesmo com as restrições oficiais, alguns cubanos encontram maneiras de ter internet em suas casas. O tradutor Sergio Mercenit, por exemplo, paga 60 CUCs (US$ 69) ao mês por um modem que lhe dá acesso a 50 horas durante o mesmo período - menos de duas horas por dia.

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