Discurso anti-imigrante pode custar caro a Trump


Muitos latinos buscam se registrar como eleitores para evitar eleição de magnata republicano à presidência dos EUA

Por Renata Tranches

Se no Reino Unido a imigração foi um fator crucial para a decisão que tirou o país da União Europeia (UE), nos EUA ela mexe com a corrida presidencial e afetará diretamente os resultados das urnas. Segundo pesquisas e especialistas no assunto, a corrida à Casa Branca será a eleição americana mais diversa etnicamente da história, graças à grande miscigenação no país.

Enquanto em território britânico os imigrantes temem por seu futuro em razão das novas regras, nos EUA, o discurso hostil e contrário à imigração do provável candidato republicano Donald Trump provocou uma corrida dessas pessoas para obter cidadania e se registrar como eleitor. O plano é tentar impedir que o magnata, que ameaça levantar um muro na fronteira com o México e barrar muçulmanos, se torne presidente.

Manifestantes protestam contra Trump em Denver Foto: Michael Reaves/The Denver Post via AP
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A advogada de Seattle, especialista em imigração, Karol Brown tem atendido centenas de casos como esse, especialmente de pessoas da comunidade latina. Segundo ela, seus clientes são muito claros: querem obter a cidadania americana para votar contra Trump.

Nos EUA, o voto não é obrigatório, mas é preciso se registrar antes das eleições. Por isso, é alto também o índice de latinos aptos a votar procurando se registrar com a mesma motivação. “Se os latinos nos EUA quiserem evitar esse tipo de política (defendida por Trump), é crucial que eles se registrem e conversem com outros cidadãos americanos sobre a razão de votar contra ele (Trump)”, afirmou Karol, em entrevista ao Estado.

A conclusão de que os eleitores em 2016 serão os mais diversos etnicamente é do centro de pesquisa Pew Research. Os EUA têm 225,77 milhões de eleitores, um aumento de 5% com relação a 2012. O crescimento mais expressivo foi o da comunidade hispânica. Segundo a pesquisa, ele foi de 17%, o grupo que mais cresceu, à frente dos asiáticos (16%) e negros (6%). A taxa de crescimento do eleitorado branco nesse período foi de 2%. “Um a cada três eleitores (32%) será hispânico, negro, asiático ou de outra minoria étnica. É um aumento de 29% com relação às eleições de 2012”, explica a advogada, citando a pesquisa. 

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Cientista político do Queens College, de Nova York, Ron Hayduk diz que há uma “onda” de pessoas nascidas em outros países se naturalizando, se registrando e votando nos EUA. “Isso está acontecendo entre latinos, asiáticos e outros grupos minoritários de imigrantes em geral”, afirmou. Para ele, o discurso de Trump e também de seu antigo adversário Ted Cruz durante as primárias afastou esses grupos dos republicanos e os empurrou na direção contrária. “Democratas se beneficiarão desse movimento.”

O senador democrata Bernie Sanders, que perdeu matematicamente as chances de se tornar candidato, mas segue na disputa, alertou para o fato de Trump tentar se beneficiar do mesmo sentimento que, no Reino Unido, levou ao Brexit. “Isso deve fazer soar o alarme do Partido Democrata”, disse. Para ele, o elemento central da mensagem do magnata, assim como na linguagem utilizada pelos partidários do Brexit, se baseia na “demagogia, intolerância e sentimento anti-imigração”. 

O temor dos latinos de que Trump se torne presidente atinge também os brasileiros. A ex-conselheira brasileira em Connecticut Ester Sanches Naek contou que tem ajudado muitos que estão “correndo para votar”. “Estou trabalhando com uma brasileira de 68 anos. Ela já tem o green card há dez anos, mas por não saber ler e falar inglês, não está conseguindo obter a cidadania. Ela quer exercer seu direito de votar. O discurso do Trump criou uma indignação muito grande”, contou.

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Segundo Ester, que trabalha para uma organização que arrecada dinheiro para a campanha de Hillary Clinton, seu marido, que é paquistanês, antes não se preocupava em votar nos EUA, mas este ano vai se registrar.

O caminho para obter a cidadania nos EUA é longo e exige um exaustivo processo. O requisito é obrigatório para uma pessoa se tornar eleitor americano. Mas existem correntes que defendem que os imigrantes não cidadãos deveriam também ter o direito a voto. 

Hayduk representa uma delas. Ano passado, ele publicou um artigo dizendo que a medida seria “justa”. O cientista político ajuda o grupo Coalition to Expand Voting Rights (Coalizão para Expandir o Direito ao Voto), que ajuda na inserção política de imigrantes.

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“É mais do que justo que os imigrantes votem, ao menos nas eleições locais e estaduais. Como todo mundo, eles pagam impostos, contribuem para suas comunidades, escolas e economia”, afirmou. Historicamente, segundo ele, imigrantes já puderam votar em eleições locais, estaduais e, alguns casos, nacionais em ao menos 40 dos 50 Estados americanos. 

Se no Reino Unido a imigração foi um fator crucial para a decisão que tirou o país da União Europeia (UE), nos EUA ela mexe com a corrida presidencial e afetará diretamente os resultados das urnas. Segundo pesquisas e especialistas no assunto, a corrida à Casa Branca será a eleição americana mais diversa etnicamente da história, graças à grande miscigenação no país.

Enquanto em território britânico os imigrantes temem por seu futuro em razão das novas regras, nos EUA, o discurso hostil e contrário à imigração do provável candidato republicano Donald Trump provocou uma corrida dessas pessoas para obter cidadania e se registrar como eleitor. O plano é tentar impedir que o magnata, que ameaça levantar um muro na fronteira com o México e barrar muçulmanos, se torne presidente.

Manifestantes protestam contra Trump em Denver Foto: Michael Reaves/The Denver Post via AP

A advogada de Seattle, especialista em imigração, Karol Brown tem atendido centenas de casos como esse, especialmente de pessoas da comunidade latina. Segundo ela, seus clientes são muito claros: querem obter a cidadania americana para votar contra Trump.

Nos EUA, o voto não é obrigatório, mas é preciso se registrar antes das eleições. Por isso, é alto também o índice de latinos aptos a votar procurando se registrar com a mesma motivação. “Se os latinos nos EUA quiserem evitar esse tipo de política (defendida por Trump), é crucial que eles se registrem e conversem com outros cidadãos americanos sobre a razão de votar contra ele (Trump)”, afirmou Karol, em entrevista ao Estado.

A conclusão de que os eleitores em 2016 serão os mais diversos etnicamente é do centro de pesquisa Pew Research. Os EUA têm 225,77 milhões de eleitores, um aumento de 5% com relação a 2012. O crescimento mais expressivo foi o da comunidade hispânica. Segundo a pesquisa, ele foi de 17%, o grupo que mais cresceu, à frente dos asiáticos (16%) e negros (6%). A taxa de crescimento do eleitorado branco nesse período foi de 2%. “Um a cada três eleitores (32%) será hispânico, negro, asiático ou de outra minoria étnica. É um aumento de 29% com relação às eleições de 2012”, explica a advogada, citando a pesquisa. 

Cientista político do Queens College, de Nova York, Ron Hayduk diz que há uma “onda” de pessoas nascidas em outros países se naturalizando, se registrando e votando nos EUA. “Isso está acontecendo entre latinos, asiáticos e outros grupos minoritários de imigrantes em geral”, afirmou. Para ele, o discurso de Trump e também de seu antigo adversário Ted Cruz durante as primárias afastou esses grupos dos republicanos e os empurrou na direção contrária. “Democratas se beneficiarão desse movimento.”

O senador democrata Bernie Sanders, que perdeu matematicamente as chances de se tornar candidato, mas segue na disputa, alertou para o fato de Trump tentar se beneficiar do mesmo sentimento que, no Reino Unido, levou ao Brexit. “Isso deve fazer soar o alarme do Partido Democrata”, disse. Para ele, o elemento central da mensagem do magnata, assim como na linguagem utilizada pelos partidários do Brexit, se baseia na “demagogia, intolerância e sentimento anti-imigração”. 

O temor dos latinos de que Trump se torne presidente atinge também os brasileiros. A ex-conselheira brasileira em Connecticut Ester Sanches Naek contou que tem ajudado muitos que estão “correndo para votar”. “Estou trabalhando com uma brasileira de 68 anos. Ela já tem o green card há dez anos, mas por não saber ler e falar inglês, não está conseguindo obter a cidadania. Ela quer exercer seu direito de votar. O discurso do Trump criou uma indignação muito grande”, contou.

Segundo Ester, que trabalha para uma organização que arrecada dinheiro para a campanha de Hillary Clinton, seu marido, que é paquistanês, antes não se preocupava em votar nos EUA, mas este ano vai se registrar.

O caminho para obter a cidadania nos EUA é longo e exige um exaustivo processo. O requisito é obrigatório para uma pessoa se tornar eleitor americano. Mas existem correntes que defendem que os imigrantes não cidadãos deveriam também ter o direito a voto. 

Hayduk representa uma delas. Ano passado, ele publicou um artigo dizendo que a medida seria “justa”. O cientista político ajuda o grupo Coalition to Expand Voting Rights (Coalizão para Expandir o Direito ao Voto), que ajuda na inserção política de imigrantes.

“É mais do que justo que os imigrantes votem, ao menos nas eleições locais e estaduais. Como todo mundo, eles pagam impostos, contribuem para suas comunidades, escolas e economia”, afirmou. Historicamente, segundo ele, imigrantes já puderam votar em eleições locais, estaduais e, alguns casos, nacionais em ao menos 40 dos 50 Estados americanos. 

Se no Reino Unido a imigração foi um fator crucial para a decisão que tirou o país da União Europeia (UE), nos EUA ela mexe com a corrida presidencial e afetará diretamente os resultados das urnas. Segundo pesquisas e especialistas no assunto, a corrida à Casa Branca será a eleição americana mais diversa etnicamente da história, graças à grande miscigenação no país.

Enquanto em território britânico os imigrantes temem por seu futuro em razão das novas regras, nos EUA, o discurso hostil e contrário à imigração do provável candidato republicano Donald Trump provocou uma corrida dessas pessoas para obter cidadania e se registrar como eleitor. O plano é tentar impedir que o magnata, que ameaça levantar um muro na fronteira com o México e barrar muçulmanos, se torne presidente.

Manifestantes protestam contra Trump em Denver Foto: Michael Reaves/The Denver Post via AP

A advogada de Seattle, especialista em imigração, Karol Brown tem atendido centenas de casos como esse, especialmente de pessoas da comunidade latina. Segundo ela, seus clientes são muito claros: querem obter a cidadania americana para votar contra Trump.

Nos EUA, o voto não é obrigatório, mas é preciso se registrar antes das eleições. Por isso, é alto também o índice de latinos aptos a votar procurando se registrar com a mesma motivação. “Se os latinos nos EUA quiserem evitar esse tipo de política (defendida por Trump), é crucial que eles se registrem e conversem com outros cidadãos americanos sobre a razão de votar contra ele (Trump)”, afirmou Karol, em entrevista ao Estado.

A conclusão de que os eleitores em 2016 serão os mais diversos etnicamente é do centro de pesquisa Pew Research. Os EUA têm 225,77 milhões de eleitores, um aumento de 5% com relação a 2012. O crescimento mais expressivo foi o da comunidade hispânica. Segundo a pesquisa, ele foi de 17%, o grupo que mais cresceu, à frente dos asiáticos (16%) e negros (6%). A taxa de crescimento do eleitorado branco nesse período foi de 2%. “Um a cada três eleitores (32%) será hispânico, negro, asiático ou de outra minoria étnica. É um aumento de 29% com relação às eleições de 2012”, explica a advogada, citando a pesquisa. 

Cientista político do Queens College, de Nova York, Ron Hayduk diz que há uma “onda” de pessoas nascidas em outros países se naturalizando, se registrando e votando nos EUA. “Isso está acontecendo entre latinos, asiáticos e outros grupos minoritários de imigrantes em geral”, afirmou. Para ele, o discurso de Trump e também de seu antigo adversário Ted Cruz durante as primárias afastou esses grupos dos republicanos e os empurrou na direção contrária. “Democratas se beneficiarão desse movimento.”

O senador democrata Bernie Sanders, que perdeu matematicamente as chances de se tornar candidato, mas segue na disputa, alertou para o fato de Trump tentar se beneficiar do mesmo sentimento que, no Reino Unido, levou ao Brexit. “Isso deve fazer soar o alarme do Partido Democrata”, disse. Para ele, o elemento central da mensagem do magnata, assim como na linguagem utilizada pelos partidários do Brexit, se baseia na “demagogia, intolerância e sentimento anti-imigração”. 

O temor dos latinos de que Trump se torne presidente atinge também os brasileiros. A ex-conselheira brasileira em Connecticut Ester Sanches Naek contou que tem ajudado muitos que estão “correndo para votar”. “Estou trabalhando com uma brasileira de 68 anos. Ela já tem o green card há dez anos, mas por não saber ler e falar inglês, não está conseguindo obter a cidadania. Ela quer exercer seu direito de votar. O discurso do Trump criou uma indignação muito grande”, contou.

Segundo Ester, que trabalha para uma organização que arrecada dinheiro para a campanha de Hillary Clinton, seu marido, que é paquistanês, antes não se preocupava em votar nos EUA, mas este ano vai se registrar.

O caminho para obter a cidadania nos EUA é longo e exige um exaustivo processo. O requisito é obrigatório para uma pessoa se tornar eleitor americano. Mas existem correntes que defendem que os imigrantes não cidadãos deveriam também ter o direito a voto. 

Hayduk representa uma delas. Ano passado, ele publicou um artigo dizendo que a medida seria “justa”. O cientista político ajuda o grupo Coalition to Expand Voting Rights (Coalizão para Expandir o Direito ao Voto), que ajuda na inserção política de imigrantes.

“É mais do que justo que os imigrantes votem, ao menos nas eleições locais e estaduais. Como todo mundo, eles pagam impostos, contribuem para suas comunidades, escolas e economia”, afirmou. Historicamente, segundo ele, imigrantes já puderam votar em eleições locais, estaduais e, alguns casos, nacionais em ao menos 40 dos 50 Estados americanos. 

Se no Reino Unido a imigração foi um fator crucial para a decisão que tirou o país da União Europeia (UE), nos EUA ela mexe com a corrida presidencial e afetará diretamente os resultados das urnas. Segundo pesquisas e especialistas no assunto, a corrida à Casa Branca será a eleição americana mais diversa etnicamente da história, graças à grande miscigenação no país.

Enquanto em território britânico os imigrantes temem por seu futuro em razão das novas regras, nos EUA, o discurso hostil e contrário à imigração do provável candidato republicano Donald Trump provocou uma corrida dessas pessoas para obter cidadania e se registrar como eleitor. O plano é tentar impedir que o magnata, que ameaça levantar um muro na fronteira com o México e barrar muçulmanos, se torne presidente.

Manifestantes protestam contra Trump em Denver Foto: Michael Reaves/The Denver Post via AP

A advogada de Seattle, especialista em imigração, Karol Brown tem atendido centenas de casos como esse, especialmente de pessoas da comunidade latina. Segundo ela, seus clientes são muito claros: querem obter a cidadania americana para votar contra Trump.

Nos EUA, o voto não é obrigatório, mas é preciso se registrar antes das eleições. Por isso, é alto também o índice de latinos aptos a votar procurando se registrar com a mesma motivação. “Se os latinos nos EUA quiserem evitar esse tipo de política (defendida por Trump), é crucial que eles se registrem e conversem com outros cidadãos americanos sobre a razão de votar contra ele (Trump)”, afirmou Karol, em entrevista ao Estado.

A conclusão de que os eleitores em 2016 serão os mais diversos etnicamente é do centro de pesquisa Pew Research. Os EUA têm 225,77 milhões de eleitores, um aumento de 5% com relação a 2012. O crescimento mais expressivo foi o da comunidade hispânica. Segundo a pesquisa, ele foi de 17%, o grupo que mais cresceu, à frente dos asiáticos (16%) e negros (6%). A taxa de crescimento do eleitorado branco nesse período foi de 2%. “Um a cada três eleitores (32%) será hispânico, negro, asiático ou de outra minoria étnica. É um aumento de 29% com relação às eleições de 2012”, explica a advogada, citando a pesquisa. 

Cientista político do Queens College, de Nova York, Ron Hayduk diz que há uma “onda” de pessoas nascidas em outros países se naturalizando, se registrando e votando nos EUA. “Isso está acontecendo entre latinos, asiáticos e outros grupos minoritários de imigrantes em geral”, afirmou. Para ele, o discurso de Trump e também de seu antigo adversário Ted Cruz durante as primárias afastou esses grupos dos republicanos e os empurrou na direção contrária. “Democratas se beneficiarão desse movimento.”

O senador democrata Bernie Sanders, que perdeu matematicamente as chances de se tornar candidato, mas segue na disputa, alertou para o fato de Trump tentar se beneficiar do mesmo sentimento que, no Reino Unido, levou ao Brexit. “Isso deve fazer soar o alarme do Partido Democrata”, disse. Para ele, o elemento central da mensagem do magnata, assim como na linguagem utilizada pelos partidários do Brexit, se baseia na “demagogia, intolerância e sentimento anti-imigração”. 

O temor dos latinos de que Trump se torne presidente atinge também os brasileiros. A ex-conselheira brasileira em Connecticut Ester Sanches Naek contou que tem ajudado muitos que estão “correndo para votar”. “Estou trabalhando com uma brasileira de 68 anos. Ela já tem o green card há dez anos, mas por não saber ler e falar inglês, não está conseguindo obter a cidadania. Ela quer exercer seu direito de votar. O discurso do Trump criou uma indignação muito grande”, contou.

Segundo Ester, que trabalha para uma organização que arrecada dinheiro para a campanha de Hillary Clinton, seu marido, que é paquistanês, antes não se preocupava em votar nos EUA, mas este ano vai se registrar.

O caminho para obter a cidadania nos EUA é longo e exige um exaustivo processo. O requisito é obrigatório para uma pessoa se tornar eleitor americano. Mas existem correntes que defendem que os imigrantes não cidadãos deveriam também ter o direito a voto. 

Hayduk representa uma delas. Ano passado, ele publicou um artigo dizendo que a medida seria “justa”. O cientista político ajuda o grupo Coalition to Expand Voting Rights (Coalizão para Expandir o Direito ao Voto), que ajuda na inserção política de imigrantes.

“É mais do que justo que os imigrantes votem, ao menos nas eleições locais e estaduais. Como todo mundo, eles pagam impostos, contribuem para suas comunidades, escolas e economia”, afirmou. Historicamente, segundo ele, imigrantes já puderam votar em eleições locais, estaduais e, alguns casos, nacionais em ao menos 40 dos 50 Estados americanos. 

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