Após G-7, Merkel diz que UE não pode mais depender de ‘outros’


Em comício, chanceler alemã sinaliza que cooperação com os EUA está ameaçada sob atual comando de Washington

Por Redação

FRANKFURT, ALEMANHA - A Europa deve cuidar de seu destino "com as próprias mãos" frente a uma aliança ocidental dividida pelo Brexit - saída do Reino Unido da União Europeia (UE) - e a presidência de Donald Trump nos EUA, afirmou neste domingo, 28, a chanceler alemã, Angela Merkel.

"O tempo em que podíamos depender completamente de outros terminou. Vivi isso nos últimos dias", afirmou ela em um comício eleitoral em Munique, no sul da Alemanha. "Nós europeus devemos tomar nosso destino em nossas próprias mãos", acrescentou, apesar de a Alemanha e a UE continuarem seus esforços para manter relações positivas com os EUA e o Reino Unido.

"Devemos lutar pelo nosso destino", insistiu a chanceler alemã, Angela Merkel Foto: Matthias Balk/dpa via AP
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"Devemos lutar pelo nosso destino", insistiu a chanceler, um dia depois da cúpula do G-7 na cidade italiana de Taormina. Na reunião, não foi possível chegar a um acordo entre Washington e os demais Estados do grupo sobre a luta contra as mudanças climáticas.

No sábado, Merkel considerou os resultados deste "seis contra um" como "muito difíceis, para não dizer insatisfatórios". "Isso significa que, por enquanto, não há nenhum sinal de que os EUA permanecerão no Acordo de Paris ou não. O fato de não ter sido possível conseguir avanços aqui é naturalmente uma situação na qual temos que dizer que um acordo internacional importante simplesmente não recebe apoio. Este não é um acordo qualquer. É um acordo básico para dar forma à globalização.”

Trump afirmou em sua conta no Twitter que anunciará até a próxima semana se vai manter ou não seu país no Acordo de Paris, alcançado em 2015 para combater o aquecimento global. Em declarações anteriores, o líder americano reiterou suas críticas aos aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) por não respeitarem o compromisso de alocar 2% de seu Produto Interno Bruto (PIB) para a defesa.

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Além disso, de acordo com a imprensa, ele qualificou as práticas comerciais da Alemanha como "más, muito más", durante conversas em Bruxelas, e reclamou que a principal economia europeia vende muitos carros para os americanos.

O primeiro giro internacional de Trump como presidente dos EUA

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O primeiro giro internacional de Trump como presidente dos EUA

Foto: EFE/Jim Hollander
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Arábia Saudita

Foto: EFE/EPA/SAUDI PRESS AGENCY
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Arábia Saudita

Foto: AP Photo/Evan Vucci
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Arábia Saudita

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Bélgica / Otan

Foto: AFP PHOTO / ERIC FEFERBERG
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Itália / G-7

Foto: REUTERS/Tony Gentile
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Itália / G-7

Foto: Reuters/Mandel Ngan
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O primeiro giro internacional de Trump como presidente dos EUA

Foto: Al Drago/The New York Times
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Segundo a declaração final do G-7, os chefes de Estado e os governos de Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Reino Unido e os presidentes da Comissão Europeia e do Conselho Europeu disseram entender que Washington não está em condições de se juntar à iniciativa no momento.

A sessão de sábado do G-7 começou com uma reunião prévia com representantes de cinco países africanos, encontro que Merkel considerou "muito positivo".

"Os países africanos deixaram muito claro que a mudança climática é de uma importância essencial para eles, assim como o financiamento. E quando pensamos nos pequenos Estados-ilha cuja existência depende disso percebemos a importância do acordo sobre o clima. Ainda não tivemos uma posição comum aqui, mas deixamos muito claro que não abdicamos das nossas posições", insistiu Merkel. / AFP e EFE

FRANKFURT, ALEMANHA - A Europa deve cuidar de seu destino "com as próprias mãos" frente a uma aliança ocidental dividida pelo Brexit - saída do Reino Unido da União Europeia (UE) - e a presidência de Donald Trump nos EUA, afirmou neste domingo, 28, a chanceler alemã, Angela Merkel.

"O tempo em que podíamos depender completamente de outros terminou. Vivi isso nos últimos dias", afirmou ela em um comício eleitoral em Munique, no sul da Alemanha. "Nós europeus devemos tomar nosso destino em nossas próprias mãos", acrescentou, apesar de a Alemanha e a UE continuarem seus esforços para manter relações positivas com os EUA e o Reino Unido.

"Devemos lutar pelo nosso destino", insistiu a chanceler alemã, Angela Merkel Foto: Matthias Balk/dpa via AP

"Devemos lutar pelo nosso destino", insistiu a chanceler, um dia depois da cúpula do G-7 na cidade italiana de Taormina. Na reunião, não foi possível chegar a um acordo entre Washington e os demais Estados do grupo sobre a luta contra as mudanças climáticas.

No sábado, Merkel considerou os resultados deste "seis contra um" como "muito difíceis, para não dizer insatisfatórios". "Isso significa que, por enquanto, não há nenhum sinal de que os EUA permanecerão no Acordo de Paris ou não. O fato de não ter sido possível conseguir avanços aqui é naturalmente uma situação na qual temos que dizer que um acordo internacional importante simplesmente não recebe apoio. Este não é um acordo qualquer. É um acordo básico para dar forma à globalização.”

Trump afirmou em sua conta no Twitter que anunciará até a próxima semana se vai manter ou não seu país no Acordo de Paris, alcançado em 2015 para combater o aquecimento global. Em declarações anteriores, o líder americano reiterou suas críticas aos aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) por não respeitarem o compromisso de alocar 2% de seu Produto Interno Bruto (PIB) para a defesa.

Além disso, de acordo com a imprensa, ele qualificou as práticas comerciais da Alemanha como "más, muito más", durante conversas em Bruxelas, e reclamou que a principal economia europeia vende muitos carros para os americanos.

O primeiro giro internacional de Trump como presidente dos EUA

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Segundo a declaração final do G-7, os chefes de Estado e os governos de Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Reino Unido e os presidentes da Comissão Europeia e do Conselho Europeu disseram entender que Washington não está em condições de se juntar à iniciativa no momento.

A sessão de sábado do G-7 começou com uma reunião prévia com representantes de cinco países africanos, encontro que Merkel considerou "muito positivo".

"Os países africanos deixaram muito claro que a mudança climática é de uma importância essencial para eles, assim como o financiamento. E quando pensamos nos pequenos Estados-ilha cuja existência depende disso percebemos a importância do acordo sobre o clima. Ainda não tivemos uma posição comum aqui, mas deixamos muito claro que não abdicamos das nossas posições", insistiu Merkel. / AFP e EFE

FRANKFURT, ALEMANHA - A Europa deve cuidar de seu destino "com as próprias mãos" frente a uma aliança ocidental dividida pelo Brexit - saída do Reino Unido da União Europeia (UE) - e a presidência de Donald Trump nos EUA, afirmou neste domingo, 28, a chanceler alemã, Angela Merkel.

"O tempo em que podíamos depender completamente de outros terminou. Vivi isso nos últimos dias", afirmou ela em um comício eleitoral em Munique, no sul da Alemanha. "Nós europeus devemos tomar nosso destino em nossas próprias mãos", acrescentou, apesar de a Alemanha e a UE continuarem seus esforços para manter relações positivas com os EUA e o Reino Unido.

"Devemos lutar pelo nosso destino", insistiu a chanceler alemã, Angela Merkel Foto: Matthias Balk/dpa via AP

"Devemos lutar pelo nosso destino", insistiu a chanceler, um dia depois da cúpula do G-7 na cidade italiana de Taormina. Na reunião, não foi possível chegar a um acordo entre Washington e os demais Estados do grupo sobre a luta contra as mudanças climáticas.

No sábado, Merkel considerou os resultados deste "seis contra um" como "muito difíceis, para não dizer insatisfatórios". "Isso significa que, por enquanto, não há nenhum sinal de que os EUA permanecerão no Acordo de Paris ou não. O fato de não ter sido possível conseguir avanços aqui é naturalmente uma situação na qual temos que dizer que um acordo internacional importante simplesmente não recebe apoio. Este não é um acordo qualquer. É um acordo básico para dar forma à globalização.”

Trump afirmou em sua conta no Twitter que anunciará até a próxima semana se vai manter ou não seu país no Acordo de Paris, alcançado em 2015 para combater o aquecimento global. Em declarações anteriores, o líder americano reiterou suas críticas aos aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) por não respeitarem o compromisso de alocar 2% de seu Produto Interno Bruto (PIB) para a defesa.

Além disso, de acordo com a imprensa, ele qualificou as práticas comerciais da Alemanha como "más, muito más", durante conversas em Bruxelas, e reclamou que a principal economia europeia vende muitos carros para os americanos.

O primeiro giro internacional de Trump como presidente dos EUA

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Segundo a declaração final do G-7, os chefes de Estado e os governos de Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Reino Unido e os presidentes da Comissão Europeia e do Conselho Europeu disseram entender que Washington não está em condições de se juntar à iniciativa no momento.

A sessão de sábado do G-7 começou com uma reunião prévia com representantes de cinco países africanos, encontro que Merkel considerou "muito positivo".

"Os países africanos deixaram muito claro que a mudança climática é de uma importância essencial para eles, assim como o financiamento. E quando pensamos nos pequenos Estados-ilha cuja existência depende disso percebemos a importância do acordo sobre o clima. Ainda não tivemos uma posição comum aqui, mas deixamos muito claro que não abdicamos das nossas posições", insistiu Merkel. / AFP e EFE

FRANKFURT, ALEMANHA - A Europa deve cuidar de seu destino "com as próprias mãos" frente a uma aliança ocidental dividida pelo Brexit - saída do Reino Unido da União Europeia (UE) - e a presidência de Donald Trump nos EUA, afirmou neste domingo, 28, a chanceler alemã, Angela Merkel.

"O tempo em que podíamos depender completamente de outros terminou. Vivi isso nos últimos dias", afirmou ela em um comício eleitoral em Munique, no sul da Alemanha. "Nós europeus devemos tomar nosso destino em nossas próprias mãos", acrescentou, apesar de a Alemanha e a UE continuarem seus esforços para manter relações positivas com os EUA e o Reino Unido.

"Devemos lutar pelo nosso destino", insistiu a chanceler alemã, Angela Merkel Foto: Matthias Balk/dpa via AP

"Devemos lutar pelo nosso destino", insistiu a chanceler, um dia depois da cúpula do G-7 na cidade italiana de Taormina. Na reunião, não foi possível chegar a um acordo entre Washington e os demais Estados do grupo sobre a luta contra as mudanças climáticas.

No sábado, Merkel considerou os resultados deste "seis contra um" como "muito difíceis, para não dizer insatisfatórios". "Isso significa que, por enquanto, não há nenhum sinal de que os EUA permanecerão no Acordo de Paris ou não. O fato de não ter sido possível conseguir avanços aqui é naturalmente uma situação na qual temos que dizer que um acordo internacional importante simplesmente não recebe apoio. Este não é um acordo qualquer. É um acordo básico para dar forma à globalização.”

Trump afirmou em sua conta no Twitter que anunciará até a próxima semana se vai manter ou não seu país no Acordo de Paris, alcançado em 2015 para combater o aquecimento global. Em declarações anteriores, o líder americano reiterou suas críticas aos aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) por não respeitarem o compromisso de alocar 2% de seu Produto Interno Bruto (PIB) para a defesa.

Além disso, de acordo com a imprensa, ele qualificou as práticas comerciais da Alemanha como "más, muito más", durante conversas em Bruxelas, e reclamou que a principal economia europeia vende muitos carros para os americanos.

O primeiro giro internacional de Trump como presidente dos EUA

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Segundo a declaração final do G-7, os chefes de Estado e os governos de Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Reino Unido e os presidentes da Comissão Europeia e do Conselho Europeu disseram entender que Washington não está em condições de se juntar à iniciativa no momento.

A sessão de sábado do G-7 começou com uma reunião prévia com representantes de cinco países africanos, encontro que Merkel considerou "muito positivo".

"Os países africanos deixaram muito claro que a mudança climática é de uma importância essencial para eles, assim como o financiamento. E quando pensamos nos pequenos Estados-ilha cuja existência depende disso percebemos a importância do acordo sobre o clima. Ainda não tivemos uma posição comum aqui, mas deixamos muito claro que não abdicamos das nossas posições", insistiu Merkel. / AFP e EFE

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