Dissidentes cubanos estão divididos sobre reabertura das embaixadas


Alguns opositores chamaram retomada diplomática de 'fato histórico', mas outros não acreditam em mudanças dentro da ilha 

Por Redação

Após cinco décadas, EUA e Cuba reabrem embaixadas

1 | 10

Após cinco décadas, EUA e Cuba reabrem embaixadas

Foto: Andrew Harnik/AP
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Após cinco décadas, EUA e Cuba reabrem embaixadas

Foto: Doug Mills/The New York Times
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Foto: Andrew Harnik/AP
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Foto: MANDEL NGAN/AFP
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Foto: EFE/Jim Lo Scalzo
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Foto: EFE/Andrew Harnik
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Após cinco décadas, EUA e Cuba reabrem embaixadas

Foto: Paul J. Richards/AFP
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Turistas fotografam bandeira cubana hasteada na embaixada dos EUA em Havana

Foto: Meridith Kohut/The New York Times
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Após cinco décadas, EUA e Cuba reabrem embaixadas

Foto: EFE/Ernesto Mastrascusa

HAVANA - A dissidência cubana reagiu com opiniões divididas na segunda-feira ao restabelecimento das relações diplomáticas entre Cuba e Estados Unidos com a reabertura das embaixadas em Washington e Havana. Alguns opositores reconheceram o acontecimento histórico, mas outros questionam se realmente melhorará a situação interna da ilha.

Em declarações à agência Efe, o líder da Comissão Cubana de Direitos Humanos e Reconciliação Nacional (CCDHRN), Elizardo Sánchez, disse ver com "bons olhos" o restabelecimento de vínculos, mas insistiu no risco de que a ação seja algo somente "simbólico". "Seguimos insistindo em que não haverá mudanças significativas quanto à situação interna em Cuba porque o governo continuará resistindo à necessidade de fazer reformas para garantir um nível de vida razoável."

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Berta Soler, líder das Damas de Branco, comentou que a reabertura das embaixadas "não é nada transcendental, nada que possa beneficiar" ao povo.

Mais otimista, Manuel Cuesta Morúa, do grupo opositor Arco Progressista, ressaltou que a segunda-feira doi um dia "histórico", de "muitas expectativas", que significou "o fim da excepcionalidade de Cuba com relação ao resto da América Latina".

Para José Daniel Ferrer, líder da União Patriótica de Cuba (Unpacu), a reabertura pode beneficiar os dissidentes. "Pode contribuir muitíssimo para a nossa luta pacífica a favor do respeito dos direitos humanos e para a chegada de uma verdadeira democracia em Cuba."

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O ativista salientou que considera que, com este passo, se aprofunda o processo de normalização entre os dois países, mas espera que os americanos "não se esqueçam que devem ouvir todos os setores da sociedade civil".

Cuba e EUA inauguraram uma nova etapa na história comum com o restabelecimento de suas relações diplomáticas e a reabertura de suas embaixadas, parte do histórico degelo anunciado em 17 de dezembro de 2014 pelos presidentes Barack Obama e Raúl Castro. /EFE

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A bandeira de Cuba foi hasteadano departamento de Estado em Washington. O gesto histórico marca a retomada das relações diplomáticas entre a ilha comunista e os Estados Unidos

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Foto: Andrew Harnik/AP
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Turistas fotografam bandeira cubana hasteada na embaixada dos EUA em Havana

Foto: Meridith Kohut/The New York Times
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Foto: EFE/Ernesto Mastrascusa

HAVANA - A dissidência cubana reagiu com opiniões divididas na segunda-feira ao restabelecimento das relações diplomáticas entre Cuba e Estados Unidos com a reabertura das embaixadas em Washington e Havana. Alguns opositores reconheceram o acontecimento histórico, mas outros questionam se realmente melhorará a situação interna da ilha.

Em declarações à agência Efe, o líder da Comissão Cubana de Direitos Humanos e Reconciliação Nacional (CCDHRN), Elizardo Sánchez, disse ver com "bons olhos" o restabelecimento de vínculos, mas insistiu no risco de que a ação seja algo somente "simbólico". "Seguimos insistindo em que não haverá mudanças significativas quanto à situação interna em Cuba porque o governo continuará resistindo à necessidade de fazer reformas para garantir um nível de vida razoável."

Berta Soler, líder das Damas de Branco, comentou que a reabertura das embaixadas "não é nada transcendental, nada que possa beneficiar" ao povo.

Mais otimista, Manuel Cuesta Morúa, do grupo opositor Arco Progressista, ressaltou que a segunda-feira doi um dia "histórico", de "muitas expectativas", que significou "o fim da excepcionalidade de Cuba com relação ao resto da América Latina".

Para José Daniel Ferrer, líder da União Patriótica de Cuba (Unpacu), a reabertura pode beneficiar os dissidentes. "Pode contribuir muitíssimo para a nossa luta pacífica a favor do respeito dos direitos humanos e para a chegada de uma verdadeira democracia em Cuba."

O ativista salientou que considera que, com este passo, se aprofunda o processo de normalização entre os dois países, mas espera que os americanos "não se esqueçam que devem ouvir todos os setores da sociedade civil".

Cuba e EUA inauguraram uma nova etapa na história comum com o restabelecimento de suas relações diplomáticas e a reabertura de suas embaixadas, parte do histórico degelo anunciado em 17 de dezembro de 2014 pelos presidentes Barack Obama e Raúl Castro. /EFE

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HAVANA - A dissidência cubana reagiu com opiniões divididas na segunda-feira ao restabelecimento das relações diplomáticas entre Cuba e Estados Unidos com a reabertura das embaixadas em Washington e Havana. Alguns opositores reconheceram o acontecimento histórico, mas outros questionam se realmente melhorará a situação interna da ilha.

Em declarações à agência Efe, o líder da Comissão Cubana de Direitos Humanos e Reconciliação Nacional (CCDHRN), Elizardo Sánchez, disse ver com "bons olhos" o restabelecimento de vínculos, mas insistiu no risco de que a ação seja algo somente "simbólico". "Seguimos insistindo em que não haverá mudanças significativas quanto à situação interna em Cuba porque o governo continuará resistindo à necessidade de fazer reformas para garantir um nível de vida razoável."

Berta Soler, líder das Damas de Branco, comentou que a reabertura das embaixadas "não é nada transcendental, nada que possa beneficiar" ao povo.

Mais otimista, Manuel Cuesta Morúa, do grupo opositor Arco Progressista, ressaltou que a segunda-feira doi um dia "histórico", de "muitas expectativas", que significou "o fim da excepcionalidade de Cuba com relação ao resto da América Latina".

Para José Daniel Ferrer, líder da União Patriótica de Cuba (Unpacu), a reabertura pode beneficiar os dissidentes. "Pode contribuir muitíssimo para a nossa luta pacífica a favor do respeito dos direitos humanos e para a chegada de uma verdadeira democracia em Cuba."

O ativista salientou que considera que, com este passo, se aprofunda o processo de normalização entre os dois países, mas espera que os americanos "não se esqueçam que devem ouvir todos os setores da sociedade civil".

Cuba e EUA inauguraram uma nova etapa na história comum com o restabelecimento de suas relações diplomáticas e a reabertura de suas embaixadas, parte do histórico degelo anunciado em 17 de dezembro de 2014 pelos presidentes Barack Obama e Raúl Castro. /EFE

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HAVANA - A dissidência cubana reagiu com opiniões divididas na segunda-feira ao restabelecimento das relações diplomáticas entre Cuba e Estados Unidos com a reabertura das embaixadas em Washington e Havana. Alguns opositores reconheceram o acontecimento histórico, mas outros questionam se realmente melhorará a situação interna da ilha.

Em declarações à agência Efe, o líder da Comissão Cubana de Direitos Humanos e Reconciliação Nacional (CCDHRN), Elizardo Sánchez, disse ver com "bons olhos" o restabelecimento de vínculos, mas insistiu no risco de que a ação seja algo somente "simbólico". "Seguimos insistindo em que não haverá mudanças significativas quanto à situação interna em Cuba porque o governo continuará resistindo à necessidade de fazer reformas para garantir um nível de vida razoável."

Berta Soler, líder das Damas de Branco, comentou que a reabertura das embaixadas "não é nada transcendental, nada que possa beneficiar" ao povo.

Mais otimista, Manuel Cuesta Morúa, do grupo opositor Arco Progressista, ressaltou que a segunda-feira doi um dia "histórico", de "muitas expectativas", que significou "o fim da excepcionalidade de Cuba com relação ao resto da América Latina".

Para José Daniel Ferrer, líder da União Patriótica de Cuba (Unpacu), a reabertura pode beneficiar os dissidentes. "Pode contribuir muitíssimo para a nossa luta pacífica a favor do respeito dos direitos humanos e para a chegada de uma verdadeira democracia em Cuba."

O ativista salientou que considera que, com este passo, se aprofunda o processo de normalização entre os dois países, mas espera que os americanos "não se esqueçam que devem ouvir todos os setores da sociedade civil".

Cuba e EUA inauguraram uma nova etapa na história comum com o restabelecimento de suas relações diplomáticas e a reabertura de suas embaixadas, parte do histórico degelo anunciado em 17 de dezembro de 2014 pelos presidentes Barack Obama e Raúl Castro. /EFE

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