Sete mil doces de São Paulo encerram Ramadã no Catar


Irmã de xeque encomenda 380 quilos de guloseimas em confeitaria artesanal da Vila Madalena

Por Cristiano Dias

Começa nesta sexta-feira no mundo islâmico o Eid al-Fitr, a celebração muçulmana que marca o fim do Ramadã. Em Doha, no Catar, no palácio do xeque Mohamed bin Suhaim al-Thani, o convescote que normalmente é organizado para celebrar o fim do jejum terá 7 mil doces feitos no Brasil. 

Carola Gouvea (D)e Julie Piovezanni (E) entre Rawda Suhaim Al-Thari, irmãdo xeque do Catar Foto: Carola Gouvea

A história incomum foi protagonizada por Julie Orberg Piovezanni e Carola Gouvea, duas amigas de infância que montaram a Piece of Cake, uma confeitaria artesanal na Vila Madalena. Rawda Suhaim al-Thani, a irmã do xeque, se apaixonou pelos doces da dupla pelo Instagram e fez o que pôde para conseguir alguém capaz de escrever uma mensagem em português.

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No dia 18 de maio, Julie conta que recebeu um e-mail estranho. “Parecia uma piada, alguém no Catar encomendando 7 mil doces”, diz ela. Levou um tempo para descobrir que não era brincadeira e iniciar um corrida contra o tempo para produzir tanta coisa em tão pouco tempo. 

Desafio maior do que criar 380 quilos de doce é vencer a burocracia brasileira. Foram duas semanas de suspense, cumprindo trâmites, superando uma greve dos servidores da Receita Federal e um feriado de Corpus Christi. A embaixada do Catar tentou enviar a mercadoria como bagagem consular, mas era tanto quitute que o único jeito foi enviar a mercadoria escorada na papelada de exportação. 

Doces que foram feitos na Piece of Cake, no Brasil, e levados para Doha Foto: Carola Gouvea
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Portas abertas. No dia 2 de junho, quando a papelocracia foi vencida, era hora de produzir. “Não dava para começar a fazer 7 mil doces sem ter certeza de que conseguiríamos enviar tudo”, conta Julie. 

+ Guerra Fria no deserto - Pequeno e rico, Catar vira pária no Golfo

O trabalho incomum, para uma festa a 12 mil quilômetros de distância, foi feito em seis dias. Depois de pronta, a encomenda foi colocada em 29 caixas de isopor e enviada com todo cuidado em um Boeing da Qatar Airways para Doha. 

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A dupla foi junto. No domingo, Julie e Carola chegaram ao Catar e levaram dois dias para montar a mesa de 7,5 metros. A festa da irmã do xeque começa nesta sexta-feira e só termina no domingo. 

Rawda costuma manter a porta do palácio aberta para amigos e parentes. Normalmente, ela procura produtos excêntricos em países como Suíça, Líbano, França, Itália e Turquia. No entanto, na celebração do Eid al-Fitr deste ano, a mesa terá um toque mais brasileiro.

Começa nesta sexta-feira no mundo islâmico o Eid al-Fitr, a celebração muçulmana que marca o fim do Ramadã. Em Doha, no Catar, no palácio do xeque Mohamed bin Suhaim al-Thani, o convescote que normalmente é organizado para celebrar o fim do jejum terá 7 mil doces feitos no Brasil. 

Carola Gouvea (D)e Julie Piovezanni (E) entre Rawda Suhaim Al-Thari, irmãdo xeque do Catar Foto: Carola Gouvea

A história incomum foi protagonizada por Julie Orberg Piovezanni e Carola Gouvea, duas amigas de infância que montaram a Piece of Cake, uma confeitaria artesanal na Vila Madalena. Rawda Suhaim al-Thani, a irmã do xeque, se apaixonou pelos doces da dupla pelo Instagram e fez o que pôde para conseguir alguém capaz de escrever uma mensagem em português.

No dia 18 de maio, Julie conta que recebeu um e-mail estranho. “Parecia uma piada, alguém no Catar encomendando 7 mil doces”, diz ela. Levou um tempo para descobrir que não era brincadeira e iniciar um corrida contra o tempo para produzir tanta coisa em tão pouco tempo. 

Desafio maior do que criar 380 quilos de doce é vencer a burocracia brasileira. Foram duas semanas de suspense, cumprindo trâmites, superando uma greve dos servidores da Receita Federal e um feriado de Corpus Christi. A embaixada do Catar tentou enviar a mercadoria como bagagem consular, mas era tanto quitute que o único jeito foi enviar a mercadoria escorada na papelada de exportação. 

Doces que foram feitos na Piece of Cake, no Brasil, e levados para Doha Foto: Carola Gouvea

Portas abertas. No dia 2 de junho, quando a papelocracia foi vencida, era hora de produzir. “Não dava para começar a fazer 7 mil doces sem ter certeza de que conseguiríamos enviar tudo”, conta Julie. 

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O trabalho incomum, para uma festa a 12 mil quilômetros de distância, foi feito em seis dias. Depois de pronta, a encomenda foi colocada em 29 caixas de isopor e enviada com todo cuidado em um Boeing da Qatar Airways para Doha. 

A dupla foi junto. No domingo, Julie e Carola chegaram ao Catar e levaram dois dias para montar a mesa de 7,5 metros. A festa da irmã do xeque começa nesta sexta-feira e só termina no domingo. 

Rawda costuma manter a porta do palácio aberta para amigos e parentes. Normalmente, ela procura produtos excêntricos em países como Suíça, Líbano, França, Itália e Turquia. No entanto, na celebração do Eid al-Fitr deste ano, a mesa terá um toque mais brasileiro.

Começa nesta sexta-feira no mundo islâmico o Eid al-Fitr, a celebração muçulmana que marca o fim do Ramadã. Em Doha, no Catar, no palácio do xeque Mohamed bin Suhaim al-Thani, o convescote que normalmente é organizado para celebrar o fim do jejum terá 7 mil doces feitos no Brasil. 

Carola Gouvea (D)e Julie Piovezanni (E) entre Rawda Suhaim Al-Thari, irmãdo xeque do Catar Foto: Carola Gouvea

A história incomum foi protagonizada por Julie Orberg Piovezanni e Carola Gouvea, duas amigas de infância que montaram a Piece of Cake, uma confeitaria artesanal na Vila Madalena. Rawda Suhaim al-Thani, a irmã do xeque, se apaixonou pelos doces da dupla pelo Instagram e fez o que pôde para conseguir alguém capaz de escrever uma mensagem em português.

No dia 18 de maio, Julie conta que recebeu um e-mail estranho. “Parecia uma piada, alguém no Catar encomendando 7 mil doces”, diz ela. Levou um tempo para descobrir que não era brincadeira e iniciar um corrida contra o tempo para produzir tanta coisa em tão pouco tempo. 

Desafio maior do que criar 380 quilos de doce é vencer a burocracia brasileira. Foram duas semanas de suspense, cumprindo trâmites, superando uma greve dos servidores da Receita Federal e um feriado de Corpus Christi. A embaixada do Catar tentou enviar a mercadoria como bagagem consular, mas era tanto quitute que o único jeito foi enviar a mercadoria escorada na papelada de exportação. 

Doces que foram feitos na Piece of Cake, no Brasil, e levados para Doha Foto: Carola Gouvea

Portas abertas. No dia 2 de junho, quando a papelocracia foi vencida, era hora de produzir. “Não dava para começar a fazer 7 mil doces sem ter certeza de que conseguiríamos enviar tudo”, conta Julie. 

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O trabalho incomum, para uma festa a 12 mil quilômetros de distância, foi feito em seis dias. Depois de pronta, a encomenda foi colocada em 29 caixas de isopor e enviada com todo cuidado em um Boeing da Qatar Airways para Doha. 

A dupla foi junto. No domingo, Julie e Carola chegaram ao Catar e levaram dois dias para montar a mesa de 7,5 metros. A festa da irmã do xeque começa nesta sexta-feira e só termina no domingo. 

Rawda costuma manter a porta do palácio aberta para amigos e parentes. Normalmente, ela procura produtos excêntricos em países como Suíça, Líbano, França, Itália e Turquia. No entanto, na celebração do Eid al-Fitr deste ano, a mesa terá um toque mais brasileiro.

Começa nesta sexta-feira no mundo islâmico o Eid al-Fitr, a celebração muçulmana que marca o fim do Ramadã. Em Doha, no Catar, no palácio do xeque Mohamed bin Suhaim al-Thani, o convescote que normalmente é organizado para celebrar o fim do jejum terá 7 mil doces feitos no Brasil. 

Carola Gouvea (D)e Julie Piovezanni (E) entre Rawda Suhaim Al-Thari, irmãdo xeque do Catar Foto: Carola Gouvea

A história incomum foi protagonizada por Julie Orberg Piovezanni e Carola Gouvea, duas amigas de infância que montaram a Piece of Cake, uma confeitaria artesanal na Vila Madalena. Rawda Suhaim al-Thani, a irmã do xeque, se apaixonou pelos doces da dupla pelo Instagram e fez o que pôde para conseguir alguém capaz de escrever uma mensagem em português.

No dia 18 de maio, Julie conta que recebeu um e-mail estranho. “Parecia uma piada, alguém no Catar encomendando 7 mil doces”, diz ela. Levou um tempo para descobrir que não era brincadeira e iniciar um corrida contra o tempo para produzir tanta coisa em tão pouco tempo. 

Desafio maior do que criar 380 quilos de doce é vencer a burocracia brasileira. Foram duas semanas de suspense, cumprindo trâmites, superando uma greve dos servidores da Receita Federal e um feriado de Corpus Christi. A embaixada do Catar tentou enviar a mercadoria como bagagem consular, mas era tanto quitute que o único jeito foi enviar a mercadoria escorada na papelada de exportação. 

Doces que foram feitos na Piece of Cake, no Brasil, e levados para Doha Foto: Carola Gouvea

Portas abertas. No dia 2 de junho, quando a papelocracia foi vencida, era hora de produzir. “Não dava para começar a fazer 7 mil doces sem ter certeza de que conseguiríamos enviar tudo”, conta Julie. 

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O trabalho incomum, para uma festa a 12 mil quilômetros de distância, foi feito em seis dias. Depois de pronta, a encomenda foi colocada em 29 caixas de isopor e enviada com todo cuidado em um Boeing da Qatar Airways para Doha. 

A dupla foi junto. No domingo, Julie e Carola chegaram ao Catar e levaram dois dias para montar a mesa de 7,5 metros. A festa da irmã do xeque começa nesta sexta-feira e só termina no domingo. 

Rawda costuma manter a porta do palácio aberta para amigos e parentes. Normalmente, ela procura produtos excêntricos em países como Suíça, Líbano, França, Itália e Turquia. No entanto, na celebração do Eid al-Fitr deste ano, a mesa terá um toque mais brasileiro.

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