Documentos revelam que EI tem departamentos para administrar butim de guerra


Segundo papéis apreendidos pelos americanos, grupo desenvolveu burocracia complexa para gerir tesouros, escravos e poços de petróleo

Por Redação

WASHINGTON - Autoridades americanas dizem que os papéis as ajudaram a aprofundar a sua compreensão de um grupo militante que surpreendeu por sua habilidade em controlar o território que conquistou. Eles fornecem explicações sobre como um pequeno grupo insurgente desenvolveu uma burocracia complexa para gerir fluxos de receita – de roubo de petróleo à pilhagem de antiguidades – e supervisionar as populações subjugadas.

“Isso realmente explica. O nível de burocratização, a organização, os órgãos financeiros, as comissões”, disse à Reuters o enviado especial do presidente dos EUA, Barack Obama, na coalizão anti-Estado Islâmico, Brett McGurk.

continua após a publicidade

Por exemplo, um diwan, que a grosso modo equivale a um ministério do governo, lida com os recursos naturais, incluindo a exploração de antiguidades de antigos impérios. Um outro processa “despojos de guerra”, incluindo escravos.

“O Estado Islâmico se inspira no Estado e na imagem do califado mais do que qualquer outra entidade jihadista. Assim, uma organização formal, além de ser prática quando se controla tanto território contíguo e grandes cidades, também reforça a imagem de soberania”, disse Aymenn al-Tamimi, pesquisador do Fórum do Oriente Médio e especialista em estrutura do Estado Islâmico (EI).

Os documentos também mostram como o EI é “meticuloso e focado em dados” na gestão do setor de petróleo e gás, embora não seja uma operação sofisticada, disse Amos Hochstein, alto funcionário do Departamento de Estado para assuntos energéticos.

continua após a publicidade

Autoridades americanas disseram que os documentos ajudaram a coalizão anti-EI a identificar vulnerabilidades. Os Estados Unidos e seus aliados têm usado os bombardeios aéreos para degradar a infraestrutura petrolífera do grupo e atacar funcionários importantes.

Os documentos mostram que o Estado Islâmico não está imune às rivalidades e conflitos de personalidade que tipificam burocracias em todos os lugares. Em 21 de novembro de 2014, carta do Diwan dos Recursos Naturais destaca que Abu Sayyaf está encarregado de lidar com antiguidades.

“O motivo é que ele é muito experiente neste campo e Abu Jihad al-Tunisi é um simplório que não pode gerenciar a divisão”, diz um documento.

continua após a publicidade

A Reuters não pôde verificar independentemente a autenticidade dos documentos, que representam uma fração do material apreendido no ataque Síria. / REUTERS

WASHINGTON - Autoridades americanas dizem que os papéis as ajudaram a aprofundar a sua compreensão de um grupo militante que surpreendeu por sua habilidade em controlar o território que conquistou. Eles fornecem explicações sobre como um pequeno grupo insurgente desenvolveu uma burocracia complexa para gerir fluxos de receita – de roubo de petróleo à pilhagem de antiguidades – e supervisionar as populações subjugadas.

“Isso realmente explica. O nível de burocratização, a organização, os órgãos financeiros, as comissões”, disse à Reuters o enviado especial do presidente dos EUA, Barack Obama, na coalizão anti-Estado Islâmico, Brett McGurk.

Por exemplo, um diwan, que a grosso modo equivale a um ministério do governo, lida com os recursos naturais, incluindo a exploração de antiguidades de antigos impérios. Um outro processa “despojos de guerra”, incluindo escravos.

“O Estado Islâmico se inspira no Estado e na imagem do califado mais do que qualquer outra entidade jihadista. Assim, uma organização formal, além de ser prática quando se controla tanto território contíguo e grandes cidades, também reforça a imagem de soberania”, disse Aymenn al-Tamimi, pesquisador do Fórum do Oriente Médio e especialista em estrutura do Estado Islâmico (EI).

Os documentos também mostram como o EI é “meticuloso e focado em dados” na gestão do setor de petróleo e gás, embora não seja uma operação sofisticada, disse Amos Hochstein, alto funcionário do Departamento de Estado para assuntos energéticos.

Autoridades americanas disseram que os documentos ajudaram a coalizão anti-EI a identificar vulnerabilidades. Os Estados Unidos e seus aliados têm usado os bombardeios aéreos para degradar a infraestrutura petrolífera do grupo e atacar funcionários importantes.

Os documentos mostram que o Estado Islâmico não está imune às rivalidades e conflitos de personalidade que tipificam burocracias em todos os lugares. Em 21 de novembro de 2014, carta do Diwan dos Recursos Naturais destaca que Abu Sayyaf está encarregado de lidar com antiguidades.

“O motivo é que ele é muito experiente neste campo e Abu Jihad al-Tunisi é um simplório que não pode gerenciar a divisão”, diz um documento.

A Reuters não pôde verificar independentemente a autenticidade dos documentos, que representam uma fração do material apreendido no ataque Síria. / REUTERS

WASHINGTON - Autoridades americanas dizem que os papéis as ajudaram a aprofundar a sua compreensão de um grupo militante que surpreendeu por sua habilidade em controlar o território que conquistou. Eles fornecem explicações sobre como um pequeno grupo insurgente desenvolveu uma burocracia complexa para gerir fluxos de receita – de roubo de petróleo à pilhagem de antiguidades – e supervisionar as populações subjugadas.

“Isso realmente explica. O nível de burocratização, a organização, os órgãos financeiros, as comissões”, disse à Reuters o enviado especial do presidente dos EUA, Barack Obama, na coalizão anti-Estado Islâmico, Brett McGurk.

Por exemplo, um diwan, que a grosso modo equivale a um ministério do governo, lida com os recursos naturais, incluindo a exploração de antiguidades de antigos impérios. Um outro processa “despojos de guerra”, incluindo escravos.

“O Estado Islâmico se inspira no Estado e na imagem do califado mais do que qualquer outra entidade jihadista. Assim, uma organização formal, além de ser prática quando se controla tanto território contíguo e grandes cidades, também reforça a imagem de soberania”, disse Aymenn al-Tamimi, pesquisador do Fórum do Oriente Médio e especialista em estrutura do Estado Islâmico (EI).

Os documentos também mostram como o EI é “meticuloso e focado em dados” na gestão do setor de petróleo e gás, embora não seja uma operação sofisticada, disse Amos Hochstein, alto funcionário do Departamento de Estado para assuntos energéticos.

Autoridades americanas disseram que os documentos ajudaram a coalizão anti-EI a identificar vulnerabilidades. Os Estados Unidos e seus aliados têm usado os bombardeios aéreos para degradar a infraestrutura petrolífera do grupo e atacar funcionários importantes.

Os documentos mostram que o Estado Islâmico não está imune às rivalidades e conflitos de personalidade que tipificam burocracias em todos os lugares. Em 21 de novembro de 2014, carta do Diwan dos Recursos Naturais destaca que Abu Sayyaf está encarregado de lidar com antiguidades.

“O motivo é que ele é muito experiente neste campo e Abu Jihad al-Tunisi é um simplório que não pode gerenciar a divisão”, diz um documento.

A Reuters não pôde verificar independentemente a autenticidade dos documentos, que representam uma fração do material apreendido no ataque Síria. / REUTERS

WASHINGTON - Autoridades americanas dizem que os papéis as ajudaram a aprofundar a sua compreensão de um grupo militante que surpreendeu por sua habilidade em controlar o território que conquistou. Eles fornecem explicações sobre como um pequeno grupo insurgente desenvolveu uma burocracia complexa para gerir fluxos de receita – de roubo de petróleo à pilhagem de antiguidades – e supervisionar as populações subjugadas.

“Isso realmente explica. O nível de burocratização, a organização, os órgãos financeiros, as comissões”, disse à Reuters o enviado especial do presidente dos EUA, Barack Obama, na coalizão anti-Estado Islâmico, Brett McGurk.

Por exemplo, um diwan, que a grosso modo equivale a um ministério do governo, lida com os recursos naturais, incluindo a exploração de antiguidades de antigos impérios. Um outro processa “despojos de guerra”, incluindo escravos.

“O Estado Islâmico se inspira no Estado e na imagem do califado mais do que qualquer outra entidade jihadista. Assim, uma organização formal, além de ser prática quando se controla tanto território contíguo e grandes cidades, também reforça a imagem de soberania”, disse Aymenn al-Tamimi, pesquisador do Fórum do Oriente Médio e especialista em estrutura do Estado Islâmico (EI).

Os documentos também mostram como o EI é “meticuloso e focado em dados” na gestão do setor de petróleo e gás, embora não seja uma operação sofisticada, disse Amos Hochstein, alto funcionário do Departamento de Estado para assuntos energéticos.

Autoridades americanas disseram que os documentos ajudaram a coalizão anti-EI a identificar vulnerabilidades. Os Estados Unidos e seus aliados têm usado os bombardeios aéreos para degradar a infraestrutura petrolífera do grupo e atacar funcionários importantes.

Os documentos mostram que o Estado Islâmico não está imune às rivalidades e conflitos de personalidade que tipificam burocracias em todos os lugares. Em 21 de novembro de 2014, carta do Diwan dos Recursos Naturais destaca que Abu Sayyaf está encarregado de lidar com antiguidades.

“O motivo é que ele é muito experiente neste campo e Abu Jihad al-Tunisi é um simplório que não pode gerenciar a divisão”, diz um documento.

A Reuters não pôde verificar independentemente a autenticidade dos documentos, que representam uma fração do material apreendido no ataque Síria. / REUTERS

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.