Dois anos após Primavera Árabe, golpe militar derruba Morsi no Egito


Primeiro presidente eleito democraticamente da história do país não resistiu a onda de protestos

Por CAIRO

Oposição festeja golpe militar nas ruas do Cairo. Foto: Steve Crisp/Reuters

CAIRO - O presidente do Egito, Mohamed Morsi, foi deposto do cargo pelo Exército nesta quarta-feira, 3, após quase uma semana de gigantescos protestos populares. O golpe militar que selou o destino do primeiro líder democraticamente eleito da história egípcia começou a ser selado na segunda-feira, quando as Forças Armadas deram um ultimato de 48 horas para governo e oposição atenderem às demandas populares.

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Veja também: VISÃO GLOBAL: À beira de um abismo  Entrevista: 'O povo está derrubando 7 mil anos de despotismo'  Galeria de fotos: Veja imagens dos protestos contra Morsi  Análise: crise econômica dificulta transição 

A Constituição elaborada em novembro pelo Parlamento de maioria islâmica foi suspensa. Adli Mansour, presidente da Corte Constitucional do Egito, será o novo chefe de Estado interino e chefiará um governo de tecnocratas até a convocação de novas eleições. Ele deve ser empossado nesta quinta-feira.

Em pronunciamento, ao lado da cúpula militar, líderes religiosos e da oposição, o ministro da Defesa Abdel-Fattah el-Sisi anunciou o golpe. Morsi fora informado horas antes pelos militares de que não era mais o presidente.

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Eleito pelo Partido Liberdade e Justiça (PLJ), braço político da Irmandade Muçulmana, Morsi ficou um ano e dois dias no cargo. Após o anúncio do golpe, conclamou os egípcios a resistirem "pacificamente" para evitar um banho de sangue.

Com o fim do ultimato de 48 horas dado na segunda-feira, ainda no meio da tarde, tanques foram deslocados para ocupar os principais pontos de manifestações do Cairo, onde partidários e críticos de Morsi se concentram desde o fim de semana. Havia militares no palácio presidencial, a mesquita de Rabaa, a Universidade do Cairo e na Praça Tahrir.

A sede da Guarda Republicana, onde Morsi permaneceu ao longo do dia, foi isolada por barricadas e arame farpado. O Exército proibiu o presidente e os dois principais líderes da Irmandade Muçulmana, Mohamed Badie e Khairat el-Shater, de deixar o país.

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A cúpula do Exército passou a maior parte do dia reunida com o líder da oposição, o diplomata Mohamed ElBaradei, e líderes cristãos coptas e muçulmanos para elaborar um programa de transição.

Morsi foi deposto dois anos e meio depois de protestos de rua terem colocado fim à ditadura militar de 2011, um dos marcos da primavera árabe. Por um ano, uma junta militar interina governou o país, convocou eleições e entregou o poder a Morsi.

Dominado pelos partidos islâmicos, o Parlamento elaborou uma Constituição conservadora. O mau momento econômico egípcio, com o desemprego alto e a atividade econômica em baixa, aumentou o descontentamento da população.

Oposição festeja golpe militar nas ruas do Cairo. Foto: Steve Crisp/Reuters

CAIRO - O presidente do Egito, Mohamed Morsi, foi deposto do cargo pelo Exército nesta quarta-feira, 3, após quase uma semana de gigantescos protestos populares. O golpe militar que selou o destino do primeiro líder democraticamente eleito da história egípcia começou a ser selado na segunda-feira, quando as Forças Armadas deram um ultimato de 48 horas para governo e oposição atenderem às demandas populares.

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A Constituição elaborada em novembro pelo Parlamento de maioria islâmica foi suspensa. Adli Mansour, presidente da Corte Constitucional do Egito, será o novo chefe de Estado interino e chefiará um governo de tecnocratas até a convocação de novas eleições. Ele deve ser empossado nesta quinta-feira.

Em pronunciamento, ao lado da cúpula militar, líderes religiosos e da oposição, o ministro da Defesa Abdel-Fattah el-Sisi anunciou o golpe. Morsi fora informado horas antes pelos militares de que não era mais o presidente.

Eleito pelo Partido Liberdade e Justiça (PLJ), braço político da Irmandade Muçulmana, Morsi ficou um ano e dois dias no cargo. Após o anúncio do golpe, conclamou os egípcios a resistirem "pacificamente" para evitar um banho de sangue.

Com o fim do ultimato de 48 horas dado na segunda-feira, ainda no meio da tarde, tanques foram deslocados para ocupar os principais pontos de manifestações do Cairo, onde partidários e críticos de Morsi se concentram desde o fim de semana. Havia militares no palácio presidencial, a mesquita de Rabaa, a Universidade do Cairo e na Praça Tahrir.

A sede da Guarda Republicana, onde Morsi permaneceu ao longo do dia, foi isolada por barricadas e arame farpado. O Exército proibiu o presidente e os dois principais líderes da Irmandade Muçulmana, Mohamed Badie e Khairat el-Shater, de deixar o país.

A cúpula do Exército passou a maior parte do dia reunida com o líder da oposição, o diplomata Mohamed ElBaradei, e líderes cristãos coptas e muçulmanos para elaborar um programa de transição.

Morsi foi deposto dois anos e meio depois de protestos de rua terem colocado fim à ditadura militar de 2011, um dos marcos da primavera árabe. Por um ano, uma junta militar interina governou o país, convocou eleições e entregou o poder a Morsi.

Dominado pelos partidos islâmicos, o Parlamento elaborou uma Constituição conservadora. O mau momento econômico egípcio, com o desemprego alto e a atividade econômica em baixa, aumentou o descontentamento da população.

Oposição festeja golpe militar nas ruas do Cairo. Foto: Steve Crisp/Reuters

CAIRO - O presidente do Egito, Mohamed Morsi, foi deposto do cargo pelo Exército nesta quarta-feira, 3, após quase uma semana de gigantescos protestos populares. O golpe militar que selou o destino do primeiro líder democraticamente eleito da história egípcia começou a ser selado na segunda-feira, quando as Forças Armadas deram um ultimato de 48 horas para governo e oposição atenderem às demandas populares.

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A Constituição elaborada em novembro pelo Parlamento de maioria islâmica foi suspensa. Adli Mansour, presidente da Corte Constitucional do Egito, será o novo chefe de Estado interino e chefiará um governo de tecnocratas até a convocação de novas eleições. Ele deve ser empossado nesta quinta-feira.

Em pronunciamento, ao lado da cúpula militar, líderes religiosos e da oposição, o ministro da Defesa Abdel-Fattah el-Sisi anunciou o golpe. Morsi fora informado horas antes pelos militares de que não era mais o presidente.

Eleito pelo Partido Liberdade e Justiça (PLJ), braço político da Irmandade Muçulmana, Morsi ficou um ano e dois dias no cargo. Após o anúncio do golpe, conclamou os egípcios a resistirem "pacificamente" para evitar um banho de sangue.

Com o fim do ultimato de 48 horas dado na segunda-feira, ainda no meio da tarde, tanques foram deslocados para ocupar os principais pontos de manifestações do Cairo, onde partidários e críticos de Morsi se concentram desde o fim de semana. Havia militares no palácio presidencial, a mesquita de Rabaa, a Universidade do Cairo e na Praça Tahrir.

A sede da Guarda Republicana, onde Morsi permaneceu ao longo do dia, foi isolada por barricadas e arame farpado. O Exército proibiu o presidente e os dois principais líderes da Irmandade Muçulmana, Mohamed Badie e Khairat el-Shater, de deixar o país.

A cúpula do Exército passou a maior parte do dia reunida com o líder da oposição, o diplomata Mohamed ElBaradei, e líderes cristãos coptas e muçulmanos para elaborar um programa de transição.

Morsi foi deposto dois anos e meio depois de protestos de rua terem colocado fim à ditadura militar de 2011, um dos marcos da primavera árabe. Por um ano, uma junta militar interina governou o país, convocou eleições e entregou o poder a Morsi.

Dominado pelos partidos islâmicos, o Parlamento elaborou uma Constituição conservadora. O mau momento econômico egípcio, com o desemprego alto e a atividade econômica em baixa, aumentou o descontentamento da população.

Oposição festeja golpe militar nas ruas do Cairo. Foto: Steve Crisp/Reuters

CAIRO - O presidente do Egito, Mohamed Morsi, foi deposto do cargo pelo Exército nesta quarta-feira, 3, após quase uma semana de gigantescos protestos populares. O golpe militar que selou o destino do primeiro líder democraticamente eleito da história egípcia começou a ser selado na segunda-feira, quando as Forças Armadas deram um ultimato de 48 horas para governo e oposição atenderem às demandas populares.

Veja também: VISÃO GLOBAL: À beira de um abismo  Entrevista: 'O povo está derrubando 7 mil anos de despotismo'  Galeria de fotos: Veja imagens dos protestos contra Morsi  Análise: crise econômica dificulta transição 

A Constituição elaborada em novembro pelo Parlamento de maioria islâmica foi suspensa. Adli Mansour, presidente da Corte Constitucional do Egito, será o novo chefe de Estado interino e chefiará um governo de tecnocratas até a convocação de novas eleições. Ele deve ser empossado nesta quinta-feira.

Em pronunciamento, ao lado da cúpula militar, líderes religiosos e da oposição, o ministro da Defesa Abdel-Fattah el-Sisi anunciou o golpe. Morsi fora informado horas antes pelos militares de que não era mais o presidente.

Eleito pelo Partido Liberdade e Justiça (PLJ), braço político da Irmandade Muçulmana, Morsi ficou um ano e dois dias no cargo. Após o anúncio do golpe, conclamou os egípcios a resistirem "pacificamente" para evitar um banho de sangue.

Com o fim do ultimato de 48 horas dado na segunda-feira, ainda no meio da tarde, tanques foram deslocados para ocupar os principais pontos de manifestações do Cairo, onde partidários e críticos de Morsi se concentram desde o fim de semana. Havia militares no palácio presidencial, a mesquita de Rabaa, a Universidade do Cairo e na Praça Tahrir.

A sede da Guarda Republicana, onde Morsi permaneceu ao longo do dia, foi isolada por barricadas e arame farpado. O Exército proibiu o presidente e os dois principais líderes da Irmandade Muçulmana, Mohamed Badie e Khairat el-Shater, de deixar o país.

A cúpula do Exército passou a maior parte do dia reunida com o líder da oposição, o diplomata Mohamed ElBaradei, e líderes cristãos coptas e muçulmanos para elaborar um programa de transição.

Morsi foi deposto dois anos e meio depois de protestos de rua terem colocado fim à ditadura militar de 2011, um dos marcos da primavera árabe. Por um ano, uma junta militar interina governou o país, convocou eleições e entregou o poder a Morsi.

Dominado pelos partidos islâmicos, o Parlamento elaborou uma Constituição conservadora. O mau momento econômico egípcio, com o desemprego alto e a atividade econômica em baixa, aumentou o descontentamento da população.

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